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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Peggi Blu: a estrela dos grandes clássicos da black Music

Como ocorre com a maioria das cantoras negras norte-americanas, Peggi Blu começou na igreja evangélica. Aos três anos de idade, sua mãe costumava sentar-se no palco onde  iria cantar. Gostou. Na adolescência, passou a excursionar por todo os Estados Unidos. Resolveu tentar a sorte em Nova York. Dai para frente ficou por ali, onde conheceu Stevie Wonder, Luther Vandross, Bob Dylan e muitos outros. Em 1980  assinou contrato com a MCA Records, lançando o álbum I Got Love. Nele, o hit "Dancing in The Streets" estourou nas paradas de todo o mundo, ficando na 35ª posição na Bilboard. A canção virou filme, estrelado por Hal Holbrook. Aproveitou a carona para estrelar dois musicais na Broadway (The Wiz - 1983 - ao lado de Stephanie Mills) e Marilyn, em 1984, uma fábula americana, sob batuta do diretor Kenny Ortega e Scott Bakula.
Três anos depois, fez sucesso com ao programa "Star Search", ganhando o prêmio de US$ 100 mil.  A exposição maciça na TV a ajudou entrar na Capital Records. Mudou-se para a Califórnia. Ali ficou o restante de 1986 e 1987, trabalhando o álbum Blu Blowin. O disco foi bem aceito na Inglaterra, chegado ao 4º lugar das paradas, também recebeu elogios da crítica, dos principais jornais norte-americanos. Chegou a aparecer no tradicional telejornal Good Morning America (apresentando todas as manhãs na televisão dos EUA). O single "Tender Moments" se manteve oito semanas nas paradas de R&B.
Em janeiro de 2000, Peggi cantou ao lado de uma das maiores estrelas do show-biz dos Estados Unidos, Barbra Streisand, durante show em Las Vegas, transmitido pela Fox TV. Na posse do presidente Bill Clinton acabou convidada para cantar.
Antes, em 1993, lançou o single "Love is The Magic" na Inglaterra. Passou a vender muitos discos na Europa. De 1996 a 1997 fez turnês na Alemanha. O trabalho rendeu o clipe I Got The Money na Europa. Em fevereiro de 1998 retornou à Alemanha, para cantar ao lado de Linda Hopkins, numa reinterpretação de "Wild Women Blues". Depois tornou-se solista do filme de Jean Claude Van Damme, Calor do Deserto, também cantou com Queen Latifa e Jada Pinkett-Smith e soltou sua voz no filme Hurricane, com Denzel Washington.
Não perdeu tempo, e logo fez dueto ao lado de Gerald Alston, num CD dos Manhattans e apresentou-se como solista com a Orquestra Filamôrnica de Los Angeles, sob a regência de Esa-Peka Salonen e com a Orquestra Sinfônica Havaiana, junto com Burt Bacharach.
Em setembro de 2002 lançou o álbum Livin ´On Love, primeiro no Reino Unido e depois no restante da Europa. Ficou nos primeiros lugares de vários países europeus. Emprestou sua voz em CDs que renderam Disco de Platina a Quincy Jones (Back on The Block), Tracy Chapman, Kylie Minogue, Aaron Neville, David Foster, Brian Setzer, Young MC, Cherelle, Burt Bacharach, Irene Cara, The Crusardes, Smokey Robinson, The Staple Singers, Phyllis Hyman, Sweet, Leonard Cohen, Philip Bailey da Earth, Wind & Fire.
Após todas as andanças, escreveu o auto show Blu Sinatra, onde canta seleção de clássicos de Frank Sinatra. intitulado Com as Música de Frank Sinatra nasceu uma mulher negra chamada Peggi Blu.

