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Luís Alberto Alves/Hourpress

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Suge Knight: O lado bandido de uma gravadora de Hip Hop

A gravadora de Suge Knight, Death Row, teve vários rappers de sucesso nas mãos

  Suge Knight (Marion Hugh Knight Jr), 49 anos, é empresário da indústria musical do Hip-Hop norte-americano, fundador e CEO da Death Row Records. Dominou as paradas de sucesso deste ritmo após lançar o álbum de estreia de Dr.Dre, The Chronic, em 1992.
 Depois de ficar vários anos à frente do sucesso com seus artistas: 2pac, Dr.Dre, Snoop Dogg, Tha Dogg Pound, Michel´Le, Nate Dogg e Tha Eastsidaz, sua gravadora parou após sua prisão por violação condicional em 1996. Suge (derivado de sugar Bear  - ursinho) é o seu apelido de infância. Na escola era ótimo aluno e atleta, rendendo bolsa de estudos para jogar futebol americano na Universidade de Nevada, em Las Vegas, onde ficou por vários anos.
 Após a formatura atuou profissionalmente na equipe dos Los Angeles Rams durante a temporada de 1987 da NFL. Passou a divulgar evento e fazer segurança para celebridades, como Bobby Brown. Porém nesse mesmo ano ele começou a ter problemas com a Justiça, ao ser acusado de roubo de carros, porte ilegal de armas e tentativa de homicídio.
 Em 1989 criou o próprio selo musical e teria ganhado muito dinheiro ao obrigar o rapper Vanilla Ice lhe ceder royalties do seu sucesso: “Ice Ice Baby”, por causa do material que teria sampleado de artista de sua gravadora. Logo começou a agenciar outros artistas, influenciando cantores de Hip-Hop do Oeste dos EUA, como The D.O.C, DJ Quik e Sam Sneed.
 Por meio de integrantes do grupo N.W.A, precursores do Gangsta Rap, Suge entrou em contato com vários rappers. O negócio começou a render quando Dr.Dre, do N.W.A, queria sair da banda e de sua gravadora, Ruthless Records, administrada por Eazy-E, também membro do conjunto. Mas existia um contrato a cumprir. Suge entrou no circuito e negociou a liberação de Dr.Dre, usando armas de fogo e tacos de baseball. Ao contratá-lo prometeu que sua gravadora seria uma nova Motown da década de 1990.
 Durante algum tempo, Suge ficou bem no filme. Firmou contrato com a distribuidora Interscope e o disco de Dr. Dre, The Chronic se tornou um dos álbuns de RAP mais influentes de todos os tempos nos EUA. O sucesso de Dr. Dre revelou que o rapper Snoop Doggy Dogg, cujo disco de estreia Doggystyle arrasou nas paradas em 1993, era protegido de Suge.
O estilo G-Funk virou marca registrada do estilo de produção de Dr. Dre e dominou o Hip-Hop. O nome Death Row Records virou refrão entre os fãs do Gangsta Rap norte-americano, e mesmo com lançamentos meia-boca conseguia ganhar dinheiro. Mas a falta de juízo de Suge incomodava. Durante a gravação de The Chronic, acabou preso por agredir dois jovens rappers que teria usado um telefone sem autorização.
 Para complicar, a Death Row se declarou inimiga do rapper Luther Campbell, do grupo 2 Live Crew. Ao viajar para Miami, em 1993, algumas pessoas o viram armado, para participar de uma convenção de Hip-Hop.
No ano seguinte abriu Clube 662 casa noturna privativa em Las Vegas. O nome 662 é baseado nos números do teclado telefônico usados para soletrar o nome da gangue de Suge, “MOB” (Mob Piru Bloods). O ano de 1995 marcou o conflito com o ativista de extrema- direita C. Deloris Tucker, cujas críticas à Death Row Records pela glamourização do estilo de vida criminoso contribuíram para prejudicar financeiramente um contrato com a Time Warner.
 Todo esse tempero forte, mesclado à rixa de Suge com o big boss da costa Leste e dono da Bad Boy Records, Puff Daddy, explodiu na panela. Famoso por aparecer de forma errada nas músicas e clipes dos artistas de sua gravadora, Suge desceu a lenha em Daddy, convidando os rappers descontentes da Bad Boy Records a trocar de gravadora, onde o dono não dava palpite no trabalho dos seus contratados, nem aparecia em suas canções e clipes.
 Nesse mesmo Suge oferece pagar fiança milionária para o rapper Tupac Shakur para que ele assine contrato com a Death Row Records. Ele concordou, abrindo caminho para o álbum All Eyes on Me e os hits “California Love” e “How Do U Want It”. Shakur ajudou a Death Row ficar no topo, quando parte desse mercado rumava ao Leste dos EUA, onde fica a Bad Boy Records, criando seu próprio estilo de Hardcore Hip Hop, distinguindo do Gangsta Rap da costa Oeste e do Sul.
 Mas o que começa errado nunca termina bem. A Death Row Records sofreu duro golpe quando Dr. Dre, preocupado com a fama criminosa da gravadora e os ataques violentos de Suge, resolveu pular fora do barco e criar sua própria empresa. Justificando o hábito ruim, Dr. Dre foi alvo de várias canções lhe ofendendo. A situação piorou quando Shakur, em 1996, morreu assassinado a tiros em Las Vegas. Com a morte de outro rapper, Notorious B.I.G em Los Angeles, no ano seguinte, Suge apareceu como suspeito.
 Vários artistas da Death Row Records, como Snoop Dogg, afirmaram que Suge estaria envolvido no homicídio de Notorious B.I.G como no de Tupac Shakur. Investigações da polícia revelaram uma rede de conexões entre a Death Row, membros de gangue que trabalharam para a empresa e policiais da área de Los Angeles, que algumas vezes foram segurança de funcionários daquela gravadora e de seus artistas. Até hoje nada ficou comprovado. Dez anos depois Suge pediu falência.


