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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Unlimited Touch: exemplo de banda nascida com alicerce na areia

Por falta de foco musical, o grupo durou pouco tempo
  Unlimited Touch foi uma banda de R&B que nasceu no bairro do Brooklin, Nova York na década de 1970 durante a Disco Music. 

Visitaram poucas vezes as paradas de sucesso, mas acabaram adorados por diversos DJs, como o do Paradise Larry Levan e tornaram fonte de inspiração para os amantes da House Music. Os singles gravados pelo grupo tinham poucos versos e um refrão, tudo direcionado para pistas de dança.

 O conjunto nasceu das cabeças de Crown Heights William Anderson e Raymond Reid e tinha como formação Sandy Anderson (baixo), Tony Cintron (bateria), Phil Hamilton (guitarra), Lenny Underwood (teclados) e Stephanie James e Audrey Wheeler (vocais). Eles explodiram no início de 1980 com o hit “I Hear Music in The Streets”, tanto nos Estados Unidos quanto no Reino Unido.

  Depois lançaram vários singles, com a canção “Searching to Find the One” arrebentando nas discotecas da Grã Bretanha. Em seguida gravaram um disco, reunindo as faixas que já haviam soltado separadas. Conseguiram continuar nas paradas no ano de 1983, para cada um integrante da banda tomar o seu caminho, no típico caso de conjuntos musicais que nascem com os pés na areia, sem boas propostas artísticas, apostando apenas no momento presente. Na maioria das vezes acabam rapidamente.



segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Sir Joe Quarterman & Free Soul: banda de talento que só lançou dois discos

O talento de Sir Quarterman não foi suficiente para problemas financeiros acabarem com a banda

   Joe Quarterman é outro triste exemplo da injustiça que acontece, na maioria das vezes, no Show Biz. Cantor de Soul e Funk, com forte influência de James Brown, aprimorou o talento em corais de igreja e grupos vocais. Por causa da qualidade, ganhou o apelido de “Sir” na escola, quando já cantava com o conjunto The Knights. Depois uniu forças no quarteto Sir Joe & The Maidens, lançando alguns hits durante o começo da década de 1960.

  Ele passou a tocar trompete no grupo El Corols, cujo show de maior destaque era sua banda de apoio, a Mimms Garnet. Em 1970, após tocar Jazz no Orlando Smith Quintet resolveu formar sua própria banda de apoio, a Free Soul.

 O time era composto por George “Jackie” Lee (guitarra), Willie Parker (guitarrista de Jazz), Gregory Hammonds (baixo), Karissa Freeman (teclados), Charles Steptoe (bateria) e Leon Rogers (trompa). Seu primeiro single foi “(I Got) So Much Trouble in My Mind”, ficando entre as 30 mais do Top 30 da parada R&B de 1973. O disco Sir Joe Quarterman & Free Soul saiu naquele mesmo ano pela GSF Records.


  O álbum trazia canções bem no estilo do Funk de James Brown naquela época. Ganharam destaque as faixas “This Girl of Mine ( She´s Good to Me)”, “I´m Gonna Get You” e “Thanks Dad”. Depois mudou para Mercury Records em 1974, mas ali só saíram dois singles: “Get Down Baby” e “I´m a Young Man”. Problemas financeiros acabaram com o grupo. Quarterman voltou à faculdade para concluir o curso de arquitetura. Na década de 1990 o álbum foi editado em CD com diversos singles que não saíram no disco original, como faixa Bônus.

100% Pure Poison: banda que nasceu numa base militar dos EUA na Alemanha

Durante o Serviço Militar, eles aproveitaram para criar uma banda que gravou disco na EMI Records

  É curiosa a história da banda 100% Pure Poison, uma banda de soldados norte-americanos que estavam na Alemanha na década de 1970. O vocal deles lembrava o estilo de cantar dos Temptations no auge da fama, abastecidos com as lindas letras de Norman Whitfield. Eles saiam da base usando passe falsificado para fazer apresentações. Acabaram chamando a atenção e logo assinaram contrato com uma gravadora.

  Suas canções eram sofisticadas, na pegada Jazzy dos Blackyrds. Entram na EMI Records. Lançaram o álbum Although Coming Right at You, completamente ignorado pela crítica em 1974. Porém, o disco nunca desapareceu. Acabou virando Cult e sempre é revivido e anunciado por sua raridade e qualidade.


Após a conclusão do Serviço Militar na Alemanha, o líder do grupo de guitarrista Danny Leake voltou para casa em Chicago, onde trabalhou como engenheiro e produtor para diversos artistas, entre eles Stevie Wonder e Janet Jackson. O disco, agora CD, acabou reeditado no Reino Unido pela Soul Brother Records.

