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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Frankie Ford: O ídolo teen do R&B de New Orleans




Frankie foi um dos ídolos teen da década de 1950

Luís Alberto Alves

 É irônico que alguns dos maiores hits de R&B de New Orleans sejam cantados por homem branco, nos racista Estados Unidos da década de 1950. Considerado um ídolo teen naquela época, Frankie soltou sua voz para alcançar quem gostasse de suas músicas.

 Gravou diversos singles para Ace Records no final dos anos de 1950, especialmente as dançantes “Sea Cruise”, que chegou ao Top 20 em 1959 e um dos hits, até hoje, identificados com o som clássico do R&B de New Orleans.

 Essa canção começou a ganhar vida no piano de Bobby Marchan, mas o produtor John Vicent teve a idéia de dublar o canto de Frankie na faixa que seria de Huey Smith.


 Ele gravou depois várias canções, contando no apoio com grandes músicos, como o saxofonista Red Tyler. A música “Roberta” foi regravada na década de 1960 pelos The Animals. Depois Frankie sumiu do circuito do Show Biz.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Shirley & Lee: A dupla da famosa canção “Fell So Good”





Luís Alberto Alves

 Shirley Goodman e Leonard Lee, nascido apenas dez dias de intervalo em 1936, marcaram época nas paradas de R&B quando tinham 20 anos com os hits: “Feel So Good”, “I Fell Good” e “Let the Good Times Roll”, todos de autoria deles.

 Eles tinham um traço em comum entre as suas gravações; este duo com sede em Nova Orleans quase nunca cantou em harmonia, muito menos juntos em tudo. Seu estilo contrastante dueto masculino-feminino foi mais tarde influente no Ska e Reggae nas primeiras produções da Jamaica.

 Shirley & Lee gravou extensivamente para Eddie Messner e Aladdin Records de Leo Messner.  A estréia foi com o hit “I'm Gone”, escrito e produzido por Dave Bartholomew, arranjador e produtor da A&R e um dos principais contribuintes do estilo R&B de New Orleans. A dupla estourou em 1952, aos 16 anos de idade.

 No início da carreira, Shirley & Lee ficaram conhecidos como “the Sweethearts of the Blues” por causa do romantismo de suas canções, muitas delas descrevendo história de amantes. O público comprava os discos para acompanhar a continuação desse namoro. Exemplo disso ocorreu com o hit “Shirley Come Back to Me”, de 1953, seguido de “Shirley's Back,”. Prosseguiram nessa pegada até o próximo single: “The Proposal” b/w “Two Happy People.”

 Embora o casal na vida real estivesse separado, nas canções precisavam se manter juntos. Quando o público se casou, adotaram novo tema lírico. Em 1955, a gravadora pediu que cantasse o rock “Feel So Good”, mas foi a canção “You'd Be Thinking of Me,” que os trouxe de volta ao topo das paradas.

 Dois anos depois repetiram a dose. O hit “Let the Good Times Roll” criou um dos refrões mais famosos de New Orleans. Venderam mais de 1 milhão de cópias. Nunca mais foram capazes de repetir esse mesmo sucesso. Em 1974 Shirley apareceu nas paradas de R&B com banda de estúdio usando o nome Shirley and Company cantando a canção “Shame, Shame, Shame”.


 Composta pela produtora Sylvia Robinson, que na década de 1950 era a dupla Mickey & Sylvia, com Mickey Baker, o hit esteve nas paradas. Para Goodman ela escreveu a canção “Cry, Cry, Cry”. Infelizmente Leonard Lee morreu em 1976, junto com o sonho de reviver a dupla.

Roddy Jackson: O Jerry Lee Lewis do Oeste dos Estados Unidos




Roddy ficou famoso pelo estilo violente de tocar piano

Luís Alberto Alves

 Com seus vocais cheios de cascalho e fazendo palhaçadas no piano, Roddy Jackson era a versão do Oeste dos Estados Unidos de Jerry Lee Lewis no final da década de 1950. Sua carreira não decolou muito, mas deixou raízes sólidas. Era um dos últimos verdadeiros pioneiros do Rockabilly.

