Postagem em destaque

#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Evelyn "Champagne" King: outra grande dama da Disco Music

Evelyn foi a primeira artista a utilizar sintetizadores eletrônicos na gravação de suas músicas

Evelyn "Champagne" King uma das cantoras norte-americana mais populares de R&B e Disco Music no final das décadas de 1970 e início da de 1980. Algumas de suas canções famosas são “Shame”, “I, m in Love” e “Love Come Down”. Foi destaque ao utilizar sintetizadores nas gravações de seus hits. Nascida em 1960 no barra pesada bairro do Bronx (espécie de Cracolândia de Nova York), acabou descoberta quando trabalhava de faxineira no escritório da Philadelphia International Records, inventora do belo e famoso The Philly of Sound, conhecido em todo mundo como O Som da Filadelfia por das ricas harmonias lançadas pelos artistas daquele selo do final dos anos de 1960 em diante.

  A canção “Shame” permaneceu entre as dez mais do Top 10 da Billboard Hot 100 em 1978. Resultado: ela ganhou Disco de Ouro por causa da grande vendagem de cópias. Na mesma trilha estourou também “I Don´t Know If It´s Right” em 1979, rendendo o segundo Disco de Ouro. Detalhe: Evelyn tinha apenas 19 anos quando gravou o álbum Smooth Talk. Com várias faixas dançantes e baladas Soul Music, prosseguiu fazendo estragos na Billboard 200 em 1980.

 O ano de 1981 marcou o lançamento de I´m in Love e a faixa título virou febre nas pistas de dança de todo o mundo. A grande jogada é que até aquela época nenhum artista tinha usado sintetizadores pesados em suas canções. O segundo single desse álbum “Don´t Hide Our Love” chegou ao sexto lugar na parada de R&B. Em 1982 ela aparece com Get Loose, outra nitroglicerina na Billboard, ficando entre as cinco primeiras colocadas, rendendo Disco de Platina Duplo. O Single “Love Come Down” explode no Reino Unido. O disco Get Loose tornou-se o mais vendido na carreira de Evelyn.

  Em 1984 ela teve seu último Top 40 no hit pop da Billboard Hot 100, com a canção “Just For The Night”, faixa do álbum So Romantic. Isto não a impediu de continuar num alto nível de sucesso em hits de R&B. São dessa época as músicas “High Horse” e “Your Personal Touch”. Figuraram entre os dez maiores sucessos nas paradas da Europa e dos Estados Unidos. Faziam parte do disco A Long Time Coming (A Change Is Gonna Come).

 Na EMI Records, dois anos depois, o álbum Flirt não obteve boa colocação na Billboard 200, apesar do estouro da faixa título na parada de R&B. O mesmo ocorreu com o álbum Girl Next Door. Após o fracasso, Eveyn lançou diversas compilações de sucessos, sem gravar outro disco até 1995, quando soltou I’ll Keep A Light On, contando com o single “I Think About You”, despercebido nas paradas.
  Em 2004, o hit “Shame”, hino da época da Disco Music entrou no Dance Music Hall of Fame, recém-formado em Nova York. A composição acabou regravada por artistas como Kim Wild e Zhane e “Love Come Down” entrou no repertório de Sweetbox. Três anos depois Evelyn lançou o 12º álbum de estúdio, Open Book, destacando o single “The Dance”. Em 2011 gravou o single “Everybody”.



terça-feira, 27 de agosto de 2013

Dave Grusin: especialista em trilhas sonoras e ganhar Prêmio Grammy


Grusin (´de óculos) é especialista em trilhas sonoras e ganhar Prêmio Grammy

  Se Dave Grusin resolvesse parar de trabalhar com música, estaria completamente realizado. Próximo dos 80 anos é, talvez, um dos mais premiados compositor, arranjador e pianista dos Estados Unidos. Já ganhou 12 Grammys e um Oscar, além de inúmeros prêmios por suas maravilhosas trilhas sonoras e serviço de gravação. Ele é pai de inúmeras partituras para filmes e televisão. É vitoriosa sua carreira como artista, arranjador, produtor e produtor executivo.