Alfonzo Blackwell: a pérola do Jazz Contemporâneo

Os adjetivos que cabem a Alfonzo Blackwell são Soulful e Cool. Esta é a descrição correta deste veterano e executivo da indústria da música.  Consegue como poucos mesclar Funky em sopros recheados de sensualidade e riffs. Nos últimos 15 anos, ele é pioneiro no cenário urbano do Jazz contemporâneo. Exemplo disto é o CD Let´s Imagine, de 1995. Com ele estourou nas paradas com os hits "Love Theme Alfonzo", "Hermina", "Passion", Shuffle Funky", "Take One", "Dance to This". Atualmente, as pistas de dança fervem com sua canção "Talkin Saxy". No período de 15 anos, Blackwell mostra que não brinca em serviço, como fez no CD lançado no final de 2010, Quintet:Portrait of Alfonzo Blackwell. Ele foi o quarto álbum feito em sua própria gravadora: Utopia Records. Nele homenageou a lenda do Jazz, John Coltrane, além de várias baladas, dedicadas ao ao rei do Pop, Michael Jackson. Nesse álbum tocou sax, piano, baixo, guitarra e bateria, dai o nome Quinteto. Blackwell, além de ótimo saxofonista, é um excelente pianista. Registro disto é vísivel nas canções " Shuffle Funky" e "Take One". Nos seus álbuns, ele combina muito bem composição, produção, arranjos, lirismo e contagiante mistura de Jazz, R&B, Hip-Hop e Soul. As influências musicais de sua obra são derivadas de John Coltrane, Miles Davis, Quincy Jones e Michael Jackson. Para os fãs da black music de qualidade, não há melhor referência. É só deixar os ouvidos bem abertos e navegar no mar suave da sensibilidade. Representa o talento de alguém que aprenderu tocar piano de ouvido aos seis anos de idade e pegou no saxofone aos 11 anos. É o mais belo filho do famoso bairro do Queens, em Nova York.



Aloe Blacc: a certeza da continuidade da black music

Nas músicas de Aloe Blacc é possível notar as influências de Jimi Hendrix e os laços filósóficos do liberalismo de Berkeley. Apesar de o sul da Califórnia  ostentar a tendência esquerdista norte-americana, se é que há esquerdismo nos Estados Unidos, como ocorre na Europa e América Latina.
Nas composições de Blacc percebe-se as pitadas de Soul Music de Curtis Mayfield. O refresco vem com as doses de Funky, Country e Hip-Hop, além de R&B e, claro, muito Soul.
Dai para frente, Blacc passa a dividir espaço com Lee Fields, Shawn Lee, Hawthorne Mayer e Sharon Jones. Ele passou a navegar no contra-fluxo da música Afro-Latino Hip-Hop. Isto ocorre no álbum de estreia em 2006.
O estático mercado agradece, porque Blacc entrou nesta praia, já maduro, do que outros artistas do final da década de 1990, quando outros intérpretes passaram a navegar nesta praia.
Apesar de todos apelos, Blacc é representante do Soul tradicional, mostrando as novidades em suas canções, naturalmente, fisgando os fãs de determinada idade, mas com sabedoria. Como tenor, a voz não é potente, porém é ilimitado o sentimento que coloca nas canções. Isto é vísivel nas baladas e letras que ele interpreta de maneira grandiosa.
Excentuando o hit "Take Me Back", Blacc procura não explorar muito a espiritualidade, como ocorre com a maioria dos cantores de Soul e Gospel. A crítica a sociedade de consumo ocorre no hit "I Need a Dollar", onde reflete sobre as condições sociais durante a Depressão e o governo de Richard Nixon.
Outro destaque é "Miss Fortune", além de "Life So Hard", repletas de metáforas políticas. Nestas composições, Blacc mostra a dura realidade daqueles que lutam para continuar sobrevivendo, da melhor maneira possível, enfrentando obstáculos econômicos ou mesmo familiares.
Ele abordar as questões amorosas das mulheres de executivos, cujas vidas só giram em torno do dinheiro, deixando o sentimento em segundo plano. É o que revela o hit "Loving You is Killing Me", cujo o vocal é num clima fúnebre. Blacc pinta as mulheres repleta de problemas existenciais, como ocorre na canção "Femme Fatale", advertindo contra as manipulações que o sexo feminino sabe fazer com desenvoltura, no hit "Hey Brother". A canção "Mama, Hold My Hand" é a mostra do bluesman que não gosta da própria mãe. Neste recheio de ressentimento, ciúme e desejo reprimido, Blacc mostra que somente o amor pode curar e cicatrizar as feridas.



