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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

quarta-feira, 14 de março de 2012

Chris Akinyemi: novo alento na arte de compor e cantar


Com apenas 20 anos de idade, Chris Akinyemi dá nova conotação ao termo cantor/compositor. Nascido em Nova Jersey, já conseguiu cativar a crítica e fãs por causa de suas cativantes melodias, além de ser muito carismático. Aos seis anos já tocava tarol na banda onde estudava. Aos 11 compôs suas primeiras canções falando de amor, na visão do pré-adolescente.
Nas entrevistas repete sempre que teve desejo de sentir e dar amor, ainda que não fosse correspondido. Sozinho aprendeu a tocar violão e piano. Depois uniu-se ao produtor DBoy e conseguiu gravar cinco singles, todas com as essências de feras como Foo Fighters, Vanessa Williams e Mint Condition entre outros. Diz que as pessoas possam conhecê-lo ao ouvir seus discos, mas tudo num curto espaço de tempo. O primeiro CD, lançado às próprias custas no Verão de 2010, veio recheado de Soul, Rock e Hip Hop, mas com boas melodias. O show-biz acabou de ganhar alguém que canta canções que tocam fundo no coração. Caso tenha juízo, poderá chegar bem longe, por causa da carência de grandes talentos na black music dos Estados Unidos.


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Karen Bernold: a cara da Soul Music de Nova York

O CD Life a 360 Degrees é um dos melhores já gravado por Karen Bernod. Viajando muito em turnês, esse disco traz de volta a grande intérprete da década de 1990, quando lançou o disco No Time, cuja a banda reproduzia fielmente nos shows ao vivo o que foi arquitetado nos estúdios.
Antes cantou em vários clubes de dança, na época em que era compositora e vocalista do Cooltempo Club, onde fazia backing vocal ao lado de Barbara Tucker, repetindo a dose em CDs de Whitney Houston, Luther Vandross, Stephanie Mills, Paul Simon e Pet Sho Boys. Isto não a impediu de estourar depois nas paradas com o hit "Mama I Want to Sing".
A dura caminhada terminou em 2000, quando gravou seu primeiro CD solo Some Othaness For U, recebendo elogios da crítica. Agora ao lado do co-produtor e co-roteirista Greg Spooner, lançou Life a 360 Degrees. Os destaques são as faixas " Subway Love Game", "Comfort Zone" e "Truth Iz´and a Love Is". Elas são a confirmação que a Soul Music ainda está viva e forte em Nova York.

William Bell: outra grande herança da Stax Records

William Bell, na década de 1970, como cantor, compositor e produtor, definiu a essência da Soul Music. Nascido em Memphis, mas fixou residência em Atlanta, ele sempre foi apaixonado pelo som da mística Stax Records, selo por onde passaram Otis Redding, Sam e Dave, Isaac Hayes, Booker T. & The MGs, Albert King, Eddie Floyd, Carla e Rufus Thomas e a inesquecível banda Bar-Kays.
Deu os primeiros passos no mundo da música em 1961, ao gravar o single "You Don´t Miss Your Water", um dos primeiros grandes sucessos da Stax naquela época.
Após dois anos de serviço militar, lançou o álbum Full-Length em 1967, cujo o hit "Everybody Loves a Winner" explodiu nas paradas de sucesso dos Estados Unidos. Neste mesmo ano, o bluesman Albert King gravou uma composição de sua autoria:" Born Under a Bad Sign", uma das mais gravadas neste estilo.
Depois William lançou os clássicos "Any Other Way", "Never Like This Before", "A Tribute To a King" (homenagem a Otis Redding), "I Forgot to Be Your Love", o aclamado dueto com Judy Clay "Private Number" e "Every Day Will Be Like Holiday".
Na década de 1970 foi para a Mercury Records e repetiu o sucesso com "Tryn to Love Two. Ficou seis meses por lá.
Teve canções gravadas por Otis Redding, Eric Clapton, Billy Idol, Lou Rawls e Rod Stewart, entre vários astros.
Em 1985 lançou o álbum Passion, com as músicas  "I Don´t Want to Make Up Feeling Guilty", dueto com Janice Bullock,  nove meses no topo, e "Healdline News" estourando nas paradas. No final da década de 1980 e início dos anos de 1990, produziu e lançou outros artistas pela sua gravadora, a Wilbe; cuja distribuição ficou a cargo da Rock Bottom. Participou em 1995 do Festival de Jazz de Montreux.
Cinco anos depois voltou aos estúdios para fazer o disco A Portrait Is Forever, com diversas canções originais. Em 2004, sua Wilbe foi eleita a gravadora do ano, além de receber grande destaque no Museu Stax.
Em 2006 lançou outro CD, cujas a maioria das faixas fez sucesso: "New Lease on Life", "Playaz Only Love You", o dueto soul ao lado de Jeff Floyd em " Part Time Lover (Full Time Friend)", "The Dance Floor-Pleasing", "Treat Her Right (Like a Lady), a dançante "Got An Island Feeling" e o gospel "Save Us".