The Notorious B.I.G: O rapper que tentou unir o Hip Hop das costas Oeste e Leste dos EUA


The Notorious B.I.G gravou apenas dois discos, mas deixou escrito seu nome na história da Black Music dos EUA

  The Notorious B.I.G (Bussiness Instead of Game), nascido Christopher George Latore Wallace viveu apenas 25, mas deixou sua marca na Black Music dos EUA. Entrou para história do RAP da costa Leste daquele país, assim como fez seu rival, também de Nova York, Tupac Shakur, mas representou o mesmo estilo de música na costa Oeste.
 Nascido no Brooklyn foi abandonado pelo pai aos dois anos de idade. Aos 12 vendia drogas naquela região. O sonho de virar rapper o retirou da criminalidade. Gravou uma fita demo e entregou ao produtor musical Puff Daddy, da Bad Boy Records. Em 1994 lançou o álbum Ready to Die e ganhou fama. Ele Tupac tentavam unir rappers das costas Leste e Oeste dos Estados Unidos. Porém tudo mudou quando Tupac sofre atentado dentro da gravadora de Notorious, estabelecendo a guerra entre ambos.
 Com 22 anos ele se casou com a cantora Faith Evans. Em fase de lua de mel estourou nas paradas com “Juicy/Unbelievable”, seu primeiro single. Sua esposa tinha terminado um romanco com o baterista do Metallica, Lars Ulrich, duas semanas antes. O disco Ready to Die ganhou quatro Discos de Platina, além de ser lançado numa época em que o Hip-Hop da costa Oeste era destaque nas listas de vendas dos Estados Unidos. Notorious mudou isto. Soltou os singles: “Big Poppa” e “One More Chance”, este último num dueto com a esposa Faith Evans. Estourou nas vendas.
 Em 1995 o grupo de Notorius, conhecido como Junior M.A.F.I.A ( Junior Masters At Finding Intelligent Attitudes) formado por amigos de infância, soltou o primeiro álbum, Conspiracy. Ganharam Disco de Ouro e os singles: “Player´s Anthem” e “Get Money”, na voz de Notorius, almoçaram Disco de Ouro e Platina. Também colaborou com artistas de R&B, como Bad Boy 112 (“Only You”) e Total (“Can´t You See”). As duas chegaram ao Top 20 da Billboard Hot 100.
 Até o final daquele ano, Notorious vendeu muito disco. Ganhou prêmios como Melhor Artista Novo (Individual), Letrista do Ano, Performista ao Vivo do Ano. Na Billboard Awards foi considerado Artista Rap do Ano. Mas quando tudo vai bem, é preciso manter a vigilância para não sofrer rasteiras. Como rei da cocada preta, Notorious aumentou a rivalidade com o Hip-Hop da costa Oeste dos EUA por meio de Tupac Shakur, seu ex-sócio.  Ele o acusou de Notorious e Puff Daddy, dono da Bad Boy Records, terem conhecimento de um assalto que ele foi baleado várias vezes e perdeu muito dólares em joias no final de 1994. Negaram a acusação, alegando que estavam num estúdio em Manhattan.
 Depois de sair da cadeia, Tupac entrou na Death Row Records em 1995. Bad Boy e Death Row viraram rivais nos negócios, resultando em conflitos. A carreira de Notorious ficou marcada por essas disputas. O caldo saiu da panela quando no final de 1996 ele teria sido responsável pela de Tupac, pois numa de suas letras, a mulher de Notorious, Faith Evans, teria se relacionado sexualmente com o rapper.
 Durante a gravação do segundo álbum, de inicio se chamou Life after Death.. ´Til Death Do Us Part, depois resumido para Life After Death, Notoriou quebrou a perna esquerda num acidente de carro, o obrigando a usar bengala. No início de 1997 acabou condenado a pagar US$ 41 mil em danos envolvendo um amigo e promotor de shows, sob acusações de sua comitiva o espancarem.
 No começo de 1997 viajou para Califórnia visando promover seu próximo disco e gravar um clipe do single “Hypnotize”. Em março daquele mesmo esteve numa festa de prêmio à cantora Toni Braxton e acabou vaiado por parte da plateia, mesmo assim resolveu cantar o hit “Who Shotya” para provocar os rivais do Hip-Hop da costa Oeste norte-americana. No dia seguinte, após a meia-noite ele e sua comitiva, dividido em dois carros, retornaram ao hotel, acompanhado de equipe de seguranças.

