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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Eclectik Soul: outro representante do Neo-Soul

Uma visão diferente da paixão e amor. Isto é a base do grupo Eclectik Soul. Da terra do Blues, o Mississippi, eles logo ganharam respeito. Em 2007 fundiram Jazz e R&B, e Neo-Soul deu outra coloração à black music.

 Quem segura a marimba do grupo são o vocalista Tawanna Shaunte, Gregory Stewart (baterista) e Simeão Robins (tecladista). O CD de estreia, Eclectik Soul: Eclectik Soul, de 2008, incluiu 18 faixas originais que podem ser comparadas às canções de Nina Simone, Lauren Hill entre outros.

Vindo de diferentes origens, cada membro tinha a mesma paixão pela música em idades precoces. Mesmo que Shaunte 'nasceu na cidade "pequena" de Florença, MS, ela tinha uma voz "grande" como uma criança e continua a cativar os ouvintes de hoje.

Suas habilidades em composições magistrais e vocais são realmente dons por intervenção espiritual. Na idade de três anos, Greg aprendeu a criar uma variedade de ritmos com panelas de sua mãe e panelas no chão da cozinha. Ele revela o poder e a habilidade que reflete 27 anos de experiência em percussão. Seu amor pela música o levou a perseguir um grau em Performance Musical na Jackson State University . Simeão teve inspiração e influência musical  de uma mãe muito espiritual, que também é dotado das "teclas". Como um graduado da Jackson State University, muitos anos de Simeão de Jazz, clássica e formação em Gospel adiciona uma série de melodias coloridas para o som do  "Eclectik Soul".
   Individualmente, eles têm realizado trabalhos para vários artistas como Kelly Price, Tremaine Hawkins, Richard Smallwood, David Banner, Roberson Neal, e Daryl Coley. Juntos, suas performances incluem um Grammy , campanhas políticas local , e Neo-Soul  em Los Angeles, New Orleans, Atlanta, e Nova York. Em julho de 2008 o mundo definitivamente tomou aviso do "Eclectik Soul " pela evidência de centenas de vendas de CDs nos EUA e outros países (Londres, Holanda, Itália, Espanha, Alemanha e Japão).


quarta-feira, 18 de julho de 2012

Barry Eastmond: outra grande estrela da Soul Music






Barry Eastmond é um produtor de qualidade, um dos pilares do Pop e Soul há 20 anos. Como compositor é conhecido por seu trabalho com Anita Baker, ele também produziu ou compôs  para artistas como
Gladys Knight, Peabo Bryson, George Benson, Chaka Khan, Kenny e Chante, Freddie Jackson e Whitney Houston. Os resultados têm sido mais de 60 discos de ouro ou platina em que ele esteve envolvido e um reconhecimento geral de Eastmond como "ir para" compositor e produtor.
Eastmond é do Brooklyn, bairro de New York, e começou a estudar música clássica aos quatro anos. Mais tarde,  acrescentou bateria, órgão e guitarra ao seu repertório. Estudou  música no Brooklyn College, Julliard School of Music e na Manhattan School of Music, e agora é um compositor em residência em Boston, da Escola de Música Berklee. É uma grande estrela da black music.

Earthtone Lyrix: ares novos da Neo-Soul/Jazz


A cantora Earthtone Lyrix continua evoluindo e deixando cada vez mais apaixonados os fãs da boa black music. É a sensação da Neo-Soul/Jazz. Nascida em Fort Lauderdale em 1989, logo depois mudou-se para a Geórgia.

Ali começou cantando aos três anos de idade, depois passou a escrever suas canções. Aos 18 anos passou a andar com as próprias pernas. Aprendeu sozinha a tocar violão e piano e não perdeu a vontade de buscar mais conhecimentos. 

Aluna da
Tucker High School, em Tucker, Georgia, participou do Darton College, em Albany, Geórgia, onde se juntou ao coro e envolvido em muitos eventos musicais.

Ela é uma estudante de transferência recente para Albany State University, Albany, Geórgia, onde os alunos e funcionários acolheram suas habilidades musicais com os braços abertos. Earthtone começou a tocar sua música original no palco ASUs em shows de talentos que ganham a vida ao redor da cidade a partir da exposição.

