Luís Alberto Alves
Com frequência e com
razão, colocado no mesmo contexto como DJ Premier, Pete Rock, e Kanye West, J
Dilla (aka Jay Dee), quando J. Dilla apareceu Pharrel Williams disse que era
seu produtor favorito. Na época por uma década tinha feito vários trabalhos,
incluindo Pharcyde “Runnin”, de De La Soul “Stakes” Is High, “The Light” de
Common e outros bambas.
Dilla nunca produziu
uma mega estrela, não marcou território igual Just Blaze (“Just Blaze!”) ou
Jazze Pha. Nunca monopolizou o microfone como P. Diddy. Era viciado em
trabalhar o subconsciente dos músicos.
Nascido e criado em
Detroit, Dilla (James Yancey) acabou forçado pelos pais a se envolver com a
música e tornou-se fanático em gravações na adolescência, absorvendo
influências do Funk, RAP e Jazz, de Slave a Jack McDuff. Aprendeu a tocar
violoncelo, teclados, trompete e violino e percussão.
O seu talento
explodiu a partir de 1992. Passou a
trabalhar com grandes artistas, produziu discos para First Down, Parliament,
Prince, Busta Rhymes, De La Soul entre outros.
Em pouco tempo os
fãs do Hip-Hop passou a conhecê-lo por causa do ótimo trabalho. Naquela década
logo chegou a produzir CDs de Janet Jackson na faixa “Got Til is Gone” e faixas
adicionais para Pharcyde. Nesta pegado prosseguiu nos anos 2000. O ritmo pesado
de gravações afetou seus rins e precisou tirar uma pausa em 2005. Dois anos
depois, para comemorar o 32º aniversário lançou o CD instrumental DonutsDonuts.
Em 2016 voltou ao batente nos estúdios da Pay Jay Records.
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