Reportagens com clipes descrevendo histórias de artistas famosos,
principalmente de intérpretes da Black Music, além de destacar a importância do Blues no Showbiz.
Muitos antes de Bristol virar reduto de
Soultrack, a dupla Smith & Mighty já estourava nas paradas na década de
1980 com duas faixas, uma delas foi “Walk on By”. A grande jogada deles foi
mesclar a sofisticada produção de Burt Bacharach com Hip-Hop e sons da década
de 1960.
Eles colocaram nas paradas o hit Top Ten “Wishing
on a Star”, depois entraram na Ffrr Records. Porém mais tarde foram recusados,
alegando que eram inadequados, optando por defender uma dupla da casa. Cinco
anos mais tarde lançaram a série DJ Kicks em 1998. Depois veio Big World e
Small World.
Um músico muito capaz, Chuckii Booker era
proeminente na frente da música urbana contemporânea como instrumentista,
maestro, compositor e performer. Nascido em Los Angeles, foi bom tocando guitarra e bateria por 14 anos, mas por um
tempo preferiu a arte gráfica a música.
Seu padrinho, Barry White, assinou um contrato com sua empresa de produção em
1984, mas à esquerda após Booker White não conseguiu emitir um LP que gravou.
Se juntou Tease, e tocou teclados com eles por
três anos. Booker começou a ganhar sua reputação como produtor depois disso, trabalhando
com CJ Anthony, White, Geoffrey Williams, e Lalah Hathaway. Gravou também como
instrumentista com Vanessa Williams, Tropa, e Kool & the Gang, e
excursionou com Janet Jackson como seu diretor musical da turnê Rhythm Nation.
Booker também gravou como um ato
de solo para Atlantic, incluindo Niice 'n Wiild em 1992.
Jheryl Busby assinou Abdulsamad Brothers, mais
conhecidos como The Boys, enquanto trabalhava na MCA Records. Com Berry Gordy
aposentado, Busby puxou o movimento, que antes era da Motown Records, pois a
MCA havia comprado essa gravadora.
Esperto, ele trouxe os meninos
para andar na praia dos Jackson Five, como o cacife era alto, se contentaria
com New Edition. Pois moldar os meninos seria muito sacrificante.
Os integrantes eram: Khiry, Tajh, Hakim e
Bilal Abdulsamad. Bilal começou cantar aos cinco anos de idade, Khiry aos nove.
Khiry e Hakim chegaram quando o bolo estava pronto. Logo começaram a cantar em
público. Fizeram isso na praia e ganharam dinheiro, alcom em torno de US$ 22
mil.
No Verão de 1986 deixaram de se apresentam na
praia. Entraram numa escola para lapidar o canto. Assinaram contrato com uma
agência de Beverly Hills e passaram a cantar nas festas de aniversário de
crianças ricas, incluindo o filho de Rod Stewart.
Não demorou para três gravadoras: MCA, Motown
e Solar Records receberem fitas demos dos meninos. As três se interessaram, mas
eles ficaram com a MCA, que acabou nas mãos da Motown. Era eletrizantes ao
vivo.
Crazy
O primeiro álbum, Messages From
the Boys, estava quase pronto, quando um amigo, Greg Scelsa, colocou no
circuito Babyface, que havia se mudado para Los Angeles em 1985, após emplacar
sucessos do seu grupo, Deele.
Assumiram o leme Scelsa e Babyface. O hit “Dial
My Heart” explodiu nas paradas de R&B de 1988, o mesmo ocorreu com “Lucky
Charm” no ano seguinte. Depois veio “Crazy” em 1990, autoria de Khiry, Hakim e
Ashley Feazell.
Na década de 1990 ganharam mais seis anos de
contrato com a Motown Records. Pouco tempo depois saíram para a HAK Records.A
entrada de Andre Harrell no lugar de Busby como big boss da Motown mudou o
cenário. Apesar de não emplacar seguidos sucesso, The Boys eram independentes.
O curioso é que todos artistas talentosos que
entraram na Motown na gestão Busby tiveram carreiras curtas: MC Trouble,
Milira, The Good Girls..The Boys eram bons, seduziam a plateia com belos passos
de dança.
