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Luís Alberto Alves/Hourpress

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Kelli Sae: a pureza de cantar a dura realidade da vida

Antes da carreira-solo, Kelli já foi vocalista de Count Basie e Defunkt

    Para quem não está sintonizado no mundo do show-biz, Kelli Sae pode ser alguém novo nas paradas. Engano. Ela já foi vocalista de Count Basie e Defunkt e trabalhou com músicos afamados e aprendeu com todos.  O CD Pure não é o seu primeiro álbum solo, porém é o melhor. Kelli o escreveu, arranjou e produziu todas as músicas ao lado de um grande time de músicos que escolheu a dedo, sem qualquer interferência da gravadora.
   É uma grande mistura de sons, culturas e influências. Nele revela a miscelânea de sangue de sua mãe porto-riquenha e o pai afro-americano. Variou de clássicos espanhóis como Tito Puente e Celia Cruz com Barbra Streisand e James Brown e o inesquecível som da Motown.
  Bateu no liquidificador todos esses ritmos e saiu um som que é a cara de Kelli Sae. Os R&B puritanos vão perceber a sensualidade de Minnie Ripperton e a sexualidade audaciosa de Marvin Gaye e The Isley Brothers. Também não fica de fora o calor do ritmo latino. Ela teve coragem e com competência de regravar o som do psicodélico Jefferson Airplane. Colocou em seu CD toda energia do Rock que se ouvia nos Estados Unidos em 1967.
   Por meio de suas canções, ela revela como resistiu à dor do divórcio, a perda de sua mãe para o câncer, o suicídio de um amigo e a vontade de parar de lutar para ser uma cantora de destaque. Desceu no mais profundo abismo e ali descobriu quem era. Sobreviveu a tudo, se apaixonou outra vez. Encontrou inspiração para compor belas canções.  Elas cortam o coração neste CD Pure.  Os hits “No Good” e “Blow Your Head Off” são exemplos disto.


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