Brooks tocou com grandes músicos do Jazz |
Luís
Alberto Alves
Harold Brooks Floyd
é outro jazzista que nasceu na década de 1930. Morto aos 42 anos, ele ficou
conhecido como Tina após o apelido Teeny. Estudou canto, melodia e sax alto e
tenor antes de virar músico profissional em 1950, quando tinha 20 anos.
No começo marcou presença em bandas de R&B
e de som latino ao lado de Sonny Thompson, mas logo se cansou das restrições de
trabalho e olhou para as oportunidades oferecidas pelo Jazz. Passou a tocar com
Lionel Hampton em 1955, mas a chance de ouro veio quando o trompetista Benny
Harris imitou sua forma de tocar e o apresentou aos demais músicos de Jazz.
Harris foi fundamental para levar o jovem
músico até a Blue Note Records, onde acabou contratado para tocar numa gravação
de Jimmy Smith, na produção do álbum The Sermon. Logo mostrou que havia
assimilado as influências de Lester Young e Sonny Rollins até chegar ao molho
próprio.
Entre 1958 e 1961 Brooks apareceu em uma série
de álbuns com músicos de destaque como Jackie McLean, Freddie Redd, Kenny
Burrell e Freddie Hubbard. Ele também participou de quatro gravações como
líder, mas no momento apenas um, True Blue (1960), foi liberado.
Depois de 1961, Brooks não gravado mais nada.
Ele continuou a tocar em Nova York, durante vários anos, mas problemas de saúde
e com drogas, finalmente, o levou a sua morte prematura em 1974. A timidez e
incapacidade para ter sucesso no mundo altamente competitivo do músico
profissional impediram Brooks de estabelecer-se plenamente como saxofonista líder.
Só agora, com todos os seus álbuns regravados,
que ele pode ser visto como um grande músico e compositor influente e original.
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