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Luís Alberto Alves/Hourpress

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Duane Eddy: Artista que popularizou a guitarra


Os riffs de guitarra de Eddy se tornaram lendas


Luís Alberto Alves

 Os sucessos instrumentais de Duane Eddy do final dos anos de 19 50 pode soar indevidamente básico e repetitivo (especialmente quando feito de uma só vez), mas ele era muito influente. Talvez o roqueiro instrumental mais bem-sucedido de seu tempo, também pode ter sido o homem mais responsável (junto com Chuck Berry) por popularizar a guitarra elétrica.

 Seus riffs, twangy distintamente baixo podiam ser ouvidos em nada menos que 15 Top 40 hits, entre 1958 e 1963. Ele também foi um dos primeiros astros do Rock de crack com sucesso no mercado LP.

 Esse som baixo, fanhoso foi concebido em colaboração com o produtor Lee Hazlewood, um disc jockey de rádio do Arizona adolescente. Ao final dos anos de 1950, Hazlewood tinha ramificado em produção. Antes Duane começou a gravar, sua principal influência tinha sido Chet Atkins, mas por sugestão de Hazlewood,  começou a concentrar-se em linhas de guitarra na extremidade inferior das cordas.

  Seu riff do single de estréia, de abertura "Movin 'e Groovin'", seria enviado para os Beach Boys, cinco anos depois de abrir "Surfin 'EUA”, "Rebel Rouser", que realmente iria torná-lo uma estrela nacional, alcançando o Top Ten em 1958. Abertura com um riff de guitarra pesadamente ecoou e suja, continua sendo a sintonia com o que ele é mais frequentemente identificado.

 Sucesso fenomenal dele foi por causa da variação sobre o tema “Rebel Rouser”. Com gritos de cowboy entoados por sua banda de apoio, virou algo inovador durante aquela época, principalmente após lançar os singles “Peter Gunn”, “Cannonball” e “Shazam”.

 Porém o maior sucesso de Duane viria em 1960, quando escreveu e gravou o tema adocicado do filme “Because They´re Young”. Suas gravações influenciaram inúmeros guitarristas. Na Inglaterra, a banda The Shadows, no hit: “Apache”. Outro que bebeu na sua fonte foi o Beatle George Harrison, na canção “I Want to Hold Your Hand”. Para tirar as dúvidas é só ouvir os riffs desse hit.

 Mas na música nada é eterno, principalmente o sucesso. Duane logo começou a perder força. Entrou na RCA Victor Records onde lançou a canção “(Dance with The) Guitar Man”, que teve um coral atípico feminino.


 A partir daí gravou discos baseados em temas soltos, como: “A Million Dollars Worth of Twang”, “Twisting With Duane Eddy”, e “Surfing With Duane Eddy” . Parou no tempo, apesar de ser capaz de voar mais alto embarcando no Bluesy ou Straight-out de Rock. Mesmo assim continuou trabalhando, inclusive produzindo, em 1986, um álbum com o som que se fazia no final dos anos de 1950 e início da década de 1960, trazendo participações de Paul McCartney, George Harrison e Ry Cooder.

Goree Carter: A voz de “Rock Awhile”



Carter brilhou na década de 1950

Luís Alberto Alves

 A T-Bone Walker inspirou uma legião de jovens guitarristas do Texas amantes do Blues nos anos após o final da Segunda Guerra Mundial, principalmente por causa de seus inesquecíveis riffs de guitarras e melodiosos acordes.


 Entre eles ganhou destaque Houston Goree Carter. Conhecido pelo hit: “Rock Awhile”, composto por ele e His Hepcats. Nos próximos anos ele embarcaria na cola de Chuck Berry, The Platters, gravando na Imperial Records, porém sem estoura por completo nas paradas.

James Jamie: O cabeça da banda The Kingbees




Jamie começou tocar guitarra aos 13 anos

Luís Alberto Alves

 Nascido no Canadá, James Jamie, cantor, compositor e guitarrista, começou a tocar guitarra aos 13 anos, quando passou a participar de bandas na região de Detroit, no início da década de 1970. Depois se mudou para o sul da Califórnia e formou o grupo de Rockabilly, The Kingbees no final dos anos de 1970.

 Após o final do conjunto no começo de 1980, passou a tocar com o ex-Stray Cats, Lee Rocker e Slim Jim Phantom, virando atração na Hermosa Beach.