 Pararam no semáforo vermelho de uma avenida, quando um Impala preto estacionou ao seu lado. O motorista do carro disparou várias vezes contra Notorious, atingido quatro vezes. Socorrido ao hospital morreu poucos minutos depois. Terminava de forma trágica a carreira do rapper poderia ter ido muito longe, caso a irresponsabilidade não fosse sua amiga íntima. Deixou gravados os álbuns: Ready to Die (1994), Life After Death (1997), os póstumos Born Again (1999) e Duets: The Final Chapter (2005) e as compilações Greatest Hits (2007) e Notorious: Original Motion Picture Soundtrack Singles (2009).

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Carl Thomas: De cantor de bar noturno ao Show Biz

Carl Thomas foi descoberto cantando num bar noturno de Nova York

Carl Thomas, 42 anos, é cantor de R&B. Participou do Aurora East High School em Chicago. Depois foi para Nova York, onde passou a cantar em clubes noturnos. Seu desempenho, em 1997, chamou a atenção da Bad Boy Records, Puffy Daddy. Com o single “I Wish”, lançado no final de 1999, chegou ao topo das paradas de R&B por seis semanas consecutivas, despertando grande interesse pelo CD que saiu em 2000.
 Com a força do single “Summer Rain”, que virou trilha sonora da refilmagem de Shaft e a faixa título “Emotional” nas paradas de R&B, acabou ganhando Disco de Platina após vender mais de 1 milhão de cópias.  O segundo álbum Let´s Talk About It (2004) trouxe os singles “She Is” e” Let´s Talk About It”.
Porém a falta de promoção causada pela morte de seu irmão influenciou nas vendas do CD. Abalado resolveu tirar férias. Acabou não sendo bem-recebido pelos fãs. Em 2006 grava o CD Pac´s Life, se destacando ao lado de Hussein Fatal e Papoose na faixa “Dumpin´” Recebeu indicação ao Grammy junto com Chaka Khan, Yolanda Adams e do falecido Gerald Levert para “Everyday (Family Reunion)”, canção da trilha sonora de Tyler Perry Madea Family Reunion.

