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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Aurra: Banda inspirada na Slave de Ohio



Aurra gravou vários discos no final da década de 1970


Luís Alberto Alves

 A banda era formada por Steve Washington e os vocalistas Starleana Young e Curtis Jones. O grupo surgiu de um braço da Slave Band, de Funk Music, de Ohio. Gravaram vários discos no final da década de 1970 e início dos anos de 1980.

 Porém a composição do conjunto mudou bastantes, com a maioria dos músicos tendo ligação com a Slave. Na década de 1980, a Aurra ajudou a Salsoul no movimento Dance Music, lançando canções ideais para pistas de danças, mesclando sintetizadores e ritmos programados no computador, enquanto a Salsoul primava com arranjos de cordas e instrumentação ao vivo.

 A banda Aurra, pode se dizer era uma mãe. Além de Washington, Young e Jones tinha os seguintes integrantes: Mark Adams, Steve Arrington, Charles "Cedell" Carter, Philip Field, Buddy "Hanks" Henderson, Jennifer Marfim, Tom Lockett, William Young, e Mike Young. Washington ajudou Aurra marcar um contrato com Salsoul, uma das grifes de disco.


 O álbum de 1980 saiu pela Dream, subsidiária da Salsoul, mas os três discos seguintes: Send Your Love (1981),  A Little Love (1982), e Live and Let Live  (1982) saíram pela Salsoul mesmo. Este último álbum provocou tumulto na banda por causa de dinheiro, pois o restante do grupo achava que Washington estaria passando a perna neles. A partir começaram a brigar sempre e o grupo se desfez.

D Train: Criador do hit “You're the One for Me”



D Train é autor do pegajoso hit "You´re The One for Me"


Luís Alberto Alves

 D Train era um duo americano que teve vários sucessos significativos, tanto na Billboard e paradas de R & B durante a primeira metade da década de 1980. A dupla era composta de James Williams, o D Train, vocalista e compositor, e Hubert Eaves III, tecladista e produtor.

 Ele e Eaves se conheceram durante o Ensino Médio e passaram a se apresentar juntos. Eaves esteve a maior parte da década de 1970 como integrante da banda de R&B Mtume. Nos anos de 1980 juntou forças com D Train, apelido herdado da época em que jogava futebol no colégio.

 O primeiro single da dupla estourou no final de 1981: “You're the One for Me”. Nitroglicerina pura nos bailes, atingiu o primeiro lugar no Hot Dance Club. Acabou remixada e relançada várias vezes, repetindo o sucesso de sempre. Como disco de estréia deles, no começo de 1982 lançaram vários singles adicionais, com êxito no R&B e Dance Music.

 Entre as faixas de destaque estavam: “Keep On”, e uma versão cover da dupla Burt Bacharach/Hal David, “Walk on By”.  Em 1983 soltaram o disco, Music. A faixa título virou outro hino das pistas de danças.  No ano seguinte a dupla entrou de novo na Billboard Hot 100, com o hit: “Something's on Your Mind”. O single quebrou o Top 5 na parada de R&B, sendo o maior hit do grupo nesse mercado também.

 Este disco fez a D Train entrar em outro território musical, incorporando elementos do Reggae. O ano de 1985 marcou o lançamento de um álbum reunindo grandes sucessos do duo, explodindo na Europa. O destaque foi uma versão remixada da canção: “You're the One for Me”. Apesar do sucesso eles iriam se separar naquele mesmo período.

 D Train continuou em carreira solo, estourando nas paradas. Mesmo assim manteve Eaves como produtor e instrumentista. Em 1986 lançou o disco de estréia Miracles of the Heart. A faixa single "Oh, How I Love You, Girl” fez bonito também nas paradas. O segundo álbum, In Your Eyes, 1988, por pouco não chega ao Top Ten da parada de R&B dos Estados Unidos.