 Em seguida conheceu Harry Dean Stanton em 1990. No ano 2000 lançou álbum solo Crossroads e emendou turnê Hootenanny, incluindo os músicos Chris Isaak, Dave Edmunds e o reverendo Horton Heat.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Andy Starr: Talento emergente da extrema pobreza


Luís Alberto Alves

 Andy Starr nunca foi muito de um de rock 'n' notas de rodapé dos livros de música. Jamais teve explosão de sucesso. Não era conhecido fora do Sul dos Estados Unidos. Apesar de que entre 1956 e 1957 a mídia dizia que ele seria o próximo Elvis Presley.

 Gravou bons discos. Fez barulho suficiente para lançar álbuns durante a segunda metade da década de 1950, repetindo a dose nos anos de 1990. Nascido no Arkansas em 1932, cresceu na extrema pobreza.

 Starr era bem talentoso. Ao servir na Guerra da Coreia, alguém descobriu que ele tinha habilidade musical. Saiu da linha de combate para algo diferente. Sobreviveu dois anos no Sul da Ásia. Morando na Califórnia formou conjunto batizado de Plowboys Arkansas.

 Superou os irmãos na habilidade para tocar guitarra. Ganhou fama de fazer um espetáculo emocionante e gerando um som Rockabilly quente. Em 1955, durante apresentação numa rádio, impressionou Joe M. Leonard, da Kliff Records. Conseguiu emprego na gravadora.

 Escreveu algumas canções, incluindo “Rockin ´Reelin´Country Style”. Em 1956 precisou mudar de nome de Frank Starr para Andy Starr. Mudou para MGM Records, onde sua carreira teve a melhor gravação da vida, Stone Rockin ´Rollin. O som muito cru e visceral chamou a atenção. O hit “I Wanna Go of Sul”, fez sucesso.

 Com base neste disco surgiu a hipótese de ele ser um novo Elvis Presley, mas faltou bala na agulha para a MGM Records enfrentar a RCA Records. Na década de 1960 teve problemas com álcool e drogas. Passou os anos de 1970 como trabalhador de serraria em Idaho.


 Tentou emplacar algumas canções por sua própria gravadora, Starr Records, mas foi furo n´agua. Em 1972 e 1992 concorreu à presidência dos Estados Unidos. Morreu aos 70 anos, em 2003, e viu todas suas canções gravadas no CD Bear Family Records e Wild Oats Records.

Nick Curran: A fera do Rockabilly


Curran retrabalhou o rock clássico

Luís Alberto Alves

 Nick Curran teve forte dívida ao Blues e artistas de Rockabilly dos anos de 1950. Na adolescência tocava com a banda do pai, Mike Curran. Aos 19 anos brincava com conjuntos de Rockabilly. Nessa estrada conheceu a lenda Ronnie Dawson, fazendo seis meses de turnê.

 Mudou para o Dallas e mergulhou no Blues. Nessa época teve contato com Wayne Hancock. Logo teve influências de Wynonie Harris, Otis West, Roy Brown e outros artistas de Blues do pós-guerra e Rock.

 Curran é considerado como um dos músicos de raízes mais autênticas e emocionantes de sua geração. Em 2002 entrou na Blind Pig Records, soltando o terceiro CD. Retrabalhou o rock clássico de garagem dos Sonics “Shot Down”, além de se apresentar ao lado do ídolo Jimmie Vaughan. Dois anos depois lançou o CD Player!


 O ano de 2010 marcou a gravação do álbum Reform School Girl pela Eclecto Groove Records. No final de 2010 driblou um câncer bucal. Morreu em 2012 aos 35 anos  quando passava por outra rodada de quimioterapia.

Hank Davis: O segundo Elvis Presley que não vingou



Luís Alberto Alves

 O guitarrista Hank Davis passou por várias transformações musicais durante sua longa carreira. Inspirado nas primeiras gravações de Elvis Presley, gravou várias fitas demo inéditas durante a década de 1960.

 Ele centrou fogo no Blues e Gospel Music. Mudou para o Canadá no início dos anos de 1970, ressurgindo como cantor de Country Music. Na cidade de Ontário montou pequeno estúdio, onde soltou oito álbuns.

 Davis nasceu em Little Rock, mesma cidade do ex-presidente Bill Clinton. Aprendeu a tocar violão com o tio aos 12 anos. Em 1955 criou a própria banda e fez teste na lendária Sun Records, de Memphis, em 1956, que também iria revelar Elvis Presley.