 

Trish Andrews: outra estrela que desponta no show-biz

Trish Andrews é compositora e lançou há pouco tempo um CD independente intitulado These Five Words, seguindo a trilha deixada por artistas conhecidos como Eric Benet, Walter Beasley, Mike Philips, Beverly Frankie & Maze, Cameo, SOS Band, Whodine Concert, Venus e Serena Afterparty, Harvey Steve e Nephew concert.
O CD tem um pouco de cada artista citado acima.Mistura R&B, Soul, Jazz e Hip Hop. Conseguiu chegar ao topo das paradas do Reino Unido, além de vender bastante pela internett. A balada "Back to You", com excelente acompanhamento de teclados e cordas é bálsamo para qualquer coração amargurado ou sofrendo de saudade. A canção "On My Mind" remete às canções de amor interpretadas pela Banda Chic no final da década de 1970, principalmente por guitarra plugada numa pedaleira esperta de bons efeitos.
A torcida é para que Trish continue sob influência de estrelas como Marvin Gaye, Stevie Wonder e Lisa Stansfield para que não se perca na estrada do show-biz, geralmente recheada de armadilhas e gravadoras interessadas apenas nos cifrões, deixando de lado canções de qualidade repletas de bons arranjos.


 

terça-feira, 13 de março de 2012

Candice Anitra: da Filadélfia para explodir em Nova York


Uma das marcas registradas de Candice Anitra é não concordar com pasteurização do mercado musical. Nascida na Filadélfia, costa Leste dos Estados Unidos, acabou crescendo no bairro do Brooklin, Nova York, onde sua família era envolvida com hinos de louvores, sempre no trajeto casa e igreja. Quando tentou colocar os pés no mundo, seu pai lhe disse que ainda não era hora. Após concluir o Ensino Médio, partiu para a Universidade de Nova York para estudar Artes. Ali descobriu o talento para cantar e passou a receber elogios por sua atuação em papéis dramáticos em que se apresentava para interpretar.
Em 2006, escreveu uma peça de teatro e assumiu os vocais de uma banda novaiorquina. O grupo acabou tempos depois, mas os ex-colegas Ion & Sanford deram a Candice algumas canções e depois a produziram. Na gravação do hit "Of Easier", no estúdio de Joel Hamilton, ele pediu para assinar um contrato por causa do single "Objectify". Depois gravou seu segundo CD, Big Tree. Apoiado por um loop de guitarra acústica e forte linha de baixo, ela usou a faixa título para se destacar no show-biz dos Estados Unidos. O hit "Love Sick" é de tirar o fôlego, pois aborda a questão da sexualização dos jovens. Seu outro CD, Today, lançado em janeiro, exatamente após dois anos do terremoto no Haiti, é um tributo funk-laden para arrecadação de fundos para a população daquele país. As faixas de Big Tree é uma doce mistura de delicioso gêneros, já esquecidos por parte dos intérpretes norte-americanos. Mas na voz de Candice, é a mais pura arte sacre de cantar.