Big Ol Dirty Bucket: a Parliament/Funkadelic 2

A Big Ol Dirty Bucket é descrita como a Parliament/Funkadelic, por causa de seus shows com muita energia e o som que balança qualquer pista de dança, como ocorria nos anos de 1970 e 1980. A rapaziada tem o tempero do Funk, Soul, Hip-Hop e ritmos latinos, suavizando as canções em nossos ouvidos. em duas músicas, eles conseguem fazer qualquer pessoa dançar.
A percursão é outra marca registrada, liderada pelos vocais de Sarah Bucket. Nas apresentações, conseguiram esgotar ingressos em casas do Oriente Médio. No ano passado, ocuparam os primeiros lugares no evento conhecido como Batalhas das Bandas, durante o inverno nos Estados Unidos. O grupo continua se apresentando em diversos eventos nos últimos meses, além de às vezes participar de shows de George Clinton. Para quem gosta de black music de qualidade, é ótima pedida assistir ou ouvir as músicas desta excelente banda.

Bucho Band: o som da década de 1970

Apesar do nome estranho, a banda Bucho tornou-se lenda em quase dez anos de carreira, ao misturar Rock, Funk, Sou, Jazz e ritmos latinos. O nome surgiu em cima de um personagem do filme Desesperado, de 1995. A banda era composta pelos metais de Roger Cox, Anthony Coleman, Leon Moore e Justin Williams, sacudidos pela percursão de Josh Lippi e Derek Taylor, o órgão de Ben Schwier e pelo vocalista Geraldo Pease. Eles dividiram o palco com Big Bad Voodoo Daddy, Michelle Branch e Youssou N´Dour.
O primeiro CD foi lançado em 2003, mas o que chamou atenção foi o acompanhamento. O sexteto trazia o som típico da década de 1970, revezando entre Funky e o Pop das bandas Tower of Power, Blood, Sweat and Tears e a leveza de Los Lonely Boys.
Esta marca é vísivel nos hits "The Joy I Bring", "Pain & Pleasuring" e "Original Lover", cuja pegada de Roberta Flack é latente. O restante do CD empolga, principalmente com a canção " The Time It Takes/What a Day". O CD teve boas composições e as apresentações ao vivo eram convicentes. Após este álbum, a banda estacionou por causa de um acidente de carro sofrido pelo vocalista Pease. Mesmo assim ele continuou a compor. Os outros integrantes continuaram trabalhando com outros cantores. Os ritmistas passaram a participar de outras gravações, e em turnês. O trompista Coleman tocou com Mary J. Blige e Joss Stone. Os fãs conquistados ainda aguardam o retorno da banda, por causa de seu grande talento.



 

Brownstone: tão rápidas quanto a passagem do cometa












O grupo era composto por Nichole "Nicci" Gilbert, Charmayne "Maxee" Maxwell e Monica "Mimi" Doby. Formado em Los Angeles, elas se conheceram após irem a shows em diferentes regiões daquela cidade. Um ano mais tarde, assinaram contrato com a gravadora de Michael Jackson. Lançaram o primeiro álbum, em 2007, onde estava a canção "If You Love Me", composta por Gordon Chambers. Antes em 1995, a banda ganhou o Grammy.

Após turnê por diversos países, Doby saiu do grupo. Entrou em seu lugar Kina Cosper. Continuaram na estrada do sucesso com a canção "5 Miles to Empty", porém a banda não conseguiu recuperar a popularidade e os próximos CDs encalharam nas lojas. Com o fim do conjunto, Gilbert fez pequenas pontas em alguns filmes e TV, Maxwell tentou carreira-solo na Europa e Dobby casou-se, tem dois filhos e passou a trabalhar como professora.
 
 
 

Timothy Bloom é mescla de lendas da black music


Timothy Bloom já compôs e produziu músicas para Ne-Yo  e Chris Brown, sempre na linha da lenda Smokey Robinson. Apesar de jovem, Bloom é talentoso, isto é possível ver no hit "The Budding Rose". Como todo grande artista, Bloom assume que a música esteve dentro dele o tempo todo.
Na infância, já tocava bateria e piano no coral da igreja, aonde seu pai era pastor. Ali cantava com o grupo de jovem. Quando ia dormir, colocava fones de ouvido e continuava ouvindo as canções que iriam influenciar sua carreira.
Não demorou para essa convivência gerar hits como "Til the End of Time,” que estourou na Billboard Hot R&B. O vídeo provocante foi dirigido por David Rodriguez, numa linda balada.
O clipe, apesar de simples, destaca a ótima melodia, mesclada com uma guitarra de batida bem jovem. A letra do hit é bem no gosto da nova galera: "Não há necessidade de tristeza / vamos fazer amor até que a luz da manhã / Eu quero que você se lembre de mim / apoiar meu legado / até o fim dos tempos." Completando o quadro é o de entrega:  Bloom é sincero,  destacando o falsete de tendência tenor perfeitamente acentuados por um vocal arrasador.
Bloom é muito mais do que muitos artistas fabricados pela indústria, tentando cantar R&B sem ter nenhuma intimidade com esse ritmo. Ele é uma mistura de Prince, Bill Withers, Marvin Gaye e Sam Cooke, tanto ao compor quanto ao cantar. Tem o recheio de um Bob Dylan, Cat Stevens, Jimi Hendrix e Lenny Kravitz. Salpica essa ótima mistura com Soul e Gospel, tudo isso na companhia de Tabitha (o apelido de sua guitarra).

