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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Collete: a beleza da voz que veio da Carolina do Sul


Collete é uma grande cantora de R&B, cuja voz de veludo é um furacão no Estado da Carolina do Sul. Ela circula com grande desenvoltura como cantora, compositora e produtora. Reconhece as influências da mãe cantando Gospel, como faziam Ella Fitzgerald, Bill Withers, Jill Scott, Amel Larrieux e Mary J. Blige.
 Ela começou como pianista e saxofonista quando ainda era criança em sua terra natal, a Carolina do Sul, vagando a cantar como um adolescente. Depois de quatro anos na Universidade Howard, Collette finalmente estava pronta para expor ao mundo a sua marca única de contar histórias.
O seu álbum de estreia Collette Experience, lançado e aclamado pela crítica em 2008, com uma mistura doce de  Southern Hip-Hop e Soul.  Após o lançamento do Collette Experience, uma turnê nacional de promoção incluiu performances de abertura para Eric Roberson, Michele Chrisette, Ferrell Rachele e muitos outros talentos da Soul Music. Seu estilo versátil mesmo estourou na cena hip-hop, onde fez abertura de shows para MC Lyte, Talib Kweli e outros.
O segundo álbum Revolution, gravado no Verão de 2010, continuou a soltar faíscas de sucesso na black music. Basta que Collette não perca o bonde da história.



Cheryl "Coko" Clemons: a melhor voz do SWV

A maioria reconhece Cheryl "Coko" Clemons como a beleza elegante escultural do grupo de R&B mais conhecido como  SWV. Ela  leva a indústria da música gospel norte-americana pela tempestade, e o mundo é ungido pelos vocais suaves de veludo desta cantora poderosa.
Embora amplamente conhecido por suas realizações no mundo R & B, Coko sempre manteve uma ligação com a igreja. Mesmo com o pé no mundo secular, nunca saiu da igreja, como a maioria dos artistas dos Estados Unidos faz. Sabe que a igreja é o local certo para cuidar da alma. No álbum de estreia, Grateful, misturou Gospel com sabor intimista de R&B. Por meio de sua música, antecipa a palavra de Deus aos milhares de fãs, para que as pessoas não se esqueçam do amor de Jesus Cristo pelos perdidos. Na América do Norte, somam milhões.
Nascida e criada no Bronx, bairro barra pesada de Nova York, Coko prossegue ligada em sua comunidade eclesial. Na infância, apresentou-se com o coral de sua igreja. Foi quando um ex-membro da Igreja do Senhor, no Bronx, gravou a música "Somehow Otherwise". Também lançou nessa época a canção "Midnight" pela EMI Gospel, cantando no grupo Brent Jones & TP Liberation Mobb de 2002 "Beatiful". Ela apresentou "Up There". Criada pela mãe, Coko começou a carreira aos 12 anos, quando se apresentou como membro do New York Community Choir, mais entrou para o Hezekian Walker Choir.
Nesse período juntou-se a dois amigos de infância (Leanne "Lelee" Lyons e Tamara "Taj" Johnson) para formar o grupo de R&B, SWV. Não demorou para assinar contrato com a RCA Records e a carreira decolar. Logo estouraram os hits " I´m So Into You", "You´re The One", "Right Here", "Weak" e "Rain", entre outros.
 Com seu estilo balançante, o SWV conquistou vários fãs. Na década de 1990, eles gravaram cinco álbuns: -"It´s About Time"(1992); "Remixes" (1994);  "New Beginning" (1996), e  "Release Some Tension" ( 1997) e "A Special Christmas" . Após a dissolução do conjunto, o álbum Greatest Hits (1999) saiu da prateleira, seguido de "The Best of SWV" (2001), "Platinum e Gold Collection" (2003) e "Encore Collection" (2004).
Para engordar o currículo,  SWV gravou canções de destaque em diversas trilhas sonoras de filmes, como Above The Rim, Babe e Waiting to Exhale. O maior destaque desses hits foi "Right Here" para o filme Free Willy. Também marcaram presença no aclamado Quincy Jones "Q´s Jook Joint". O estilo musical do SWV influenciou este início de milênio o Hip-Hop, principalmente com o hit "Pullin Me Back".
Logo veio o Grammy e projetos em filmes, como no arrasa quarteirão "Homens de Preto". Gravou "Keep It Real", dueto com Jon B. na trilha sonora de HavPlenty. Coko e Johnny Gil regravaram o clássico "Fire and Desire", que estourou com Rick James e Teena Marie. Depois da dissolução do SWV, Coko gravou seu primeiro álbum solo Hot Coko, com a inesquecível "Sunshine". Em seguida, inspirada em Tremaine Hawkins, gravou o remake da lenda do Gospel: "Holy One". Era a introdução na música Gospel.igual Coko, sua mãe Clyde "Lady Tibba" Gamble, também cantou no New York Community Choir e ironicamente gravou na Light Records, selo atual de Coko. Em 2001, as duas cantaram num dueto no remake de Eric Clapton "Tears in Heaven", destaque da Rhythm & Spirit.
Coko ainda mantém o sonho de fundar gravadora própria, para ajudar a lançar novos talentos. A maioria dos fãs desconhece que Coko, além de ótima cantora, é grande desenhista. Atualmente continua apaixonada por Deus, os filhos, a mãe e o marido Mike, baterista do grupo gospel Israel and New Breed.