 O terceiro CD, So Much Better, saiu em 2007 e ficou entre as 25 mais da Billboard 200. Depois assinou contrato com a Verve Music Group, onde lançou o álbum Conquer em 2011. O primeiro single: “Don´t Kiss Me” teve a participação de Snoop Dogg e foi composto e produzido por Rico Love.

Puff Daddy: Um dos homens mais ricos do Hip Hop

Puff Daddy já lançou diversos cantores da Black Music dos EUA

 Durante algum tempo, Sean John Combs, 45 anos, ficou conhecido no mundo da Black Music como Diddy, até assumir o nome artístico Puff Daddy. Produtor, ele é detentor de um império que inclui editora discográfica Bad Boy Records, linhas de roupas Sean John e Sean Combs, produtora de filmes e uma cadeia de restaurantes. Também já foi executivo, produtor, escritor, organizador, desenhista de roupa, ator, cantor e rapper.
 Em agosto de 2006 assumiu o nome Puff Daddy. Como fundador e CEO da Bad Boy Records, responsável por ajudar a tornar conhecido o Hip-Hop, contribuiu para que ele se tornasse uma das pessoas mais ricas da indústria de entretenimento dos Estados Unidos. Ela ganhou fama de executivo quando estava na Uptowm Records e mais tarde trabalhando em sua própria gravadora.
 Lançou artistas como Father MC, Jodeci, Mary J. Blidge, Craig Mack, Notorious B.I.G, Faith Evans, 112, Ma$e, Boyz N Da Hood, Total e Carl Thomas.  Sua gravadora ficou mais conhecida em 1994 com o lançamento do CD Ready to Die, de Notorious B.I.G e prosseguiria no sucesso até o fim da década de 1990, embora a morte de Notorious B.I.G e a saída de alguns artistas tenha mexido na sua popularidade.
 Em 2012, sua fortuna foi calculada em US$ 551 milhões (mais de R$ 1 bilhão). É uma das pessoas mais ricas do Hip-Hop. Já ganhou oito Grammies. Foi namorado da cantora e atriz Jennifez Lopez. Em 2013 cantou na Wrestlemania XXIX, antes da luta ente Alberto Del Rio X Jack Swager.




Lil` Kim: De moradora de rua ao sucesso

Lil´Kim foi expulsa de casa aos nove anos e passou a morar nas ruas, até chegar ao sucesso

 Lil´Kim (Kimberly Denise Jones), 40 anos, é rapper, cantora, atriz e modelo, também considerada ex-rainha do Rapper. Recebeu grande influência de The Notorious BIG, quando começou a carreira em 1994, aos 20 anos, no grupo Junior M.A.F.I.A, cujo primeiro álbum e último, Conspiracy gerou três singles.  No final de 1996 ganhou Disco de Platina dupla por causa dos singles: “No Time” e “Crush on You”.
 No ano 2000 gravou o CD The Notorius K.I.M e La Bella Mafia (2003), todos bem-sucedidos. Em 2005 Kim acabou presa por um ano ao mentir num júri sobre envolvimento de seus amigos em um tiroteio, quatro anos antes. Enquanto puxava cadeia, saiu o seu quarto CD The Naked Truth. Em 2008 soltou o mixtape Ms. G.O.A.T. Voltou à mídia ao aparecer no programa Dancing with The Stars.
 Nascida em Bedford, Brooklin, foi criada pelos pais ate a separação deles, quando tinha nove anos. Tentou morar com o velho, mas acabou expulsa de casa quando ainda era adolescente. Viveu com amigos e nas ruas. O seu potencial para fazer rimas chamou a atenção de Biggie Smalls, que a ajudou no começo da carreira.
 Em 1994 ela foi peça importante na promoção do grupo Junior M.A.F.I.A, principalmente após a gravação dos singles: “Player´s Anthem”, “I Need You Tonight” e “Get Money”, que fez a banda vender 1 milhão de cópias. O primeiro disco, Hard Core, de Kim saiu no final de 1996. Seu primeiro single: “No Time”, dueto ao lado de Sean “Puff Daddy” Combs, chegou ao topo da Billboard Hot Rap e ganhou Disco de Ouro. Ela ficou conhecida por cantar letras repletas de conteúdo sexual. Em 2009, o hit “Girls” na voz do cantor coreano Se7en, autoria de Kim, saiu nas lojas digitais dos EUA. Ela apareceu no clipe, produzido por Darkchil.


