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quinta-feira, 17 de abril de 2014

Sonny Clark: Gênio subestimado do piano

Clark viveu 32 anos, mas deixou sua marca no Jazz

Luís Alberto Alves

 Conrad Yeatis Clark é o nome de batismo de Sonny Clark, nascido em 1931 em Herminie, Pensilvânia. Morreu aos 32 anos, mas deixou sua marca no Jazz. Na época do Hard­Bop, Clark acabou subestimado, quando trouxe inovações nas gravações mais memoráveis da Blue Note Records.

 Art Tatum, um de seus heróis de infância, e Count Basie, são dois pianistas que influenciaram Sonny. Porém sua abordagem sucinta e melódica atraíram vários admiradores, pois a mão esquerda dele fornecia as mais básicas noções de acompanhamento ocasional.

 Depois mudou para a costa Oeste no começo da década de 1950 e passou a trabalhar com o saxofonista Vido Musso e o baixista Oscar Pettiford. Durante essa época era figura ativa naquela região dos Estados Unidos, inclusive em turnê com o clarinetista Buddy De Franco, o saxofonista Sonny Criss entre outros.

 O ano de 1957 marcou a mudança para Nova York, trabalhando com a cantora Dinah Washington e levando vários grupos pequenos, além de executar as funções de sideman com os saxofonistas Sonny Rollins, Clifford Jordan, Hank Mobley e o trombonista Curtis Fuller, antes de começar destruir sua vida com álcool e drogas.

 Para recordar os bons momentos de Clark é recomendável ouvir os discos Leapin and Lopin, gravados pela Blue Note, numa sessão inspirada ao lado dos saxofonistas Ike Quebec e Charlie Rouse e o gênio do Blues clássico, Serge Chalof. Em 1986, o pianista Wayne Horvitz liderou o Sonny Clark Memorial Quartet, com John Zorn, no Voodoo, um disco de tributo de canções de Clark.

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