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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Nivea: A menina que se espelhou em Mariah Carey



O objetivo de Nivea é ser uma nova Mariah Carey

Luís Alberto Alves

 Nivea Hamilton, nascida na Georgia em 1982, tem múltiplos talentos e invadiu as paradas de sucesso dos Estados Unidos no final de 2002 com o hit “‘Don’t Mess With My Man”. Seguiu a rota típica para o sucesso de cantoras de Soul Music. Começou no grupo de louvor da igreja onde congregava na infância.

 Ao ver Mariah Carey na televisão, passou a imitar sua musa e partiu buscando o profissionalismo. Contratou um gerente entrando em contato com vários produtores da cidade. Lançou CD demo, chamando atenção da Jive Records, assinando contrato em 2000, com 18 anos.

 Próximo ao fim de 2000 lançou o single “Danger”, logo depois veio o primeiro CD, trazendo várias faixas no estilo Soul Music, produzido por R. Kelly, e pitadas de Hip-Hop. O trabalho saiu inicialmente na Austrália, em 2001. Só apareceu nos Estados Unidos em 2002. Estourou com a canção “Don´t Mess With My Man”. Repetiu a dose com o hit “Runaway”, lançado no Japão. Acabou nomeada ao Grammy na categoria Melhor Perfomance R&B.

 Logo, em 2004, veio outro CD, mantendo na produção R. Kelly e Jermaine Dupri. O single “Ok” saiu para dourar o bolo. No início de 2005 desfrutou outra vez do gosto gostoso do sucesso. O clipe desta música teve a presença de Youngbloodz e Lil Jon.

 O ano de 2005 marcou a chegada do segundo CD, trazendo o single “Parking Lot”. Infelizmente sua gravadora, Jive Records, reduziu a verba para promoção, deixando na gaveta o terceiro single “Complicated”, se dedicando a novos artistas.

 Em 2006 Nivea entrou na Interscope Records, onde soltou o álbum Animalistic no Japão. Ele teve a produção do seu marido, The-Dream. O único single foi “Watch It”. Iria lançá-lo nos Estados Unidos, mas nenhuma gravadora topou a parada. Tentou negociar com a Capitol Records, porém nada vingou. Lançou as canções pelo Myspace, entre elas “I Might”, “Look Back” e “Zodiac”.

 Em 2010 soltou o single “Love Hurts” e alguns mixtapes, como Sir Will ("It Only Hurts Forever") e Rasheeda ("Surprise" "Say Something Remix"), além de um clipe de remake do hit “Stronger Than Pride." No ano seguinte lançou o EP Nivea: Undercover, incluindo diversos covers acústicos. O quarto álbum de estúdio veio em 2012, Purple Heart, que depois para Nivea Revealad




Keyshia Cole: A sombra de Mary J. Blige




Keyshia causou boa impressão no Showbiz em 2005

Luís Alberto Alves

 Keyshia Cole é da cidade barra pesada de Oakland, a terceira em violência nos Estados Unidos. Vocalista de R&B causou boa impressão com o hit “The Way It Is”, em 2005. Passou a gostar de música desde a infância.

 Aos 12 anos apareceu em gravações com MC Hammer e no final da adolescência trabalhou com Tony! Toni! Toné! , ao lado do vocalista Dwayne Wiggins na trilha sonora para o filme Me & Mrs Jones.

 Depois mudou para Los Angeles e sua fama cresceu, ganhando contrato de gravação solo na A&M Records. A gravadora jogou pesado para promover o CD The Way It Is, coleção elegante de Soul Music urbana. A crítica a comparou a Mary J. Blige.


 O rapper e produtor Kanye West contribuiu com o single “I Changed My Mind”. Outra faixa explosiva foi “Never”, autoria do rapper Eve. Keyshia ficou entre os dez colocados na US Top na primeira semana de lançamento. Depois estourou ao aparecer na US Singles com “Diddy (´Last Night´) e “Dreamin”.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Brooke Valentine: A voz de “Girlfight”






Brooke ficou famosa com o hit "Girlfight"

Luís Alberto Alves

 Brooke Valentine surgiu nas paradas ao lançar o hit “Girlfight” em 2005. Cresceu cantando em grupo de louvor da igreja, ganhou sinal vermelho da mãe ao entrar no grupo feminino Best Kept Secret.

 O grupo percorreu o circuito internacional de clubes noturnos, mas até o ano 2000 não fez sucesso. Foi quando um produtor percebeu que Brooke tinha talento, arrumando um contrato na Virgin Records.

 Saiu o álbum de estréia, com vários produtores de renome, como Jermaine Dupri e Soul Diggas. O hit “Girlfight” trouxe ao debate o problema da violência domésticas, mas não foi bem sucedido como era de esperar.


Blaque: O trio cópia do TLC


A beleza física faz o público esquecer que o Blaque é cópia do grupo TLC

Luís Alberto Alves

 Este trio de R&B é quase cópia do TLC.  Blaque é acrônimo de Acreditando na Vida e Alcançar a Busca da Unidade em Tudo, tem com vocalistas Natina Reed, Shamari Fears e Brandi Williams. Natina conheceu Shamari em Atlanta, onde estudavam na mesma escola.