Angela Clemmons: bela lembrança da década de 1980

Em 1980, uma página completa de um anúncio da Billboard chamava a atenção, ao falar de uma cantora, na época com 18 anos, chamada Angela Clemmons. Ela lançava seu primeiro single: "Out Here On My Own". A canção tornou-se popular no mesmo ano, na voz de Irene Cara, no filme "Fame".
Nos lábios de Angela, soprano com grande semelhança com o estilo de cantar de Deniece Williams, as pessoas logo se acostumaram com as canções que passaram a brotar nos discos que gravavam.
Outro grande sucesso dela, foi "Give Me Just a Little Longer". O hit chegou ao topo das paradas e virou item de colecionador. O disco tinha grande seleção de músicas, gravadas com qualidade, repletas de baladas. Mesmo assim, o disco não vendeu muito. Depois gravou outro álbum, This Is Love, lançado como remake do grupo Sister Sledge.
Apesar de não se tornar uma cantora das massas, o público gravou o seu nome de solteira Angela Clemmons e depois de casada, Angela Clemmons Patrick. É quando solidificou uma rica carreira de backing vocal, ao lado de Celine Dion, Cyndi Lauper, Fagan Donald, Jewell, Vanessa Williams e George Benson. Solteira novamente, Angela mora agora em Connecticut e trabalha no setor imobiliário, enquanto usa o dom musical para para dirigir a Soul Shoreline, uma organização de workshop para pregação do evangelho na comunidade onde reside. Algumas de suas canções mais recentes podem ser ouvidas em sua página da MySpace. Trinta anos depois, a voz de Angela Clemmons continua cativante.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Dorinda Clark Cole: a beleza e a força do Gospel dos EUA