Three 6 Mafia: Banda rapper de ocultismo?


Three 6 Mafia foi o primeiro grupo de rapper a ganhar um Oscar


 Three 6 Mafia (ex-Triplo Six Mafia ) é um vencedor do Oscar. Grupo de RAP de Memphis, Tennessee, é formado pelo DJ Paul, Lord Infamous e Juicy J. Eles colaboram também com ProjectPat, do irmão de Juicy J. Sua canção de 2005: "It's Hard out Here for a Pimp", do filme Hustle & Flow, ganhou como Melhor Canção Original no Oscar 2006. Fizeram história, como primeiro grupo musical negro a ganhar a estatueta de Melhor Canção. O primeiro artista negro a fazê-lo foi Isaac Hayes para “Theme from Shaft” em 1971. Também se tornaram os primeiros artistas de Hip-Hop a tocar na cerimônia de entrega do Oscar.

 Eles lançaram o primeiro álbum Mistic Stylez em 1995 pela Prophet Entertainment, gravadora criada pelo grupo. O estilo musical era composto de batidas assustadoras e letras terríveis. Depois mudaram para um som mais mainstream. Passaram por várias saídas de membros, agora composto apenas pelos integrantes originais DJ Paul e Juicy J. Lord Infamous é incógnita se trabalha em tempo integral com a rapaziada.

 Após a vitória no Oscar, DJ Paul lançou o CD solo Scale-A-Ton  (2009), o mesmo fez Juicy J, com o CD Hustle Till I Die. A história deles começou em 1991, na cidade de Memphis, com DJ Paul, Juicy J e Lord Infamous, quando o grupo se chamava Backyard Posse, mudado depois para Triple Sex Mafia, por causa do hit “Horrorcore”. Eles soltaram vários EPs pela gravadora de Nick Scarfo, em seguida foram para a Hypnotize Minds Records.

Nesse intervalo de tempo ajudaram na carreira de diversos outros rappers, como Koopsta Knicca, Gangsta Boo e Crunchy Black. A evolução artística foi lenta, mas progressiva. Passaram a explorar o horror temático, sensação do RAP hardcore. Ganharam inúmeros fãs como os rappers Chat La´, Projetct Pat, Killa Klan Kaze e Indo G. colocaram nas ruas vários projetos paralelos, como Tear da Club Up Thugs entre outros.

 Quando assinaram contrato com uma grande gravadora e conquistado sucesso, os líderes do grupo, DJ Paul e Juicy L, aumentara a marca do grupo. Passaram a lançar CDs solos de outros artistas. Nessa época lançaram coleções de faixas de anos anteriores ( Metro Vol. 1: . (1991-1994) , Subterrâneo Vol 2: . . Clube Memphis , Subterrâneo Vol 3: Kings of Memphis ) .


 Os dois produtores do grupo agora tem seu próprio reality show, Adventures in Hollyhood , na MTV. A mostra se concentra no que é como ser um membro do Three 6 Mafia, equilibrando o aumento da fama após sua vitória no Oscar e a tentativa de manter-se fiel aos seus fãs leais. O show estreou em 5 de abril de 2007. No ano seguinte soltaram o CD Last 2 Walk.

 A grande polêmica em torno da banda é a respeito do nome Three 6 Mafia, que muitos alegam ser homenagem ao número da Besta, como retrata o livro de Apocalipse da Bíblia. A suspeitas de que mexam com ocultismo tem dificultado a apresentação deles nas emissoras de televisão dos Estados Unidos. No hit “Murder On My Mind”, a voz distorcida de DJ Paul identifica o Diabo como líder do Three 6 Mafia. Eles dizem que adoram é Jesus, o nome da banda é baseado no número de componentes: começou com três e acabou com seis.