   Entre as várias trilhas sonoras (já escreveu para cerca de cem filmes) compostas por Grusin estão os filmes O Céu Pode Esperar (1978), The Champ (1979), On Golden Pond (1981), It Might Be You, de Tootsie (1982), The Milagro War Beanfield (1988), The Fabulous Baker Boys (1989), Havana (1990). Antes em 1974 escreveu a linda trilha sonora para o filme The Midnight Man, cuja estrela maior foi Burt Lancaster e o tema musical brilhou na voz de Morgan Ames.

  Grusin estudou música na Universidade do Colorado e pegou o diploma em 1956, aos 22 anos, para em 1962 produzir o primeiro single Subways are for Sleeping e a primeira trilha sonora para o filme Divorce American Style (1967), emendando Winning (1969), The Friends of Eddie Coyle (1973), The Midnight Man (1974) e Três Dias do Condor (1975). Em 20 anos após ter finalizado o curso de Música, ele já era uma máquina de fazer sucesso.

 No final da década de 1970 criou a GRP Records ao lado de parceiro de negócios Larry Rosen e passou a criar algumas das primeiras gravações digitais comerciais. Esteve à frente de vários álbuns de trilha sonora, sendo autor de canções do filme The Graduate, de Mike Nichols, com o qual ganhou um Oscar. Deixou sua marca em outros como On Golden Pond (1981), Tootsie (1982) e The Goonies (1985).

  De 2000 a 2011, Grusin concentrou-se na composição de canções clássicas e jazz, excursionando e gravando com colaboradores, entre outros, como o guitarrista Lee Ritenour. Juntos, eles gravaram vários projetos, incluindo o álbum vencedor do Grammy brasileiro "Harlequin", em 1985. Nos últimos anos lançaram dois álbuns Classical Crossover que foram nomeados para Grammys, incluindo, as gravações pela Universal Decca '"Dois Mundos" e "Amparo".

  É de sua autoria a letra da trilha sonora do seriado policial Baretta, que passava nas noites de domingo na segunda metade da década de 1970 no Brasil. Grusin já produziu e fez arranjos, também, para artistas como Paul Simon, Sérgio Mendes, Quincy Jones, Al Jarreau, Patti Austin, Dave Valentin e Sadao Watanabe. Billy Joel sempre requer seus trabalhos para arranjos de cordas e metais em seus discos.


Bobbi Humphrey: a flautista da bela fusão Smooth Jazz/Pop

Na Blue Notes Records, Bobbi lançou seis lindos discos

  A grande jogada musical de Bobbi Humphrey é tocar flauta na bela fusão Smooth Jazz/Pop. Desde o começo da carreira, em Marlin, Texas, ganhou vários simpatizantes da Pop Music e Jazz Fusion. 

Ao longo da carreira a popularidade aumentou, com a crítica reconhecendo seu talento, em virtude da técnica e carisma. Seus fãs a acompanha há décadas, comprando os discos e assistindo os shows que faz desde o aclamado Festival de Montreux ao Carnegie Hall.

 Dizzy Gillespie a viu tocando num concurso de caça talentos na Southerm Methodist e impressionado sugeriu que Bobbi seguisse a carreira musical em Nova York. Acatado o conselho, obteve a primeira grande chance de se apresentar no Apollo Theater numa noite dedicada a artistas amadores.

  Em pouco tempo passou a tocar por toda a cidade, inclusive fazendo shows com Duke Ellington. No ano de 1971 assinou contrato com a Blue Note Records. Ali sua suave mistura de Jazz, Funk, Pop e R&B combinaram perfeitamente com o novo som da gravadora. Bobbi lançou seis álbuns. Todos sucesso. Em 1976 foi nomeada Melhor Instrumentista Feminino pela Billboard.


Unlimited Touch: exemplo de banda nascida com alicerce na areia

Por falta de foco musical, o grupo durou pouco tempo
  Unlimited Touch foi uma banda de R&B que nasceu no bairro do Brooklin, Nova York na década de 1970 durante a Disco Music. 

Visitaram poucas vezes as paradas de sucesso, mas acabaram adorados por diversos DJs, como o do Paradise Larry Levan e tornaram fonte de inspiração para os amantes da House Music. Os singles gravados pelo grupo tinham poucos versos e um refrão, tudo direcionado para pistas de dança.