Após assistirem ao filme The
Roots, de Alex Haley, mudaram-se para Gâmbia, África. Ali fizeram diversas
turnês. Hakim e Bilam fixaram raízes naquele país, com dupla cidadania
norte-americana. São conhecidos na região como Os Meninos Loucos. Khiry, o mais
velho vive em Los Angeles, produzindo filmes e Tajh em Atlanta.
Investiram o dinheiro da música em imóveis,
tudo de forma coletiva, são donos da Oak Grand Villas, comunidade de
aposentados em Pensacola, Flórida. Hakim e Bilal são donos de dois estúdios na
Gâmbia, onde produzem suas músicas e de artistas locais.
Os Jets vieram de uma família muito grande (17 crianças em
geral) e eram compostos por oito irmãos e irmãs da família - Leroy, Eddie,
Eugene, Haini, Rudy, Kathi, Elizabeth e Moana Wolfgramm (seus pais
originalmente emigraram para os EUA da nação do Pacífico Sul de Tonga, em 1965,
mas sua prole nasceu em Minneapolis).
A partir de 1986, embora 1989, The Jets estouraram
nas paradas de Pop Dance com os hits "Crush on You" e "You Got
It All", além de dois álbuns, um de 1986 e outro de 1987, Magic, que
ganharam, respectivamente Disco de Platina e Ouro.
O sucesso logo passou e Eugene saiu do grupo
para formar Boys Club ao lado de Joe Pasquale. Pouco ouvido na década de 1990,
a banda se refez com novos componentes na linha Gospel Music. Em 1997 soltaram
o álbum Love Will Lead the Way.
No início deste século 21 outros parentes
aumentaram o cacife musical da família, pois eram jovens demais para entrarem
no The Jets, também com o mesmo nome.
Sly Fox tinha apenas um hit, mas foi um único.
Em 1986: "Let's Go All the Way" chegou à sétima posição na Billboard
Hot 100, marcando o som da bateria e baixo no estilo Funky. Não foi uma joia solitária. Teve o dedo do
veterano e músico da banda Parliament- Funkadelic, Gary “Mudbone” Cooper ao
lado do vocalista Michael Camacho.
O disco de estreia da dupla Let´s Go All The
Way recebeu muita crítica, mas tinha mistura de Lightweight Funky e Pop/Rock.
Sem nenhum single eles entraram para o time dos artistas de um só sucesso, ou
seja, os one-hit Wonders.
Cooper era tarimbado. Tinha
trabalhado em diversos projetos do P-Funk e gravações de Jack Bruce, The Black
Crowes e Tony Allen. O mesmo ocorreu com
Camacho que colaborou com discos de Don Johnson e Bernie Worrel.
Quando conheceram o sucesso, a banda chegou ao fim
Luís
Alberto Alves
O precursor ao Club Nouveau, a Timex Social
Club surgiu em 1982 em Berkeley, trazendo na linha de frente Marcus Thompson,
Gregory "Greg B" Thomas, Michael Marshall, Craig Samuel e Darrien
Cleage.
Depois de passar pelo nome do Grupo Timex,
eles mudaram os nomes quando Thomas, Samuel e Cleage desistiram e Alex Hill e
Kevin Moore juntou-se. O conjunto teve enorme sucesso em 1986, colocando o hit “Rumors”
nas paradas de R&B.
Em seguida vieram os singles: “Thinkin ´About
Ya” e “Mixed Up World”, também fazendo bonito na programação de R&B e no
Top 20. A partir dai a mosca azul do sucesso picou o produtor Jay King,
formando a própria banda, Club Nouveau. Veio o fim da Timex Social Club.
O rapper Dee Dee King está
realmente parecido com o roqueiro Dee Dee Ramone passando por uma crise de
identidade gritante no final dos anos 80. Como Ramones, baterista Marky Ramone,
frisou, "Dee Dee não é um artista de RAP, ele é um artista de Rock. Eu
pensei que era uma espécie incomum. Um dia ele começou a usar cadeias Mercedes
Benz em torno de seus anéis do pescoço e do ouro. Foi uma loucura. Você sabe,
eu realmente acho que ele perdeu a cabeça. "
Depois de deixar os Ramones em 1989, Dee Dee
também passou os anos de 1990 escrevendo músicas de Ramones (incluindo seis
faixas dos Ramones 1995 Adios Amigos), fazendo um trabalho de produção,
gravação de Rock 45 com uma nova banda
chamada Chinese Dragons, e lançando diversos discos de Rock e solo.