 

Antoinette é outra joia da música norte-americana


A praia de Antoinette Manganas é o Pop, Jazz e R&B. Recebeu muito não quando disse que desejava ser cantora. Respirou fundo e prosseguiu. Ela se lembra do pai cantando canções de Rod Stewart, Gladys Knight, Sammy Davis Jr., Tony Bennett e Frank Sinatra; sua irmã tocando Beatles e Chicago.
Ela se espelhou no estilo de Gino Vanelli, Earth Wind and Fire, Frankie Beverly e Chaka Khan. Bebeu nessas fontes e apostou em fazer as pessoas alegres. O divórcio a deixou meio down, cheia de dívidas, quando alguém lhe disse para ganhar a vida cantando.
Antoinette procurou uma agencia, montou sua banda e começou a tocar em torno da cidade. Logo, a notícia se espalhou, a agenda de show aumentou e inicia a pauleira. Tudo começou num pequeno barzinho de Pittsburgh. As pessoas adoraram. Uma vizinha gostou e tornou grande investidora de sua carreira. É quando nasce sua empresa Milestone.
Gravou o hit "Where Do  We Go From Here" em dueto com o ex-vocalista do Shalamar Howard Hewett. Seu outro hit no estilo R&B explodiu em Atlanta. Teve alguns reveses, acreditou em pessoas erradas, investiu numa gravadora (a Indie), mas não puderam cumprir o prometido, por falta de dinheiro. Depois assinou com a Pyramid e chegou ao grande público.



sábado, 10 de março de 2012

Salmus Jazz Band: a beleza do gospel instrumental do Brasil

Ouvir a Orquestra Salmus Jazz Band tocar é algo fascinante. Mostra a beleza da música gospel no Brasil. Tudo num Jazz de primeira linha. Os metais soam com timbres, ora parecidos com a orquestra de Glenn Miller ora com a banda Earth Wind&Fire. É um som bonito, sem agredir os ouvidos. Quando assisti o vídeo no youtube do hino da harpa cristã "Em Fervente Oração", fiquei apaixonado por essa orquestra. Passei a tarde do sábado (10/03/2012) apreciando o profissionalismo desses músicos. Todos evangélicos da Igreja da Prainha, em Belém do Pará, Norte do Brasil.
De acordo com o pastor Rosivaldo Avelar, o objetivo é enaltecer o reino de Deus por meio de uma música de ótima qualidade. Com 25 integrantes, sob a batuta de dois grandes líderes, Josiel Saldanha e Hezir Pereira, a força, alegria e coragem unem todos que tocam nesta maravilhosa big band.
O mais bonito desta história, é que a Salmus Jazz Band é sustentada por um projeto chamado Musicalizarte, desenvolvido pela Igreja da Prainha. Ali, é ensinada música a crianças, jovens, adolescentes e adultos. Os frutos gerados acabam integrando a Orquestra Sinfônica do Pará, Amazônia Jazz Band. Com muita perseverança e confiança em Deus, a Salmus Jazz Band já ganhou muitos fãs (inclusive este que vos escreve) no Brasil e mundo afora.
É difícil dizer quais as melhores interpretações nas mãos desses músicos maravilhosos. Os grandes destaques são "Em Fervente Oração", "Lembranças", "Há Poder", "Porque Ele Vive", "O Senhor da Ceifa"e "A Última Trombeta".