 O conjunto nasceu das cabeças de Crown Heights William Anderson e Raymond Reid e tinha como formação Sandy Anderson (baixo), Tony Cintron (bateria), Phil Hamilton (guitarra), Lenny Underwood (teclados) e Stephanie James e Audrey Wheeler (vocais). Eles explodiram no início de 1980 com o hit “I Hear Music in The Streets”, tanto nos Estados Unidos quanto no Reino Unido.

  Depois lançaram vários singles, com a canção “Searching to Find the One” arrebentando nas discotecas da Grã Bretanha. Em seguida gravaram um disco, reunindo as faixas que já haviam soltado separadas. Conseguiram continuar nas paradas no ano de 1983, para cada um integrante da banda tomar o seu caminho, no típico caso de conjuntos musicais que nascem com os pés na areia, sem boas propostas artísticas, apostando apenas no momento presente. Na maioria das vezes acabam rapidamente.



segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Sir Joe Quarterman & Free Soul: banda de talento que só lançou dois discos

O talento de Sir Quarterman não foi suficiente para problemas financeiros acabarem com a banda

   Joe Quarterman é outro triste exemplo da injustiça que acontece, na maioria das vezes, no Show Biz. Cantor de Soul e Funk, com forte influência de James Brown, aprimorou o talento em corais de igreja e grupos vocais. Por causa da qualidade, ganhou o apelido de “Sir” na escola, quando já cantava com o conjunto The Knights. Depois uniu forças no quarteto Sir Joe & The Maidens, lançando alguns hits durante o começo da década de 1960.

  Ele passou a tocar trompete no grupo El Corols, cujo show de maior destaque era sua banda de apoio, a Mimms Garnet. Em 1970, após tocar Jazz no Orlando Smith Quintet resolveu formar sua própria banda de apoio, a Free Soul.

 O time era composto por George “Jackie” Lee (guitarra), Willie Parker (guitarrista de Jazz), Gregory Hammonds (baixo), Karissa Freeman (teclados), Charles Steptoe (bateria) e Leon Rogers (trompa). Seu primeiro single foi “(I Got) So Much Trouble in My Mind”, ficando entre as 30 mais do Top 30 da parada R&B de 1973. O disco Sir Joe Quarterman & Free Soul saiu naquele mesmo ano pela GSF Records.


  O álbum trazia canções bem no estilo do Funk de James Brown naquela época. Ganharam destaque as faixas “This Girl of Mine ( She´s Good to Me)”, “I´m Gonna Get You” e “Thanks Dad”. Depois mudou para Mercury Records em 1974, mas ali só saíram dois singles: “Get Down Baby” e “I´m a Young Man”. Problemas financeiros acabaram com o grupo. Quarterman voltou à faculdade para concluir o curso de arquitetura. Na década de 1990 o álbum foi editado em CD com diversos singles que não saíram no disco original, como faixa Bônus.

100% Pure Poison: banda que nasceu numa base militar dos EUA na Alemanha

Durante o Serviço Militar, eles aproveitaram para criar uma banda que gravou disco na EMI Records

  É curiosa a história da banda 100% Pure Poison, uma banda de soldados norte-americanos que estavam na Alemanha na década de 1970. O vocal deles lembrava o estilo de cantar dos Temptations no auge da fama, abastecidos com as lindas letras de Norman Whitfield. Eles saiam da base usando passe falsificado para fazer apresentações. Acabaram chamando a atenção e logo assinaram contrato com uma gravadora.

  Suas canções eram sofisticadas, na pegada Jazzy dos Blackyrds. Entram na EMI Records. Lançaram o álbum Although Coming Right at You, completamente ignorado pela crítica em 1974. Porém, o disco nunca desapareceu. Acabou virando Cult e sempre é revivido e anunciado por sua raridade e qualidade.


Após a conclusão do Serviço Militar na Alemanha, o líder do grupo de guitarrista Danny Leake voltou para casa em Chicago, onde trabalhou como engenheiro e produtor para diversos artistas, entre eles Stevie Wonder e Janet Jackson. O disco, agora CD, acabou reeditado no Reino Unido pela Soul Brother Records.