Nascido em El Paso, Texas, Bloom cresceu em Fayetteville. Terceiro dos cinco filhos de pais pastores, Bloom conseguiu reunir diversas culturas e estilos em suas letras, pois os pais viajavam muito. Tudo isso ele misturou com Gospel e Soul. Em sua casa não se ouvia música secular. Para driblar a ordem, ouvia essas canções no rádio do carro. Assim descobriu as meninas e passou a escrever cartas de amor  e poemas para elas, além de cantar suas canções.
Em 1999 mudou-se para a Alemanha, como membro de uma banda de jovens. Nesta turnê pela Europa, durante um ano, assimilou várias lições. Depois foi para Atlanta, quando começou a produzir suas músicas. Viajou para Los Angeles. Ali conheceu a lenda da Motown, Mickey Stephenson. Aproveitou para aprimorar suas habilidades para compor e produzir. Em 2005 lançou o hit "My World".
Voltou para Atlanta, entrou na Capital Records e gravou outro álbum. Nesta época colaborou com Ne-Yo no hit "Say It" no premiado Grammy de 2007, com o CD Because of You.
Depois conheceu o lado escuro da música, como ocorre com vários artistas. Neste período escreveu o hit "Til The End of Time". A canção, escrita dentro do carro, demorou 15 minutos para ganhar vida. Após sair do turbilhão, sugere que se alguém está feliz, é preciso gritar, dançar e mesmo que esteja raivoso, encontre boas energias na música.

 

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Beya: pura nitroglicerina musical

Imagine alguém que misture o francês, inglês e árabe numa mesma canção. Para deixar mais doce, acrescente doses de Jazz, Soul e Hip-Hop no estilo de Nova York. Estou falando de Beya, cantora, compositora e escritora. Quando criança foi influenciada pelo irmão músico.
Não demorou para começar a cantar e escrever suas próprias canções. Em 1992 já se apresentava ao lado de bandas em Lyon, França. Depois começou se aventurar pelo Jazz, Afro, Soul e Funk. Dois anos se passaram e Beya mudou-se para San Francisco para melhorar o canto.
Inspirado por diversos DJs e músicos de Jazz, passou a misturar vários gêneros e improvisar.
Ao voltar para França, começou a trabalhar com Natty, uma afro-caribenha, líder de uma banda de Funk Jazzy, com sede em Lyon. Logo gravou um disco por um selo conhecido, em português, como Fio Quente. Em seguida foi para a Alemanha e canta no álbum de David Tonton, Livret de Famille.
Talentosa, Beya canta muito bem e graças ao estágio com diversos músicos, principalmente depois que passou pelas mãos do DJ Max Valetudie, grande produtor de Hip-Hop e Soul, seu talento ficou mais refinado. Lançou o CD Made-In com a produção de Erykah Badu, Smityh SY e India Arie. As faixas "Made-In" e "Comme Je Suis" são de sua autoria, passando o toque do Soul de Dallas, Texas. Em 2010 colaborou no CD His Bride, da Surel Williams cantora de gospel e R&B. Beya é nitroglicerina musical pura.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Gina Breedlove: outra grande pérola da FolkSoul