 Os discos de D Train acabaram relançados em CD pela Unidisc Music, que havia comprado a Prelude Records e vários selos de Dance Music de Nova York durante a década de 1990. Williams foi contratado como DJ na Heart & Soul Canal 51  em Nova York, de 2001 a 2008.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Raydio: A banda que revelou Ray Parker Jr



Raydio foi a banda que revelou Ray Parker Jr (terceiro à direita)

Luís Alberto Alves

 Raydio foi um grupo de Funk e R&B que surgiu nos Estados Unidos em 1977. Tinha como integrantes: Ray Parker Jr., Vincent Bohnam, Jerry Knight e Arnell Carmichael. Estouraram nas paradas no começo de 1978 com o hit: “Is This a Love Thing”. Ganharam o Disco de Ouro.

 Repetiram a dose com “You Can´t Change That” em 1979 no album Rock  On. O single virou protesto e participaram de um concerto antinuclear no Madison Square Garden. É marcante a apresentação do hit "You Can't Change That", que iria aparecer no disco No Jukes.

 Na década de 1980 ficariam conhecidos como Ray Parker Jr and Raydio, lançando mais dois álbuns: Two Places at the Same Time (1980), e A Woman Needs Love (1981). Ambos explodiram nas paradas. Chegaram à conclusão que o melhor era terminar a jornada, pois Parker Jr já visava carreira solo. Em 1981 o sonho terminou.


 Daí para frente Parker Jr emplacou várias músicas, marcando seis Top 40 hits na década de 1980, incluindo os singles “The Other Woman” e “Ghostbusters”. Esse último hit foi a faixa-título do sucesso de bilheteria do filme Ghostbuster.

Savoy Brown: A banda que lança fogo desde a década de 1960



Um dos álbuns da Savoy Brown

Luís Alberto Alves

 Formada em 1966, como  Savoy Brown Blues Band, ela continua sob liderança do guitarrista Kim Simmonds. O grupo original tinha Brice Portius (vocal), Ray Chappell (baixo), John O´Leary (gaita), Bob Hall (piano) e Leo Mannings (bateria). O começo da caminhada foi na Purdah Records.

 Após reformulação a banda garantiu contrato na Decca Records. O álbum de estréia teve material fornecido por Freddie King, Albert King e Willie Dixon. Mas Simmonds não gostou e recriou o grupo com Chris Youlden (vocal), Dave Peverett (guitarra/vocal), Rivers Jobe (baixo) e Roger Earl (bateria). Logo Jobe cedeu a vaga para Tony Stevens.

 A reestruturação trouxe ar do Blues britânico. A sintonia entre Simmonds/Peverett fazia pegar fogo as apresentações da banda ao vivo. O hit “Trains To Nowhere” virou cartão postal do grupo. Infelizmente Youlden saiu do conjunto. A turbulência terminou no final da década de 1970 quando Peverett, Stevens e Earl saíram para criar  Foghat.

 Para correr atrás do lucro, Simmonds  mudou outra vez a cara da banda trazendo Dave Walker (vocais), Paul Raymond (teclados), Andy Pyle (baixo) e Dave Bidwell (bateria). Aprimoraram o estilo Blues/Dance Music. Simmonds tentou repetir o estilo nos discos seguintes.


 A volta de Walker no final dos anos de 1980 marcou o retorno ao som original, antes de perder o lugar para Pete McMahon. Essa mudança resultou no relançamento dos CDs antigos pela Decca. A Savoy Brown continua na estrada sob liderança de Simmonds.

Chicken Shack: Outra banda camaleão do ShowBiz





A banda é criação do excêntrico guitarristas Stan Webb

Luís Alberto Alves

 Chicken Shack é obra do excêntrico guitarrista Stan Webb, veterano em diversas bandas de R&B, incluindo a 4 Blue, Sound Five e Shades Of Blue, este último freqüentou as paradas entre 1964 e 1965. Webb e o baixista Andy Silvester formaram o núcleo original da Chicken Shack.

 Eles marcaram presença no famoso Star Club de Hamburgo, Alemanha, antes do retornou à Inglaterra em 1967. Pouco tempo depois o produtor Mike Vernon batizou o grupo de Blue Horizon Records. As músicas foram cedidas por John Lee Hooker e Freddie King.

 As canções de Webb eram repletas de irreverência, introduzindo cada faixa por meio de personificação de pessoas bem conhecidas na época, como o DJ John Peel, o ex-primeiro-ministro Harold Wilson e o comediante Kenneth Williams, todas figurinhas conhecidas no Reino Unido na década de 1960. Estouraram com o single “Tears In The Wind”.