 Dorinda Clark Cole é considerada por muitos como a Rosa da música Gospel norte-americana, a menina da igreja e evangelista. Já ganhou três vezes o Grammy, justificando o seu talento.  Mais jovem de suas irmãs, ela atribui à mãe o estilo de interpretar canções, que a viu cantar e pregar, em idade avançada, nas décadas de 1960 e 1970, na sua infância. Ela reconhece que fez muito sacrifício, pois a mãe era rigorosa na questão dos ensaios durante a semana, principalmente se tivesse algum compromisso no sábado ou domingo.  Aprendeu que a música tem disciplina.
Quando a irmã Karen completou 5 anos, as duas começaram a gravar. A mãe viu que as meninas eram talentosas.  Começou a fase da disciplina, juntamente como usar os dons para cantar. Passados tantos anos, a lição continua presente na mente.  Mas Dorinda não ficou apenas no canto, sua mãe descobriu que ela tinha o dom da pregação. Mesclou com o jeito sereno de falar do Senhor por meio de suaves canções. Ela mesma reconhece que não consegue deixar o palco sem falar algo e quando prega, precisa cantar algum louvor.
Dorinda foi evangelizando e fazendo malabarismos com centenas de palestras por ano para mais de 20 anos, juntamente com sua carreira de cantora e ser esposa e mãe. Misturou neste bolo, o trabalho de apresentadora numa Rede de Música. Porém, nem tudo foram rosas. As feridas causadas pelo tempo a fez pensar em suicídio. Sentia a falta da ajuda da mãe, pois ela sempre estava ao seu lado, principalmente nos momentos difíceis.
Não aguentou a depressão, pegou o carro e passou a dirigir para mergulhar no rio. Neste momento ouviu a voz do Senhor, lhe dizendo que iria deixar ir para o lixo o investimento feito em sua carreira. Começou a tirar o pé do acelerador e parou na margem da ponte. A partir dai tomou coragem lembrou-se das pregações de sua mãe, pastora Shirley Caesar, e centrou esforços em cantar louvores e pregar, como meios para superar dificuldades e tribulações. O alvo é alcançar, por meio da música, os viciados em drogas, e ter a vida abençoada.


terça-feira, 22 de maio de 2012

The City Champs: uma das essências do som de Memphis

O Soul e o Jazz ainda continuam em alta, quando ouvimos as músicas tocadas pelo trio The City Champs. Eles são de Memphis, verdadeira usina de bons talentos. A rapazida é carregada com as energias do Jazz latino e as influências da rica década de 1960, quando a Booker T & The MGs colocava fogo no mundo acompanhando Otis Redding nos estúdios.
Os três melhores músicos de Memphis estão na The City Champs: Joe Restivo (guitarrista), Al Gamble (órgão) e George Stuppick (bateria). Eles já tocaram em gravações com Rufus Thomas, Alex Chilton, Grey JJ e Mofro, Bell William, Syl Johnson e outros.
O trio aumentou a fama da cidade, como a banda Funk Brother da Motown no norte dos Estados Unidos.
Aumentando o bom nome da cidade, o  som do trio The City Champs em The Set-Up é  a deliciosa Motown Funk Brother Jack Ashford, premiada no documentário contando a história dessa lendária gravadora.
O álbum The Set-Up tem bons músicos, como o percussionista latino Felix Hernandez, o baixista Bo-Keys, também produtor, e Scot Bomar.
Os destaques ficam para a faixa título "The Set-Up", onde o organista Gamble dá um verdadeiro show nos teclados, mesclando várias frases funkies, apoiado nas baquetas do baterias Sluppick. O resultado lembra o som inesquecível da Booker T & The MGs na década de 1960.
Para viajar nas asas de excelentes canções é recomendável ouvir "Rant Ricky", "Crump St", "Local Jones", "Drippy", "Rigamarole" e "Break It Up". Estas faixas revelam o poder de fogo da The City Champs, mostrando o motivo de Memphis continuar sendo o grande celeiro de inúmeros artistas que valorizam a black music de qualidade, como Jack McDuff, Willis Jackson, Jimmi McGriff entre outros.

Eric Cire: nova esperança da black music

Quem gosta das músicas de Eric Cire, sabe o que esperar quando ele lança um CD. As canções misturam emoção, histórias reais e bons vocais, mescladas com melodias inesquecíveis.
Ele consegue compor músicas que permitem aos homens manter o amor e as mulheres acreditarem nesta maravilhosa essência.
 Eric canta o que a maioria dos homens gostaria de dizer e não sabe, além de fazer o mesmo em relação ao sexo feminino, colocando no ouvido delas o que adorariam ouvir.
Isto é resultado do empenho e carinho pela arte de cantar, de compor e e colaborar nos bons arranjos.
Mariah Carey observou e logo percebeu o talento nato de Eric, quando foi indicada ao Grammy. Reconheceu que ele coloca sentimento em suas obras, como se tivesse começando do zero. Após vender mais de 70 mil CDs no seu primeiro lançamento independente, continuou viajando durante 3 anos, com o mesmo material, para voltar com outro trabalho, recheado de lindas canções de amor. O CD é para abrir corações, retirar pessoas da fossa e reforça a crença no amor. Qualquer dúvida visite o site http://www.ericcire.com/.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Gavin Christopher: um dos grandes de Chicago