Decidiu fazer uma pausa na vida escolar para alimentar sua fome de música para o verão em 2010. Ela então se mudou para  Atlanta, para ver se esta poderia ser uma oportunidade promissora. Com um novo começo em uma nova cidade, ela entrou em shows ao redor daquela localidade. Logo acabou destaque nas rádios, por causa dos melhores DJs de Atlanta.

Atualmente, Earthtone faz shows em diversas regiões dos Estados Unidos, construindo uma base de fãs de longa duração. O alvo é fazer sucesso em todo o mundo. Talento tem de sobra e o objetivo não vai demorar ser atingido. É ótima compositora e cantora.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Dynamites: o Funk legítimo continua vivo

Quem assistiu aos shows de Funk Music na década de 1960 nunca se esquece da banda The Dynamites, principalmente das apresentações no Teatro Apolo, em Nova York. Afinal a rapaziada preparava a plateia para feras como James Brown, Etta James e Wilson Pickett.

Diversas gravadoras daquela época, principalmente os selos de Soul, como a Decca, requisitavam os meninos da Dynamite para suas gravações de estúdio. Na década de 1960, em pouco tempo, eles tornaram famososs na maioria dos clubes de Nova York.

Naturais do Tennessee, o grosso do sucesso veio pelas mãos do gerente Doyle Davis. Com ele, os Dynamites participaram de vários eventos em Nashville, a terra da Country Music nos Estados Unidos. Ali, a banda encontrou o cantor Bill Elder, a peça que faltava para o grupo decolar.

Dai para frente a história mudou. Passado tanto tempo, eles continuam chamas vivas ao tocar o Funk legítimo, ganhando fãs em todo os Estados Unidos. Tanto que em 2007, o jornal New York Times publicou matéria dizendo que com os Dynamites, a Soul Music está renascendo.

O hit "Body Snatcher" é exemplo disto. É como se James Brown estivesse retornando. Porém existe algo de novo no show-bizz, principalmente por causa da energia imposta por Bill Elder, compositor, guitarrista e produtor. Com ele nada acontece de repente.

Antes de brilhar ao lado dos Dynamites, Elder passou dois anos compondo. Monta suas canções de forma calculada. Cada peça é vista de forma especial sob olhar rítmico, para cada instrumento ter o seu espaço. Por isso que os Dynamites reconhecem as ricas raízes do movimento Funk. Apesar que alguns críticos os classificam de som antiquado. A maioria das fãs precisam adivinhar se as canções foram gravadas há 30 anos ou ontem. Apesar de usar o som da velha escola da black music, não têm medo de soar como canções gravadas há cinco anos.

Na companhia de Charles Walker, os Dynamites mantêm a certeza que a black music de qualidade vai continuar presentes nos grandes shows. Em canções onde estão presentes os sons que embalaram multidões nas décadas de 1960 e 70, quando a qualidade era rotina na maioria dos discos. Oposto do ocorrido atualmente, onde esquemas de marketing sustentam vários artistas de proveta, produzidos em laboratórios, que mal conseguem cantar sem play back.

      

Paulette Dozier: o romantismo do Jazz


Nada melhor do que assistir ao show de uma cantora elegante. Paulette Dozier se encaixa neste perfil. Chama atenção a elegância da voz de contralto, além de sensual, massageando os nossos ouvidos. É quase a perfeição completa na arte de cantar. O hit "Over & Over Again" é exemplo disto.

Nascida na cidade costeira do Panamá, Flórida, sua voz marcante e carismática dá outro aval ao mercado do show-biz, tão cheio de cantoras de proveta.  Paulette começou a se interessar pela música quando ainda era jovem. Sua primeira apresentação ocorreu na pré-adolescência num coral da igreja. Aos poucos o interesse pelos palcos cresceu, ao misturar o estilo com os de Ella Fitzgerald, Billie Holliday e Josephine Baker.

A partir do momento em que sua família mudou para Nova York, a postura elegante começou a chamar a atenção do público. Deixou em segundo plano as passarelas de moda para investir no show-biz. Treinou como dançarina de Jazz com o coreógrafo da Broadway, Frank Hatchett. Dai, logo estava viajando ao Exterior e iniciou a carreira de sucesso.

Ela é destaque em produções da Polydor, Aguilar, Love Recors, Rodven Records. Em 2005, ao lado de produtor novo, estourou nas paradas com Over & Over Again. Ela ampliou seu talento em diversas áreas, onde não faltam riffs de Jazz.