Criatividade é algo que Gina Breedlove conhece muito. Ela mistura bem Folk com Soul, aliás sua versatilidade chama, também, muito a atenção, além do talento para compor lindas canções. O resultado disso foi a infância regada a doses de Rhythm & Blues, que lhe permitiu encontrar o bom caminho da música de qualidade.
Aos 15 anos começou a fazer backing vocal para Phylis Hyman (anos mais tarde ela se mataria). Aos 17 começou a trabalhar com Harry Belafonte em quatro turnês internacionais. Depois ofereceu seus lindos vocais para Ronny Jordan, Harris Craig, Sundiata Sekou, Ani Difranco e Reagan Toshi.
Depois inventou uma mistura deliciosa de orquestração clássica com groove, medicamento excelente para ouvidos cansados de ouvir música de péssima qualidade. Suas canções celebram o amor, além de incentivar a continuar lutando para conquistarmos o que desejamos. É a prova que nem tudo está perdido na black music. Ainda há vida pensante. Para o nosso bem.
 

quarta-feira, 25 de abril de 2012

The Bo-Keys mantém a essência do som de Memphis

The Bo-Keys não só repetiram a tradição instrumental de Memphis como revelam o autêntico som da cidade considerada por muitos como berço da Soul Music. O nome do grupo é uma homenagem ao meninos da superbanda Booker T & The MGs. O baixista Scott Bomar ainda mantém a tradição da Stax Records, responsável por diversos sucessos emplacados nas paradas de todo o mundo nas décadas de 1960 e 1970.
Tudo começou em 1998, quando Bomar foi convidado para montar uma banda para acompanhar o artista da Stax e ex-compositor Sir Mack Rice. A ideia de um combo de Jazz/Soul nasceu, mas levou alguns anos para ganhar vida.
Porém aconteceu um encontro casual entre Bomar e o guitarrista Charles Pitts, da Academia de Música em Memphis, onde ambos ensinavam jovens em risco. Dali surgiu a atual formação dos Bo-Keys. Pitts tinha deixado sua marca no hit "Theme From Shaft", gravado por Isaac Hayes na década de 1970. Também cedeu seu talento para Rufus Thomas na canção "Do The Funky Chiken",  The Soul Children´s , na música "I'll Be The Other Woman",  Isley Brothers , " It´s Your Thing" e Gene Chandler, com "Rainbow´65".
Já o trompetista e vocalista Ben Cauley é outra lenda da Soul Music. É o fundador original dos Bar-Kays e o único sobrevivente do acidente fatal em Madison, Wisconsin, que matou a maioria dos seus colegas de banda e Otis Redding em 1967.
 O baterista Howard Grimes é conhecido como um membro da Secção de Rhythm Hi nos álbuns de Al Green, Ann Peebles e outros na década de 1970. Grimes tocou pela primeira vez em público aos 12 anos de idade, com Rufus Thomas. Ao final da adolescência gravou regularmente em sessões de registros por satélite, que mais tarde se tornaram Stax. Ele também começou a trabalhar com bandleader e produtor musical com Willie Mitchell. Como um membro-chave da banda da casa no estúdio de gravação de Mitchell Reais Memphis, Grimes foi instrumental na criação de algumas músicas mais memoráveis ​​e discos de Soul dos anos 1970.O tecladista Archie "Hubie" Turner é um membro da Secção e muito estimado Rhythm Hi. Como um grande músico do Royal Willie Mitchell Studio, "Hubie" tocou em inúmeros clássicos por Al Green, Ann Peebles e Syl Johnson. Archie é também um membro de muitos grupos cuja rara Memphis 45 são procurados por soul / funk DJ, como o Pac-chaves, os Martinis e Black RockTrompetista Marc Franklin, sax tenor  Jim Man, Derrick Williams e o sax barítono Smothers Player Kirk são, como Bomar, os músicos mais jovens na cena  de Memphis. Mas na última década, estes homens têm ancorado algumas gravações e se apresentando ao vivo com lendas como Rufus Thomas, Ike Turner, Bobby "Blue" Bland, e Al Green.Com um talento, energia e matérias-primas que é uma reminiscência dos mestres de Memphis, Franklin, Williams, Smothers  são a prova viva de que a música Memphis está bem viva. O conceito de Bomar era para uma versão atualizada do som Memphis incendiário, personificado por músicos  como Skip Pitts e Cauley Ben. Não só  capturar esse som, ele recrutou os músicos originais que o inspiraram no início. Na Primavera de 2003, o Bo-Keys encabeçados em Estúdio Willie Mitchell Real para gravar seu álbum de estréia, The Royal Sessions, que foi recebido com aclamação da crítica, inclusive elogios para continuar e desempenhar suas músicas no ar.O grupo também realizou a pontuação para o vencedor do Oscar de filme Hustle e Flow e cantou a música "Kick It". Em 2008, O Bo-Keys apareceu no filme Soul Men,  na tela com estrelas como Samuel L. Jackson e Bernie Mack e em três canções que Bomar produziu para a trilha sonora do filme, um dos quais, "Soul Music", de Anthony Hamilton foi nomeado para um Grammy. Mais recentemente Bomar produziu um Emmy, com a  canção premiada escrita pelo artista Stax e ex-compositor, Deanie Parker para o documentário I Am a Man: From Memphis, uma lição de vida e um álbum de blues, com outro  Grammy  para Cyndi Lauper chamado Memphis Blues ", que apresenta os membros do Bo-Keys .

