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Luís Alberto Alves/Hourpress

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Tomas Doncker: a mescla do som oriental com o ocidental

Música de qualidade deve fazer você viajar, resgatando boas lembranças e servindo de ótima terapia. Não pode provocar nervosismo ou melancolia. Assim é o som de Tomas Doncker, um compositor de mão cheia na leva de talentosos artistas que surgiram nos últimos anos.  A ligação com esse mundo maravilhoso de sons, na vida de Doncker, começou quando ele meditava sobre a vida e lenda do imperador etíope Haile Selassie (o mesmo que influenciou várias letras escritas por Bob Marley).
Doncker escreveu a trilha sonora da peça Poder da Trindade ( o significado real do nome de Haile Selassie) do texto composto pelo dramaturgo Roland Wolf. Seus filhos procuraram o cantor e saiu canções com fortes pitadas de Jazz-Funk.

Não demorou para o trabalho virar disco, com apoio do pianista de Jazz Masabumi Kikuchi, além de participações de Boosty Collins, Yoko Ono, o saxofonista Sadao Watanabe e o vencedor de Grammy, Prince Charles Alexander. A partir dai passou a trabalhar com artistas do naipe de Ivan Neville, Bonnie Raitt, Living Colour, Corey Glover e o ex-tecladista do P-Funk, Fiddler Amp entre outros.

Em 2008, ele produziu e lançou Inside Out, com sua banda e com o percussionista Daniel Sadownick e o baixista Booker King, e que seguiu com a The Mercy Suite, com vencedor do prêmio Pulitzer, o  poeta Yusef Komunyakaa. Dois anos depois, Doncker foi à China numa turnê e se apresentou para 100 mil pessoas em Xangai. Ali adotou uma visão mais ampla sobre sua obra musical, que gosta de chamar de Global Soul, pois reúne influências oriental e ocidental, principalmente da África. Seu mérito é fundir R&B, ritmos africanos e Soul.


 

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