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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Música do século 21 avançou em tecnologia e regrediu no talento





Adoniram Barbosa continua fazendo sucesso no século 21

Luís Alberto Alves

Nesta época do ano é visível perceber o quanto o século 21 é carente de grandes talentos musicais. Nas mesas dos bares e restaurantes ou mesmo no interior das empresas, onde o famoso happy hour para despedida do ano acontece, a trilha sonora é de hits do passado. Alguns com mais de 50 anos.

Quem neste mês de dezembro já não ouviu a famosa “Trem das Onze”, autoria do saudoso Adoniram Barbosa, composta na década de 1950? O refrão é inesquecível: “ Não posso ficar nem mais um minuto com você/ sinto muito amor mas não pode ser/moro em Jaçanã, se eu perder esse trem que sai agora às onze horas/ só amanhã de amanhã”.

Outra pérola dos anos de 1960: “e neste lindo céu azul de anil/ que fulguram aquarela ao meu Brasil/ lá, lá, lá, iá, iá, lá, lá, iá, iá”. Obra-prima de Silas de Oliveira, samba-enredo da escola Império Serrano. A lista é grande. Tem essa de 1975: “e o meu jardim da vida/ ressecou morreu/ do pé que nasceu Maria/ nem Margarida nasceu..” É a famosa “Flor de Lis” de Djavan.


De 42 anos de idade não falta nas mesas dos bares neste final de ano, um dos grandes sucessos de Tim Maia: “E eu.../gostava tanto de você/ gostava tanto de você”. Todas canções antigas, mas que por falta de talento atual continuam na boca do povo, revelando a pobreza musical dos pseudo artistas do século 21.

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