Mary foi um dos grandes talentos da Black Music |
Luís
Alberto Alves
Pianista, arranjadora e compositora Mary Lou
Williams teve uma carreira que começou na década de 1920 e se estendeu por
vários anos, até morrer em 1981. De sua praia estavam inclusos: Swing, Bebop e
Música Sacra. Nascida em 1910 na cidade de Atlanta, quando criança começou a
carreira.
Na infância surpreendeu a mãe
ao ganhar US$ 100 após realizar uma apresentação, tocando órgão. Aos sete anos
já trabalhava profissionalmente. Usando o sobrenome do padrasto, Burley, se
apresentava em cassinos. Na adolescência conheceu o saxofonista John Williams,
futuro esposo em 1927, quando estava com 17 anos.
Deixou o trabalho doméstico de lado para tocar
na banda The Clouds of Joy, de Kansas City, liderada por Andy Kirk. Além de
pianista do grupo, na década de 1930, passou a compor e fazer arranjos. Seu
sucesso ajudou a enviar canções para bandleaders como Tommy Dorsey, Earl Hines,
Benny Goodman e Duke Ellington.
Em 1942 saiu da banda de Kirk. Após o fim do
segundo casamento, com o trompetista Shorty Baker foi para New Work para se
apresentar na boate Greenwich Village e em programas semanais de rádio. Sua
casa no Harlem virou ponto de encontro de músicos, como Thelonious Monk e Dizzy
Gillespie.
Nessa época se adaptou a outros gêneros
artísticos, incorporando o Bebop e criando canções longas como: “The Zodiac
Suite”. Em 1952 foi para a Europa. No retorno aos Estados Unidos sentiu que
suas necessidades espirituais não eram compatíveis com o mundo do Jazz.
Em 1957 criou a própria gravadora, Mary
Records, a primeira fundada por uma mulher. Por causa da religiosidade passou a
compor canções sacras, como “Music for Peace”. Na década de 1970 passou a
lecionar na Universidade de Massachusetts e de Duke.
Nenhum comentário:
Postar um comentário