Gavin Christopher nasceu em Chicago e começo a tocar muito cedo, até que chegou para fazer teste com Oscar Brown Jr. Isto tudo depois de adoçar os ouvidos com o som de Donny Hathaway e depois Curtis Mayfield. Isto serviu para aprimorar sua sensibilidade. Mais tarde se juntou a Chaka Khan numa turnê. Depois entrou em seu caminho Rufus, Bobby Watson, Tony Maiden e Washburn Lalomie.
 Nessa época já tinha começado a compor, incluído “Dance Wit Me”, gravada por Rufus, em seguida soltou “Paradise Crazy” e “Once You Get Stardet”, um de seus maiores sucessos. Nesta mesma pegada, escreveu “Have a Good Time”.
Após essas experiências, mudou-se de Chicago e foi  para Los Angeles, onde assinou se primeiro contrato com  a Island Records. Mais tarde voltou para Chicago para gravar e trabalhar com Curtis Mayfield no selo Curtom / RSO.  Até receber um telefonema de  Herbie Hancock para escrever e cantar para seus projetos. Acabou compondo e  várias músicas em diversos álbuns com Herbie Hancock, inclusive a clássica “Stars in Their Eyes.
Depois foi para Nova York e assinou com a EMI Manhattan e escreveu o single  "One Step Closer to You" e “You are Who you Love." Também produziu para Grandmaster Flash, Bambatta Afrika e Ritchie Family.
 Nesta trilha envolveu-se com Hip-Hop e compôs os hits “Signo f The Time” e “All Night All Right”, entre outros.  Não resistiu e voltou para Los Angeles para tocar diversos projetos ao lado de Lee Curreri, Craig Williams, Steve Harvey e Quincy Jones.

Choklate com gosto de música

   O nome Choklate nos remete à delícia criada pelos índios Astecas na América Latina. Mas neste caso o enfoque é musical. Essa brilhante cantora nasceu em Seattle e cresceu em San Diego. Ela esteve sempre envolvida com música Gospel, mas foi introduzida ao Hip-Hop pelas mãos do DJ Jazzy Jeff & The Fresh Prince, por meio do hit “Parents Just do Not Understand”.
  Foi a primeira música que sua família permitiu que fosse ouvida em casa. Quando jovem, Choklate não tinha permissão para ter acesso a canções que não fossem Gospel. Quando ficou sozinha, matou a vontade de ouvir desde Bach e Yo-Yo Ma para Brotha Lynch Hung.
A partir dai envolveu-se com Jazz e R&B, mas mesclada ao Hip-Hop. Não demorou em seu talento ser esculpido por bons produtores de Seattle. Logo, ela começou a trabalhar com artistas do porte de Blacksheep, De La Sou, Gift of Gab entre outros.  Apesar da dificuldade de trabalhar com Choklate, ela conseguiu completar o álbum com o aclamado beat Smiths Vitamin D, Jake 1 e Bean One.
Ela reclama de que gostaria de poder ser mais criativa e mudar o estilo de cantar e compor. Enquanto isso não chega, Choklate se vira com seu microfone e deixa o público curtir os hits que saem dos seus lábios.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Bernie Chiaravalle: o Soulman da década de 1980