É nesta praia do Jazz que Paulette, de forma elegante passa sua mensagem por meio de canções. Em "Over &Over Again" ela faz o melhor, mesclando com ótimo desempenho. A canção "Keep An Eye Out For This Chanteuse" revela a paixão por música de qualidade.



 

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Will Downing: o herdeiro da black music romântica

Por incrível que pareça, as mulheres adoram ouvir Will Downing cantar. Nessa carreira de 20 anos, o jovem nascido no Brooklin já conquistou uma sólida lista de admiradores, por causa do estilo romântico descarado, como fazia Barry White. E as mulheres gostam de ouvir palavras doces, recheadas de romantismo.

A primeira experiência musical de Will ocorreu como backing vocal na década de 1980, antes de assinar com a Island Records, a célebre gravadora que divulgou o som do Reggae de Bob Marley para o mundo nos anos de 1970. Ali gravou dois álbuns bem sucedidos e a canção "A Love Supreme" fez sucesso.

Quando em1991, lançou outro CD e o mundo conheceu que Will não tinha só voz de barítono, mas que era hábil em cantar diversos tipos de composições, como os hits "The World is A Ghetto", "I Go Crazy", além da versão deslumbrante do clássico de Angela Bofil, "I Try". A crítica adorou o álbum. Ao realizar o sonho de gravar, selada a identidade musical, lançou uma série de CDs maravilhosos, todos de música suave e romântica, principalmente baladas. Ele criou o próprio estilo de músicas bem sensuais, atingindo em cheio o coração das mulheres apaixonadas.
 Na década de 90 e  e início de 2000, Will passou por várias gravadoras e chegou ao topo das paradas de Jazz Contemporâneo, principalmente com o dueto ao lado de Gerald Albright, no hit "Pleasures of Night". Lançou um CD solitário na Motown, quando tentou fazer um som urbano.


No começo de 2007, a Polimiosite, uma rara doença muscular o manteve afastado dos palcos a maior parte do ano, o jogando numa cadeira de rodas e fazendo-o perder cerca de 100 quilos. Porém, isto não foi motivo para impedir a conclusão do CD de estreia na Peak Records, após uma noite na qual gravou quatro canções antes de a doença manifestar.

Durante a Primaveira de 2007, ficou trabalhando em casa, colocando os vocais apesar de estar debilitado. Pois ficava da cadeira de rodas para a cama. Neste período surgiram as canções "God Is So Amazing", um testemunho simples, melódico da fé nos momentos difíceis. Acrescentou outro hit, "God Is So Amazing", que manteve-se como uma das melhores músicas do ano.

Em 2009, já recuperado, começou a trabalhar em outro CD, com o produtor Rex Rideout. Em junho daquele ano o lançou, recebendo críticas positivas. Em 2010 veio outro CD, Audio Novel, com diversas canções com interlúdio falado. Quando se observa nos últimos 20 anos, percebe-se que Will é um dos grandes cantores de Soul e após a morte de Luther Vandross, também ocupou a faixa da música romântica Soulful.


quinta-feira, 12 de julho de 2012

Lori Dow: a grande dama da música ao vivo

Ouvir Lori Dow é desfrutar de alegria e admiração, é como receber o primeiro beijo da pessoa a quem amamos. A qualidade de sua voz é impressionante, cheia de suavidade e extremamente melódica.
 Além de uma mulher bonita, Lori consegue deixar uma canção bem atraente por causa do seu estilo de interpretar. Além de sua energia, é grandiosa sua presença de palco, mesclada com o sorriso contagiante e personalidade calorosa fazendo você perceber que a conhece há muito tempo.

Desde a adolescência, Lori gasta tempo com jovens talentos da periferia de Boston, onde se apresenta regularmente. Suas aparições ao vivo são como um passeio num parque de diversões, cheia de interação com o público, carregada de improvisos e brincadeiras que segura a atenção dos fãs. No palco, Lori é bem mais confortável, pois é sua praia.

O CD de estreia, Unconditionally Yours, foi para pessoas que ainda não conhecem suas notáveis performance ao vivo. Recebeu vários elogios da crítica e ganhou o prêmio Urban Music de 2006, quando havia apenas mostrado a superfície das habilidades artísticas que ainda estavam ocultas. Após lançar o segundo álbum, Love Changes, o público recebeu várias canções de qualidade no formato de Soul, R&B, RAP e Gospel.