Rance Allen ainda balança as estruturas da black music

Rance Allen mexeu com as estruturas da black music nos meados de 1970. Suas gravações eletrizantes para a Stax Records resultaram em sucessos como "Just My Salvation", "There´s Gonna Be a Showdown", "Ain´t no Need of Crying" romperam barreiras no estilo de cantar Rock, Soul e Gospel.
Após gravar um álbum para a Capitol Records, ele foi admitido na Stax, ainda no seu auge como referência de música de qualidade nos Estados Unidos. Ali conhecia todos e também o inverso. Reconheceu que a Stax era pequena, mas poderosa. A arte de cantar despertou quando Rance ainda era criança. Aos 14 anos, já cantava e pregava por todo o Michigan, Ohio e Pensilvânia. Encarava como um simples roteiro. Os avós compravam as passagens e cabia a ele apenas executar o trabalho. Por causa de avós e pais evangélicos, Rance cresceu sem ter a liberdade de andar pelas ruas fazendo bagunça, como ocorre com diversas crianças das grandes cidades. Aos 17 anos resolveu ser pregador da palavra de Deus, aliado ao ofício de cantar e tocar.
Aos 7 anos já dominava o piano, dois anos depois fez o mesmo com a guitarra. Espelhou-se em James Cleveland, Ray Charles e Chuck Berry. Sua família o encorajava a ir a diversas igrejas, onde poucos o conheciam pessoalmente.
É quando surge o Rance Allen Group, com o irmão mais velho Tom na bateria e o mais novo, Steve, no baixo. Em 1969 gravou o primeiro disco. A faixa título foi "Let´s Get Together and Love", por uma pequena gravadora. Pegou o disco e fez distribuição porta a porta.
Dois anos depois ganhou um concurso de talentos gospel e o prêmio de US$ 500. No júri estava o veterano Dave Clark, conhecido por descobrir talentos. Ele ficou impressionado com Rance Allen. Logo reservou um estúdio, e quatro horas depois saiu outro álbum. Dai foi fácil chegar à Stax Records. No primeiro show pela nova casa, cantaram ao lado de Isaac Hayes, para uma plateia de 12 mil pessoas. Hayes concordou que Rance tinha talento. Logo todo os Estados Unidos conheceram os vocais de Rance Allen, valorizando a beleza da black music.


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Malik Alston: o multitalento de Detroit


Malik Alston é um músico com vários talentos. Começou a cantar na adolescência num grupo gospel da  igreja Batista em Detroit. Gostou e resolveu estudar vocal e engenharia elétrica na Universidade de Wayne.  Depois passou a atuar e cantar em peças de teatro gospel.
Seu estilo de compor já apareceu em canções interpretadas por Last Poets, Gil Scott-Heron e Jessica Care Moore.
Em 2005 recebeu calorosa recepção no Instituto de Artes de Detroit no Festival de Música Eletrônica da cidade. Logo passou a fazer shows em Miami e Tóquio, Japão.
Os seus CDs incluem diversas composições próprias, mesclados com piano no estilo Jazz. Exemplo disso é o álbum Caterpillar (terceiro CD). Suas canções fundem Jazz, Fusion e House, valorizando o talento de sua banda, criada em 2001.
Sem sombra de dúvida, Malik é um dos grandes artistas de renome de Detroit, como se verifica no CD Detroit Beatdown Vol.1, African Diaspora Vol. II, uma copilação para o Cranbrook Art Museum. Nessa lista não se pode deixar de fora In The Dark: The Soul of Detroit e a compilação de Soul Detroit. Por causa do inegável talento, Malik continua produzindo para artistas como Alton Miller, Fiddler Amp, Roy Davis, Link Doc, John Arnold, Recloose, Javontte, Jerry The Cat, Sun Jabril, Keith Worthy entre outros.


