Janis fez muito sucesso na década e 1950 |
Luís
Alberto Alves
Sem ainda completar 16 anos,
Janis Martin chegou à gravadora RCA logo depois de Elvis, e trazida pelo mesmo
Steve Sholes, que apostara sua carreira de produtor executivo na contratação do
Rei do Rock & Roll. Sholes, ao receber uma fita demo com o hit “Will You,
Willyum”, logo contactou os compositores em Richmond, Virginia, de onde viera
aquela pérola, para convidar a cantora para gravá-la pela RCA Victor.
Em 1956, na mesma sessão em que registrou “Will You, Willyum” para seu primeiro single, Janis gravou para o lado B, de sua autoria, “Drugstore Rock ‘n’ Roll”. A música, cujo refrão infalível é “Drugstore’s rockin’, rock-rock; couples are boppin’, bop-bop”, estourou nas típicas festas rockers da época em que esta temática, que flerta com o fútil, mas tem boa poesia urbana, chegava à plena glória. O termo “drugstore” não se refere ao que conhecemos como farmácia, mas sim a uma mistura disso com loja de conveniência ou lanchonete, ou “o point”.
Nos dois lados do single, Janis mostra que canta com aquele não-sei-o-quê que caracteriza o melhor Rockabilly. Em bom português, é bem o que se pode chamar de bossa.
Toda a melhor música, em termos de emoção, é feita de momentos. Os melhores cantores populares, por não serem exatos, também são feitos disso. As cantoras, que são melhores que os cantores, são crias de momentos intensos.
Em 1956, na mesma sessão em que registrou “Will You, Willyum” para seu primeiro single, Janis gravou para o lado B, de sua autoria, “Drugstore Rock ‘n’ Roll”. A música, cujo refrão infalível é “Drugstore’s rockin’, rock-rock; couples are boppin’, bop-bop”, estourou nas típicas festas rockers da época em que esta temática, que flerta com o fútil, mas tem boa poesia urbana, chegava à plena glória. O termo “drugstore” não se refere ao que conhecemos como farmácia, mas sim a uma mistura disso com loja de conveniência ou lanchonete, ou “o point”.
Nos dois lados do single, Janis mostra que canta com aquele não-sei-o-quê que caracteriza o melhor Rockabilly. Em bom português, é bem o que se pode chamar de bossa.
Toda a melhor música, em termos de emoção, é feita de momentos. Os melhores cantores populares, por não serem exatos, também são feitos disso. As cantoras, que são melhores que os cantores, são crias de momentos intensos.
Janis Martin foi escolhida para
ser a primeira de nossas Mulheres que Cantam principalmente por trechos de
“Drugstore Rock ‘n’ Roll”, que a jovem Janis escreveu aos 15 anos de idade. Já
na introdução cantada, “Rock-bop-jump-thump…”, o drive contido na primeira nota
inspiraria gerações de seguidoras em um maravilhoso mundinho underground (que
hoje é mais forte que em qualquer época).
Janis Martin foi apelidada naquele ano “The Female Elvis” pela RCA, com permissão do próprio Rei. Nos anos seguintes ela gravou vários outros rocks fascinantes, com destaque para “Bang Bang”, de 1958.
Os dois lados do primeiro disco 45rpm de Janis Martin, do CD The Female Elvis: Complete Recordings, 1956-60, foi editado pela Bear Family, na Alemanha, com todas as gravações da primeira cantora de Rockabilly.
Janis Martin foi apelidada naquele ano “The Female Elvis” pela RCA, com permissão do próprio Rei. Nos anos seguintes ela gravou vários outros rocks fascinantes, com destaque para “Bang Bang”, de 1958.
Os dois lados do primeiro disco 45rpm de Janis Martin, do CD The Female Elvis: Complete Recordings, 1956-60, foi editado pela Bear Family, na Alemanha, com todas as gravações da primeira cantora de Rockabilly.
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