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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

quarta-feira, 23 de março de 2016

Q-Tip: A cria do grupo A Tribe Called Quest




Luís Alberto Alves

Q-Tip fez parte do grupo A Tribe Called Quest. Nascido em Nova York em 1970, Jonathan Davis estudou numa escola de negócios e acabou sendo um dos co-fundadores do conjunto ao lado dos colegas Ali Shaheed Muhammad e Phife (Malik Taylor) em 1988.

Colocou nas ruas o hit “Description of a Fool” no Verão de 1989 e entrou na Jive Records. O trio apresentou o disco Instinctive Travels and the Paths of Rhythm. As letras eram inteligentes e socialmente progressistas numa fusão de RAP e Jazz. Caíram no gosto do público, soltando Álbuns clássicos como The Low End Theory (1991) e Midnight Marauders (1993), até a separação em 1998.

A partir dai Q-Tip saiu em carreira solo lançando o disco Amplified (1999). Apesar de bem-sucedido estava fora da mira das grandes gravadoras há muito tempo. Em 2002 produziu  o CD Kamaal the Abstract que iria sair em 2002, mas só ganhou as ruas em 2009.


 Em 2008 criou o próprio selo, A Renaissance Records. Deixando em segundo plano a produção, seus principais CDs fora do grupo que criou com os amigos de escola, incluem participações nas canções: “One Love” (Mobb Deep), “Temperature´s Rising” (Janet Jackson´s), “Got Til It´sGone” (Jay-Zs), “Girls Girls Girls” (Hiatus Kaiyotes) e o álbum solo The Last Zulu em 2015.

Phife Dawg: Estilo inteligente de cantar Hip-Hop




Luís Alberto Alves

Como parte do grupo de rap pioneiro A Tribe Called Quest and its extended Native Tongues Family, Phife ajudou a inaugurar novo estilo inteligente de Hip-Hop. Nascido Malik Taylor, cresceu no Queens, bairro da periferia de Nova York. Ali viveu a infância.

Não demorou em passar a compor e começar a cantar na escola. Ao lado de colegas do Ensino Médio: Q-Tip (Jonathan Davis) e Ali Shaheed Muhammad formou lendário grupo de Black Music na ATCQ que durou até 1988.


Com sede em Atlanta, ele passou a flexionar nova postura com o single: “Bend Ova” lançado por um selo do Reino Unido, Groove Attack, em 1989. Dai para frente o couro comeu.

terça-feira, 15 de março de 2016

Black Joe Lewis & The Honeybears: Na trilha de feras como James Brown e Sam Cooke


Na cola de grandes nomes da Black Music


Luís Alberto Alves

Black Joe Lewis e sua banda de apoio The Honeybears mesclam Blues, Soul e R&B, além de se inspirar em hits lendários como “Shouters” de Howlin Wolf, Wilson Pickett e James Brown, canções de suaves de Sam Cooke.

Seu primeiro CD, Weary, saiu em 2007. Depois apareceu no Southwest Festival em Austin, Texas. As fãs aumentaram e os shows também. Dois anos depois apresentaram o álbum Em What Your Name Is!, produzido pelo baterista Jim Eno. O CD Scandalous saiu em 2011.


Imelda May: Cantora no estilo de Billie Holiday


Imelda tem o estilo Billie Holiday de cantar
Luís Alberto Alves

Nativo de Dublin, Irlanda, Imelda May é uma cantora cujo dom está no seu gosto refinado pelo Jazz à Billie Holiday mesclado com Rockabilly. Antes de sentir o gosto doce do sucesso lançou vários discos independentes até chamar a atenção das grandes gravadoras em 2007.


O disco Love Tattoo, feito com grandes músicos como Dave Priseman, Darrell Higham, Al Care e Steve Rushton despertou atenção da crítica, gerando vários shows ao vivo. Lançado nos Estados Unidos pela Decca Records em 2009. O single “Psycho” virou coqueluche.

Maverick Sabre: O multi talentoso do hit “Let Me Go”


A voz do hit "Let Me Go"

Luís Alberto Alves

Artista de muitos talentos: cantor, rapper e guitarrista Maverick Sabre nasceu em Londres, mas logo mudou-se para a Irlanda na infância. O começo foi modesto, quando lançou  o CD Terawrizt e Nu-Centz (Sense the Terror) em 2008 e Jermiside & Danny Diggs (Middle Classic) de 2009.

O ano de 2010 marcou a chega do CD Jungle e Chase & Status, destacando o hit “Fire in Your Eyes”. Em 2011 entrou na Mercury Records e soltou seu EP de estreia, The Lost Words, numa fusão de Hip-Hop, R&B, Reggae e Folk.