 Ou seja, o som dos então meninos soldados na década de 1970 prossegue fazendo a cabeça de muitos jovens dos Estados Unidos, principalmente quem está em época de alistamento militar. Com a diferença que a experiência musical pode se repetir no Afeganistão enfrentando os rebeldes talibãs.

sábado, 24 de agosto de 2013

The Manhattan Transfer: a arte de saber cantar bem



O quarteto é um dos grupos com mais lindo vocal na música popular dos Estados Unidos

 De olhos fechados é difícil acreditar que o quarteto The Manhattan Transfer seja integrado só de componentes brancos. O timbre de voz dos vocalistas é idêntico aos grupos musicais de negros das décadas de 1940 e 1950. Para tirar a dúvida é só ouvir o hit de 1985 “Baby Come Back to Me”, uma verdadeira aula de como cantar, com direitos a agudos e graves e ótima interpretação de todos eles. Criado em 1969, com Tim Hauser, Gene Pistilli, Marty Nelson e Erin Dickens. Essa formação gravou o disco Jukin para a Capitol Records antes de ocorrer a separação.

  Em 1972, o único integrante original da banda era Tim Hauser, acompanhado de Laurel Massé, Alan Paul e Janis Siegel. Todos na faixa dos 20 anos. Especialistas em cantar vários estilos, a marca registrada do quarteto sempre foi a bonita e sofisticada harmonia vocal. Não demorou em ganhar apoio no circuito Nova York Cabaret, por colocar no repertório canções nostálgicas. A versatilidade dividiu o público dos Estados Unidos e Reino Unido. O talento deles fazia transitar facilmente do Gospel para o Jazz ou Pop, como no hit “Tuxedo Junction”.

  O ano de 1979 marcou a entrada de Cheryl Bentyne, na vaga de Laurel Massé, sem afetar a qualidade vocal do quarteto. É dessa época os hits “Twilight Zone/Twilight Tone” (1980) e “Boy From New York City” (1981), renascendo o antigo sucesso de 1965 do grupo Ad Libs. Em 1980 ganharam o primeiro Grammy, por causa do vocal no álbum Weather Report “Birdland”, como Melhor Performance de Jazz e Arranjo para Vozes.

 Em 1981 trouxeram outro Grammy nas categorias Pop e Jazz, com o disco Boy New York City, nos quesitos Melhor Performance Pop por um Duo ou Grupo Vocal. Outro Grammy veio pelo álbum Route 66, no ano seguinte. Um dos grandes momentos do quarteto foram os dois Grammys  em 1985, com canções escritas por Jon Hendricks. Dois anos depois pegaram outro Grammy pelo álbum Brasil.

  No começo da década de 1990 entraram na Columbia Records, mas no final retornaram à Atlantic Records, onde lançaram diversos discos, como o tributo a Louis Armstrong no álbum The Spirit of St. Louis (2000). No século 21 entraram na Telarc
Jazz, lançando um CD ao vivo (2003). A essência dos Manhattan Transfer é tirar o fôlego de suas habilidades vocais, forte musicalidade e shows ao vivo. É lindo ouvir a versão do hit “Birdland”. Um clássico que continua moderno nas vozes deles.




Ted Taylor: a arte de cantar em diversos grupos musicais

Os discos bem produzidos nunca renderam boas críticas ao trabalho de Ted Taylor


 Ted Taylor participou de diversos grupos musicais, tornando-se veterano em participar de conjuntos de Spirituals, incluindo o famoso Mighty Clouds of Joy e The Soul Seekers, de Santa Mônica. Deste último ele passou a cantar R&B, onde trilhou carreira dupla tanto nos The Cadets e The Jacks.

  No começo da década de 1950, já com 16 anos, preferiu apostar numa carreira solo e começou a emplacar alguns hits nas paradas. O mais notável foi “Be Ever Wonderful”, para a Duke Records, em 1960, e depois “Stay Away From My Baby”, na Okeh Records, de 1965.

 Passou pouco tempo na Atco Records, para em seguida assinar com a Jewel/Ronn Records, onde permaneceu até início de 1970. Fazia discos bem produzidos, porém sem receber elogios da crítica. Dali pulou no galho da Alarm, MCA e seu próprio selo, SPG. Não pode prosseguir mais, por causa de um acidente de carro que o matou em 1987.



quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Bernie Worrell: o gênio da Black Music

Aos três anos de idade, Worrell já tocava piano e aos oito escreveu um concerto

 Para os simpatizantes do Funk (o legítimo dos Estados Unidos), Bernie Worrell é sempre lembrado por causa da produção nos teclados das bandas Parliament e Funkadelic. Nascido em 1944, na cidade de Nova Jersey, aos três anos já tocava piano e cinco anos depois escreveu um concerto.

