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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Dorinda Clark Cole: a beleza e a força do Gospel dos EUA

 Dorinda Clark Cole é considerada por muitos como a Rosa da música Gospel norte-americana, a menina da igreja e evangelista. Já ganhou três vezes o Grammy, justificando o seu talento.  Mais jovem de suas irmãs, ela atribui à mãe o estilo de interpretar canções, que a viu cantar e pregar, em idade avançada, nas décadas de 1960 e 1970, na sua infância. Ela reconhece que fez muito sacrifício, pois a mãe era rigorosa na questão dos ensaios durante a semana, principalmente se tivesse algum compromisso no sábado ou domingo.  Aprendeu que a música tem disciplina.
Quando a irmã Karen completou 5 anos, as duas começaram a gravar. A mãe viu que as meninas eram talentosas.  Começou a fase da disciplina, juntamente como usar os dons para cantar. Passados tantos anos, a lição continua presente na mente.  Mas Dorinda não ficou apenas no canto, sua mãe descobriu que ela tinha o dom da pregação. Mesclou com o jeito sereno de falar do Senhor por meio de suaves canções. Ela mesma reconhece que não consegue deixar o palco sem falar algo e quando prega, precisa cantar algum louvor.
Dorinda foi evangelizando e fazendo malabarismos com centenas de palestras por ano para mais de 20 anos, juntamente com sua carreira de cantora e ser esposa e mãe. Misturou neste bolo, o trabalho de apresentadora numa Rede de Música. Porém, nem tudo foram rosas. As feridas causadas pelo tempo a fez pensar em suicídio. Sentia a falta da ajuda da mãe, pois ela sempre estava ao seu lado, principalmente nos momentos difíceis.
Não aguentou a depressão, pegou o carro e passou a dirigir para mergulhar no rio. Neste momento ouviu a voz do Senhor, lhe dizendo que iria deixar ir para o lixo o investimento feito em sua carreira. Começou a tirar o pé do acelerador e parou na margem da ponte. A partir dai tomou coragem lembrou-se das pregações de sua mãe, pastora Shirley Caesar, e centrou esforços em cantar louvores e pregar, como meios para superar dificuldades e tribulações. O alvo é alcançar, por meio da música, os viciados em drogas, e ter a vida abençoada.


terça-feira, 22 de maio de 2012

The City Champs: uma das essências do som de Memphis

O Soul e o Jazz ainda continuam em alta, quando ouvimos as músicas tocadas pelo trio The City Champs. Eles são de Memphis, verdadeira usina de bons talentos. A rapazida é carregada com as energias do Jazz latino e as influências da rica década de 1960, quando a Booker T & The MGs colocava fogo no mundo acompanhando Otis Redding nos estúdios.
Os três melhores músicos de Memphis estão na The City Champs: Joe Restivo (guitarrista), Al Gamble (órgão) e George Stuppick (bateria). Eles já tocaram em gravações com Rufus Thomas, Alex Chilton, Grey JJ e Mofro, Bell William, Syl Johnson e outros.
O trio aumentou a fama da cidade, como a banda Funk Brother da Motown no norte dos Estados Unidos.
Aumentando o bom nome da cidade, o  som do trio The City Champs em The Set-Up é  a deliciosa Motown Funk Brother Jack Ashford, premiada no documentário contando a história dessa lendária gravadora.
O álbum The Set-Up tem bons músicos, como o percussionista latino Felix Hernandez, o baixista Bo-Keys, também produtor, e Scot Bomar.
Os destaques ficam para a faixa título "The Set-Up", onde o organista Gamble dá um verdadeiro show nos teclados, mesclando várias frases funkies, apoiado nas baquetas do baterias Sluppick. O resultado lembra o som inesquecível da Booker T & The MGs na década de 1960.
Para viajar nas asas de excelentes canções é recomendável ouvir "Rant Ricky", "Crump St", "Local Jones", "Drippy", "Rigamarole" e "Break It Up". Estas faixas revelam o poder de fogo da The City Champs, mostrando o motivo de Memphis continuar sendo o grande celeiro de inúmeros artistas que valorizam a black music de qualidade, como Jack McDuff, Willis Jackson, Jimmi McGriff entre outros.

