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Luís Alberto Alves/Hourpress

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Burning Spear: Outra força do Reggae de raiz da Jamaica





Burning Spear é outro grande representante do Reggae de raiz da Jamaica

Luís Alberto Alves

 Winston Rodney mais conhecido pelo nome artístico de Burning Spear é um cantor de Reggae de raiz da Jamaica e um dos mais influentes artistas deste gênero a partir de 1970. Nascido em Saint Ann Bay, na juventude era fã de R&B, Soul e Jazz, que ouvia das rádios dos Estados Unidos. Recebeu grande influência de Curtis Mayfield e James Brown. A pitada política nas suas canções veio do ativista Marcus Garvey, principalmente em relação aos temas do Pan Africanismo e autodeterminação.

 Em 1969, Bob Marley sugeriu que Burning mantivesse contanto com o Studio One, selo de Coxsone Dodd. Nesse mesmo ano lançou o single “Door Peep”, que incluiu o saxofonista Cedric Brooks na gravação. Como trio lançou diversos hits na Dodd e dois álbuns antes de ir trabalhar com Jack Ruby, em 1975, onde lançou a canção “Marcus Garvey”, seguida de "Slavery Days". Logo depois soltou o disco Marcus Garvey, que o levou para a Island Records.

 A partir de 1976 adotou o nome artístico de Burning Spear e passou a produzir os próprios discos. Três anos após fez show com capacidade esgotada no Rainbow Theatre de Londres, resultando num álbum ao Vivo. Em 1980 saiu da Island Records e entrou na EMI Records, estreando o selo Hail HIM, gravando no estúdio Tuff Gong de Bob Marley, sendo auxiliado pelo produtor Aston Barret.

 Em 1985 foi indicado ao Grammy. Retornou à Jamaica no começo da década de 1990 e lançou dois discos antes de voltar a Heartbeat. É dessa época os álbuns: The World Should Know (1993), Rasta Business (1995), Appointment with His Majesty (1997)  e o que lhe deu o Grammy,  Calling Rastafari (1999). Spear passou vários anos em turnês e gravando discos ao vivo, incluindo Burnning Spear Live in Paris, Live in South Africa, Live in Vermont, Peace and Love Live, Live at Montreux Jazz Festival and (A)live 1997.

 O passar dos anos sofisticou a música de Burning, com ele colocando toques de Jazz e Funk em suas canções. Essa postura ajudou a ganhar o segundo Grammy em 2009, com o CD Jah Is Real. Apoiado na sua empresa, Burning Music Production, criada em 1980, manteve sob controle todos seus álbuns. Já lançou 40 singles, CDs, DVDs e discos de vinil, muitos deles em edição de luxo, incluindo faixas bônus e making of das gravações.


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