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Luís Alberto Alves/Hourpress

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Philly Gumbo: essência de música de qualidade


Para conhecer o som maravilhoso de Nova Orleans, ouça a Phily Gumbo. Mistura de Blues, R&B, Reggae e Soul. Presença única na cena musical da Filadélfia durante 30 anos. Ao longo desse tempo, a banda foi reconhecida como uma das melhores coisas daquele Estado da costa Leste dos Estados Unidos. Participaram da maioria dos eventos musicais da cidade, como Jazz The West Oak & Arts Festival Jam on The River, Jambalaya Jam entre outros.
 
O talento da rapaziada é ancorado na abertura de shows para feras do porte de DR. John, Buddy Guy e Wells Jr., Rick & Danko. Foram pioneiros em tocar música ao vivo na lendária Bacchanal Street, muitas vezes acompanhados de feras como Todd Rundgren, Davi Lindley, Teddy Royal e da banda de Fats Domino e membros da inesquecível Harold Melvin & The Blue Note Band. A sacada da Phily Gumbo é a mescla de Rhythm and Blues, Rock e Reggae, tornando a apresentação algo maravilhoso.
 

O fundador do grupo, Randall Grass diz que a essência é misturar o New Orleans Funk, Reggae, Blues e Soul com a presença de grandes cantores como Brenda Smith, Walt Taylor, Jeannie Brooks e Richard Johnson. Criada no final de 1980, a banda logo ganhou a simpatia do público. Logo faziam um show semanal na Street Bacchanal por quase dez anos. O primeiro single deles foi "Holy War/w Mardi Gras" de 1984. Quatro membros da Phily Gumbo, baterista Tim Hayes, o baixista Bert Harris, o guitarrista Pete e o tecladista Eshelman Randall foram o núcleo do grupo desde o início.

A vocalista India Rex é a mais recente aquisição. Ouvir a Phily Gumbo é uma grande experiência de massagear os ouvidos, pois traz o melhor da música. O público geralmente não consegue ficar sentado muito tempo, porque o som é muito bom, numa época de tanta mediocridade.



Greg Perry: grande talento da Soul Music desperdiçado pelas gravadoras

 
Greg Perry foi responsável por vários singles de ouro e diversos hits para Invictus Holland/Dozier/Holland entre 1969 e 1973. Cantor, compositor e produtor, ele acertou a mão quando uniu-se aos compositores Angelo Bond e General Johnson. Infelizmente quando se fala de Perry, as pessoas não lembram de dois discos solo gravados antes de ir para Invictus:One For The Road (1975) e Smokin´(1977).
 

Perry bebeu da fonte dos Blues e Gospel na igreja de seu bisavô e quando ainda era estudante do Ensino Médio, final da década de 1950, começou a gravar música. O produtor e compositor Robert Bateman, da Motown Records, era tio de Perry. Com 17 anos foi convidado, junto com os irmãos, a fazer uma fita demo em Nova York.

Ali, Perry conheceu diversos compositores que escreviam canções para selos independentes, como Sue Records e Red Bird. Billy Davis, executivo da A&R da Chess Records, em Chicago, assistiu ao show de Perry e divulgou seu primeiro single: "Head Over Heels". Ele voltou para St. Louis e uniu-se a Sidney Barnes e entrou na banda criada por Marshall Chess.

Após essa breve experiência, Perry foi para Chicago e apareceu em Detroit para se reunir com Brian Holland sobre um contrato com a Motown. Holland já havia trabalhado com Bateman no hit "Please Mr. Postman" para The Marvelettes. Porém, Holland se preparava para pular do barco de Berry Gordy, fundador da Motown, e criar sua própria gravadora, a Invictus.

