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Luís Alberto Alves/Hourpress

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

George Lewis: A arte de quem sabia tocar clarinete




Luís Alberto Alves

George Lewis nunca tentou ser um solista virtuose. Ele adorava gravar conjuntos melódicos onde seu clarinete distintivo era livre para improvisar tão simples como  desejava. Quando Lewis foi inspirado e em sintonia, ele poderia realizar o seu próprio som com qualquer de seus contemporâneos, em Nova Orleans e ele sempre soou bonito que toca suas "Borgonha Street Blues".

 Para surpresa de todos (incluindo o próprio), se tornou uma das figuras mais populares do movimento de renascimento de Nova Orleãs dos anos de 1950. Demorou muito para conquistar a fama. Aprendeu sozinho a tocar clarinete aos 18 anos e trabalhou na década de 1920 com a banda Black Eagle, Buddy Petit, The Brass Band Eureka, Chris Kelly e Kid Ory, entre outros grupos de New Orleans.

Tocou com Bunk Johnson no início dos anos de 1930. Quando Bunk foi descoberto em 1942, Lewis virou parte de sua banda, mas a saudade de casa, fez ele retornar a New Orleans em 1946. Trabalhou com seu próprio grupo. Em 1952 se apresentou para grande público em turnês na Europa e Japão.

A banda Lewis tinha o trompetista Kid Howard, o pianista Alton Purnell, o banjolista Lawrence Marrero, o baixista Alcide "Slow Drag" Pavageau e o baterista Joe Watkins.

Gravou em diversos selos, mas Blue Note Records é quem reproduziu melhor suas coletâneas, virando símbolo do que era certo e errado sobre o movimento de renascimento de New Orleans. Ainda hoje é gostoso ouvir seus discos.

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