 Fears formou o grupo vocal Intrigue e ganhou contrato com a Elektra Records.  Natina resolveu tentar a sorte criando o Blaque, pois nessa época cantava jingles e conheceu o irmão mais novo de Lisa do TLC.

 Durante um show de caça talentos as três se encontraram e Fears foi a primeira a assinar contrato com a Left Eye Productions, para em seguida entrar na Columbia Records.

 O álbum de estréia trazendo o nome do trio teve a produção de R. Kelly e Trackmasterz, incluindo o single “808” e uma versão cover de Cyndi Lauper “Time After Time”. Porém a qualidade das canções revelou que o Blaque era uma cópia do TLC.

3LW: Grupo embalado pela banda TLC


O TLC serviu de inspiração para as meninas do 3LW

Luís Alberto Alves


 O 3LW foi um dos muitos grupos vocais urbanas só de mulheres a surgir na esteira do TLC. Era composto por Naturi Naughton, Kiely Williams e Adrienne Bailon, todas nascidas na década de 1980, o trio teve como mentora a mãe de Kiely. As outras duas meninas faziam parte de um grupo de louvor da igreja de Nova Jersey.


 Assinaram contrato com a Epic Records. Com ajuda de produtores e compositores, lançaram o primeiro álbum, numa coleção lançada no final de 2000. Dois anos depois Naturi saiu da banda. Em 2003 o grupo acabou restaurado com a entrada de Jessica Benson.

Mary Lou Williams: Brilhante artista do Swing e Bebop




Mary foi um dos grandes talentos da Black Music

Luís Alberto Alves

 Pianista, arranjadora e compositora Mary Lou Williams teve uma carreira que começou na década de 1920 e se estendeu por vários anos, até morrer em 1981. De sua praia estavam inclusos: Swing, Bebop e Música Sacra. Nascida em 1910 na cidade de Atlanta, quando criança começou a carreira.

Na infância surpreendeu a mãe ao ganhar US$ 100 após realizar uma apresentação, tocando órgão. Aos sete anos já trabalhava profissionalmente. Usando o sobrenome do padrasto, Burley, se apresentava em cassinos. Na adolescência conheceu o saxofonista John Williams, futuro esposo em 1927, quando estava com 17 anos.

 Deixou o trabalho doméstico de lado para tocar na banda The Clouds of Joy, de Kansas City, liderada por Andy Kirk. Além de pianista do grupo, na década de 1930, passou a compor e fazer arranjos. Seu sucesso ajudou a enviar canções para bandleaders como Tommy Dorsey, Earl Hines, Benny Goodman e Duke Ellington.

 Em 1942 saiu da banda de Kirk. Após o fim do segundo casamento, com o trompetista Shorty Baker foi para New Work para se apresentar na boate Greenwich Village e em programas semanais de rádio. Sua casa no Harlem virou ponto de encontro de músicos, como Thelonious Monk e Dizzy Gillespie.

 Nessa época se adaptou a outros gêneros artísticos, incorporando o Bebop e criando canções longas como: “The Zodiac Suite”. Em 1952 foi para a Europa. No retorno aos Estados Unidos sentiu que suas necessidades espirituais não eram compatíveis com o mundo do Jazz.

  Em 1957 criou a própria gravadora, Mary Records, a primeira fundada por uma mulher. Por causa da religiosidade passou a compor canções sacras, como “Music for Peace”. Na década de 1970 passou a lecionar na Universidade de Massachusetts e de Duke.


Yarbrough & Peoples: Dupla talentosa descoberta pela The Gap Band



Amigos desde a infância

Luís Alberto Alves

 A dupla Calvin Yarbrough & Alisa Peoples foi um dos pares de grande destaque do R&B na década de 1980, colocando cinco singles no Top 10. Se conheceram na infância, quando estudavam piano com o mesmo professor em Dallas, Texas, onde nasceram. Logo passaram a cantar juntos na igreja.

 Quando cursaram a faculdade perderam contato e Yarbrough entrou no grupo de R&B Grand Theft. Ele acabou descoberto por músicos da The Gap Band. Ofereceram trabalho como cantor de apoio, depois Yarbrough retornou a sua própria banda.

 Alisa mesclou forças com o amigo de longa data e criaram uma dupla produzida pelo produtor da The Gap Band, Lonnie Simmons. O primeiro álbum veio em 1980 pela Mercury Records, rendendo 1 milhão de cópias e o single “Don’t Stop The Music” chegou ao Pop Top 20. Dois anos depois emplacaram outros hits: “Heartbeats” e “Don’t Waste Your Time”, “Guilty” e “I Wouldn’t Lie”.


Leon Haywood: Cantor que foi tecladista de Sam Cooke



Na década de 1960, Haywood tocou na banda de Sam Cooke

Luís Alberto Alves

 A carreira de Leon Haywood começou em Los Angeles, como artista convencional. É considerado grande ícone da Soul Music e fez muito sucesso na década de 1960, emplacando 20 singles no topo da Billboard R&B. Aos três anos de idade, em 1945, passou a tocar piano. Na adolescência criou um conjunto e acompanhar o bluezeiro Guitar Slim.