Perry acabou contratado como compositor e produtor. Era o início de cinco anos de singles de sucesso, como "Bring the Boys Home", "Pay to The Piper", "Somebody´s Been Sleeping"  entre outros. Foi um dos compositores mais bem-sucedidos naquela época. Em 1973, Perry procurou uma nova gravadora para Edna Wright, vocalista do grupo Honey Cone, com Neil Bogart, que tinha sido presidente da Buda Records. Ela ainda estava sob contrato com a Invictus. Bogart ofereceu a Perry um contrato de gravação da Casablanca Records.

É desta época (1975) o disco One for the Road, com Perry cantando, compondo e produzindo. Os hits "Variety is the Spice of Life" e "Come on Down" revelaram suas qualidades de barítono. Mas a Casablanca, ainda jovem no mercado, não tinha desenvoltura para vender e promover discos. Mesmo bem gravado, esse disco foi o início e fim de mandato de Perry naquela gravadora.

Em 1977 ele assinou contrato com a RCA Records e lançou o disco Smokin´. Nele aparece uma canção de parceria com Sidney Barnes: "How's Your Love Life, Baby". O hit estourou nas pistas de dança de todo o mundo e por meio de versões gravadas por Eddie Kendricks e Jackie Moore. "I'll Always Be In Love With Love" também caiu na simpatia dos DJs. Perry tinha vários hits de sucesso, mas a RCA Records não tinha equipe para trabalhar o disco.

Resultado: Smokin´e Oops! Here I Go Again, produzidos por Perry para Edna Wright, foram deixados de lado pela RCA Records. Em 1981 ele  dirigiu In and Out of Love para Mary Wells na Epic Records. Depois lançou dois singles no ano seguinte pela Alfa Records, entre eles "It Takes Heart" e "The Getaway". Em 1984 produziu o álbum Price is Right  para Bonnie Pointer.

Hoje, Perry continua envolvido com o show-biz ao lado da esposa Edna Wright (estão juntos há 30 anos). Às vezes produz trabalhos em vinil para Kanye West ou trilhas sonoras para os estúdios de Hollywood, ou mesmo CDs para Angelo Bond e General Johnson. Por falta de sorte, Perry poderia ter sido bem aproveitado pelas gravadoras, que ignoraram um grande talento da Soul Music.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Adika Pongo: a Itália produz também Black Music



Algumas pessoas imaginam que Black Music só existe nos Estados Unidos. Engano. É possível ouvir Blues, Rock, Soul e Funk (legítimo) na Europa. A Itália é um dos países onde isso acontece. Basta ouvir a excelente banda Adika Pongo. Tocam canções bonitas com pesadas influências de Soul, Disco Dance e Funk, até rara de ouvir atualmente em muitas cidades norte-americanas.

A Adika Pongo existe desde 1993 e a proposta básica da banda é tornar-se embaixadora de canções de qualidade, mescladas ao melhor da Black Music. O álbum Groovin ´Up é mostra disso. Gravado entre Roma e Nova York, o CD captura a essência do Soul, Funk e Disco Music das décadas de 1970 e 1980. Tudo com o toque italiano.

Todos os hits são bonitos. Não estão ali para fazer número, como muitas bandas fazem, para justificar as horas de estúdio. Os arranjos, composições e produção são de alto nível. O CD Groovin ´Up é homenagem aos grandes artistas e bandas, como Barry White, Chic e Earth Wind And Fire, que agitaram muitas pistas de dança mundo afora.

Quando se ouve o CD é vísivel sentir a Disco Music, depois a Soul Music com pitada de Funk, como fazia a banda Kool and The Gang. Tudo distribuído de forma proporcional. Se você não prestar atenção ao vocal, vai imaginar que ouve uma banda nova dos Estados Unidos. Isto mostra que o som de qualidade não morre quando está nas mãos de ótimos músicos e longe da robotização.


The Pepper Pots: o brilho da Soul Music na Espanha


As meninas do The Pepper Pots (Os potes de pimenta) são um grupo Pop espanhol. As três vocalistas (Adriana Prunell, Mercè Munné e Marina Torres) têm o respaldo de uma banda de apoio masculina. Baseadas na cidade de Girona, elas entraram em ação em 2004, com o hit "Swingin `Sixties", mesclado com Soul, Ska e Rocksteady.