 Ao descobrir, dois mais tarde, que a gravadora havia perdido suas fitas demos, tomou um porre e pegou um ônibus para Montreal. Ali gravou o primeiro single para Disques Frogges, depois apareceu no programa de televisão de Alan Freed.


 De volta a Nova York, passou muito tempo nos bastidores do teatro Paramount. Após gravar algumas demos passou a freqüentar escola de pós-graduação em Boston. Durante o auge criou a banda Blues Brothers, lançando dois discos.

Bill Kirchen: A junção de Country e Rock


Kirchen é conhecido pelo trabalho com a banda Commander Cody & His Lost Planet Airmen

Luís Alberto Alves

 Bill Kirchen é mais conhecido pelo trabalho realizado nos anos de 1970 com a banda rebelde Commander Cody & His Lost Planet Airmen. Liderando o grupo gravou diversos discos de Country e Rock, às vezes mesclando os dois estilos.
 O encontro dele com George Frayne, mais tarde conhecido como Commander Cody, em sua cidade natal de Ann Arbor, Michigan, definiu os rumos de sua carreira.

 O futuro “deus” da guitarra primeiro aprendeu a tocar trombone, mas na escola conheceu o folksinger David Siglin. Era o primeiro caminho para aulas futuras de cordas. Tomou gosto pelo banjo e depois violão. Teve interesse pelo Blues.

 Ainda na escola criou a primeira banda, descrita como Psico Folk/Rock. Na universidade de Michigan teve contato com outras feras da música. Em 1969 percebeu que San Francisco era a meca do sucesso.

 Ali ganhou elogios de Willie Nelson, Waylon Jennings e até de Allman Brothers e Grateful Dead. O talento de vocalista, músico e compositor ganhou corpo. Lançou os hits “Mama Hated Diesels” e “Down to Seeds and Stems Again Blues”. Depois vieram os discos Hot Licks, Cold Steel & Truckers´.

 Não em gravar o clássico Live From Deep in the Heart of Texas (1973). Entrou para a história como excelente disco. Três anos depois a banda Commander Cody & His Lost Planet Airmen chega ao fim.

 Não fica parado. Logo cria a The Moonglighters, orquestra de Swing. Chama atenção do astro britânico Nick Lowe. Nasce grande amizade entre ambos. Como produtor do álbum Moonlighters, Lowe encontrou a alma gêmea em Kircher.

 Enquanto na Inglaterra, o estilo de Kirchen era uma propriedade quente como é evidenciado pela sua participação em projetos de gravação de Elvis Costello,  o rei do rockabilly Gene Vincent e Link Wray.

 Aclamado pela crítica faz sucesso no rádio, com seu estilo selvagem de tocar guitarra. Casado há 25 anos com a mesma mulher, ele é peça fundamental para manter o trabalho de muitos pioneiros musicais, não apenas de memória. Nas mãos sua Fender Telecaster 1950, Kircher continua à frente do seu tempo, encara a música como forma de arte. Desde 2000 já lançou vários CDs.

Roy Buchanan: O homem da famosa Fender Telecaster 1950


Buchanan é considerado um dos melhores guitarristas de Blues

Luís Alberto Alves

 Roy Buchanan tem sido considerado um dos melhores guitarristas de Blues Rock. Seu estilo iria influenciar Jeff Beck e o aluno de uma aula só, Robbie Robertson. Nascido em 1939, o pai era fazendeiro e pregador pentecostal da Palavra de Deus. Não demorou em ele ter contato com a Gospel Music nos cultos da igreja.

 O contato com a programação de rádio despertou nele a paixão pelo Blues. Passou a tocar violão aos sete anos de idade. Aos 13 fixou os dedos na guitarra. Ao encontrar a Fender Telecaster tudo mudou. Aos 15 anos foi para Los Angeles, pois a música já se encontrava nas veias. Conheceu Johnny Otis antes de estudar Blues com Jimmy Nolen, James Brown, Pete Lewis e Johnny “Guitar” Watson.

 Durante a segunda metade do final dos anos 50, Buchanan levou sua própria banda de rock, The Heartbeats, que logo depois começou a tocar o estilo Rockabilly. Na explosiva década de 1960 já fixava moradia no Canadá, onde conheceu o cantor Ronnie Hawkins. Passou parte daqueles anos como guitarrista de gravadoras.