O estouro nas paradas foi o hit “Let Me Go”. Em 2012 soltou o CD Lonely Are The Brave e chegou bonito nas paradas de sucesso de Londres. É o primeiro disco trazendo apenas composições de sua autoria.

Vintage Trouble: A beleza do som das décadas de 50 e 60



O som da época de ouro da música

Luís Alberto Alves

 A marca registrada desse grupo é o som do Blues clássico, Soul e Rock & Roll das décadas de 1950 e 1960. Mesclam o estilo daquela época com o de hoje. Ganharam milhares de fãs nos Estados Unidos e Reino Unido. A banda surgiu em 2010 pelas mãos do vocalista Ty Taylor, o guitarrista Nalle Colt, o baixista Rick Barrio Dill e o baterista Richard Danielson, quando viviam em Los Angeles.

Taylor já trabalhado com os grupos Dakota Moon, Camp Freddy e Ghosthounds, além de participar do concurso de Rock Music INXS. Colt já havia tocado na Dakota Moon e Ghosthounds. O baixista Dill diversos discos solo sob codinome Duff Ferguson e bateristas em várias bandas.

A Vintage Trouble surgiu quando eles se reuniram para tocar juntos. Numa apresentação ao vivo, a sugestão virou algo sério ao passar se apresentar no circuito de clubes de Los Angeles. Em 2011 lançaram o primeiro CD. Ganharam várias críticas positivas.


Logo arrumaram uma turnê para o Reino Unido e ganharam destaque nas emissoras de televisão. Em 2013 se apresentaram no programa The Tonight Show com Jay Leno e coloram no pessoal do The Who para diversos shows na Europa, abrindo inclusive para os Rolling Stones em Londres. Não demorou em assinar contrato com a lendária Blue Note Records.

quarta-feira, 9 de março de 2016

George Martin: A partida do produtor que lapidou os Beatles




George Martin numa gravação com os Beatles

Luís Alberto Alves

Qualquer banda ou cantor precisa de um bom produtor na retaguarda. Do contrário, seus discos cairão diretamente na lata do lixo, além de agredir os ouvidos dos fãs. Quando analisamos a harmonia (roupa da música) das canções dos Beatles, percebemos o talento de George Martin, que partiu para sempre desde mundo nesta semana.

Ele foi o responsável pela lapidação dos hits lançados pelos quatro meninos de Liverpool. Na maioria das composições, Martin usava apenas quatro acordes. Todos simples. Num deles: E (mi), C#- (dó sustenido menor), F#- (fá sustenido menor), A (lá); ele vestiu um dos grandes sucessos dos Beatles.

Martin tinha o feeling de transformar músicas ruins em bons produtos. O showbiz deve sempre agradecer a ele por transformar a pedra bruta Beatles num diamante valioso, cujas músicas ainda vendem até hoje, mesmo após 47 anos da famosa frase: “o sonho acabou”.

O leigo ou os abelhudos que nunca pisaram os  pés em uma escola de música, desconhecem o trabalho feito dentro do estúdio. Quando o produtor, que geralmente é maestro e entende tanto de teoria quanto de prática musical, vai começar a dar corpo naquela letra.

Por ter bastante sensibilidade, sabe qual melhor instrumentação para determinado hit. Exemplo disso é a clássica “Let It Be”, com direito a solo de piano no meio dessa canção feito por Billy Preston. A cifra consiste em quatro acordes: C (dó), G (sol), A- (lá menor) e F (fá). Nas mãos de um cabeça de bagre iria virar um lixo, porém Martin a transformou um grande diamante.

E o que dizer de Anna, outro grande sucesso dos Beatles, onde novamente Martin trabalhou cinco acordes: D (ré), B- (si menor), E- (mi menor), G (sol) e A (lá) que funciona como preparação para D. O segredo desse grande produtor era não abusar de notas dissonantes (que podem ser usadas ou não no arranjo, como se fosse uma peça de roupa bonita, que necessariamente nem sempre precisa fazer parte da vestimenta do dia a dia).




terça-feira, 8 de março de 2016

Mic Donet: Talento que bebeu na fonte da Soul Music





Luís Alberto Alves

Donet foi outro compositor que bebeu na fonte da Soul Music e colocou os pés na estrada em 2004 com o CD Simply Mic, lançado pela Sony Music na Alemanha.