 Logo saiu do Texas, onde nasceu, para trabalhar ao lado do saxofonista Big Jay McNeely. Ele lhe ajudou a gravar o primeiro single, “Without A Love” pelo pequeno selo Swingin´. Em seguida entrou na banda de Sam Cooke como tecladista até morte desse cantor em 1965.

 Pela Fantasy Records lançou dois singles e pulou para Imperial Records e ali soltou o single: “She’s With Her Other Love”, que alcançou as paradas de sucesso de 1965. Nesse mesmo ano gravou o hit “Hole In The Wall´”, usando o codinome da banda Packers and Precious Memories.

 Em 1967 Haywood emplacou o primeiro hit solo com a bela: “It’s Got To Be Mellow”.  Azeitou em seguida com “Keep It In The Family”. Mudou para a Columbia Records e surgiu como estrela pela MCA Records na década de 1970, modificando o estilo incorporando Funk e Disco Music.

 Não sossegou o facho e assinou com a 20th Century Records em 1974, estourando com a canção “I Want’a Do Something Freaky To You”, repetindo a dose nos hits: “Party” e “Strokin”. Na década de 1980 reviveu a batida do Rock dos anos de 1950, lançando a música “Don’t Push It Don’t Force It”.

 Seu último hit de sucesso R&B foi “Tenderoni” em 1984. Após lançar outros singles pela Casablanca Records e Modern Records, Haywood sumiu das paradas. No final dos anos de 1980 virou executivo de produção musical na Edge label.


sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Lonnie Liston Smith: Outro grande fenômeno do Jazz



Smith é outro grande talento do Jazz

Luís Alberto Alves

 Lonnie Liston Smith não tem nada a ver com o organista de Jazz e Soul Lonnie Smith. Nascido numa família musical, desde criança já estava destinado a fazer música. O pai e dois irmãos eram todos vocalista, mas o teclado despertou a atenção de Lonnie.

 Foi estudar na Universidade Estadual de Morgan, depois se mudou para Nova York e mergulhou no Jazz. Junto com Betty Carter, em 1963, passou a ser procurado como pianista e trabalhou com estrelas do Jazz como “Rahsaan Roland Kirk, Art Blakey, Joe Williams, Pharoah Sanders, Gato Barbieri, Miles Davis.

 Em 1973 criou o grupo Funk Cosmic, ao lado do irmão Donald fazendo os vocais. Gravou uma série de álbuns de sucesso e caiu no gosto popular. Mesmo mudando vários membros da banda, entraram na Columbia Records em 1978.

 Esperto, passou a fazer hits comerciais. Exemplo disso é o álbum Space Princess. Esse disco foi o último daquela época a caracterizar o irmão Donald Smith, tomando seu lugar numa canção para as crianças.


 Em 1991, após algum tempo longe dos holofotes, gravou um disco de boa qualidade, Magic Lady, embarcando para turnê na Europa, incluindo Reino Unido.  Ultimamente tem se destacando como professor de workshops.

Leon Ware: Fábrica de sucessos de vários artistas da Black Music




Ware é autor de vários sucessos das estrelas da Black Music dos EUA

Luís Alberto Alves

Leon Ware nasceu e cresceu em Detroit. Além da carreira solo, é conhecido por produzir sucessos para artistas como Michael Jackson, Quincy Jones, Maxwell, Minnie Riperton e Marvin Gaye.

 Começou a carreira como compositor em 1967, aos 27 anos, ajudou a escrever com Ivy Hunter e Steve Bowden o hit “Got to Have You Back” para a banda Isley Brothers. Em 1971 iria ajudar a dupla Ike & Tina Turner, trazendo seis canções no álbum Nuff Said.

 Depois colaborou com Arthur “T-Boy” Ross, irmão mais novo de Diana Ross. Uma de suas belas letras é “I Wanna Be Where You Are”, gravada por Michael Jackson no álbum Got To Be There de 1975. O single chegou aos segundo lugares da paradas de R&B  e posição 16 na Billboard Hot 100.

 Na década de 1970 ele cedeu hits para inúmeros artistas, incluindo Donny Hatthaway e The Miracles. Em 1974, Quincy Jones pegou Ware como compositor e intérprete para duas músicas do disco Body Heat álbum. O hit “"If I Ever Lose This Heaven” fez bonito nas paradas. Em seguida compos para Minnie Riperton, escrevendo a canção “Inside My Love”.

 Na Motown Record ajudou Marvin Gaye gravar o disco I Want You, por interferência de Berry Gordy, que gostou das letras. O álbum vendeu mais de 1 milhão de cópias. Em 1976 resolveu gravar um disco solo, Musical Massage, mas fracassou nas paradas. Retornou à produção e composição, lançando neste projeto só entre 1979 e 2008.

 Nesse período escreveu sucessos para Teena Marie, Jeffrey Osborne, Loose Ends, James Ingram, Melissa Manchester, Bobby Womack e Lulu. A partir de 2009 lutou para vencer um câncer de próstata.