Too Short: Rapper que já vendeu mais de 11 milhões de discos

Too Short já tem 17 álbuns lançados e vendeu mais de 11 milhões de discos

 Todd Anthony Shaw, 48 anos, é mais conhecido por showbiz Too $hort. Como rapper, começou a carreira aos 14 anos, em 1980, em Oakland, Califórnia. Too Short já vendeu perto de 11 milhões de discos nos Estados Unidos. Tem 17 álbuns lançados e média de 600 mil cópias por disco.

 Nasceu no sul de Los Angeles e cresceu em East Oakland durante a adolescência. No começo de 1980 passou a produzir RAPs personalizados, conhecidos como pedidos especiais, para colegas de escola, como Freddy B. Três anos depois soltou o primeiro álbum, Don´t Stop Rappin´ pelo selo 75 Girls. Neste e nos dois outros discos estavam presentes batidas simples, com a bateria eletrônica LinnDrum, que depois mudou para TR – 808 e TR – 909 e mid – to- late.

 O ano de 1986 marcou a criação de sua própria gravadora, junto com Freddie B, a Dangerous Music Records para distribuição regional de discos.  Depois ela mudou de nome para Short Records, e em seguida para Up All Nite Records. Com a gravação do disco Life is Too Short, ele começou a incutir repetidos riffs de Funk, em vez de amostras, nas suas batidas.

 Nos álbuns seguintes, incluindo Get in Where You Fit in (1993) e Cocktails (1995) tratou de questões semelhantes. Três anos depois aposentou o RAP solo com o lançamento de Getin ´It. Mais tarde se casou com Erica Escarcega (2000) e tem quatro filhos. Mora em Novo México.

 A partir dai incluiu no seus trabalhos colaborações de rappers como Diddy, The Notorious BIG, Scarface, UGK, Jay-Z e Snoop Dogg. Uma de suas participações mais notáveis durante esse período foi na faixa "The World Is Filled..." do clássico álbum de Notorious, Life After Death, com Short vindo na terceira estrofe após Diddy e Biggie. O destaque neste disco o apresentou para um público mais amplo. Ele apareceu também em TWDY do hit single "Player's Holiday" do disco de estreia de Derty Werk (1999), bem como a compilação da Priority Records.

 Após essas apresentações passou a trabalhar no 11º disco, Can´t Stay Away, incluindo participações de 8Ball & MJG, Jay-Z, Jermaine Dupri, Sean Combs, E-40, Daz Dillinger, Lil´Jon, Soopafly, Scarface e B – Legit. Ao mudar para Atlanta passou a trabalhar com vários rappers do sul dos EUA.

Continuou lançando vários álbuns, após 1999, a maioria deles na praia Crunk ou Dirty South Sound, pois já tinha se envolvido com RAP Austral, mas sem desistir dos grooves do Funk, como marca ou estilo sexualmente explícito de seus discos. Soltou no mercado os seguintes CDS: Were You Nasty (2000), Chase the Cat (2001), What´s My Favorite Word? (2002) e Married to TheGame (2003). Todos estouraram na Billboard Hot 200, mas sem a potência dos discos que ele gravou na década de 1990.

 Em 2004 lançou o single “The Ghetto”, que fez parte do popular videogame Grand Theft Auto: San Andreas. Dois depois gravou outro CD, que trouxe de volta o velho Short. A partir de 2007 não repetiu mais os álbuns brilhantes, apesar de ser homenageado como Hip-Hop Honors em 2008 pelo VH1, juntamente com Cypress Hill, De La Soul, Slick Rick e Naughty By Nature.

.Short não é considerado um verdadeiro rapper gangsta, porque seus temas são geralmente sobre sexo e raramente aborda outros aspectos do estilo de vida gangsta. Too Shor afirmou que grande parte de seu RAP, incluindo depoimentos envolvendo sexo, é homenagem ao seu autor favorito, o romancista Philip Roth. Não se pode negar que ele seja mais educado e culturalmente comportado do que a maioria dos rappers.



Macy Gray: Outra grande cantora nascida em Ohio


Macy é cantora, compositora, produtora e atriz


 Macy Gray, 46 anos, nascida Natalie Renee McIntyre, é compositora e cantora de R&B e Soul Music, produtora, atriz e famosa por sua voz rouca influenciada pelo estilo de Billie Holiday e Betty Davis. Já lançou cinco álbuns de estúdio, uma coletânea e um disco ao vivo. No quarto álbum (2007), Big recebeu cinco indicações ao Grammy, ganhando um troféu. Apareceu em diversos filmes, incluindo Training Day, Homem Aranha e Idlewild. Ela é conhecida pelo hit internacional do single: “I Try”, que saiu do CD On How Life Is. No final de 2008 ganhou o apelido Nemesis Jaxson.