 Batizado como George Roderick Jackson onde nasceu na Califórnia em 1940, enfrentou as barreiras raciais do Blues ao gravar o primeiro disco aos 16 anos. Lançou vários singles, entre 1958 e 1959, todos sob produção de Sonny Bono: “I've Got My Sights on Someone New”/“Love at First Sight,” , “Hiccups”/ “Moose on the Loose,” e “Any Old Town”/ “Gloria.”

 Ao vivo ele era nitroglicerina pura, esmurrando o piano como se estivesse numa briga, também mostrando suas habilidades soprando um saxofone. Infelizmente não conseguiu atingir o grande público, apesar de até hoje ser reverenciado pelos fãs do Rockabilly.


 Em 2007, a Ace Records lançou um CD incluindo várias de suas canções, algumas delas inéditas, inclusive gravações caseiras. Ainda vivo, faz shows na Califórnia e percorre o circuito de flash back, mostrando o lado excêntrico e eletrizante de grande presença no palco em mais de 50 anos de carreira.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Tammy Wynette: A meiguice de “Take Me to Your World”


Tammy foi considerada a primeira dama da Country Music

Luís Alberto Alves

 De muitas maneiras, Tammy Wynette merece o título de "a primeira-dama da Country Music." Durante os anos de 1960 e início dos anos 1970, ela dominou as paradas dos Estados Unidos, marcando 17 hits número um. Junto com Loretta Lynn, definiu o papel de vocalistas femininas daquele país na década de 1970.

 Nascida no Mississippi, na infância aprendeu a tocar diversos instrumentos. Na adolescência mudou para Birminghan. Aos 17 anos se casou com Euple Byrd. Nesse curto matrimônio teve três filhos.

 Para manter a casa passou a cantar em clubes noturnos. Em 1965 entrou no programa de televisão The Country Boy Eddie Show. No ano seguinte foi para Nashville, antes de o produtor Billy Sherrill descobri-la para a Epic Records.

Em 1966 soltou o single "Apartment # 9", seguido de “Your Good Girl's Gonna Go Bad”, seu grande sucesso, terceira posição nas paradas. O Verão de 1967 trouxe o hit “I Do Not Wanna Play House. Durante 1968 e 1969 emplacou: “ Take Me to Your World”, “Stand by Your Man” e “D-I-V-O-R-C-E”. Em 1971 lançou vários duetos com George Jones.

Na década de 1980 sua carreira entrou em queda, embora tenha gravado alguns singles de sucesso, mas sem chegar ao Top Tem. Isto se repetiu nos anos de 1990. Morreu em 1998.


Buck Owens: O rei da Country Music moderna



Owens brilhou na Country Music

Luís Alberto Alves

 Buck Owens, juntamente com Merle Haggard, foi o líder do som Bakersfield, uma fanhosa, electricified, interpretação influenciada-rock da casa de espetáculos de hardcore que surgiu nos anos  de 1960. Owens foi o primeiro bona fide estrela do país a emergir de Bakersfield, marcando um total de 15 hits consecutivos naquela época.

 Mais tarde, em sua carreira, esse impacto musical acabou esquecido por alguns com ele se tornando personalidade de televisão através do show de comédia Hee Haw.

 No entanto, várias gerações de músicos - a partir de Gram Parsons nos anos 60 para Dwight Yoakam em dos anos 80 - foram influenciados por sua música, o que acabou sendo um dos projetos para a moderna Country Music.

  Nascido no Texas, Owens desenvolveu fervoroso interesse pela música já na infância, aprendendo tocar guitarra na adolescência. Logo deixou o serviço na fazenda para fazer shows em clubes de Phoenix ao lado do amigo Theryl Ray Britten.

 Aos 19 anos se casou com a cantora de Country, Bonnie Campbell. Saíram do Arizona em 1951. Em Bakersfiel passou a trabalhar numa série de casas noturnas, onde cantava e tocava. Criou a banda The Schoolhouse Playboys. Com ela passou a participar de gravações na Capitol Records.

 Entre 1954 e 1958 tocou guitarra para inúmeros discos produzidos por Ken Nelson, incluindo alguns de Faron Young, Tommy Sands e Wanda Jackson. No ano de 1956 fez suas primeiras gravações solo no estúdio de Lewis Talley. Os singles: “Down on the Corner of Love” e “Sweethearts in Heaven”, com o nome artistico Corky Jones fracassaram.