Dois anos depois lançaram "Shake iT!", repetiram a dose em 2009 com "Now". Elas conseguiram levar às paradas o Pop da década de 1960, lançando influências de Reggae e um som rico, sob batuta do produtor Phil Spector e trazendo o clima reinante na Motown e Stax Records. Para o molho ficar mais quente e ardido, Binky Griptite, elemento-chave da The Dap-Kings, que trabalhou com Amy Winehouse no Cd Back to Black, produziu o CD. Em 2011 gravaram  Train To You Lover, desta vez recheado de Soul Music.

Para quem gosta de relembrar o clima das músicas gravadas por Marvin Gaye, Billy Paul, Otis Redding, Jackie Curtis, Sam Cooke, Smokey Robinson e outros bambas da Black Music, não é aconselhável perder o show da The Pepper Pots. Melhor é descobrir que a Soul Music de qualidade existe fora dos Estados Unidos. Afinal de contas a música é universal.

The Platters: a beleza vocal da Black Music



O conjunto original The Platters surgiu em 1953 em Los Angeles, obra do cantor de voz grave, Ralph. Na época tinham contrato com a Federal Records, mas com pouco sucesso até encontrar o compositor Buck Ram. Ele fez algumas alterações no grupo, principalmente com a entrada do vocalista Tony Williams (saiu em 1961) e Zola Taylor (substituída por Sandra Down). Registraram sete singles no estilo R&B/Gospel. É dessa época "Only You", um dos maiores sucessos do conjunto, regravado por inúmeros artistas décadas depois. O curioso é que o hit, escrito por Ram para o grupo Ink Spots, foi considerado de baixa qualidade pelos executivos da gravadora.
 

Esperto, Ram convenceu a Mercury Records de que "Only You" tinha potencial. Levou os Platters para uma sessão de regravação. Lançada no Verão de 1955, foi a primeira canção deles a chegar ao Ten hit Top nas paradas Pop. Durante sete semanas ficou no topo das paradas de R&B. Depois veio "The Great Pretender", escrita no banheiro de um hotel em Las Vegas. Os Platters tornaram-se febre nacional nos Estados Unidos.

Em 1956 eles aparecem num dos primeiros filmes baseados no então recém-nascido Rock and Roll : Rock Around the Clock. A qualidade dos Platters era o vocal superafinado. Logo vieram canções como "Twilight Time", "Harbor Lights", "My Prayer", To Each His Own," "If I Didn't Care" e "Smoke Gets In Your Eyes." Esta última canção mostra o quanto as pessoas ficam cegas ao se apaixonar por alguém. Faz sucesso até hoje. Estouraram nas paradas da Europa também.

Os Platters originais incluiam o vocalista Cornell Gunter, Herb Reed (único membro original do grupo morreu em junho de 2012, aos 83 anos), Alex Hodge, Joe Jefferson e David Lynch (morreu em 1981). O conjunto sofreu várias mudanças e os ex-membros formaram grupos dissidentes, dificultando o público reconhecer qual Platters era original. Buck Ram, o grande mentor da banda, faleceu em 1991, aos 83 anos. Tommy Smileu, responsável pela imortalização do hit "Only You" morreu em 2006. The Platters continua se apresentado atualmente.

Louis Prima: um dos reis do Swing


Os bons bailes das décadas de 1960, 1970 e começo da de 1980 eram repletos dos samba-rocks de Louis Prima. Neles eram visíveis os arranjos de metais, contrabaixo e piano, além da inconfundível voz de Prima. Conhecido como Rei dos Swingers, era cantor, ator e grande trompetista. Até morrer em 1978, deixou sua marca no show-biz. No Brasil, o hit mais famoso dele é "Fee Fie Foo", do álbum Stricly Prima, lançado em 1959 pela Capitol Records, que agitou muito baile.