Antes participou de turnês com Stevie Wonder, Carlos Santana e Erykah Badu. O segundo disco ficou na gaveta algum tempo. Finalmente em 2012 saiu Plenty of Love, pela Universal Music alemã. Naquela mesma época soltou o álbum Losing You, destacando o single “I Know”.

Lizz Wright: Outra bela voz da Geórgia


Luís Alberto Alves

Lizz Wright é uma vocalista e compositora que sintetiza no seu repertório R&B, Jazz, Folk, Blues e Gospel. Natural da Geórgia, onde nasceu em 1980, o gosto pela boa música apareceu ainda na infância. O pai era pianista e diretor musical na igreja e a incentivava a cantar os hinos numa levada de Soul Music.

Não demorou em começar a ganhar prêmios em diversas competições envolvendo corais. A voz quente, mas de timbre suave a levou a estudar canto. Em 2000 entrou num quarteto vocal, que rapidamente caiu nas graças de Atlanta.

 Dois anos mais tarde a Verve Records a contratou como artista solo. Em 2003 lançou o CD Dreaming Wide Awake. Três anos após apareceu no álbum TootsThielemans One More for the  Road, lançou o terceiro CD, The Orchard em 2008.


 No ano de 2010 solto a voz no disco Fellowship, numa mistura bem pesada de Gospel Music, trazendo as presenças de Me´Shell Ndegeocello e Angélique  Kidjo. Em 2015 gravou o o CD Freedom & Surrender, seu quinto álbum, incluindo versões de Nick Drake de “Man River” e dos Bee Gees para “To Love Somebody”.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Floetry: A dupla que o amor ao basquete uniu



Paixão pelo esporte refletiu na música

Luís Alberto Alves

Marsha Ambrosius e Natalie Stewart são as divas funk atrás do Neo-Soul duo Floetry. Ambrosius e Stewart surgiram em meados dos anos de 1990 como compositores de demanda. Elas estão por trás de alguns dos maiores sucessos do novo milênio, também. 

O par  escreveu faixas para Michael Jackson, Jill Scott, Glenn Lewis, e Bilal. Enquanto estão altamente respeitadas nos bastidores, Floetry é a sua maneira de mover-se para frente.

As duas se conheceram por causa da paixão pelo basquete. Stewart veio de Londres e também gosta do mesmo esporte. A música as uniu. Ambrosius trazendo as raízes do Reggae e Stewart pelo Funk e Soul, além de estudar negócios e finanças, abrindo cursos de voz, técnica de execução e gravação. Stewart é mais da praia do teatro.

Após ganhar bolsa de basquete na Georgia University, uma lesão retirou Ambrosius deste cenário. Stewart foi para Universidade de Middlesex e depois da North Londo University. Continuaram a se falar e adorando música.

 Floetry surgiu em 1997, quando as duas passaram a escrever e tocar em shows em Londres. Três anos depois mudaram para a América. Numa rápida passagem por Atlanta não foram felizes, mas reverteu o quadro na Filadélfia. Conheceram Julius Erving III, filho do grande jogador de basquete Julius Erving, no começo do ano 2000.

 Ele colocou a dupla no circuito. Em 2002 assinaram contrato com a Dream Works e prepararam o CD de estreia, Floetic, depois lançaram Flo´Ology que chegou ao Top Ten em 2005.


Esperanza Spalding: A garota prodígio do baixo acústico




Esperanza começou a tocar aos 15 anos


Luís Alberto Alves

Aclamada como um prodígio no contrabaixo acústico dentro de alguns meses depois tocar o instrumento com 15 anos, Esperanza emergiu como baixista de Jazz, mas também se aventurando pelo Blues, Funk, Hip-Hop, fusão de Pop Music e ritmos brasileiros e afro-cubanos.

 Nascida em Portraland, Oregon, em 1984, ela não foi bem recebida na rede pública de ensino e logo deixou as aulas de lado para estudar sozinha em casa. Só retornou aos 15 anos, tocando seu primeiro baixo acústico. Saiu da escola novamente e entrou na Universidade de Portraland. Em três meses acabou contratada pela prestigiosa Berklee College of Music em Boston em 2005.

 Logo passou a tocar com diversos artistas: Joe Lovano, Patti Austin, Michel Camilo, Charlie Haden, Regina Cartes, Pat Metheny, Davi Samuels entre outros, além de marcar presença no seu trio de jazz, onde lançou um CD em 2006 e repetiu a dose dois anos depois, no álbum Esperanza, pela Heads Up Records.

