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Luís Alberto Alves/Hourpress

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Tina Brooks: Quando a timidez impede a chegada do sucesso



Brooks tocou com grandes músicos do Jazz

Luís Alberto Alves

Harold Brooks Floyd é outro jazzista que nasceu na década de 1930. Morto aos 42 anos, ele ficou conhecido como Tina após o apelido Teeny. Estudou canto, melodia e sax alto e tenor antes de virar músico profissional em 1950, quando tinha 20 anos.

 No começo marcou presença em bandas de R&B e de som latino ao lado de Sonny Thompson, mas logo se cansou das restrições de trabalho e olhou para as oportunidades oferecidas pelo Jazz. Passou a tocar com Lionel Hampton em 1955, mas a chance de ouro veio quando o trompetista Benny Harris imitou sua forma de tocar e o apresentou aos demais músicos de Jazz.

 Harris foi fundamental para levar o jovem músico até a Blue Note Records, onde acabou contratado para tocar numa gravação de Jimmy Smith, na produção do álbum The Sermon. Logo mostrou que havia assimilado as influências de Lester Young e Sonny Rollins até chegar ao molho próprio.

 Entre 1958 e 1961 Brooks apareceu em uma série de álbuns com músicos de destaque como Jackie McLean, Freddie Redd, Kenny Burrell e Freddie Hubbard. Ele também participou de quatro gravações como líder, mas no momento apenas um, True Blue (1960), foi liberado.

 Depois de 1961, Brooks não gravado mais nada. Ele continuou a tocar em Nova York, durante vários anos, mas problemas de saúde e com drogas, finalmente, o levou a sua morte prematura em 1974. A timidez e incapacidade para ter sucesso no mundo altamente competitivo do músico profissional impediram Brooks de estabelecer-se plenamente como saxofonista líder.

 Só agora, com todos os seus álbuns regravados, que ele pode ser visto como um grande músico e compositor influente e original.



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