Esse CD é uma coleção de grooves que fluem sem problemas para a próxima faixa, sem deixar cair a qualidade. Com cinco canções, é visível perceber que Lori em amor em sua mente. O trabalho conta com a participação de artistas como Omekongo Dibinga, Omega Red e os cantores e compositores Montez Cardwell e Leon Jones.

A fundamentação de instrumentação ao vivo se faz presente, mas com um som diferente. Visto que poucos artistas conseguem incorporar instrumentação ao vivo em suas gravações. Porém, no caso de Lori, este tipo de recurso é resquício de uma artista que está acostumada a fazer isso, rompendo a barreira artistíca de se apegar a estúdio, como faz a maioria dos cantores. Ela  já faz isso desde a época de infância, portanto não seria agora que iria mudar.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Double Exposure: a marca registrada da Salsoul Record

Uma das maiores sacadas  da Salsoul Record na década de 1970 foi apostar no grupo Double Exposure, representantes do lendário Som da Filadélfia, que embalou as pistas de danças de todo o mundo naquela época.

Formado no começo dos anos 60, com várias canções clássicas e batidas dançantes. A banda era composta por Leonard Davis,  Chuck Whittington, Jimmy Williams e Joe Harris.

A primeira gravadora deles foi a lendária Stax, depois uniram-se à turma da Filadélfia, onde reinavam Bobbi Eli, Baker/Harris/Young, Larry Goldon e Bunny Singler, no selo Salsoul.
Ali explodiram com os hits "Everyman", "Ten Percent" e  "My Love is Free".

  O grupo se desfez na década de 80, e Williams se juntou aos Trammps por vários anos. No entanto, os quatro membros originais da banda se reuniu em 2010 e começou a realizar shows novamente. Em 2012 o grupo gravou um novo single, "Lady".


Tomas Doncker: a mescla do som oriental com o ocidental

Música de qualidade deve fazer você viajar, resgatando boas lembranças e servindo de ótima terapia. Não pode provocar nervosismo ou melancolia. Assim é o som de Tomas Doncker, um compositor de mão cheia na leva de talentosos artistas que surgiram nos últimos anos.  A ligação com esse mundo maravilhoso de sons, na vida de Doncker, começou quando ele meditava sobre a vida e lenda do imperador etíope Haile Selassie (o mesmo que influenciou várias letras escritas por Bob Marley).
Doncker escreveu a trilha sonora da peça Poder da Trindade ( o significado real do nome de Haile Selassie) do texto composto pelo dramaturgo Roland Wolf. Seus filhos procuraram o cantor e saiu canções com fortes pitadas de Jazz-Funk.

Não demorou para o trabalho virar disco, com apoio do pianista de Jazz Masabumi Kikuchi, além de participações de Boosty Collins, Yoko Ono, o saxofonista Sadao Watanabe e o vencedor de Grammy, Prince Charles Alexander. A partir dai passou a trabalhar com artistas do naipe de Ivan Neville, Bonnie Raitt, Living Colour, Corey Glover e o ex-tecladista do P-Funk, Fiddler Amp entre outros.

Em 2008, ele produziu e lançou Inside Out, com sua banda e com o percussionista Daniel Sadownick e o baixista Booker King, e que seguiu com a The Mercy Suite, com vencedor do prêmio Pulitzer, o  poeta Yusef Komunyakaa. Dois anos depois, Doncker foi à China numa turnê e se apresentou para 100 mil pessoas em Xangai. Ali adotou uma visão mais ampla sobre sua obra musical, que gosta de chamar de Global Soul, pois reúne influências oriental e ocidental, principalmente da África. Seu mérito é fundir R&B, ritmos africanos e Soul.