 Ou seja, o som dos então meninos soldados na década de 1970 prossegue fazendo a cabeça de muitos jovens dos Estados Unidos, principalmente quem está em época de alistamento militar. Com a diferença que a experiência musical pode se repetir no Afeganistão enfrentando os rebeldes talibãs.

sábado, 24 de agosto de 2013

The Manhattan Transfer: a arte de saber cantar bem



O quarteto é um dos grupos com mais lindo vocal na música popular dos Estados Unidos

 De olhos fechados é difícil acreditar que o quarteto The Manhattan Transfer seja integrado só de componentes brancos. O timbre de voz dos vocalistas é idêntico aos grupos musicais de negros das décadas de 1940 e 1950. Para tirar a dúvida é só ouvir o hit de 1985 “Baby Come Back to Me”, uma verdadeira aula de como cantar, com direitos a agudos e graves e ótima interpretação de todos eles. Criado em 1969, com Tim Hauser, Gene Pistilli, Marty Nelson e Erin Dickens. Essa formação gravou o disco Jukin para a Capitol Records antes de ocorrer a separação.

  Em 1972, o único integrante original da banda era Tim Hauser, acompanhado de Laurel Massé, Alan Paul e Janis Siegel. Todos na faixa dos 20 anos. Especialistas em cantar vários estilos, a marca registrada do quarteto sempre foi a bonita e sofisticada harmonia vocal. Não demorou em ganhar apoio no circuito Nova York Cabaret, por colocar no repertório canções nostálgicas. A versatilidade dividiu o público dos Estados Unidos e Reino Unido. O talento deles fazia transitar facilmente do Gospel para o Jazz ou Pop, como no hit “Tuxedo Junction”.

  O ano de 1979 marcou a entrada de Cheryl Bentyne, na vaga de Laurel Massé, sem afetar a qualidade vocal do quarteto. É dessa época os hits “Twilight Zone/Twilight Tone” (1980) e “Boy From New York City” (1981), renascendo o antigo sucesso de 1965 do grupo Ad Libs. Em 1980 ganharam o primeiro Grammy, por causa do vocal no álbum Weather Report “Birdland”, como Melhor Performance de Jazz e Arranjo para Vozes.

 Em 1981 trouxeram outro Grammy nas categorias Pop e Jazz, com o disco Boy New York City, nos quesitos Melhor Performance Pop por um Duo ou Grupo Vocal. Outro Grammy veio pelo álbum Route 66, no ano seguinte. Um dos grandes momentos do quarteto foram os dois Grammys  em 1985, com canções escritas por Jon Hendricks. Dois anos depois pegaram outro Grammy pelo álbum Brasil.

  No começo da década de 1990 entraram na Columbia Records, mas no final retornaram à Atlantic Records, onde lançaram diversos discos, como o tributo a Louis Armstrong no álbum The Spirit of St. Louis (2000). No século 21 entraram na Telarc
Jazz, lançando um CD ao vivo (2003). A essência dos Manhattan Transfer é tirar o fôlego de suas habilidades vocais, forte musicalidade e shows ao vivo. É lindo ouvir a versão do hit “Birdland”. Um clássico que continua moderno nas vozes deles.




Ted Taylor: a arte de cantar em diversos grupos musicais

Os discos bem produzidos nunca renderam boas críticas ao trabalho de Ted Taylor


 Ted Taylor participou de diversos grupos musicais, tornando-se veterano em participar de conjuntos de Spirituals, incluindo o famoso Mighty Clouds of Joy e The Soul Seekers, de Santa Mônica. Deste último ele passou a cantar R&B, onde trilhou carreira dupla tanto nos The Cadets e The Jacks.

  No começo da década de 1950, já com 16 anos, preferiu apostar numa carreira solo e começou a emplacar alguns hits nas paradas. O mais notável foi “Be Ever Wonderful”, para a Duke Records, em 1960, e depois “Stay Away From My Baby”, na Okeh Records, de 1965.

