Luís Alberto Alves/Hourpress
Wando ficou conhecido nos últimos anos por causa de suas músicas românticas, rotuladas pela crítica de brega. Não tinha vergonha de colocar nas suas letras as situações que namorados e maridos e mulheres vivem dentro de quatro paredes.
Mas era poeta. Sabia como mexer nas palavras. "Moça", megasucesso de 1975 é exemplo disso. Para dizer que a personagem da composição tinha dormido com outros homens, escreveu que ela não era mais pura.
Neste célebre disco de vinil, com 12 canções, produzido pela extinta Som Indústria e Comércio, sob a direção de Paulo Rocco, Wando reuniu um time de bambas. Só nos metais colocou oito músicos e nas cordas deixou mais dez.
Sabia onde queria chegar.
Nesse disco estão os hits "Na Baixa do Sapateiro", "Moça" e o lindo "Samba Magoado", entre outras pérolas. Nos 66 anos encerrados no dia 8 de fevereiro de 2011, ele enfrentou a época em que cantor brasileiro para fazer sucesso tinha de gravar em inglês como fez Fabio Jr., Michael Sullivan, Christian entre outros.
Mas como sabia tocar violão muito bem, Wando conseguia romper o bloqueio, ao fazer composições que o povão gostava de ouvir.
Adotava estratégias de marketing, como distribuir calcinhas, maçãs e até convites de motel, durante suas apresentações ao vivo. Gravou 28 discos e vendeu 10 milhões de discos.
"Fogo e Paixão"
"Moça"
"Samba Magoado"
"Na Baixa do Sapateiro"
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