Eric Cire: nova esperança da black music

Quem gosta das músicas de Eric Cire, sabe o que esperar quando ele lança um CD. As canções misturam emoção, histórias reais e bons vocais, mescladas com melodias inesquecíveis.
Ele consegue compor músicas que permitem aos homens manter o amor e as mulheres acreditarem nesta maravilhosa essência.
 Eric canta o que a maioria dos homens gostaria de dizer e não sabe, além de fazer o mesmo em relação ao sexo feminino, colocando no ouvido delas o que adorariam ouvir.
Isto é resultado do empenho e carinho pela arte de cantar, de compor e e colaborar nos bons arranjos.
Mariah Carey observou e logo percebeu o talento nato de Eric, quando foi indicada ao Grammy. Reconheceu que ele coloca sentimento em suas obras, como se tivesse começando do zero. Após vender mais de 70 mil CDs no seu primeiro lançamento independente, continuou viajando durante 3 anos, com o mesmo material, para voltar com outro trabalho, recheado de lindas canções de amor. O CD é para abrir corações, retirar pessoas da fossa e reforça a crença no amor. Qualquer dúvida visite o site http://www.ericcire.com/.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Gavin Christopher: um dos grandes de Chicago


Gavin Christopher nasceu em Chicago e começo a tocar muito cedo, até que chegou para fazer teste com Oscar Brown Jr. Isto tudo depois de adoçar os ouvidos com o som de Donny Hathaway e depois Curtis Mayfield. Isto serviu para aprimorar sua sensibilidade. Mais tarde se juntou a Chaka Khan numa turnê. Depois entrou em seu caminho Rufus, Bobby Watson, Tony Maiden e Washburn Lalomie.
 Nessa época já tinha começado a compor, incluído “Dance Wit Me”, gravada por Rufus, em seguida soltou “Paradise Crazy” e “Once You Get Stardet”, um de seus maiores sucessos. Nesta mesma pegada, escreveu “Have a Good Time”.
Após essas experiências, mudou-se de Chicago e foi  para Los Angeles, onde assinou se primeiro contrato com  a Island Records. Mais tarde voltou para Chicago para gravar e trabalhar com Curtis Mayfield no selo Curtom / RSO.  Até receber um telefonema de  Herbie Hancock para escrever e cantar para seus projetos. Acabou compondo e  várias músicas em diversos álbuns com Herbie Hancock, inclusive a clássica “Stars in Their Eyes.
Depois foi para Nova York e assinou com a EMI Manhattan e escreveu o single  "One Step Closer to You" e “You are Who you Love." Também produziu para Grandmaster Flash, Bambatta Afrika e Ritchie Family.
 Nesta trilha envolveu-se com Hip-Hop e compôs os hits “Signo f The Time” e “All Night All Right”, entre outros.  Não resistiu e voltou para Los Angeles para tocar diversos projetos ao lado de Lee Curreri, Craig Williams, Steve Harvey e Quincy Jones.

Choklate com gosto de música

   O nome Choklate nos remete à delícia criada pelos índios Astecas na América Latina. Mas neste caso o enfoque é musical. Essa brilhante cantora nasceu em Seattle e cresceu em San Diego. Ela esteve sempre envolvida com música Gospel, mas foi introduzida ao Hip-Hop pelas mãos do DJ Jazzy Jeff & The Fresh Prince, por meio do hit “Parents Just do Not Understand”.
  Foi a primeira música que sua família permitiu que fosse ouvida em casa. Quando jovem, Choklate não tinha permissão para ter acesso a canções que não fossem Gospel. Quando ficou sozinha, matou a vontade de ouvir desde Bach e Yo-Yo Ma para Brotha Lynch Hung.
A partir dai envolveu-se com Jazz e R&B, mas mesclada ao Hip-Hop. Não demorou em seu talento ser esculpido por bons produtores de Seattle. Logo, ela começou a trabalhar com artistas do porte de Blacksheep, De La Sou, Gift of Gab entre outros.  Apesar da dificuldade de trabalhar com Choklate, ela conseguiu completar o álbum com o aclamado beat Smiths Vitamin D, Jake 1 e Bean One.
Ela reclama de que gostaria de poder ser mais criativa e mudar o estilo de cantar e compor. Enquanto isso não chega, Choklate se vira com seu microfone e deixa o público curtir os hits que saem dos seus lábios.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Bernie Chiaravalle: o Soulman da década de 1980