Nascido em Nova Orleans, em 1910, ele estudou violino por muitos anos. O irmão mais velho, Leon, era destacado líder de banda daquele Estado. Prima tinha orgulho de suas raízes e deixava bem claro em suas apresentações que sua família tinha emigrado da Itália para os Estados Unidos. Sua forma de cantar e tocar acabou absorvida pela influência de Louis Armstrong, particularmente a voz rouca e seus scats.

Quando criança tocou trompete com Irvinge Fazola, antes de forma sua banda, Louis Prima´s New Orleans Gang. Foi para Nova York em 1934, aos 24 anos, para trabalhar na 52ndStreet com amigos de Nova Orleans como Eddie Miller (sax tenor e clarinete), e George Brunies (trombone) e novos colegas como Pee Wee Russell (clarinete).

O hit "Sing, Sing, Sing", composta por ele em 1936, tornou-se um dos maiores hits e uma das mais regravadas na era do Swing (conhecido no Brasil como balanço). A versão de Benny Goodman na casa de espetáculos Carnegie Hall com participação de Gene Krupa na bateria virou clássico.

Após algum tempo, Prima mudou-se para Los Angeles para comandar a boate Famous Door. Aproveitou e participou de vários filmes em Hollywood, incluindo O Último Romântico, ao lado de Bing Crosby, de 1936. Quatro anos depois passou a cantar com Keely Smith (mais tarde sua quarta esposa) e depois com o saxofonista e arranjador Sam Butera para liderar sua banda Sam Butera and The Witnesses.

Em 1959 ao lado de Keely ganhou o Grammy  de Melhor Performance de Grupo ou Coral por "That Old Black Magic". Em 1967 emprestou sua voz para o filme Mogli - O Menino Lobo, produzido pela Disney, dublando o orangotango Rei Louie. Deu sorte ao cantar o hit "I Wan´na Be Like You", da trilha sonora original, acabou gravando dois álbuns com Phil Harris pela Disneyland Records. Ele também pode ser ouvido na trilha do filme/desenho dos Flinstones, The Man Called Flintstone.

Mesmo após sua morte em 1978, diversas canções de Prima continuaram regravadas por outros artistas, como David Lee Roth, Brian Setzer, Big Bad Voodoo Daddy, Smash Mouth, Los Lobos. Membros sobreviventes do Bill Haley & Seus Cometas incluíram diversas músicas dele, como "Buona Sera", em seus discos.

Plunky: a essência do som da África


Nos últimos anos, diversos ritmos africanos chegam aos Estados Unidos. Uma das sacadas de Plunky é mesclar Jazz e Soul com muito groove. Plunky e sua banda fez essa simbiose e entrou nas graças dos Djs até hoje. Ele misturou expressivos solos de saxofone com música africada e Funk. Tempos depois uniu diversos ritmos africanos e a temperatura subiu.
 
Em 1982 gravou a obra-prima Funk, Everyway Mas Loose. Como bom jazzista, já tocou com Ornette Coleman, Pharaoh Sanders, Sun Ra e outras feras. Em seus discos é notável as influências de Coltrane. O carinho refinado pela percursão deixou marcas no trabalho de Chuck Brown e em diversos artistas da Black Music dos Estados Unidos.
 
Num de seus àlbuns, o Fire, por exemplo é repleto de clipes de 37 segundos, proporcionando contrastes para as músicas ali gravadas. Plunky on Fire realmente é fogo. Ele co-produziu e compôs a maioria das canções. Ali aparece cantando e tocando. O trabalho fica lindo por causa da sua presença do Jazz, embora as bases do Funk estejam ali marcantes.
 
Ali é possível notar descontraídas linhas de saxofone sobre uma linha de baixo lenta e Funky com um refrão cantado com vocais masculinos e femininos. A faixa Plunky RAP traz a benéfica influência da banda Parliement. Quem gosta dos ritmos africanos, ainda não explorados na indústria da música, deve ficar plugado nos discos de Plunky.
 