  Como estudante universitário, Worrell tocou com um grupo chamado Chubby & The Turnpikes (mais tarde conhecido como Tavares). Em seguida conheceu George Clinton, então o líder de um grupo de doo wop chamado The Parliaments. Logo, Worrell, Clinton, Parliaments e sua banda de apoio (Funkadelic) mudou-se para Detroit, Michigan, e tornou-se o Parliament.

  Durante os anos de 1970 excursionaram com os nomes de Parliament e Funkadelic. Worrell tocou os teclados e, ocasionalmente, órgão ou outros instrumentos em faixas de estúdio. Juntou-se oficialmente em 1970 com o álbum Free Your Mind… And Your Ass Will Follow. No começo de 1980 a P Funk (refere-se às bandas Parliament e Funkadelic) parou com as turnês e Worrell investiu na carreira solo, gravando vários álbuns.

  Embora não figurasse oficialmente, ele foi membro conjunto Talking Heads durante vários anos da década de 1980, aparecendo em seus discos e turnês até a separação em 1992. Por outro lado, desde o final de 1980 gravou muito com Bill Laswell. Neste século 21, Worrell entrou na Jam Band, aparecendo em diversos festivais de Verão. Com a subida de novos estilos de Funk e Groove, algumas de bandas de rock adotaram a relevância história do imenso talento de Worrell. Seu sobrinho é o rapper Chino XL.

  No lançamento do CD The New Danger, de Mos Def, ele se uniu ao grupo de Black Rock Jack Johnson, com Mos Def, Will Calhoun, Doug Wimbish e Dr. Know. Recentemente juntou forças com a lenda do baixo, Les Claypool, o guitarrista Buckethead e o baterista Brian Mantia para formar a banda Colonel Claypool’s Bucket Of Bernie Brains.


Lakeside: mais uma banda da quente década de 1970

A partir de 1974 que a Lakeside começou a explodir nas paradas de sucesso

  Foi na cidade de Dayton, Estado de Ohio, em 1969, que Stephen Shockley formou a banda Young Underground após sair dos Monterreys. O vocalista Mark Woods, membro de um grupo da cidade, The Nomads, juntou forças com Shockley para criar um Young Underground mais maduro em termos de som. De início tinham contrato com a Curtom Records, após ganhar um concurso de caça talentos em Chicago. Logo mudaram o nome da banda para Lakeside Express, por causa do jornal de mesmo nome.

 Em 1974, o conjunto e outro grupo com nome de Liquid Funk, que eram de Dallas e tinha Fred Alexander Jr como baterista, chegaram a Los Angeles ao mesmo tempo. Durante alguns anos eles fizeram shows na cidade, às vezes se encontrando nos compromissos. Parte do Liquid Funk não aguentou a pauleira e voltou à Dallas, mas Alexander ficou em Los Angeles.

  Por coincidência, a rapaziada do Lakeside estava à procura de músicos para firmar a banda. Após tocar duas vezes, ele entrou no grupo. A banda assinou com a Motown Records, mas não fizeram sucesso. Depois lançaram uma balada pela ABC Records, mas a gravadora estava em dificuldades financeiras. Partiram rumou à Solar Records, de Dick Griffey. Ali lançaram o hit Top Ten “It´s All The Way Live”. A canção ficou entre as quatro mais nas paradas da Billboard de R&B.
  

  Até o final da década de 1970 lançaram várias músicas que estouraram, porém sem ameaçar a posição de outros artistas. Em 1980 explodiram com o hit “Fantastic Voyage”, produzido de forma independente. Nessa pegada fizeram remake do clássico dos Beatles: "I Want to Hold Your Hand." O grupo continuou seu sucesso com a Billboard Top Ten singles "Raid" "Outrageous", e uma série de canções de R & B de festa e baladas.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Denise LaSalle: a Primeira Dama do Soulthern Soul

Denise é referência da Soul Music de Memphis

  Denise LaSalle, além de cantora, é compositora e produtora musical. Nascida em LeFlore Country, Mississippi, berço do Blues, ganhou muito destaque como intérprete na época da Disco Music. Filha caçula de oito filhos aprendeu a cantar ainda criança, ouvindo Grand Ole Opry no rádio. Passou dos sete aos 13 anos em Belzoni, depois se mudou para Chicago e foi viver com o irmão mais velho. Estava determinada a ter sólida formação educacional, visando escrever livros de ficção científica. Chegou a vender estórias para True Confessions e as revistas Tan, quando tinha 15 anos, mas teve oito enredos rejeitados. Optou por fazer poemas e letras de músicas.