 

Andy Allo: a pérola da música de Camarões


Ouvir Andy Allo cantar é ter a felicidade de saber que a música está respirando ar puro e renovado. Nascida na República de Camarões, África, essa linda cantora e compositora é a certeza que os novos artistas chegam para quebrar os limites musicais, criando seu próprio caminho Soulful.
Foi em 2009 que, de forma independente, Andy pisou seus pés no show-biz com o álbum UnFresh, com 12 canções originais, com letras falando do furacão de estar apaixonada por alguém, perdê-lo e continuar buscando a felicidade.
Como prova de talento, compôs todas as músicas, co-produziu e bancou toda a obra. Influenciada por vários artistas da Soul Music, como Erykah Badu, Lauryn Hill e Nina Simone. Mesmo sem fazer nenhuma descrição de suas aptidões, quando abre os belos lábios neste rosto lindo de menina de cabelo cacheados, é difícil ficar inerte. Há três anos aprendeu a tocar violão com a intensidade de alguém que está amando.
Outra característica marcante de Andy é impor, de forma suave, sua experiência real de vida, humor e personalidade em suas canções, fortalecendo a conexão com o público. Por causa da grande capacidade de criar hits, seus CDs ficarão pouco tempo nas prateleiras das lojas. A black music de qualidade agradece.

Algebra: outro grande talento de Atlanta

Algebra é uma cantora solo de R&B que desfruta de forma simples do sucesso, assim como faz unha, cabelo e maquiagem num salão de beleza. Ela é o oposto dos inúmeros clones que invadiram o show-biz nos últimos anos.
Acostumada a cantar ou compor, Algebra tem voz melódica e suas canções já foram premiadas pelo Grammy. Nascida em Atlanta, logo tornou-se grande talento da black music do Sul dos Estados Unidos. Aprendeu sozinha a tocar guitarra, dispensando play back em suas apresentações. Por causa disto conseguiu desenvolver estilo próprio, fugindo da camisa de força imposta pelas gravadoras. Algebra não se preocupa com que os outros pensam sobre sua versatilidade, mas como vai desempenhar seu papel diante da plateia.
Passeia livremente pelo Pop, Rock, RAP, Funk ou Crunk, recorrendo pouco às baladas. Já fez diversas parcerias com o premiado compositor e produtor Brian Michael Cox, principalmente no hit "Waht Happened", onde mostrou seu grande talento. Esta canção foi escrita como se fosse sua autobiografia. Em outro CD, ela conta com a colaboração de Carvin & Ivan, Bastiane Duane e Ronald "P-nut".
Algebra tem personalidade, pois não admite ser encaixotada pelos executivos de gravadoras, que só pensam em cifrões. O teste decisivo foi quando mostrou ser compreensível em oferecer letras densas em cada canção. O hit "Nothing to Prove" ela se apresenta sem desculpas, convidando os fãs a olhar o passado dela, físico e mental.
Não há mais dúvidas, que o som de Algebra é único. No início é modesto, mas após alguns minutos é possível reconhecer que ela não é apenas uma tempestade em copo de água, é o catalisador provocando mudança na repetitiva indústria do show-biz.







sábado, 3 de março de 2012

Al B Sure: o talento descoberto por Quincy Jones

Al B. Sure (Albert Joseph Brown III) é cantor, compositor e produtor. Cresceu em Mount Vernon, Nova York, onde nasceu em 1969. Durante a década de 1980, teve breve temporada como um dos New  Jack Swing mais populares intérpretes românticos e produtores.
Antes de entrar para a música, brilhava no time de futebol da escola. Ali recusou bolsa de estudo para a Universidade de Iowa para abraçar a carreira de artista.
Em 1987, Quincy Jones o selecionou como primeiro vencedor da Talent Search Sony Innovators. Tempos depois iria trabalhar com Jones, principalmente no Disco de Platina Back on the Back, cuja faixa "Secret Garden" estourou nas paradas. Nesta gravação fez quarteto ao lado de Barry White, El DeBarge e James Ingram.
Seu álbum de estreia, em 1988, In Effect Mode vendeu mais de 2 milhões de cópias, superando o Billboard R&B por sete semanas seguindas. O disco incluía o inesquecível sucesso "Nite and Day". Ganhou inúmeras indicações ao Grammy e American Music. Também recebeu várias indicações ao Prêmio Soul Train.
Como compositor e produtor, introduziu o multi-platina no Group Jodeci & Teen R&B do cantor Tevin Campbell. Em 2000, a ABS Al Entertainment  lançou uma divisão de desenvolvimento de televisão e atuou como produtor executivo da HBO Comedy, num especial estrelado por Jamie Foxx, filmado no Teatro Paramount, na Califórnia. Após longa ausência dos palcos, Al retonrou em 2009 com o CD Honey I´m Home, seu primeiro lançamento no selo Hidden Beach.