Rudy Pardee nasceu em Cleveland, e em Los
Angeles Chris Wilson formou o L.A. Dream no começo dos anos de 1980. Era época
do início da dança de RAP e Hip-Hop. Empreendedor e cheio de recursos, a dupla
criou a própria gravadora, a Dream Team Records, não só gravando discos deles,
mas de outros grupos.
Logo lançaram os hits: “The Dream
Team Is in the House" e "Rockberry Jam." Em 1986 entraram na MCA
Records, gravando dois álbuns. Não venderam bem. Em 1993 surgiram como DTP,
soltando alguns singles e atualizando antigos sucessos, como "Rockberry
Revisited." Wilson passou a investir em vídeo e produção musical, enquanto
Rudy Pardee morreu precocemente durante um mergulho em 1998.
Líder do Furious Five e fundador original de
uma versão dissidente do grupo durante os meados dos anos de 1980, Melle Mel
escreveu muitos dos raps lendários apresentados no Grandmaster. Nascido Melvin
Glover, ele e seu irmão Nate (Kidd Creole) (não o Caribe dance-popster de mesmo
nome) se juntou ao Cowboy (Keith
Wiggins) em 1978 para formar os The
Three MC's, cuja produção ficou nas mãos de Grandmaster Flash (Joseph Saddler).
O serviço passou em seguida para Scorpio,
conhecido Mister Ness, na verdade Ed Morris, e Raheim (Guy Williams). O grupo
gravou dois singles, um como geração mais jovem e em Flash & The Five,
antes de ser tornarem Grandmaster Flash & The Furious Five, soltando o
disco Superappin para Enjoy Records, de R & B Bobby Robinson.
Um ano depois passaram a gravar para Sugar Hill e apareceram nas
paradas com os hits: “"Freedom" e "Birthday Party." Em
1982, a canção “The Message” virou clássico do RAP, um dos primeiros sinais de
consciência social em Hip-Hop, com Melle Mel responsável por muitas das letras.
O grande sucesso rachou o conjunto, no entanto
apesar de vários êxitos posteriores como: “New York New York” e “The Message II
(Survival)”, Mel não estava contente com os direitos autorais de “The Message”,
especialmente em relação a Sylvia Robinson e resolveu processar a Sugar Hill,
citando conflitos de interesse, visto que Sylvia era co-proprietária da
gravadora, mas produzia e administrava a carreira do grupo.
Resultado desta briga: Grandmaster
Flash e The Furious Five racharam. Eles entraram na Arista Records com Kidd
Creole (irmão de Mel) e Raheim, enquanto Mel resolveu fazer sua própria versão
do grupo com Cowboy e Scorpio.
Após guerra judicial a respeito do nome, Melle
Mel, ganharam o direito de usar Grandmaster também. No final de 1983, a Sugar
Hill lançou a canção “White Lines (Don't Don't Do It)”, autoria de Melle Mel
descrita como antidrogas ou pró-drogas, embora a morte de um de seus amigos,
traficante, antes do lançamento o obrigou a mudar de ideia.
O melhor viria em 1984, com StrengthMel´s,
quando passou Chaka Khan ganhando Disco de Platina e um Grammy, com o hit: “"I
Feel for You". Apareceu no filme de RAP Beat Street, ao lado do rapper
Afrika Bambaataa, The Treacherous Three, Doug E. Fresh, e Rock Steady Crew.
Mel gravou diversos discos para Sugar Hill
Records durante o início da década de 1980, inclusive se reunindo com Flash e
alguns integrantes originais do Furious Five para um álbum lançado em 1988
sobre os Furious.
Depois mergulhou no ostracismo durante dez
anos. Em 1997 lançou o disco Right Now, mas sem sucesso comercial. Cinco anos
depois soltou o CD Die Hard.
U.T.F.O. foi um grupo de RAP com base no
pesado bairro do Brooklin, Nova York, composto por Kangol Kid, Doctor Ice, The
Educated Rapper e Mix Master Ice. O quarteto se encontrou pela primeira vez
dançando para Whodini, antes de formar o próprio grupo U.T.F.O, que significa "Untouchable
Force Organization" em 1983.