 Porém, chamou atenção de algumas gravadoras. Conheceu  o cantor e compositor Harlan Howard, formando a editora musical Blue Book. Chamou a atenção da Columbia Records. Desvalorizado na Capitol Records, visto que investia em backing vocal. Em 1958 vai trabalhar numa rádio, desiludido com a carreira de cantor. Lançou o hit “ Second Fiddle”. Estourou, principalmente após conhecer Don Rich.

                                                                Together Again

 Essa canção abriu as portas para o sucesso. Depois emendou “Under Your Spell Again”, seguida de “Above and Beyond”. Owens e Rich passaram a fazer turns juntos. Passou a tocar guitarra Fender Telecaster. Em 1963, com o hit “Act Naturally” chegou ao estrelato, emplacando vários singles, como: “Love´s Gonna Live Here”, passando 16 semanas nos primeiros lugares.

  No ano seguinte repetiu a dose estourando “My Heart Skips a Beat”. Em 1965 vieram as canções “I´ve Got a Tiger by The Tail”, “Together Again”, “Don´t Care (Just as Long as You Love Me”. O album I´ve Got a Tiger by the Tail trouxe versão de Chuck Berry no hit “Memphis”, era no estilo Rockabilly, segundo ele, parte da Country Music.

 Esperto criou a Buck Owens Enterprises, sob controle de sua irmã, e a agência de dinheiro, lhe ajudando a comprar quatro estações de rádio. Ele se tornou um dos artistas mais populares dos Estados Unidos na década de 1960, fazendo vários shows, inclusive no Exterior, e vendendo muitos discos.

 É dessa época os grandes sucessos: “Waitin' in Your Welfare Line," "Think of Me," e "Open Up Your Heart" . That year, Owens launched his first television. Em 1966 lançou sua primeira série de televisão: Buck Owen´s Ranch. O ano de 1967 trouxe mais sucesso: “Where Does the Good Times Go," "Sam's Place," e "Your Tender Loving Care", terminando co "It Takes People Like You (To Make People Like Me)".

 Em 1969 abriu estúdio de gravação de 16 canais no centro de Bakersfield. Recebeu sinal verde da Capital Records para ali fazer seus discos e de outros artistas, como Susan Raye, Tony Booth e Buddy Alan. Atraiu atenção da Pop Music e Rock. Até 1971 lançou nove discos, incluindo reedições e inéditos de estúdio. Ao longo desse ano freqüentou várias vezes a Top Tem hits, incluindo a versão “Bridge Over Troubled Water” de Simon & Garfunkel.

 A primavera de 1972 marcou seu último hit de sucesso: a balada “Made in Japan”. Dois anos após morreu seu parceiro, Don Rich, provocando grande depressão em Owens. Em 1975 chegou ao fim o contrato com a Capitol Records. Entrou na Warner Brothers. Sua música ganhou roupagem Country Pop, em vez do som que lhe trouxe muito dinheiro.


 Caíram as vendas, porém seu programa de televisão o tornou o comediante mais famoso dos Estados Unidos. Assim permaneceu até final da década de 1970, quando emendou dueto com Emmyloou Harris na canção “Play Together Again Again”. Em 1980 saiu da Warner Brothers Records. Na década de 1990 soltou várias de suas gravações clássicas. Morreu aos 76 anos em 2006 de câncer na garganta.

Duane Eddy: Artista que popularizou a guitarra


Os riffs de guitarra de Eddy se tornaram lendas


Luís Alberto Alves

 Os sucessos instrumentais de Duane Eddy do final dos anos de 19 50 pode soar indevidamente básico e repetitivo (especialmente quando feito de uma só vez), mas ele era muito influente. Talvez o roqueiro instrumental mais bem-sucedido de seu tempo, também pode ter sido o homem mais responsável (junto com Chuck Berry) por popularizar a guitarra elétrica.

 Seus riffs, twangy distintamente baixo podiam ser ouvidos em nada menos que 15 Top 40 hits, entre 1958 e 1963. Ele também foi um dos primeiros astros do Rock de crack com sucesso no mercado LP.