Trina Broussard: a voz poderosa do R&B

Trina Broussard é a diva do R&B com sua voz poderosa. Influeciada pela mãe, grande intérprete de Jazz e seu pai que tocava guitarra para várias bandas grandes, como Anita Baker, Stevie Wonder e Donny Hathaway. Trina começou em 1990, após mudar-se para Atlanta. Não demorou muito para que a cidade percebesse que ela seria um dos grandes nomes do R&B, por causa do talento. Naquela época já fazia backing vocal para Bobby Brown, Pebbles, BabyFace, Mariah Carey, Toni Braxton e BebE &CeCe Winans.
Por causa de sua associação com Trey Lorenz, começou a compor e assinou com a Columbia Records, por intermédio de Jermaine Dupri.
O single "Inside My Love" foi destaque e ganhou Disco de Platina em 1997. No ano seguinte co-escreveu uma Soul Music para Aretha Franklin, era o hit "Here We Go Again", além de lançar sua própria canção: "Love You So Much". É outra grande promessa da black music dos Estados Unidos, verdadeiro celeiro de grandes cantoras e cantores.


 

Alexandra Burke: o brilho negro no Reino Unido

Hoje os Reality Shows viraram um festival do ridículo, mas ninguém pode negar, nos Estados Unidos, que alguns dos melhores talentos da black music saíram deles.
Alexandra Burkeacabou vencedora do X Factor, versão britânica do American Idol, em dezembro de 2008. Após 48 horas, a menina já tinha quebrado o recorde no Reino Unido do download mais rápido de todos os tempos. O anterior pertenceu a Leona Lewis, também participante do X Factor.  Ela vendeu 82 mil cópias de seu single. Dois anos depois, Alexandra quebrou o recorde com 105 mil CDs vendidos de sua versão de "Hallelujah", de Leonard Cohen.
Por causa das inúmeras armações que ocorrem nos bastidores do show-biz, parte da crítica desconfiou que o sucesso tão rápido fosse fruto de manipulação da mídia.
Criada no norte de Londres, Alexandra tem uma irmã e quatro irmãos, e é abençoada por ter uma mãe, Melissa Bell, que é uma cantora de renome  como vocalista de Soul II Soul. Melissa foi destaque em uma série de canções na década de 1990, incluindo o single "The Honest", e a canção provocadora "Be a Man." A partir de 12 anos, Alexandra foi tentando fazer um nome para si mesma e mostrar o seu dom. Em outro concurso de talentos por uma noite, ficou em segundo lugar atrás de uma Joss Stone então desconhecida, e em 2005 ela fez o teste para o X Factor, mas não chegou ao  final - ela disse, porque  era muito jovem. Três anos mais tarde  voltou, surpreendeu os juízes, e agora seu futuro parece muito brilhante. Sua primeira performance ao vivo foi grande  na véspera do Ano Novo de 2009, quando  dividiu o palco na 02 Arena de Londres com Elton John na frente de milhares de pessoas.
Para atiçar os fãs, logo aparecerão comparações entre Alexandra e Leona Lewis, pois ambas são jovens e mulheres, que venceram o concurso por meio da votação popular. As duas têm talento de sobra. O próximo caminho é obter brilho duradouro na América, enfrentando as fortes concorrentes norte-americanas, ungidas pelo Blues e Gospel. Ganham os nossos ouvidos. Em tempo: ela não tem nenhum parentesco com um dos grandes intérpretes da black music, Solomon Burke.