 Macy é filha adotiva. Viveu a maior parte da vida em Canton, Ohio, sede do Pro Football Hall os Fame, onde trabalhou por pouco tempo aos 12 anos. Ao sair dali decidiu seguir carreira na música após ter sido expulsa da Western Reserve Academy, em Hudson, onde estava desde os 14 anos. Porém, o sucesso veio de surpresa, quando estava na Universidade do Sul da Califórnia e concordou em escrever canções para um amigo. Foi ao estúdio assistir a gravação de uma cantora, que não conseguiu entender as letras. Ela assumiu o microfone e entrou na estrada do ShowBiz.

 Depois conheceu o compositor e produtor Joe Solo em Beverly Hills. Juntos escreveram várias canções e gravaram no estúdio dele. A fita demo chamou a atenção  e surgiu a oportunidade de Macy cantar no Jazz Café de Los Angeles. Curioso é que ela não gostava da própria voz, que ganhou a simpatia dos simpatizantes do Jazz e da Atlantic Records, que a contratou. Neste intervalo de tempo, sua fita demo continuou ganhando fãs. Até que em 1998 entrou na Epic Records. Para lhe ajudar mais, a banda The Black Eyed Peas gravou o seu hit: "Love Won't Wait".

 Durante 1998 ela trabalhou no álbum de estreia, lançado no Verão de 1999, On How Life Is, que estourou em todo o mundo. Mesmo com o primeiro single: “Do Something” estacionando nas paradas, o segundo “I Try” fez do disco grande sucesso. Ele acabou sendo um dos maiores hits de 1999. Ganhou Disco de Platina quadruplo no Reino Unido e triplo no Canadá. Dois anos depois levou para casa o Grammy de Melhor Performance Vocal Pop Feminina para “I Try”, também nomeada para Canção do Ano e Gravação do Ano.

Para deixar o bolo mais doce, escreveu músicas com Fatboy Slim, The Black Eyed Peas e Slick Rick, na canção “The World is Yours, da trilha sonora do filme Rush Hour 2. Em 2002 apareceu no filme Homem Aranha fazendo o seu próprio papel de cantora e trabalhou com Santana na faixa “Love? (Sex)”, de seu álbum Shaman. Também fez dueto com Zucchero, que contou com Jeff Beck tocando guitarra nesse CD que saiu em 204. Sua canção “Time of My Life” entrou no soundrack a 8 Mile.

 O ano de 2003 marcou o lançamento do terceiro CD de estúdio, The Trouble With Being Myself, com várias críticas. O primeiro single: “When I See You” virou hit de rádio tanto nos EUA quanto no Reino Unido, embora o álbum não foi bem recebido pelos fãs. Entretanto, ele virou o terceiro Top 20 dela no Reino Unido, com uma coletânea e álbum ao vivo posteriormente liberados: The Very Best of Macy Gray (2004) e Live in Las Vegas (2005). Macy apareceu também na trilha sonora do filme Chicago, ao lado de Queen Latifah e Lil Kim, em Cell Block Tango/He Hand it Comin´


 O ano de 2007 foi mal para Macy. Ela foi expulsa do palco durante show em Barbados ao dizer palavrões, que fazia parte da apresentação, mas desconhecia o rigor da lei daquele país em relação a este tipo de postura. Pediu desculpas ao público para evitar ir em cana. Em março daquele ano soltou o quarto CD de estúdio (sexto no geral), Big.

 Dois singles: "Finally Made Me Happy" e "Shoo Be Doo" foram lançados. Era o retorno de Macy depois de quatro anos desde a gravação do último CD de estúdio. Acabou aclamado pela crítica como o melhor feito por ela. Teve colaborações de Natalie Cole, Fergie, Justin Timberlake e Will.i.am. O disco saiu pela will.i.am´s Records, depois de Fergie do The Dutchess.