 Porém logo saíram do grupo Raymond e Bidwell para tocar na Savoy Brown. Webb remontou a banda com John Clascock (baixo), Paul Hancox (bateria) e embarcou numa fase bem frenética. Em maio de 1973 o trio acabou. Antes do fim, Webb deu um novo ar ao conjunto, antes de juntar forças com a Savoy Brown em turnê aos Estados Unidos, lançando o disco Boogie Brothers.

 Não demorou em ressuscitar a Chicken Shack em 1977, 1979, 1980 e 1982, visando tirar proveito da popularidade do grupo na Europa, que não se traduzia em boas vendagens de discos. Igual múmia, Webb continua fazendo shows em pequenos clubes.


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Alvin Lee: Guitarrista de lindos solos dos Jaybirds



Lee começou a carreira no grupo Jaybirds

Luís Alberto Alves

 Alvin Lee nasceu em Nottingham, Inglaterra. Começou a carreira tocando nos Jaybirds. Em 1966, aos 22 anos, o grupo ganhou novo nome, virando líder do Blues britânico, por causa da beleza dos solos de guitarra de Lee.

 Em 1973, o álbum On The Road To Freedom, teve apoio de George Harrison, Steve Winwood e Mick Fleetwood. O fim da banda Ten Years After o levou a criar o grupo Alvin Lee & Co. ao lado de Neil Hubbard (guitarra), Tim Hinkley (teclados), Mel Collins (saxofone), Alan Spenner (baixo) e Ian Wallace (bateria).

 Após primeira apresentação ao vivo, ele fez várias mudanças na banda. No período 1978/1981 realizou várias turnês na Europa até fundar novo quarteto, que levava apenas o seu nome: Alvin Lee, trazendo Mick Taylor (ex-Rolling Stones),  Fuzzy Samuels (ex-Crosby, Stills, Nash e Young) e Tom Compton (bateria). Essa combinação durou pouco.

 Em 1989 reuniu a formação original após gravar o  álbum About Time. Três anos depois entrou na Sequel Records para lançar o disco solo Zoom, quando percebeu que nenhuma grande gravadora estava interessada no seu trabalho.


 Sem oferecer nada de novo trazia backing vocal de George Harrison e boa produção. Fez diversas gravações ao vivo em 2004 junto aos veteranos do Rock, Scotty Moore e DJ Fontana.

Leslie West: Artista de talento, porém marcado pela incerteza


Leslie despontou com o álbum Climbing! em 1970

Luís Alberto Alves

 Leslie Weinstein, o nome de batistmo de Leslie West, tinha tudo para não dar certo no mundo da música. Na infância sofreu distúrbio glandular, afetando seu peso. Começou a carreira no Rock tocando no grupo The Vagrants no início da década de 1960, com a banda lançando vários singles de pouco sucesso comercial.

 Em 1969 criou a própria banda com o baixista Felix Pappalardi. Juntos lançaram várias composições de Blues, entre elas: “ Mississippi Queen”, do álbum de 1970, Climbing!. O terceiro show da banda teve 500 mil pessoas de platéia no inesquecível Festival de Woodstock.

 A partir daí lançaram mais três discos, dois deles ganhando Disco de Ouro. Em 1971, Pappalardi pulou do barco. West montou um trio ao lado de Jack Bruce e Corky Laing. Mais tarde soltou, como artista solo, os álbuns: “The Great Fatsby (1975)  e The Leslie West Band (1976).

 Depois entrou de férias da música para tentar resolver problemas de vício em drogas, até retornar em 1985 para formar a banda Mountain com Laing e o baixista Mark Clarke. Após turnê pela Europa, retornou à carreira solo. Na década de 1990 passou a trabalhar como diretor musical com DJ Howard Stern, aparecendo em alguns filmes.

 Quatro anos depois soltou o CD Dodgin ´ The Dirt. Neste álbum teve apoio de Steve Hunter, que tocou com Lou Reed e Peter Gabriel, Kevin Neal e Randy Coven. O álbum foi uma tentativa honesta de colocá-lo novamente no circuito de Rock. Voltou a trabalhar com Laing nos anos 2000 lançando o disco de estúdio, Mystic Fire.