 O talento de Buchanan logo ganhou as ruas, recebendo elogios de John Lennon, Eric Clapton e Merle Haggard. Chegou até a receber convite para tocar com os Rolling Stones. Em 1971 o documentário O Melhor Guitarrista Desconhecido do Mundo rendeu um contrato com a Polydor Records.

 Passou o restante daquela década lançando discos solo, incluindo o clássico Guitar. Nesse álbum tinha uma de suas mais famosas canções: “The Messiah Will Come Again”. Em 1974 soltou That´s What I Am Here For. O ano de 1975 trouxe Live Stock, antes de assinar com a Atlantic Records.

 Na década de 1980 ficou desiludido com o mercado da música, que tentava lhe moldar como artista mais mainstream, o levando a ficar quatro anos longe dos holofotes, de 1981 a 1985. Mas a Alligator Records o convenceu a voltar aos estúdios, lançando três discos.

 Numa batida policial acabou preso em agosto de 1988. Dias depois morreu enforcado na própria cela. A tragédia aumentou a fama de um dos grandes guitarristas de Blues/Rock, resultando em diversas coletâneas póstumas, como Sweet Dreams, The Anthology, Guitar on Fire: The Atlantic Sessions, Deluxe Edition e 20th Century Masters, lançada em 2009.


Chris Whitley: O guitarrista inspirado por Jimi Hendrix



Whitley teve Hendrix como inspiração

Luís Alberto Alves

 Chris Whitley, a exemplo do soulman Barry White, é do Texas. Ali começou suas raízes de Rock e Bluesy. Mesmo recebendo boas críticas, os discos que gravou nunca venderam muito. Na infância visitava, ao lado da mãe, o México. Aos 15 anos começou a tocar guitarra, inspirado por Creedence Clearwater Revival, Johnny Winter e Jimi Hendrix.

 Um ano antes da formatura saiu da escola e foi para Nova York para cantar nas ruas. Numa dessas apresentações um gerente de agência de viagens gostou do pequeno show. Recebeu o convite para ir a Europa. Ali lançou diversos discos variando entre Rock, Blues e Funk. Em 1990 retornou aos Estados Unidos.

 Impressionado com as canções dele, o produtor Daniel Lanois o colocou na Columbia Records. Soltou o álbum Living with the Law, mesclando Blues e Folk/Rock, rendendo ótimas críticas e abertura do slot para Tom Petty & The Heartbreakers. O outro disco Dino f Ecstazy direcionou Whitley para um público mais cabeça. Esse segundo trabalho demorou quatro anos para conclusão.

Dois anos depois, Whitley lançou Terra Incognita, que combinava elementos de seus dois primeiros discos. Dirt FloorDirt Floor saiu em 1998, retornando à lua de mel com a crítica. Em seguida veio Live at Martyrs no ano 2000. Rocket House (2001) expandiu grooves mais Soulful e teve participações de Bruce Hornsby, Blondie Chaplin e Dave Matthews, pela ATO Records.


 Na maior parte de 2005 excursionou, porém precisou cancelar o restante das apresentações por causa de problemas de saúde. No final daquele ano o câncer ceifou sua vida. Dois após saiu o CD Dislocation Blues em colaboração com o guitarrista de Blues, Jeff Lang. Um concerto de Whitley, feito em 2003, virou CD, On Air, e ganhou as ruas em 2007.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Cub Koda: O homem forte da Station Brownsville