No ano de 2010 soltou o CD, pela Chamber Music Society, trazendo regravações de Dimitri Tiomkin, Ned Washington e Tom Jobim. O disco teve participações de Milton Nascimento e Gretchen Parlato e do guitarrista Ricardo Vogt. Fez bonito nas paradas de Jazz da Billboard e a ajudou receber o Grammy 2011, de Melhor Artista Novo.


Prosseguiu com uma banda regular, incluindo o baterista Terri Lyne Carrington e o pianista Leo Genovese, além de Joe Lovano no saxofone e outras feras do mundo do Jazz. Em 2012 soltou outro álbum. Em 2014 ganhou destaque como vocalista em publicações especializada. Com Emily D + Evolution soltou outro CD.

sexta-feira, 4 de março de 2016

53 anos sem o brilho da voz de Patsy Cline



 
Patsy Cline: eterna rainha da Country Music

Luís Alberto Alves/Hourpress

Naquela noite de sábado, de 5 de março de 1963, antes de embarcar no avião monomotor que a levaria para além minutos depois, a cantora Patsy Cline, considerada por muitos eterna rainha da Country Music, telefonou para o marido com o qual vivia em guerra permanente. Dentro de algumas horas estaria em casa e a reconciliação seria selada entre o casal. Entrou na aeronave pilotada pelo empresário e amante, junto com outros artistas. Sob forte tempestade, o aparelho não chegou a sair do espaço aéreo do Tennessee, onde caiu, matando Patsy.

A partir daí, o dia 5 de março entrou para a história dos fãs de Country Music. Numa curta carreira que durou apenas seis anos, interrompida em 1963, ela ficou conhecida pelo tom rico, emocionante e ousado de contralto de voz. Virou pioneira da Country Music, na década de 1950, vista como música de caipira e de velhos. Ajudou a abrir caminho e serviu de inspiração para diversos artistas.

 Nos seus seis anos de sucesso, emplacou nas paradas os hits: “Walkin ´After Midnight”, “I Fall to Pieces”, “She´s Got You”, “Sweet Dreams” e a inesquecível “Crazy”, onde dá verdadeiro show de interpretação. A introdução com piano entrou para a história dos clássicos da Country Music.

Ganhou diversos prêmios e vendeu milhões de discos após sua morte, aos 30 anos. Alguns críticos a comparam aos talentos de Johnny Cash e Elvis Presley. Suas canções, passados mais de 53 anos, continuam atuais, por causa da grande capacidade de interpretação.

Nascida em 1932, em Winchester, Virgínia, desde criança cantava na igreja ao lado da mãe. Admirava estrelas do cinema: Kay Starr, Stafford Jo, Hank Williams, Judy Garland e Shirley  Temple. Naquela época já tinha afinação perfeita. Nem uma infecção na garganta a prejudicou.

Após o pai abandonar a família, Patsy saiu da escola para sustentar a casa. Num certo dia pediu ao DJ de uma rádio perto do seu trabalho para cantar num programa da emissora. Tinha apenas 15 anos e os convites começaram a aparecer. Logo soltava a voz em casas noturnas.

Em 1954 já atraia grande público. A estrada estava aberta. Gravou três álbuns de estúdio. Entrou Four Star Records, da Califórnia, onde soltou o primeiro disco em 1955. Lançou mais 17 singles entre essa data e 1960. Mas foi a canção “Walkin ´After Midnight” que a fez conhecida em todos os Estados Unidos.

Nessa época gravou vários hits no estilo Gospel e Rockabilly. Trabalhando com o produtor Owen Bradley, Patsy mudou o estilo para Honky Tonk mesclado ao Pop do som de Nashville. Em 1961 estava na Decca Records, onde lançou o hit “I Fall to Pieces”. Outro estouro nas paradas. O single “Crazy” foi grande sucesso de vendas, num disco com apenas duas canções.

O terceiro single na Decca Records foi “She Got You”, de 1962, que também fez bonito na parada Billboard. O terceiro e último álbum de estúdio, Sentimentally Your, saiu em agosto daquele ano. Nele estavam os hits: “Strange”, “When I Get Thru With You” e “Imagine That”. Em janeiro de 1963 lançou o hit “Starting in Your Mind”. No dia 5 de março daquele ano iria morrer num acidente de avião em Camden, Tennessee.

"Crazy", um dos maiores sucessos de Patsy Cline
“Walkin ´After Midnight”, o hit que serviu de passaporte para a fama
“I Fall to Pieces”, outro estouro nas paradas de sucesso
 “Sweet Dreams” , outro grande sucesso
Sweet Dreams, filme que conta a história de Patsy Cline
A biografia de Patsy Cline
"Just a Closer Walk With Thee", dueto de gigantes com  Willie Nelson