No início, eles se referiam como "the
Village People of RAP”, por que cada um deles tinha uma imagem específica:
Doctor Ice era o Hip-Hop médico, The Educated Rapper era universitário que
usava terno e gravata, Mix Master Ice era o ninja nas picapes e Kangol Kid
tinha relação com a marca de chapéus.
Estouraram nas paradas com o hit “Roxanne,
Roxanne”. A canção gerou diversas respostas de outros artistas, incluindo: “"Roxanne's
Revenge," "The Real Roxanne," "Roxanne You're
Through," "Roxanne's Mother," "Roxanne's Brother,"
"Roxanne's Doctor," e talvez a
mais estranha de tudo: “Roxanne´s Man”.
Diversas rappers mulheres aprovaram o hit “Roxanne, com algumas delas
adotando o codinome Roxanne Shanté e The Real Roxanne. Em 1985 lançaram o disco
de estreia trazendo o nome do grupo, U.T.F.O. Não conseguiram explodir como com
o hit “Roxanne”.
Fizeram turnês ao lado de Run-DMC, Kurtis
Blow, The Fat Boys e Newcleus. Para o segundo álbum, Skeezer Pleezer, de 1986,
The Educated Rapper pediu licença das atividades. O disco recebeu críticas
negativas, mesmo trazendo letras de Public Enemy.
Em 1989 soltaram o álbum Doin ´It! e no ano seguinte veio Bag It & Bone It.
Na sequência da separação, Doctor Ice soltou diversos discos solos. Em 1996
veio à tona vários de seus hits e liberação do CD Skeezer Pleezer em 2000.
Higsons surgiu em 1980 na Universidade de East
Anglia, em Norwich, Inglaterra, o nome é homenagem ao vocalista Charlie”Switch”
Higson. A banda tinha como integrantes o baixista Colin Williams e o baterista
Simon Charterton. Eles tinham abordagem influenciada pelo Funk energético com
pitadas dos Talking Heads. O primeiro single deles foi: "I Don't Want to
Live With Monkeys" que saiu por uma gravadora britânica.
O segundo álbum veio num selo próprio em 1981,
a WAAP. No ano seguinte já estavam na
famosa Two Tone Records onde soltaram "Tear the Whole Thing
Down," seguido em 1983 de "Run Me Down.
Depois voltaram para WAAP, antes de lançar o
disco Curse of the Higsons. O álbum impressionou Robyn Hitchcock, que gravou o
hit, em 1985, "Listening to the Higsons”.
Mas os meninos nunca conheceram sucesso
comercial. Em 1985, após lançamento do álbum Take It, o grupo se acabou. Dois
anos depois saiu de alguns singles,
emendada em 1988, de outra preparada pela Hux Records.
Apesar disso tudo, Higson era muito conhecido
do público de televisão da BBC por causa do trabalho como ator e escritor de
comédia The Fast Show. Dos integrantes, o único que saiu do mercado musical foi
Colin Williams.
Foi na Zona Sul do Bronx que
surgiu o ESG, misturando Punk, Hip-Hop e House Music. Nest geleia geral criaram
o selo Public Image Ltd e A Certain Ratio e viraram ícones nas listas dos
clubes de dança, como Paradise Garage e Music Box.
O quarteto de irmãs: Deborah (baixo, vocais),
Marie (congas, vocais), Renee (vocal, guitarra), e Valerie (bateria) - formaram
um grupo com o apoio da mãe, que comprou instrumentos para manter as filhas
ocupadas e longe dos problemas das ruas.
O som das meninas era James Brown e canções
latinas. O nome ESG significa: “E” esmeralda, birthstone de Valerie e “S”,
significa safira, em homenagem a Renee e “G”, representa o ouro tanto de
Deborah e Marie.
Aprenderam algumas lições com Rufus e Rolling
Stones, ao assistirem os programas Rock Concert de Don Kirschner e Soul. A mãe
delas não tinha dinheiro para comprar todos os instrumentos, nem para aulas de
música. O jeito foi entrar em concursos de caça-talentos e ganhou alguns deles.
Numa das apresentações conheceram Ed Bahlman,
dono da 99 Records. Ele tomou ser produtor delas. As garotas passaram a fazer
as próprias canções. Em 1979 aconteceu a estreia, apresentando quatro músicas
apenas. Mas a multidão pediu mais.