Bernie Chiaravalle não é exatamente um "Soulman", mas como grande guitarrista da banda de Michael McDonald,  desempenha papel importante em dois dos álbuns mais vendidos da Soul  Music da década passada (Motown e Motown II) e um papel ainda maior em um dos discos mais subestimados: Obsession Blues!
Criado em Marin County, Califórnia nos anos 1960, Chiaravalle passou mais de uma década como co-fundador e guitarrista de uma das bandas de rock mais populares, Logos. Ele se mudou para Los Angeles em meados dos anos 1980 e tornou-se amigo do cantor David Pack. Ele ficou impressionado com composições de Chiaravalle e sua musicalidade, e o apresentou a McDonald, que o contratou como seu guitarrista em 1988, um papel que ele está realizado desde então. Junto com McDonald e uma série de outros músicos,  mudou-se para Nashville, nos anos 1990, como a cidade desenvolveu-se o epicentro para a confluência emergente de Folk Soul e Rock.
Chiaravalle assumiu  papel importante no álbum Excellent, mas infelizmente ignorado por McDonald, O mesmo ocorreu com o disco Obsession Blue, que passou mais de três anos no limbo, antes de ser lançado em 2000.  A contribuição de Chiaravalle com quatro canções e seu trabalho de guitarra e de produção (junto com o sempre maravilhoso Tommy Sims), ajudou a fazer o álbum solo McDonald  um tesouro para quem gosta de música de qualidade. Também contribuiu com a lindíssima "On This Night" para o álbum de Natal do McDonald 2001.
Durante este período Chiaravalle também lançou dois álbuns solo: 1996  Driven By The Desire e Life de 2002, em As We Know It. E depois de uma ausência de gravação por três anos, no final de 2005 Chiaravalle lançou outro CD seu próprio selo Bernoit Music.

The Brothers Chestnut: talento em prol do pacifismo

Os The Brothers Chestnut é a mostra de muito talento. Nascidos em Columbia, Carolina do Sul, mas criados na Filadélfia, eles são mestres em premiar o público com música de qualidade. São famosas as turnês pela Europa e Oriente Médio, onde tocam constantemente. Já acompanharam cantores do porte de Luther Vandross, Groover Washington Jr., The Oak Ridge Boys, Harold Melvin & The Blue Notes, Billy Paul entre outros.
Usam e abusam do talento derramado por Deus sobre eles. Muitas de suas canções são populares, por causa do romantismo presentes nas letras, além de abranger vários estilos.
Durante a caminhada nesta longa e sinuosa estrada do show-biz, nunca deixaram o mau gosto se aproximar de suas composições. Mantêm até hoje o excelente padrão que marca os grandes grupos musicais em qualquer região do mundo.

 

terça-feira, 15 de maio de 2012

Charmagne: outra gatinha do Neo Soul




Charmagne  Tripp é compositora e excelente vocalista, influenciada pelas divas do Jazz, Soul e R&B. Resultado: criou um Neo Soul, estilo R&B, mesclado com muita suavidade.
Seu recente sucesso como vocalista no álbum de RAP, de Eminem a expôs para os fãs de outros países. Charmagne escreveu e cantou as letras, como "We Made You", o primeiro single lançado do álbum "Relapse", produzido por Dr.Dre e Ish Doc, que liderou as paradas em todo o mundo e ganhou um Grammy de melhor álbum de RAP.
Tudo começou com as belas interpretações do hino nacional dos Estados Unidos em que ela cantava em diversas competições. Não demorou para aparecer no 3º Festival All-Star, no México. Ali cantou Jazz e R & B. Também abriu shows para artistas como Brian McKnight, Deborah Cox e Roy Ayers.
Em 1998 lançou o álbum full-length "Cafe em Magne." O álbum de estreia incluiu todas as 9 faixas co-escritas e três co-produzido por Charmagne.
Três anos depois lançou "This Christmas", colaboração de férias com o produtor e saxofonista David Davis, que esgotou em três semanas e continua a ser um best-seller para esta época de descanso.
Em 2004  gravou seu terceiro álbum "Purpose", uma compilação da Vida, amor e auto-descoberta. Charmagne escreveu as letras para 9 das faixas e co-produziu 11 faixas do álbum.
Ao executar suas músicas, não esquece de levar a banda Soul Porter, com
Doug (guitarra), Tim (Bateria) e Stephen (Baixo) são irmãos e juntos eles têm um som Jazzy e Soulful que deixam os ouvidos bem massageados.

