Clark viveu 32 anos, mas deixou sua marca no Jazz |
Luís
Alberto Alves
Conrad Yeatis Clark é o nome de batismo de
Sonny Clark, nascido em 1931 em Herminie, Pensilvânia. Morreu aos 32 anos, mas
deixou sua marca no Jazz. Na época do HardBop, Clark acabou subestimado,
quando trouxe inovações nas gravações mais memoráveis da Blue Note Records.
Art Tatum, um de seus heróis de infância, e
Count Basie, são dois pianistas que influenciaram Sonny. Porém sua abordagem
sucinta e melódica atraíram vários admiradores, pois a mão esquerda dele
fornecia as mais básicas noções de acompanhamento ocasional.
Depois mudou para a costa Oeste no começo da
década de 1950 e passou a trabalhar com o saxofonista Vido Musso e o baixista
Oscar Pettiford. Durante essa época era figura ativa naquela região dos Estados
Unidos, inclusive em turnê com o clarinetista Buddy De Franco, o saxofonista
Sonny Criss entre outros.
O ano de 1957 marcou a mudança para Nova York,
trabalhando com a cantora Dinah Washington e levando vários grupos pequenos,
além de executar as funções de sideman com os saxofonistas Sonny Rollins,
Clifford Jordan, Hank Mobley e o trombonista Curtis Fuller, antes de começar
destruir sua vida com álcool e drogas.
Para recordar os bons momentos de Clark é recomendável
ouvir os discos Leapin and Lopin, gravados pela Blue Note, numa sessão
inspirada ao lado dos saxofonistas Ike Quebec e Charlie Rouse e o gênio do
Blues clássico, Serge Chalof. Em 1986, o pianista Wayne Horvitz liderou o Sonny
Clark Memorial Quartet, com John Zorn, no Voodoo, um disco de tributo de
canções de Clark.
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