Cub Koda, outro grande talento da Black Music

Luís Alberto Alves
 Mais conhecido como o líder da Estação Brownsville e compositor Cub Koda provou que suas raízes foram muito mais profundas, tanto antes da formação da banda, durante os seus dias ao sol, e muito tempo depois de seu falecimento.  A banda criada por ele, Del-Tinos, mergulhou no Blues e Rockabilly em 1963, antes da era Beatles.
 Ele é autor das lendárias fitas gravadas em casa durante horário de folga em Brownsville, antes do renascimento do Rockabilly. Mais tarde juntou forças com Hound Dog Taylor, no grupo The Houserockers, para tocar Blues na década de 1980. Nesse período gravou vários discos, mantendo as raízes da Black Music.
 Baterista aos cinco anos de idade, Koda logo mudou para a guitarra e criou a banda Del-Tinos, grupo de adolescentes influenciado pelo Rock, Blues e Rockabilly. Logo lançaram o primeiro single: “Go Go Go” em 1963 e mais dois discos independentes antes de chegar ao fim três anos depois.
 Acabou mergulhando no Blues, inclusive regravando o hit de Muddy Waters: “ I Got My Mojo Workin” e de Robert Johnson, “Ramblin ´on My Mind”. No final dos anos de 196o formou a Station Brownsville, lançando vários singles em 1970. Acabou vendendo mais de 2 milhões de cópias.
 Tempos optou em fazer gravações caseiras de Rockabilly, Blues, R&B, Country, Jazz e Rock.Várias dessas canções apareceram em outras coletâneas em 1993. Após o fim da Brownsville em 1979, Koda passou a publicar coluna na revista Goldmine.
 Durante a segunda metade dos anos de 1990, Koda aumentou sua presença como escritor, além de ficar musicalmente ativo. Além de editar The All Music Guide para Blues, ele escreveu and Blues editado for Dummies. Ele também continuou a escrever encarte, contribuindo para o trabalho de retrospectivas dos Trashmen, Jimmy Reed, JB Hutto, o Kingsmen, e The Sisters Miller, entre outros.
 Ele também supervisionou o lançamento de The Joint 1996 foi Rockin ', um álbum ao vivo de Cub com os Houserockers no início dos anos 80, além de uma Norton reedição das gravações 1998, ele fez com o Del-Tinos.
  Koda tinha estado doente por um tempo, mas ele estava se recuperando lentamente. Na primavera foi colocado em diálise renal, e estava se recuperando, mas então de repente  ficou enfermo durante a noite de 30 de junho de 2000. Ele morreu no início da manhã de 01 de julho de 2000 aos 51 anos. Considerando-se que  estava doente, talvez não deve ter sido uma surpresa que sucumbiu à doença, mas Cub continuou trabalhando e balançando até o final - estava escrevendo e gravando música na última semana de sua vida.
 Nunca perdeu seu amor pela música e  sempre compartilhava de que o amor de qualquer maneira que podia, se foi como músico, jornalista, DJ, ou amigo. Como disse, ele estava "em algum lugar entre uma figura de culto e rock & roll lenda", e para ninguém que o conhecia, essa era a verdade do Gospel.




Dick Dale: O rei da guitarra surfe





Dick Dale é autor de um estilo copiado por vários guitarristas de Heavy Metal

Luís Alberto Alves

 Dick Dale não foi apelidado de "King of the Guitar Surf" para nada: ele praticamente inventou o estilo, sozinho, e não importa quem copiou ou expandido em cima de seu plano, ele permaneceu o mesmo músico, mais bem dotados tecnicamente que esse gênero já produziu.
 Dale mesclou o som do Oriente Médio e melodias do Leste da Europa, herança de família. Foi um dos primeiros músicos dos Estados Unidos da música popular a usar escalas exóticas durante décadas.
 A velocidade vertiginosa de sua única nota técnica staccato picking foi inigualável, até que entrou nos repertórios de virtuoso metal como Eddie Van Halen, e seu carisma selvagem fizeram uma enorme impressão sobre o jovem Jimi Hendrix. Mas essas não são as únicas razões para Dale ser chamado de o pai do heavy metal.
 Trabalhando em estreita colaboração com a empresa Fender, Dale continuamente empurrado os limites da tecnologia de amplificação elétrica, ajudando a desenvolver um novo equipamento que foi capaz de produzir os espessos tons, claramente definidos que ouvia em sua cabeça, ao anteriormente inimaginável de volumes, perguntou ele. 
 Também foi pioneiro no uso de efeitos de reverberação portáteis, criando uma assinatura textura sonora para instrumentais de surf. E, se tudo isso não bastasse, Dale conseguiu redefinir seu instrumento enquanto essencialmente de jogá-lo de cabeça para baixo e para trás - ele mudou de lado, a fim de jogar com a mão esquerda, mas sem se amarrando-lo (como Hendrix fez mais tarde).
  Dick Dale era filho de pai libanês e mãe polonesa. Na infância já recebeu influência musical de ambas as culturas dos seus pais. Juntou nesta mistura o som das Big Bands dos Estados Unidos e claro o estilo do ídolo, o baterista Gene Krupa. Ele usou sua intensidade percussiva na guitarra.
 Aprendeu sozinho a tocar Country Music no Ukulele e violão. Aos 18 anos mudou para o sul da Califórnia. Por sugestão de um DJ, adotou o nome artístico de Dick Dale, passando se apresentar em vários shows. Ao lançar o hit “Ooh-Whee Marie”, pela Del-Fi Records, tudo iria mudar na sua vida. Como surfista usou as habilidades desse esporte para tocar guitarra.