Bernie Chiaravalle não é exatamente um "Soulman", mas como grande guitarrista da banda de Michael McDonald,  desempenha papel importante em dois dos álbuns mais vendidos da Soul  Music da década passada (Motown e Motown II) e um papel ainda maior em um dos discos mais subestimados: Obsession Blues!
Criado em Marin County, Califórnia nos anos 1960, Chiaravalle passou mais de uma década como co-fundador e guitarrista de uma das bandas de rock mais populares, Logos. Ele se mudou para Los Angeles em meados dos anos 1980 e tornou-se amigo do cantor David Pack. Ele ficou impressionado com composições de Chiaravalle e sua musicalidade, e o apresentou a McDonald, que o contratou como seu guitarrista em 1988, um papel que ele está realizado desde então. Junto com McDonald e uma série de outros músicos,  mudou-se para Nashville, nos anos 1990, como a cidade desenvolveu-se o epicentro para a confluência emergente de Folk Soul e Rock.
Chiaravalle assumiu  papel importante no álbum Excellent, mas infelizmente ignorado por McDonald, O mesmo ocorreu com o disco Obsession Blue, que passou mais de três anos no limbo, antes de ser lançado em 2000.  A contribuição de Chiaravalle com quatro canções e seu trabalho de guitarra e de produção (junto com o sempre maravilhoso Tommy Sims), ajudou a fazer o álbum solo McDonald  um tesouro para quem gosta de música de qualidade. Também contribuiu com a lindíssima "On This Night" para o álbum de Natal do McDonald 2001.
Durante este período Chiaravalle também lançou dois álbuns solo: 1996  Driven By The Desire e Life de 2002, em As We Know It. E depois de uma ausência de gravação por três anos, no final de 2005 Chiaravalle lançou outro CD seu próprio selo Bernoit Music.

The Brothers Chestnut: talento em prol do pacifismo

Os The Brothers Chestnut é a mostra de muito talento. Nascidos em Columbia, Carolina do Sul, mas criados na Filadélfia, eles são mestres em premiar o público com música de qualidade. São famosas as turnês pela Europa e Oriente Médio, onde tocam constantemente. Já acompanharam cantores do porte de Luther Vandross, Groover Washington Jr., The Oak Ridge Boys, Harold Melvin & The Blue Notes, Billy Paul entre outros.
Usam e abusam do talento derramado por Deus sobre eles. Muitas de suas canções são populares, por causa do romantismo presentes nas letras, além de abranger vários estilos.
Durante a caminhada nesta longa e sinuosa estrada do show-biz, nunca deixaram o mau gosto se aproximar de suas composições. Mantêm até hoje o excelente padrão que marca os grandes grupos musicais em qualquer região do mundo.

 