Popa Chubby: Talento que alçou voo no Manny´s Carwash


Chubby nasceu no bairro barra pesada do Bronx, em Nova York

Luís Alberto Alves

 Popa Chubby nasceu no bairro barra pesada do Bronx, em Nova York. No começo da década de 1990 ele e sua banda começaram a tocar no famoso clube de blues da cidade, Manny’s Carwash. Criado num lar repleto de música, quando criança o velho o levava para assistir aos shows de Chuck Berry, despertando nele o desejo para tocar guitarra.

 Mais tarde passou a gostar do Rock que tocava Jeff Beck, Jimmy Page e Eric Clapton. Infelizmente ao dizer que Jeff Beck era grande contribuição ao Blues, como fizeram Muddy Walters e Elmore James, lhe rendeu a peja de impostor.

 Para complicar, Popa já tinha trabalhado na CBS Records com uma banda de Punk Rock, Chaos, antes de passar temporada ao lado de Richard Hell and The Voidoids. Suas apresentações no Manny´s Carwash renderam oportunidades para tocar ao lado de grandes artistas do Blues.

 Mesmo fazendo turnês com artistas negros de Blues, como Earl King, Albert King e James Cotton, parte dos críticos não o via no pedestal de bluesman. O lançamento do álbum Booty & The Beast, pela Okeh Records, em 1995, deixou parte imprensa especializada confusa.

 Muitos o achavam artista de RAP, mas de conteúdo longe do Blues tradicional e com forte pegada de Hard Rock, derivado do gosto pelas gravações de Led Zeppelin e Black Sabbath no começo da década de 1970.


Coco Montoya: Do encontro com feras do Blues à conquista do lugar ao sol



Montoya já tocou com grandes nomes do Blues

Luís Alberto Alves

 Em 1972 Coco Montoya ganhou o primeiro destaque num encontro casual em Culver City, ao se unir à banda de Albert Colins como baterista. Aproveitou todas as oportunidades  para estudar o mestre guitarrista de perto ao longo dos cinco anos em que trabalharam juntos.

 Depois centrou fogo no trabalho diário até cruzar no caminho com John Mayall que lhe ouviu num show e pediu para que juntasse à Bluesbreakers. Em dez anos com a rapaziada apareceu em três discos de estúdio e ao vivo, até seguir carreira em 1993.

 Os fãs da boa música logo descobriram outra bela voz do Blues escorando num ótimo guitarrista. Em 1994 ganhou o W.C.Handy Award como Novo Melhor Artista de Blues. Para a peteca não cair soltou mais dois discos. As canções do primeiro disco lançado pela Alligator Records foram escolhidas como as melhores numa votação.


 Stand-out e “Nothing But Love " foram escritas com o seu parceiro de longa data de composição Dave Steen e advinha as palavras finais Albert Collins tinha dito a Montoya em 1993:" Eu não tenho nada além de amor em meu coração e alma ".

Michael Burks: De família de músico para o Blues


Burks é de uma família de músicos

Luís Alberto Alves

 A família de Michael Burks é de músicos. Ainda na infância aprendeu a tocar guitarra, enquanto seu pai o acompanhava no baixo. Não demorou para começar a revelar o talento em shows ao vivo, aos seis anos de idade.

 Na adolescência já marcava presença no Bradley Ferry Country Club em Camden. Porém o fechamento dessa casa de espetáculos, no início da década de 1980 serviu para ele repensar a carreira. Virou operário de fábrica, mas a noite tocava em clubes e festivais.

  Gravou um disco independente no final da década de 1990, que serviu de vitrine por causa do vocal no estilo Soul Music. Ao ganhar o prêmio W.C. Handy Award, as gravadoras foram ao seu encalço, ajudando no fechamento de contrato com a Alligator Records.


 Depois soltou os CDs Make It Rain (2001) e I Smell Smoke. Alguns críticos o compararam a lendas do Blues, do porte de Albert Collins e Freddie King.Em 2008 soltou outro álbum, Iron Man.