 

Esther Philips: talento grandioso sugado pelas drogas



Esther Philips foi outra grande cantora morta pelo vício das drogas. Era expert em Pop, Country, Jazz e R&B, mas aos 46 anos acabou sugada pelo além. Nascida Esther Mae Jones em Galveston, Texas. Na  adolescência sentiu a dor da separação dos pais e passou a dividir o tempo entre o pai, em Houston, e a mãe, em Los Angeles.

Para compensar a tristeza, cresceu cantando no grupo de Louvor da igreja. Entrega de bom tamanho a fez hesitar ao aceitar convite para entrar num concurso de calouros num clube noturno de Blues. Porém, os apelos da irmãos foram fortes quebrando sua resistência. Aos 14 anos venceu o concurso no Barrelhouse Club, cujo dono era Johnny Otis. Mais tarde ele seria responsável pelos funerais de Esther.

O talento de Esther a levou à Modern Records e logo virou cantora daquele selo e entrou na turnê California Rhythm and Blues Caravan. Os demais artistas a apelidaram de Little Esther Philips. O primeiro sucesso foi "Duble Crossing Blues", gravado em 1950 pela Savoy Records. Em dueto com Mel Walker estourou nas paradas com "Mistrusting Blues" e "Cupid Boogie". Também vieram "Misery", "Deceivin´Blues", "Wedding Boogie" e "Faraway Blues".

Poucos artistas, seja de R&B ou de outros estilos, sentiram o gosto de tantos sucesso no primeiro ano de estreia. No final da década de 1950 ela deixou Otis e a Savoy Records e entrou na Federal Records. Não demorou para entrar no deserto de sucesso. Embora tivesse gravado mais de 30 singles na nova gravadora, apenas "Ring-a-Ding-Doo" chegou ao top das paradas.

Aos 17 anos, Esther já estava completamente envolvida com as drogas. Abandonou Otis e voltou a Houston para viver ao lado do pai e tentar se reabilitar. Com pouco dinheiro passou a trabalhar em clubes noturnos no Sul dos Estados Unidos, dividindo o tempo em clínicas de recuperação. Em 1962, aos 22 anos, Kenny Rogers a redescobriu enquanto cantava num clube de Houston.

Com o nome de artístico de Esther Philips, em vez de Little Esther", ela gravou a canção country "Release Me", com o produtor Bob Gans. O hit chegou ao topo da parada de R&B e a 8ª posição na Pop. Após pequenos sucessos na Lenox Records, assinou contrato com a Atlantic Records. A versão do sucesso dos Beatles, "And I Love Her" quase atinge o Top 10 de R&B de 1965 e os Beatles a trouxeram ao Reino Unido para suas primeiras apresentações no Exterior.

Enquanto dividia, na década de 1960, o tempo entre colocar nas paradas mais hits, o vício da heroína aumentava cada vez mais. Não demorou para retornar a outra clínica de recuperação. Sobre tratamento gravou algumas canções pela Roulette em 1969, produzidas por Lelan Rogers. Voltou a Los Angeles e assinou outra vez com a Atlantic Records. Apresentou-se ao lado de Johnny Otis no Monterey Jazz Festival em 1970.
Em 1972 estourou nas paradas com "Home is Where The Hatred Is", onde falava do vício em drogas. Foi a canção principal do álbum From a Whisper to a Scream, indicado ao Grammy. Ela perdeu o título para Aretha Franklin, mas a rainha da Soul Music entregou o troféu a Esther, dizendo que era merecedora do prêmio.

Continuou a gravar durante a década de 1970 e início da de 1980, mas o vício da heróina já destruído completamente seu organismo. Gravou um total de sete álbuns pela Kudu e quatro pela Mercury Records, onde entrou em 1977. Cinco anos depois lançou sua última canção que apareceu nas paradas: "Turn Me Out". Finalizou a gravação do seu último disco poucos meses antes de morrer, mas ele não saiu antes de 1986. O descobridor e amigo Johnny Otis responsabilizou pelo funeral.