Charity: outro colírio da Soul Music

Com 20 anos, Charity, nascida em Detroit, já começou deixar sua marca na black music. O seu primeiro CD Sounds Like Love é a prova disto.
Ela insiste que em cada elemento de sua música, é preciso mostrar boa qualidade, não apenas barulho, como fazem alguns artistas.
Cantora e compositora, Charity usa o violão para elaborar belas canções, além de mostrar a beleza da vida.
Às vezes refere-se a si mesma como indie, mas compreende que crescer numa família bem musical, inclusas três irmãs, contribuiu para sua formação, no bom gosto pelo Soul e Spirituals da década de 1970.
Aos 13 anos conheceu
o professor de violão, Joel Palmer, que lhe despertou o amor pela arte de cantar e compor. Mostrou o caminho de transformar ideias em belas canções.
Antes ficou até os 11 anos, aprendendo em casa, depois de passar pelas mãos de Palmer tomou gosto e foi estudar música na Universidade do Tennessee, onde conheceu vários estilos de guitarra clássica e jazz. Ao retornar para Detroit, passou a estudar em período integral e entrou contato com feras como Raheem Devaughn,
Depois de voltar para Detroit para perseguir a música em tempo integral, Caridade criou completamente um zumbido de abertura para artistas como Raheem Devaughn, Kindred The Family Soul, David Anthony Roberson e Eric. Percebeu a grandiosidade de criar composições de qualidade. Ou seja, não pretende escrever letras como se fossem sanduíches, mas sim uma refeição bem elaborada.
Charity recebeu e absorveu as influências de Stevie Wonder, Earth, Wind & Fire, Bailey Corinne Rae e John Mayer. Eles são o porto seguro para fazer boa música.

Chandlar centra fogo nos DJs


Chandlar é outra cria de Chicago, mas cresceu profissionalmente em Nova York. Ali pegou os macetes de composição e produção. Em 2004 lançou o CD Strong Emotions e passou a marcar presença no showbiz. Dai passou a abrir shows de Jaheim, R. Kelly e Missy Elliott.
Dois anos depois passou a trabalhar com Terrance Hannah. Logo emplacou o single "Never Thought" nas paradas. Desde 2008, o hit é uma das marcas registradas da rádio Music Choice, cuja programação é baseada em Soul e R&B. Tempo depois, suas canções atingiram todos os Estados Unidos. Para deixar o negócio mais apimentando, desenvolveu forte relação com o DJs, principalmente da Europa. Não demorou para ele tocar para milhares de pessoas na campanha do então candidato à presidência dos Estados Unidos, Barack Obama, após uma festa em Nova York.
Executou, também, o hino nacional em eventos esportivos, bem como em concertos de rádios, como a Kiss FM de Nova York. Nesta jornada, centrou fogo no hit "Never Thought". Nos eventos em que participa, chega a vendert mais de mil CDs, diretamente ao público, numa estratégia semelhante aos de artistas independentes.


DeNetria Champ: sucessora de Aretha Franklin?

DeNetria  Champ é de Los Angeles, cidade onde a maioria dos artistas procura em busca de visibilidade. Em termos de Brasil, é o mesmo de sair de qualquer região do país para ir tentar a vida em São Paulo ou Rio de Janeiro.
Ela passou a maior parte da última década fazendo backing vocal para diversos cantores e cantoras, entre as quais LaBelle Patti e James Ingram. Além de cantar muito Gospel, praia pela qual transita muito bem. Sua voz lembra a de Aretha Franklin, quando arrasava na década de 1970.
Por essas referências, Champ já tinha o caminho do Soul ou Gospel na estrada do show-biz. Quando assinou contrato com a JDI Records e lançou o primeiro CD I Really Love You, em 2005, o público percebeu a diferença de quem sabe cantar de verdade. Sua voz é maravilhosa. Tanto que acabou indicada ao Prêmio Stellar, como Melhor Artista Novo.
Como ocorre sempre, não demorou para surgir as comparações com outras divas da black music norte-americana, principalmente com Aretha Franklin. É lindo ouvi-la cantando "Thank You For Your Love", assim como a maioria de suas canções. Outro hit inesquecível é "Can't Forget", acompanhado de "Say The Word". Ela acertou ao deixar a produção nas mãos de James Roberson. Sua seleção de composições e músicos fizeram a diferença.