Corey Stevens: De Illinois para o sucesso



Aos 15 anos Stevens formou sua primeira banda

Luís Alberto Alves

 Foi em Illinois que Corey Stevens comprou seu primeiro violão acústico, de segunda mão, com a grana emprestada pelo avô. Aos 15 anos ele já tinha aprendido a tocar guitarra e passou a compor. Para aprimorar mais, estudou na Universidade de Illinois, incluindo guitarra clássica.

 Após as aulas saia por bares para ouvir bandas de Blues. Mudou-se para Los Angeles em 1980 e ali passou dez anos lecionando numa universidade. Inspirado por Stevie Ray Vaughan procurou aprimorar seu talento para a Música.

 Aproveitou para gravar diversas fitas demo e não deu sossego para nenhuma gravadora. Não se abateu com os nãos. Em 1994 começou a vender seu de CD de produção independente, nas suas apresentações.

 A famosa propaganda do boca-a-boca despertou a atenção de selos independentes. Um contrato com a Eureka Records, em 1995, evoluiu para uma joint-venture com a Discovery Records, proporcionando grande exposição para o seu trabalho.


 O álbum The Well-received Blue Drops of Rain fez bonito nas paradas. Em 1997 soltou o disco Road, e o terceiro, Getaway, firmou de vez sua carreira como cantor e compositor.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O dia em que o Rock perdeu Ritchie Valenz e Buddy Holly




Numa só madrugada, o Rock perdeu Ritchie Valenz...

 Luís Alberto Alves

 O dia 3 de fevereiro de 1959 era sábado e ficou marcado como “O dia em que o Rock morreu”. O início daquela madrugada marcou a morte do cantor Ritchie Valenz, 17 anos, (autor de “La Bamba”, “Donna” e “We Belong Together”), do inspirador de Beatles e Rolling Stones, Buddy Holly, 22 anos, e do DJ Big Bopper.

 Após show na cidade de Clear Lake, Estado de Iowa, Centro Oeste dos Estados Unidos, o três embarcaram num avião monomotor. A forte tempestade de neve derrubou a aeronave minutos após a decolagem, que explodiu numa plantação de milho.

....e Buddy Holly em acidente aéreo no dia 3 de fevereiro de 1959
 Com Elvis Presley prestando Serviço Militar, Chuck Berry preso e Little Richard afastado dos palcos, o Rock por algum tempo tinha ficado órfão. Holly e sua banda The Crickets influenciaram Paul McCartney e Mick Jagger na criação de Beatles e Rolling Stones. É dele a idéia de colocar o contrabaixo ao lado da bateria nos shows ao vivo.
                                                    Donna

 Valenz morava numa favela no Vale de San Fernando, periferia de Los Angeles. Filho de mexicanos, aos 15 anos mergulhou de cabeça no mundo da música, competindo com Elvis Presley, Chuck Berry, que ensinou o guitarrista dos Stones, Keith Richards, a tocar; Buddy Holly, Little Richard, Bill Haley e seus Cometas, Fat Domino (o homem que gravou o primeiro rock do mundo), Bobby Darin e Sam Cooke, autor da célebre balada “You Send Me”.
Donna Ludwig, o grande amor de Ritchie Valenz e musa inspiradora da canção "Donna"


 Após formar sua primeira banda, em 1957, com dois negros, um americano descendente de mexicanos e outro de origem japonesa, acabou descoberto pelo produtor Bob Keane, o mesmo que apostou nos talentos de Sam Cooke e Barry White. Gravou o compacto simples (disco com apenas duas músicas) com o hit “Come on Let´s Go”.


 No ano seguinte, apaixonado por sua colega de escola, Donna Ludwig, compõe a balada “Donna”, cuja letra foi escrita num orelhão, enquanto telefonava para ela. A canção chegou ao segundo lugar das paradas de sucesso dos Estados Unidos. Numa viagem ao México resolveu homenagear suas raízes hispânicas, transformando em Rock a canção folclórica “La Bamba”. O hit estourou e sua carreira toma ritmo alucinante. Para cumprir extensa agenda de shows viaja por todos os Estados Unidos, às vezes se apresentando em vários locais numa mesma noite