terça-feira, 15 de maio de 2012

Charmagne: outra gatinha do Neo Soul




Charmagne  Tripp é compositora e excelente vocalista, influenciada pelas divas do Jazz, Soul e R&B. Resultado: criou um Neo Soul, estilo R&B, mesclado com muita suavidade.
Seu recente sucesso como vocalista no álbum de RAP, de Eminem a expôs para os fãs de outros países. Charmagne escreveu e cantou as letras, como "We Made You", o primeiro single lançado do álbum "Relapse", produzido por Dr.Dre e Ish Doc, que liderou as paradas em todo o mundo e ganhou um Grammy de melhor álbum de RAP.
Tudo começou com as belas interpretações do hino nacional dos Estados Unidos em que ela cantava em diversas competições. Não demorou para aparecer no 3º Festival All-Star, no México. Ali cantou Jazz e R & B. Também abriu shows para artistas como Brian McKnight, Deborah Cox e Roy Ayers.
Em 1998 lançou o álbum full-length "Cafe em Magne." O álbum de estreia incluiu todas as 9 faixas co-escritas e três co-produzido por Charmagne.
Três anos depois lançou "This Christmas", colaboração de férias com o produtor e saxofonista David Davis, que esgotou em três semanas e continua a ser um best-seller para esta época de descanso.
Em 2004  gravou seu terceiro álbum "Purpose", uma compilação da Vida, amor e auto-descoberta. Charmagne escreveu as letras para 9 das faixas e co-produziu 11 faixas do álbum.
Ao executar suas músicas, não esquece de levar a banda Soul Porter, com
Doug (guitarra), Tim (Bateria) e Stephen (Baixo) são irmãos e juntos eles têm um som Jazzy e Soulful que deixam os ouvidos bem massageados.

Charity: outro colírio da Soul Music

Com 20 anos, Charity, nascida em Detroit, já começou deixar sua marca na black music. O seu primeiro CD Sounds Like Love é a prova disto.
Ela insiste que em cada elemento de sua música, é preciso mostrar boa qualidade, não apenas barulho, como fazem alguns artistas.
Cantora e compositora, Charity usa o violão para elaborar belas canções, além de mostrar a beleza da vida.
Às vezes refere-se a si mesma como indie, mas compreende que crescer numa família bem musical, inclusas três irmãs, contribuiu para sua formação, no bom gosto pelo Soul e Spirituals da década de 1970.
Aos 13 anos conheceu
o professor de violão, Joel Palmer, que lhe despertou o amor pela arte de cantar e compor. Mostrou o caminho de transformar ideias em belas canções.
Antes ficou até os 11 anos, aprendendo em casa, depois de passar pelas mãos de Palmer tomou gosto e foi estudar música na Universidade do Tennessee, onde conheceu vários estilos de guitarra clássica e jazz. Ao retornar para Detroit, passou a estudar em período integral e entrou contato com feras como Raheem Devaughn,
Depois de voltar para Detroit para perseguir a música em tempo integral, Caridade criou completamente um zumbido de abertura para artistas como Raheem Devaughn, Kindred The Family Soul, David Anthony Roberson e Eric. Percebeu a grandiosidade de criar composições de qualidade. Ou seja, não pretende escrever letras como se fossem sanduíches, mas sim uma refeição bem elaborada.
Charity recebeu e absorveu as influências de Stevie Wonder, Earth, Wind & Fire, Bailey Corinne Rae e John Mayer. Eles são o porto seguro para fazer boa música.

Chandlar centra fogo nos DJs


Chandlar é outra cria de Chicago, mas cresceu profissionalmente em Nova York. Ali pegou os macetes de composição e produção. Em 2004 lançou o CD Strong Emotions e passou a marcar presença no showbiz. Dai passou a abrir shows de Jaheim, R. Kelly e Missy Elliott.
Dois anos depois passou a trabalhar com Terrance Hannah. Logo emplacou o single "Never Thought" nas paradas. Desde 2008, o hit é uma das marcas registradas da rádio Music Choice, cuja programação é baseada em Soul e R&B. Tempo depois, suas canções atingiram todos os Estados Unidos. Para deixar o negócio mais apimentando, desenvolveu forte relação com o DJs, principalmente da Europa. Não demorou para ele tocar para milhares de pessoas na campanha do então candidato à presidência dos Estados Unidos, Barack Obama, após uma festa em Nova York.
Executou, também, o hino nacional em eventos esportivos, bem como em concertos de rádios, como a Kiss FM de Nova York. Nesta jornada, centrou fogo no hit "Never Thought". Nos eventos em que participa, chega a vendert mais de mil CDs, diretamente ao público, numa estratégia semelhante aos de artistas independentes.


DeNetria Champ: sucessora de Aretha Franklin?