 

Dojo Cuts: a black music que veio da Austrália

A Soul Music e Funk legítimo ainda têm futuro. Para não deixar a morte atingir esses dois ritmos dançantes, a rapaziada do Dojo Cuts trouxe novo ar ao show-biz, tão poluído de bandas medíocres. É legal ouvir o CD Take From Me e perceber que nem tudo se encontra perdido no mundo da música. Os meninos abraçaram a proposta de trazer a Soul Music de raíz. O mais curioso é que o som vem da Austrália, país sem nenhuma tradição na praia de black music.
Podem ter certeza que esse CD vai virar raridade dentro de pouco tempo, principalmente por causa da faixa título "Take From Me", além da deliciosa Funk Music "Mamacita" e nitroglicerina "Sonny Strut". Não fica de fora, também, a inesquecível "What Do I Have To Do. Não devem ser esquecidas, por quem gosta de canções de qualidade, os hits "My lovin ´Is All About You" e primeiro single "Easy To Come Home".




terça-feira, 10 de julho de 2012

Divines Voices of Praise: a beleza pura do Louvor

É maravilhoso ouvir as vozes do coral Divines Voices of Praise, do ministério musical da Ark Church, em Baltimore, Maryland. Sob a batuta do pastor JL Carter e do ministro de louvor, Marcus D. Smith, o coral inclui membros com mais de 14 anos e mais velhos. Smith é talentoso, premiado e reconhecido nacionalmente por causa do grande talento, além da capacidade de treinar e ensinar música.

Ambos acreditam que o louvor é a chave para amaciar o coração das dores, além de passar grande experiência e do convívio com Deus.

Em Maryland, diversas pessoas conhecem o coral Divines Voice of Praise, pela força de passar as mensagens por meio de louvores, ancorados num som rico e harmonia vibrantes. Em 2006 e 2008, eles participaram de vários eventos em Baltimore.
O louvor "Be Still and Know", do CD Firsts Live, lançado em 2009, é reflexo dos vários projetos calculados para os próximos anos. A ideia principal é um coral projetado para passar a mensagem do Senhor.

Sebastian Dior: o diamante do Gospel


Sebastian Dior resumiu o que faz um artista andar para frente em busca de novos desafios: criatividade. Ela faz com que se possa assumir riscos ao longo da dura caminhada do show-biz.

Quando lançou o CD God Complex, recheado de R&B e Gospel, Sebastian mostrou a paixão por vários ritmos que compõem a black music. Neste álbum é vísivel o amor pelo Blues, Spirituals e o fascínio por Peter Gabriel, Frank Zappa e o cantor pop Seal.
 


Ele compartilha, também, grande amor por gênios como Prince e Jimi Hendrix. Trouxe essas influências para sua carreira. Não se esqueceu do estilo vocal de BabyFace.

Por não estar sob pressão da gravadora, desfruta da liberdade de criar em diversas faixas do CD, fugindo das regras impostas pelos selos de música Gospel atual. É possível notar as influências de Prince e Jimi Hendrix nas faixas "Whispers" e "I Know Who You Are". O dedo da eletrônica está presente no hit "Sun". Ousadia de cunho popular se faz notar na canção "Peace Be Still", onde o som distorcido de uma guitarra cativa. O mesmo se repete no hit "Euroclydon".

O CD de Sebastian Dior traz diversos sintetizadores e a destreza musical com várias composições Gospel. Ele sinaliza um diamante puro que será lapidado com o passar dos tempos.



Desi, a grande voz de tenor da Soul Music




O cantor Hill Desi já deixou sua marca na comunidade independente da Soul Music na década passada, ao redor de Washington, para depois sentir o gosto doce do sucesso em todo os Estados Unidos.

Tudo começou em 1993, quando saiu da Carolina do Norte para ir morar em Washington. Ali produziu seu primeiro CD e passou a cantar ao lado de artistas como LTD e Al Krush. Com sua banda, apresentou-se junto com Angela Bofill e Jeffrey Osborne.

Após o lançamento do primeiro CD, no começo de 2005 gravou o segundo, Golden Lady, trabalhando com os produtores Al Johnson e Paul Minor. Fizeram remake dos hits "Lady That" e "Never Can Say Goodbye", com o dedo de Johnson, expert em melodias fortes e excelentes arranjos vocais.


A primeira metade do CD tem como destaque o hit "Golden Lady" e as baladas "Together Forever" e "The Body of Life". "Golden Lady" serviu como introdução de Desi no mercado norte-americano de show-biz. É um bonito cartão de visita.


Desi goza de uma grande voz de tenor. Como bom artista, sabe explorar essa qualidade. Para não cometer o erro de várias gravações independentes, ele não fica refém de instrumentos programados, especialmente nas canções "Never Can Say Goodbye" e "Take Time Out". Adicionou a guitarra de Tom Crosson e Lenair Brian e o saxofone de Lenny Harris em várias faixas, além de sofisticar os arranjos vocais.