 Esse som baixo, fanhoso foi concebido em colaboração com o produtor Lee Hazlewood, um disc jockey de rádio do Arizona adolescente. Ao final dos anos de 1950, Hazlewood tinha ramificado em produção. Antes Duane começou a gravar, sua principal influência tinha sido Chet Atkins, mas por sugestão de Hazlewood,  começou a concentrar-se em linhas de guitarra na extremidade inferior das cordas.

  Seu riff do single de estréia, de abertura "Movin 'e Groovin'", seria enviado para os Beach Boys, cinco anos depois de abrir "Surfin 'EUA”, "Rebel Rouser", que realmente iria torná-lo uma estrela nacional, alcançando o Top Ten em 1958. Abertura com um riff de guitarra pesadamente ecoou e suja, continua sendo a sintonia com o que ele é mais frequentemente identificado.

 Sucesso fenomenal dele foi por causa da variação sobre o tema “Rebel Rouser”. Com gritos de cowboy entoados por sua banda de apoio, virou algo inovador durante aquela época, principalmente após lançar os singles “Peter Gunn”, “Cannonball” e “Shazam”.

 Porém o maior sucesso de Duane viria em 1960, quando escreveu e gravou o tema adocicado do filme “Because They´re Young”. Suas gravações influenciaram inúmeros guitarristas. Na Inglaterra, a banda The Shadows, no hit: “Apache”. Outro que bebeu na sua fonte foi o Beatle George Harrison, na canção “I Want to Hold Your Hand”. Para tirar as dúvidas é só ouvir os riffs desse hit.

 Mas na música nada é eterno, principalmente o sucesso. Duane logo começou a perder força. Entrou na RCA Victor Records onde lançou a canção “(Dance with The) Guitar Man”, que teve um coral atípico feminino.


 A partir daí gravou discos baseados em temas soltos, como: “A Million Dollars Worth of Twang”, “Twisting With Duane Eddy”, e “Surfing With Duane Eddy” . Parou no tempo, apesar de ser capaz de voar mais alto embarcando no Bluesy ou Straight-out de Rock. Mesmo assim continuou trabalhando, inclusive produzindo, em 1986, um álbum com o som que se fazia no final dos anos de 1950 e início da década de 1960, trazendo participações de Paul McCartney, George Harrison e Ry Cooder.

Goree Carter: A voz de “Rock Awhile”



Carter brilhou na década de 1950

Luís Alberto Alves

 A T-Bone Walker inspirou uma legião de jovens guitarristas do Texas amantes do Blues nos anos após o final da Segunda Guerra Mundial, principalmente por causa de seus inesquecíveis riffs de guitarras e melodiosos acordes.


 Entre eles ganhou destaque Houston Goree Carter. Conhecido pelo hit: “Rock Awhile”, composto por ele e His Hepcats. Nos próximos anos ele embarcaria na cola de Chuck Berry, The Platters, gravando na Imperial Records, porém sem estoura por completo nas paradas.

James Jamie: O cabeça da banda The Kingbees




Jamie começou tocar guitarra aos 13 anos

Luís Alberto Alves

 Nascido no Canadá, James Jamie, cantor, compositor e guitarrista, começou a tocar guitarra aos 13 anos, quando passou a participar de bandas na região de Detroit, no início da década de 1970. Depois se mudou para o sul da Califórnia e formou o grupo de Rockabilly, The Kingbees no final dos anos de 1970.

 Após o final do conjunto no começo de 1980, passou a tocar com o ex-Stray Cats, Lee Rocker e Slim Jim Phantom, virando atração na Hermosa Beach.


 Em seguida conheceu Harry Dean Stanton em 1990. No ano 2000 lançou álbum solo Crossroads e emendou turnê Hootenanny, incluindo os músicos Chris Isaak, Dave Edmunds e o reverendo Horton Heat.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Andy Starr: Talento emergente da extrema pobreza


Luís Alberto Alves

 Andy Starr nunca foi muito de um de rock 'n' notas de rodapé dos livros de música. Jamais teve explosão de sucesso. Não era conhecido fora do Sul dos Estados Unidos. Apesar de que entre 1956 e 1957 a mídia dizia que ele seria o próximo Elvis Presley.