DeNetria  Champ é de Los Angeles, cidade onde a maioria dos artistas procura em busca de visibilidade. Em termos de Brasil, é o mesmo de sair de qualquer região do país para ir tentar a vida em São Paulo ou Rio de Janeiro.
Ela passou a maior parte da última década fazendo backing vocal para diversos cantores e cantoras, entre as quais LaBelle Patti e James Ingram. Além de cantar muito Gospel, praia pela qual transita muito bem. Sua voz lembra a de Aretha Franklin, quando arrasava na década de 1970.
Por essas referências, Champ já tinha o caminho do Soul ou Gospel na estrada do show-biz. Quando assinou contrato com a JDI Records e lançou o primeiro CD I Really Love You, em 2005, o público percebeu a diferença de quem sabe cantar de verdade. Sua voz é maravilhosa. Tanto que acabou indicada ao Prêmio Stellar, como Melhor Artista Novo.
Como ocorre sempre, não demorou para surgir as comparações com outras divas da black music norte-americana, principalmente com Aretha Franklin. É lindo ouvi-la cantando "Thank You For Your Love", assim como a maioria de suas canções. Outro hit inesquecível é "Can't Forget", acompanhado de "Say The Word". Ela acertou ao deixar a produção nas mãos de James Roberson. Sua seleção de composições e músicos fizeram a diferença.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Chairmen of The Board: criadores do alegre Surfside

Entre os grandes grupos musicais dos Estados Unidos, nunca se pode esquecer do Chairmen of The Board. Formado em Detroit, eles foram porta vozes das composições do trio Holland/Dozier/Holland para o selo H/D/H após a saída do trio da Motown Records.
Em 1970, o conjunto estourou nas paradas com o hit "Give Me Just a Little More Time". O vocalista General Johnson deixou os ouvidos femininos em polvorosa, principalmente no hit "Give Me", no álbum de estreia do grupo. A banda contou também com a contagiante "(You Got Me) Darling on a String" e a canção "Patches",autoria de Johnson.
Ao longo de  quatro anos, eles estiveram presentes nas paradas da Soul Music, principalmente com os hits "Pay to The Piper", "Finders Keepers", "Chairman of The Board" e "Everythings Tuesday". Na Invictus Record, Johnson foi classificado como um dos melhores compositores da casa, escrevendo os hits contra a Guerra do Vietnã "Bring The Boy´s Home" e "Want Ads". Porém, um problema jurídico paralisou o grupo e sua dissolução em 1975.
Mesmo assim, o conjunto foi cortejado pela Arista Records, como o artista solo Clive Davis, mas como a visão de Johnson e Davis eram opostas, a proposta não vingou. Decepcionado, Johnson mudou-se para Carolina, onde fizera sucesso com o seu primeiro grupo, Showmen. Depois reformulou o Chairman com outros dois ex-membros e criou sua própria gravadora: a Surfiside Records na Carolina do Norte.
Acabou sendo o primeiro modelo de selo independente nos Estados Unidos, com a composição, gravação e a distribuição dos discos  feita ao mesmo tempo, com os músicos sendo seus próprios gerentes e empresários.
Durante décadas, a segregação racial era o trunfo do R&B, com um estilo musical underground, mas as milhaes de fãs brancas encontraram refúgio na liberdade musical da Surfside Records. Chairmen of The Board tornaram-se o grupo certo na hora certa, na década de 1980, para ganhar dinheiro em cima dessa proposta ousada, de criar um tipo diferente de música de praia, mais avançada do que os Beach Boys e Jan e Dean.
Eles mesclaram uma marca divertida com o R&B, derivado da Soul Music da década de 1960 com a do início dos anos de 1970, que era perfeita para o público regional. O resultado foram as canções "Carolina" e "Fishin Gone". Multidões passaram a se reunir nas praias sob o guarda-chuva dos grupos que gravavam na Surfside Records.
O Chairman of The Board continuam a gravar com sucesso moderado, às vezes emplacando um hit na Europa, como a alegre "Bless Your Heart". Depois lançaram o CD All in The Family, disco que reuniu tanto material inédito como versões recentemente gravadas de velhas composições de Johnson. Em 2007 soltaram o CD Summer e em 2009 saiu o Tapestry, recheado de muita Soul Music. 
Em 2010, General Johnson morreu aos 67 anos, um dia triste para os amantes da Soul Music e da música feita na praia. Ken Knox não perdeu tempo e lançou nova versão do grupo com os novos membros Darryl Johnson e Thoma Hunter. Fez isto para ninguém esquecer que o Chairmen of The Board criaram um modelo de sucesso para uma nova geração de artistas independentes  e esculpiram um legado como artistas que não só sobreviveram, mas ganharam dinheiro no admirado mundo novo do show-biz.