 Passou pouco tempo na Atco Records, para em seguida assinar com a Jewel/Ronn Records, onde permaneceu até início de 1970. Fazia discos bem produzidos, porém sem receber elogios da crítica. Dali pulou no galho da Alarm, MCA e seu próprio selo, SPG. Não pode prosseguir mais, por causa de um acidente de carro que o matou em 1987.



quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Bernie Worrell: o gênio da Black Music

Aos três anos de idade, Worrell já tocava piano e aos oito escreveu um concerto

 Para os simpatizantes do Funk (o legítimo dos Estados Unidos), Bernie Worrell é sempre lembrado por causa da produção nos teclados das bandas Parliament e Funkadelic. Nascido em 1944, na cidade de Nova Jersey, aos três anos já tocava piano e cinco anos depois escreveu um concerto.

  Como estudante universitário, Worrell tocou com um grupo chamado Chubby & The Turnpikes (mais tarde conhecido como Tavares). Em seguida conheceu George Clinton, então o líder de um grupo de doo wop chamado The Parliaments. Logo, Worrell, Clinton, Parliaments e sua banda de apoio (Funkadelic) mudou-se para Detroit, Michigan, e tornou-se o Parliament.

  Durante os anos de 1970 excursionaram com os nomes de Parliament e Funkadelic. Worrell tocou os teclados e, ocasionalmente, órgão ou outros instrumentos em faixas de estúdio. Juntou-se oficialmente em 1970 com o álbum Free Your Mind… And Your Ass Will Follow. No começo de 1980 a P Funk (refere-se às bandas Parliament e Funkadelic) parou com as turnês e Worrell investiu na carreira solo, gravando vários álbuns.

  Embora não figurasse oficialmente, ele foi membro conjunto Talking Heads durante vários anos da década de 1980, aparecendo em seus discos e turnês até a separação em 1992. Por outro lado, desde o final de 1980 gravou muito com Bill Laswell. Neste século 21, Worrell entrou na Jam Band, aparecendo em diversos festivais de Verão. Com a subida de novos estilos de Funk e Groove, algumas de bandas de rock adotaram a relevância história do imenso talento de Worrell. Seu sobrinho é o rapper Chino XL.

  No lançamento do CD The New Danger, de Mos Def, ele se uniu ao grupo de Black Rock Jack Johnson, com Mos Def, Will Calhoun, Doug Wimbish e Dr. Know. Recentemente juntou forças com a lenda do baixo, Les Claypool, o guitarrista Buckethead e o baterista Brian Mantia para formar a banda Colonel Claypool’s Bucket Of Bernie Brains.


Lakeside: mais uma banda da quente década de 1970

A partir de 1974 que a Lakeside começou a explodir nas paradas de sucesso

  Foi na cidade de Dayton, Estado de Ohio, em 1969, que Stephen Shockley formou a banda Young Underground após sair dos Monterreys. O vocalista Mark Woods, membro de um grupo da cidade, The Nomads, juntou forças com Shockley para criar um Young Underground mais maduro em termos de som. De início tinham contrato com a Curtom Records, após ganhar um concurso de caça talentos em Chicago. Logo mudaram o nome da banda para Lakeside Express, por causa do jornal de mesmo nome.

 Em 1974, o conjunto e outro grupo com nome de Liquid Funk, que eram de Dallas e tinha Fred Alexander Jr como baterista, chegaram a Los Angeles ao mesmo tempo. Durante alguns anos eles fizeram shows na cidade, às vezes se encontrando nos compromissos. Parte do Liquid Funk não aguentou a pauleira e voltou à Dallas, mas Alexander ficou em Los Angeles.

  Por coincidência, a rapaziada do Lakeside estava à procura de músicos para firmar a banda. Após tocar duas vezes, ele entrou no grupo. A banda assinou com a Motown Records, mas não fizeram sucesso. Depois lançaram uma balada pela ABC Records, mas a gravadora estava em dificuldades financeiras. Partiram rumou à Solar Records, de Dick Griffey. Ali lançaram o hit Top Ten “It´s All The Way Live”. A canção ficou entre as quatro mais nas paradas da Billboard de R&B.
  

  Até o final da década de 1970 lançaram várias músicas que estouraram, porém sem ameaçar a posição de outros artistas. Em 1980 explodiram com o hit “Fantastic Voyage”, produzido de forma independente. Nessa pegada fizeram remake do clássico dos Beatles: "I Want to Hold Your Hand." O grupo continuou seu sucesso com a Billboard Top Ten singles "Raid" "Outrageous", e uma série de canções de R & B de festa e baladas.