  Criado em berço gospel Batista, cantou no grupo de louvor da igreja por vários anos. Ali se reuniu com um grupo de cantoras, The Sacred Five. Realizaram diversos shows até 1961, quando Denise estava com 22 anos. Até assinar o primeiro contrato com uma gravadora, trabalhou de lavadeira, decoradora de bolo em padaria, balconista e recepcionista de boate. Quando conheceu músicos de Blues e passou a lhe oferecer suas composições, até que um dia um executivo da Chess Records ouviu e a contratou como vocalista.

 Porém, só dois anos depois conseguiu lançar o primeiro disco, com ajuda do executivo Billy “The Kid” Emerson. Pouco tempo depois Denise passou a escrever canções e compartilhar com diversos músicos que tocavam nos clubes de Chicago. Billy Emerson foi o primeiro a dar mais visibilidade às composições dela. Entrou num concurso de caça talento, ganhou confiança como artista e chegou ao primeiro lugar. Logo ganhava US$ 15 por noite.

  Sua primeira gravação, “A Love Reputation”, de 1967, saiu pela Tarpon Records, de Billy “The Kid” Emerson. Chegou ao topo das paradas, perdendo apenas para o hit de Aretha Franklin, “Respect”. Não demorou para Denise criar o próprio selo, Crajon Productions com o ex-marido Bill Jones. Juntos produziram canções para outros artistas, inclusive para um grupo feminino que mais tarde seria conhecido como The Emotions, e para Bill Coday. Ambos estouraram, respectivamente, com os hits “Hey Romeo” e “Get Your Lie Straight”.

  Nessa época, entre 1969 e 1970, Denise trabalhava ao lado do lendário Willie Mitchell, em Memphis, Tennessee, mas ainda não tinha encontrado sua própria canção, como assinatura de artista. Em 1970, sua canção “Hung Up, Strung Out” não foi bem aceita na Westbound Records. A letra seguiu para as mãos de Mitchell editar. Ganhou novo nome, “Trapped By A Thing Called Love”. Ela estourou em Chicago e depois em Detroit. No final de 1971, essa canção rendeu o Disco de Ouro. Denise oferecia ao mundo do Show Biz uma nova visão sobre a Soul Music do Sul dos Estados Unidos.

                                           Abriu caminho para vários artistas

 Em 1972 ela prosseguiu na estrada do sucesso com o hit “On The Loose”. Entra para a história a letra que virou hino da campanha dos Direitos Civis, “ There Ain’t Enough Hate Around (To Make Me Turn Around). ”Denise acabou abrindo caminho para outras artistas talentosas, como Millie Jackson, Ann Peebles e Laura Lee. No ano seguinte ela lança o terceiro disco e último pela Westbound Records. Destaque para a faixa “Here I Am Again”. Este álbum traz diversas de suas composições, focando na Soul Music do Sul de Memphis, lembrando a atmosfera da Stax Records. As faixas “Stay With Me Awhile”  e  “I Wanna Do What’s On Your Mind” foram bons exemplos do periodo pós Motown Records e anunciando a chegada da Disco Music. Infelizmente o sucesso comercial foi baixo, mas virou peça de colecionador.

 Três anos depois ela entra na ABC Records e mudou para Jackson, Tennessee, onde mora até hoje. Logo lançou um disco que evoluiu para Disco Music. Ficou expert em produzir discos de sons agradáveis, sem muito barulho. Novamente repetiu o desastre de vender pouco, apesar de boa produção. Em 1977 estourou de vez com o disco The Bitch Is Bad. Nesse álbum estão os hits “Move Your Body” e “A Magician Love” e uma imitação de grande sucesso de Marvin Gaye, “Let´s Get It On”, que saiu como “Fool Me Good. Estava de vento em popa, primeiro pelo casamento recente com James Wolf e dois discos de sucesso nas paradas.

  Em 1979 a ABC foi vendida para MCA Records. Denise tinha acabado de lançar o álbum Under The Influence. Apesar de excelentes canções, como Party Where It Is”, “Workin ´Overtime” e “Talkin´ ´Bout My Best Friend”, ela precisou se desdobrar para o disco vender bastante, apesar de não se preocupar com este detalhe. O ano de 1980, com a Disco Music em queda, marca o lançamento de I’m So Hot. Porém, o restante das faixas não batia com ritmo da moda naquela época. Mas Denise conseguiu pegar uma fatia do mercado de R&B e Funk. Em 1981 soltou o último trabalho pela MCA Records, Guaranteed. Virou raridade.