 

Spensha Baker: a teen girl da Gospel Music

Na era do descartável, é difícil encontrar no show-biz uma jovem artista que transmita mensagens profundas em suas canções, fugindo dos típicos clichês dessa forte indústria de entretenimento. O álbum Outloud é mostra disso. Nele Spensha Baker revela seu estilo de vida. Apesar de pouca idade (15 anos), seus lábios são maduros. Tudo começou aos sete anos de idade, com uma voz que poderia dominar cantores adultos, com o dobro de sua idade.
Ela chamou a atenção da mãe. Foi encorajada a pesquisar o mundo da show-biz, para ver como funciona essa engenhosa máquina de construir e destruir talentos rapidamente. Logo estava se apresentando no programa Star Search da rede de emissoras CBS. Aos 12 anos, Spensha Baker ficou diante de milhões de norte-americanos. A voz profissional, apesar de tenra idade, mostrou que ainda havia vida útil na música.
Na demorou para sair da cidade de Hampton, Estado da Virgínia. O presidente da Geffen Records e juiz num dos shows da Star Search, pessoalmente, ofereceu um contrato. Não demorou para passar a se apresentar em bases militares dos Estados Unidos, jogos da NBA e também aparecer no TBN (Trinity Broadcast Network) e ,claro, lançar seu primeiro CD. Num de seus shows, ela cantou para 25 mil militares em Fort Hood, Texas, com a presença do presidente George Bush.
O CD Outloud teve o profissionalismo dos produtores Warryn Campbell, Shep Crawford e Eric Dawkins. Todos trabalharam com Kanye West, Jamie Foxx, Mary Mary, Whitney Houston, Fantasy e BeBe Winans. A essência das letras é o testemunho pessoal de uma mulher jovem para servir de inspiração para quem enfrenta lutas familiares.
Os destaques do CD são: "Teach Me", "Hallelujah", "Somebody Love", essa última canção fala que não devemos passar por essa vida sem influenciar ninguém. "Purpose" foi composta por ela e sua mãe quando estava com 12 anos, num sincero pedido de perdão ao Senhor. Agora aos 15 anos, Spensha Baker continua no Ensino Médio, numa escola de San Antonio, Texas, onde se derrete em Química, Física e Geometria, além de adorar ler clássicos como Odisséia. Algo incomum nos adolescentes de hoje, além de compor suas próprias canções. Tem tudo para uma carreira longa.Principalmente juízo.


 

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Tammy Allen: a beleza da black music