Em outra apresentação o big boss Tony Wilson
disse que gostaria de gravar alguns hits do ESG. Surgiram os singles: "You're No Good," "UFO," e
"Moody". Essas músicas estremeceram Nova York na época.
Em 1983 soltaram “Says Dance to the Beat of
Moody. Era prova de que elas poderiam andar sozinhas, sem nenhuma influência.
Após esse lançamento veio Come Away With ESG e ficaram de férias. Em 1999
Bahlman encerrou suas atividades e começa a batalha judicial com a Sugarhill.
Superaram o temporal ao longo da década de
1990 lançaram vários CDs e passaram a influenciar outros grupos. Na década de
2000 a South Bronx Story gravou o CD Step Off, na linha Soul Jazz. Trazia as
filhas de Renee, Nicole e Chistelle e mostrou que o grupo tinha retornando às
raízes. Em 2006 veio a reedição de Come Away With ESG.
Tom Tom Club começou a vida como um projeto
paralelo para Talking Heads, cujo membros Chris Frantz e Tina Weymouth,
adotaram uma luz e estilo de dança tropical que rendeu Disco de Ouro em 1981
com o single “Genius of Love”.
Continuaram a gravar álbuns usando este nome
artístico. Em 1989 fizeram turnê de Verão, divulgando o disco Boom Boom Boom
Boom Chi lançado naquele ano.
Em 1991 cada um tomou o seu caminho e a marca
Tom Tom Club ficou nas mãos de Frantz e Weymouth, que lançaram um disco em
1992, Love Action. Depois ficaram oito anos parados, para soltar o CD The Good
the Bad and the Funky. O ano de 1993 veio com um álbum ao vivo. Em 2012
soltaram o EP Downtown Rockers, fiel ao primeiro trabalho da dupla.
A grande jogada deste grupo é gravar hits
R&B e Dance, cujas letras variam do satírico ao bizarro. Liderado por David
Weiss e Don Fagenson, que toca baixo e escreve as canções, tem na linha de
frente os cantores Harry Bowens e Sweet Pea Atkinson.
Ganharam fama em 1980 com o hit “Wheel Me Out”,
no primeiro álbum Was (Not Was), de 1981, não fez bonito nas paradas, mas Born
to Laugh at Tornados (1983) explodiu na
estrada do sucesso. Depois sumiram durante cinco anos, retornando aos palcos em
1988 com o disco What Up, Dog?, trazendo o hit “Spy in the House of Love e a
bomba “Walk the Dinosaur”.
Nesta época, Don Fagenson virou grande
produtor de discos, inclusive ganhando um Grammy. Logo lançaram o álbum The
fourth Was (Not Was) album, Are You Okay? em 1990, sem sucesso comercial. Por
causa da carreira na produção aumentou a tensão entre Don e David. Em 1993
chegou a separação, que durou 15 anos, até lançaram o CD Boo!, trazendo Bowens,
Atkinson, Wayne Kramer, David McMurray e Luis Resto.
Prakash John nasceu na Índia e
mudou-se para o Canadá em 1960 aos nove anos. Teve como influência a música
indiana, além do clássico ocidental, cmo Bach, Mozart e o gospel de Charles
Wesley. Conheceu a Black Music em Toronto.
Aos 17 anos passou a tocar baixo.
Em 1965 estava no grupo The Press Gang, no ano seguinte formou a própria banda
de R&B, The Trikq. Ela serviu de cozinha para a rapaziada George Olliver
& The Soul Children.
Em 1969 juntou forças com a banda
canadense Mandala, criada pelo baterista Pentti “Whitey” Glan e o guitarrista
Domenic Troiano. Não demorou em ganhar nome como bom músico de estúdio ao lado
de grandes conjuntos.
Três anos depois George Clinton o chamou para trabalhar
na nitroglicerina do Funk, Parliement/Funkadelic nos discos Chocolate City e
America Come Youngs, divindo as tarefas com Bootsy Collins em turnê.
Depois apareceu em vários discos
de Rock ao lado de Lou Reed, Alice Cooper entre outros. Em 1979 voltou ao Canadá
e criou o grupo de R&B The Lincolns, que ainda toca o som da década de
1960. Continua em atividade. Lançaram dois álbuns: Take Onde e Funky Funky
Funky.