C.E.L:garantia do futuro de belas canções

C.E.L é a imagem bela de alguém que sabe cantar. Chanda E. Long é um talentosa intérprete, além de boa compositora. Muito criativa, vocalmente consegue organizar suas canções. Está preparada para deixar sua marca em Detroit, como alguém que já faz diferença no show-biz dos Estados Unidos na praias dos R&B, Hip-Hop e Soul. Ela consegue misturar R&B e Hip-Hop gerando um novo som celestial.
Tudo começou quando estudava na Universidade Estadual de Michigan. Ali já era conhecida pela comunidade universitária. Pois ganhava todos os concursos. Ao ponto de muitos não participarem quando sabiam que enfrentariam sua concorrência. Logo passou a fazer seu próprio vídeo show, denominado Cel Therapy. Em busca de crescimento, foi contratada por uma rádio local, especialista em R&B e Hip-Hop. Entrevistava artistas e abria o show deles, quando se apresentavam em Michigan.
O multitalento de C.E.L atravessou fronteiras. Não demorou para se apresentar ao lado de Aaliyah num show em Nova York, em evento patrocinado por uma estação de rádio da Jamaica. No show estiveram presentes Crag Mack, Mad Lion, P. Diddy, Ed Lover e Dr. Dre. A parti dai passou a abrir shows para Dwele, Slum Vilage, Obie Trice, Art Porter, Penny Wells, entre outros. Sem medo de errar, C.E.L é uma grande estrela da black music em ascensão, deixando o show-biz mais bonito de belas canções.



Ty Causey: a beleza do Gospel da nova geração

No circuito de música Gospel dos Estados Unidos, Ty Causey é outro grande destaque, cantando no coral de diversas igrejas, além de trabalhar ao lado de lendas como James Cleveland e Shirley César.
Sua tonalidade vocal é muito conhecida pelos fãs deste tipo de música. A primeira experiência nesta praia ocorreu com o CD de Smooth Jazz, Morning Tenderness em 1998. aonde participou como convidado de de Najee. A partir dali solidificou sua posição como mais outra promessa do Gospel.
Tempo depois lançou seu primeiro CD solo, de forma independente em 2004. O trabalho era uma mistura de Smooth Jazz e R&B, ancorado numa competente linha de instrumentos, recebendo elogios da crítica. Aproveitou para tocar teclado, sem deixar que ficasse oculta sua voz de tenor. Infelizmente o CD N-Tysing não foi bem distribuído, ficando em poucas mãos.
Em julho de 2005 lançou outro álbum, o Love Notes. Desta vez trabalhando com o produtor executivo Bert Caldwell. O destaque ficou com o hit "Life On Track". No ano seguinte relançou N-Tysing, com duas novas faixas ("Marvelous Love" e "It´s Probably Me"). Este CD foi uma boa oportunidade para o público testar sua qualidade como tenor. Em 2007, veio outro CD, trazendo boas canções no estilo R&B, estourando nas paradas, inclusive da Europa.
No ano de 2008, gravou outro álbum de gravações inéditas. No início de 2009 brindou o público com outra bela coleção de canções, no CD In Motion. Solidificou sua posição como representante do Jazz Vocal Soulful. Os ouvidos dos amantes de boa música agradecem.