Tammy Allen é bem conhecida e amada em Atlanta, por causa do seu excelente trabalho e sua paixão por música, inclusive o Jazz. Quando sobe ao palco, é visível a energia que ela imana, cantando Soul, fazendo Scats, dançando e entrando em sintonia com o público.
No Festival de Jazz de Atlanta, onde se apresentou por dois consecutivos, desde de 2007, teve a honra de abrir o show de Jonathan Butler em "The Stewart Lithonia Amphitheatre" no verão passado.
Durante o ano, seu calendário de shows incluem as principais casas de Jazz nos Estados Unidos, como  Churchill Garden, Mable House Barnes, The Callanwolde Fine Arts, Jazz Londzell e Blues Cafe entre outras.
Ela se apaixonou por Blues ao ouvir BB King na época de sua adolescência. A partir dai, incluiu vários gêneros da black music em seu repertório. Estudou piano, violão, composição, dança e canto. Aperfeiçou sua voz cheia de Soul e suave como seda. Já é uma veterana na música.
Suas turnês a levou por toda a costa Oeste dos Estados Unidos durante dez anos, antes de fixar moradia em Atlanta. Abriu seu próprio estúdio de gravação, onde com ajuda de engenheiros ensina canto, guitarra e composições. O negócio cresceu e fez criar outro concurso de Jazz em parceria com a secretaria de Assuntos Culturais daquela cidade.
Já lançou três CDs de sucesso. O último: Wonderful to Be vendeu bastante e foi elogiado pela crítica. No hit "From Me To You" é possível notar que Tammy não é mais um rostinho bonito no show-biz. Ela tem competência para cantar e tocar bem diversos gêneros da black music, incluindo Jazz, Gospel, Funk e o Rock, que sempre foi negro.




Shari Addison é o melhor do domingo

O ano de 2009 trouxe duas belas surpresas para a black music: o primeiro e segundo lugares do Sunday Best com a vencedora Crystal Aikan e a vice Shari Addison.
Muito antes de Shari estrear na televisão, ela já era uma artista bem versada. Nascida em Chicago, começou a cantar aos três anos de idade, sob incentivo da mãe, ministra de louvor da igreja batista naquela cidade.
Quando participava de algum concurso sempre ganhava. Ela poderia ser chamada de alguém que começou tarde cantar Gospel, fora do círculo da igreja. Porém sua madura presença vocal  a faz ficar confortável em qualquer ambiente, independente do arranjo que estiver nas suas mãos.
Isto é vísivel na sua estreia na Verity Records, quando contou com as presenças de Kevin Bond e Lawrence Donald. Enquanto a maioria dos interpretes procura os reality show para realizar o sonho de cantar, Addison já obteve essa conquista aos 45 anos de idade, como atriz, cantora, além dos deveres com o ministério de música da igreja Estrela Brilhante de Deus em Cristo. 
Mesmo ficando em segundo lugar, ela ganhou o prêmio de embaixatriz da música gospel dos Estados Unidos. No Festival Gospel de Chicago, no verão de 2008, ela já deu mostras do que seria capaz de fazer diante de um microfone.
Quando participou do Sunday Best, apenas mostrou que tinha muito talento, que o mundo secular precisava conhecer na beleza de sua voz. Para black music norte-americana, inclusive para o Gospel, Shari Addison é umas das mais belas revelações dos últimos tempos.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Aceyalone and The Lonely adoram ficar fora nas normas

Estar fora das normas era a regra para Aceyalone. Este rapper de Los Angeles, fundador do Freestyle Fellowship, Haiku D´Etat e Project Blowed, volta com Aceyalone and The Lonely, um álbum baseado em Phil Spector, JB´s e uma série de Funks de primeira linha.
Após ceder aos encantos da música jamaicana em 2007, ele voltou aos braços do Blues e Funk e outros ritmos da black music. Neste CD Lightning Strikes, a faixa título é nitroglicerina, por causa dos vocais em falsete e a guitarra nervosa de Rickenbacker, e um som mais próximo de Phil Spector.
"What it Wuz" lembra a época da Motown Records, quando a dupla Holland/Dozier era a máquina de produção de tantas canções de sucesso nas décadas de 1960 e 1970. Aceyalone não se esqueceu da clássica batida de Bo Diddley. Tudo envolto com o molho do papa do Funk, James Brown. Ele reconhece que não viveu aquela rica época, mas escolheu esta praia musical para surfar.
Aceyalone cresceu em Los Angeles. De tanto ir ao cais de Santa Mônica assistir shows de artistas da black music desenvolveu a veia de compositor, pois ao voltar para casa aproveitava o tempo dentro do ônibus para compor. Após ganhar um concurso em 1989, tornou-se um dos reis do hip-hop da costa oeste dos Estados Unidos. Depois de gravar nove  ábuns, um deles em 2006, teve a humildade de reconhecer que ainda é um talento em lapidação. Parece que sua caminhada será longa, pois a crítica o reconhece como um dos maiores compositores da atualidade no oeste norte-americano.



