Diversos compositores talentosos, incluindo Ne-Yo, a ajudaram a incrementar seu estilo Jazz vocal com mais Pop. Saiu da inclinação tradicional para maior integração com Hip-Hop e Soul. Michele percebeu claramente o nível que estava entrando. O hit "Epiphany (I´m Leaving) a ajudou a expandir sua praia musical.
Essa faixa título, trabalhada por Ne-Yo e Chuck Harmony, é a música de fossa, mas bonita que revela a miséria emocional por trás do sorriso lindo de Michele. Se fosse no Brasil, descontadas as proporções, era uma Ângela Maria cantando suas célebres composições de dor de cotovelo.
O público pode esperar que ela vai ficar mais díficil em relação ao repertório, pois nada melhor do que ouvir algo como o Soulful "Blame It on Me". Balada que revela as lindas cores do Soul. Também carregada de palavras de fossa, para mexer com o fundo do coração. Chuck sabe como produzir canções desse naipe, pois faz para Mary J. Blige, Janet Jackson e Celine Dion. No caso dessa última é só lembrar da trilha sonora do mega-sucesso de Hollywood "Titanic".
Desde o lançamento do single "I´M", Michele mergulhou numa séria louca de turnês, ao lado de sua banda e outros cantores de R&B, como Raheem DeVaughn e Solange Knowles. Reconhece o valor dessa maratona na carreira. Visto que cantar em estúdio é diferente de fazer o mesmo no palco, com a plateia bem perto, numa hora que não se pode vacilar. O pessoal pode ver a mistura de Rock com Hip-Hop quando soltou a voz no hit "Another One". Parece que o dedo de Ne-Yo já entrou na histórica musical de Michele.
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