  Com as vendas em baixa, ela investiu numa boate para público jovem elegante e popular, conhecida como The Players Palace, em Jackson, Tennessee, ao lado do marido James Wolf, que depois fez sucesso com o RAP “Superwolf Can Do It”, composto por Denise. O single estourou na Sugarhill Records, da amiga Sylvia “Pillow Talk”, Robinson. Em 1982 Dave Clark a contratou para compor canções para ZZ Hill. Saiu o hit “ Someone Else Is In Steppin”. No ano seguinte grava o álbum A Lady In The Street, com diversos sucessos como “Don’t Mess With My Man”, “This Bell Was Made For Ringing”, “Lay Me Down” e seu grande sucesso, talvez de todos os tempos, “Down Home Blues.

  A partir dai soltou vários álbuns, como Right Place  — Right Time, Love Talking, Rain And Fire, It’s Lying Time Again, Hittin’ Where It Hurts, Still Trapped, Love Me Right and Still Bad. Todos lançados pela Malaco Records entre 1984 e 1994. Apesar de pequena, essa gravadora fez Denise explodir nas paradas. O disco Smokin ´In Be, de 1997, mostrou quanto é talentosa Denise. Ele traz Blues, Hip-Hop, R&B e pouco de Jazz. Nele BB King deu pala na faixa “Dirty Old Woman”. Com os hits “ Goin´Through Changes”, “Never Been Touched Like This”  e “Why Am I Missing You”, Denise ganha o merecido título de Primeira Dama do Southern Soul.


Zanya Laurence: a bela mistura de R&B e Jazzy Soul


A bela mistura de R&B e Jazzy Soul

  As primeiras influências musicais que Zanya Laurence recebeu foram do R&B e Jazzy Soul. Nascida ao Sul da Califórnia cresceu em Novo México. Ali começou a atuar com seis anos de idade. Do degrau da dança para o coral o pulo ocorreu de forma natural. Antes aperfeiçoou as habilidades na arte de compor.

  Dentro da evolução artística, aprendeu a tocar violão clássico com os pais. Absorveu as influências de Hip-Hop, Funk, Jazz e R&B. Incorporou em suas canções a emoção crua, como ocorreu no álbum independente Soul Theory, gravado no estúdio da Soul Spot Music.

 Ela já teve duas canções indicadas ao Prêmio Novo México Music Awards em 204 e outras duas na categoria R&B em 2007. Nesta trilha de excelentes influências, Zanya tem vida longa pela frente. Basta ficar atenta às inúmeras armadilhas existentes no mundo do Show Biz.





terça-feira, 20 de agosto de 2013

Avery Sunshine: quando experiências pessoais são transformadas em belas músicas

Avery Sunshine, mesmo diante dos problemas, manteve firme o amor pela música


  Desde criança Avery Sunshine já era talentosa. Aperfeiçoou sua vocalidade e aguçou a habilidade de tocar piano ainda na infância, depois na adolescência foi morar em Atlanta. Ali entrou no Spelman College. Mesmo longe de casa, manteve firme o amor pela música.  Durante algum tempo participou do grupo de louvor da igreja onde congregava, porém queria mais. Junto com a irmã criou a dupla DaisyRew.

  Em 2005 tornou-se tecladista de Tyler Perry, em seguida recebeu convite para dirigir a produção teatral de Dreamgirls durante o Black Arts Festival National, em Atlanta. Quatro anos depois marcou definitivamente o nome no Show Biz pelo desempenho na convenção nacional do Partido Democrata em Denver.

  O forte de Avery são vocais e letras fortes, mesclado ao Smooth Jazzy. O seu som fica bem sofisticado por causa do apoio de Dana Johnson, guitarrista de formação clássica, letrista talentoso, produtor e sujeito bom caráter. No primeiro CD, Avery resolveu transformar em canções a experiência de ser mãe divorciada, com dois filhos, enfrentando o peso da idade. Porém resolveu cantar a possibilidade de ficar solteira por tempo indeterminado, além de ter a sensação de estar apaixonada pelo homem que ainda não o conheceu.


  Neste álbum não se esqueceu de um hit que fala da promessa de Deus, de que Ele nunca irá abandoná-la. O objetivo é brilhar, compartilhando suas canções com o mundo. Nas entrelinhas deixa bem claro se as pessoas estão usando corretamente os dons que o Senhor lhe deu, seguindo na vocação sugerida por ELE. Confiram algumas das belas canções intepretadas por Avery nos links abaixo.

http://www.youtube.com/watch?v=pvB1FYVDdng