 Gravou bons discos. Fez barulho suficiente para lançar álbuns durante a segunda metade da década de 1950, repetindo a dose nos anos de 1990. Nascido no Arkansas em 1932, cresceu na extrema pobreza.

 Starr era bem talentoso. Ao servir na Guerra da Coreia, alguém descobriu que ele tinha habilidade musical. Saiu da linha de combate para algo diferente. Sobreviveu dois anos no Sul da Ásia. Morando na Califórnia formou conjunto batizado de Plowboys Arkansas.

 Superou os irmãos na habilidade para tocar guitarra. Ganhou fama de fazer um espetáculo emocionante e gerando um som Rockabilly quente. Em 1955, durante apresentação numa rádio, impressionou Joe M. Leonard, da Kliff Records. Conseguiu emprego na gravadora.

 Escreveu algumas canções, incluindo “Rockin ´Reelin´Country Style”. Em 1956 precisou mudar de nome de Frank Starr para Andy Starr. Mudou para MGM Records, onde sua carreira teve a melhor gravação da vida, Stone Rockin ´Rollin. O som muito cru e visceral chamou a atenção. O hit “I Wanna Go of Sul”, fez sucesso.

 Com base neste disco surgiu a hipótese de ele ser um novo Elvis Presley, mas faltou bala na agulha para a MGM Records enfrentar a RCA Records. Na década de 1960 teve problemas com álcool e drogas. Passou os anos de 1970 como trabalhador de serraria em Idaho.


 Tentou emplacar algumas canções por sua própria gravadora, Starr Records, mas foi furo n´agua. Em 1972 e 1992 concorreu à presidência dos Estados Unidos. Morreu aos 70 anos, em 2003, e viu todas suas canções gravadas no CD Bear Family Records e Wild Oats Records.

Nick Curran: A fera do Rockabilly


Curran retrabalhou o rock clássico

Luís Alberto Alves

 Nick Curran teve forte dívida ao Blues e artistas de Rockabilly dos anos de 1950. Na adolescência tocava com a banda do pai, Mike Curran. Aos 19 anos brincava com conjuntos de Rockabilly. Nessa estrada conheceu a lenda Ronnie Dawson, fazendo seis meses de turnê.

 Mudou para o Dallas e mergulhou no Blues. Nessa época teve contato com Wayne Hancock. Logo teve influências de Wynonie Harris, Otis West, Roy Brown e outros artistas de Blues do pós-guerra e Rock.

 Curran é considerado como um dos músicos de raízes mais autênticas e emocionantes de sua geração. Em 2002 entrou na Blind Pig Records, soltando o terceiro CD. Retrabalhou o rock clássico de garagem dos Sonics “Shot Down”, além de se apresentar ao lado do ídolo Jimmie Vaughan. Dois anos depois lançou o CD Player!


 O ano de 2010 marcou a gravação do álbum Reform School Girl pela Eclecto Groove Records. No final de 2010 driblou um câncer bucal. Morreu em 2012 aos 35 anos  quando passava por outra rodada de quimioterapia.

Hank Davis: O segundo Elvis Presley que não vingou



Luís Alberto Alves

 O guitarrista Hank Davis passou por várias transformações musicais durante sua longa carreira. Inspirado nas primeiras gravações de Elvis Presley, gravou várias fitas demo inéditas durante a década de 1960.

 Ele centrou fogo no Blues e Gospel Music. Mudou para o Canadá no início dos anos de 1970, ressurgindo como cantor de Country Music. Na cidade de Ontário montou pequeno estúdio, onde soltou oito álbuns.

 Davis nasceu em Little Rock, mesma cidade do ex-presidente Bill Clinton. Aprendeu a tocar violão com o tio aos 12 anos. Em 1955 criou a própria banda e fez teste na lendária Sun Records, de Memphis, em 1956, que também iria revelar Elvis Presley.

 Ao descobrir, dois mais tarde, que a gravadora havia perdido suas fitas demos, tomou um porre e pegou um ônibus para Montreal. Ali gravou o primeiro single para Disques Frogges, depois apareceu no programa de televisão de Alan Freed.


 De volta a Nova York, passou muito tempo nos bastidores do teatro Paramount. Após gravar algumas demos passou a freqüentar escola de pós-graduação em Boston. Durante o auge criou a banda Blues Brothers, lançando dois discos.