domingo, 26 de fevereiro de 2012

Oleta Adams mostra que a black music continua viva

Oleta Adams é o que se pode chamar de garota prodígio. Filha de um pastor batista da pequena cidade de Yakima, Washington, quando criança já tocava piano e dirigia o grupo de louvor da igreja. Aos 18 anos renunciou a bolsa de estudos e foi para Los Angeles em busca do sonho de tornar-se artista. Ao seu estilo, não se encaixava no som do início da década de 1970.
Mudou-se para Kansas City e aos poucos continuou a cantar e tocar piano em boates. Logo seu show virou point para visita de celebridades.
Sua grande chance veio em 1988, quando Roland Orzabal e Curt Smith, do grupo britânico, em seguida, Tears for Fears, viu seu show e ofereceu-lhe a oportunidade de fazer backing vocals para o álbum The Seeds of Love, o acompanhamento da sua Songs smash internacionais álbuns a partir da Big Chair (e seu hit "Everybody Wants to Rule  the World"). Seu desempenho em The Seeds of Love foi notável, e ela logo assinou contrato com a Mercury Records para gravar seu álbum de estreia com produção Orzabel.Estréia de Adams de 1990, Circle of Love, foi como nada mais no momento, e levou o mundo musical pela tempestade. Sua capa de Brenda Russell soprosa "Get Here" era praticamente irreconhecível em relação ao original. Foi uma obra-prima latente, Torchy e produção escassa Orzabal atrás dela voz profunda e clara, feita para uma das baladas verdadeiramente grandes da década.
O resto do álbum foi igualmente notável, especialmente a cobertura sete minutos jazzy do clássico "Everything Must Change" e composição legal Orzabel de "Rhythm of Life". Numa altura em que o público adulto urbano já estava regozijando-se estrelas em ascensão Luther Vandross e Anita Baker, Adams proporcionou um igualmente forte - mas jazzier - Além do crescente mercado adulto contemporâneo urbano.Seu álbum seguinte, Evolution, foi mais de uma declaração pessoal, com Adams escrevendo sete das 12 canções. Trabalhando com o produtor britânico Stewart Levine, Adams criou um álbum memorável menos completo, mas com alguns pontos altos notáveis, incluindo a balada impressionante "I Just Had to Hear Your Voice" eo número de fechamento alegre "Window of Hope". Infelizmente, a falta de um único grande feito este álbum menos apreciado do que deveria ter sido, e ela desapareceu a partir dos prontuários de forma relativamente rápida.Adams seguiu em 1995 com Moving On, um álbum mais urbano em sonoridade que não clique crítica ou comercialmente. Ela se mudou de volta para suas raízes gospel em 1997 com o passeio muito agradável Come With Me, alcançando seu maior aclamação da crítica desde sua estréia. Ela então passou os próximos anos em turnê antes de lançar e o CD All the Love  na Europa em 2001. Foi um sucesso moderado lá, e um ano depois o mercado norte-americano respondeu de forma positiva.
 Ela seguiu alguns anos mais tarde com Christmas Time Com Oleta, mas não gravou outro álbum de estúdio do padrão até 2009.Embora apenas os mais fortes fãs têm investido em catálogo inteiro Oleta Adams ', a compilação The Best of Oleta Adams é altamente recomendado para todos os fãs do clássico Soul Music, Jazz com sabor. Ele inclui os melhores cortes de seus três primeiros álbuns, assim como alguns cortes adicionais de escolha de outras sessões de gravação.