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Luís Alberto Alves/Hourpress

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Firefall: A banda de rock igual voo de pato


O voo da Firefall durou pouco tempo

Luís Alberto Alves

A banda de rock de segunda geração, a Firefall surgiu durante o auge da Line­Up. Era composta por Rick Roberts (guitarra, vocal), Michael Clarke, Mark Andes (baixo), Larry Burnet (guitarra, vocais) e Jock Bartley (guitarra, vocais). A estreia da banda foi descontraída, com o lançamento de três singles, inclusive a versão de “It Doesn’t Matter” e letras alternaticas de Roberts.

 Durante algum tempo, os três primeiros discos da banda venderam muito, inclusive depois da entrada do tecladista David Muse, que também tocavam sax e flauta. É dessa época o hit “Just Remember I Love You”.

 Mas a falta de orientação não deixou que a Firefall conquistasse grandes vôos. Tentaram mudar, soltando a música “Strange Way”, de influência Jazzística, principalmente no solo de flauta, mas era tarde.


 Produziram outros discos, com Muse ganhando grande destaque nas apresentações, numa combinação onde a guitarra tinha grande destaque. Mas chegaram ao fim da linha. Em 1981 Bartley assumiu o nome do grupo  e colocou outros músicos na banda.

Jonathan Edwards: O cantor da famosa canção “Sunshine”


O maior sucesso de Edwards foi o hit "Sunshine"

Luís Alberto Alves

Jonathan Edwards, nascido em 1946 em Minnesota, é um cantor e compositor conhecido pelo hit “Sunshine”, que explodiu em 1972 nas paradas.  Aos seis anos foi para Virgínia e ali cresceu. Dois anos depois começou a cantar na igreja e aprendeu a tocar piano de ouvido. Enquanto freqüentava a escola militar, começou a tocar violão e compor suas próprias canções.

Na adolescência passou a se apresentar em público. Com US$ 29 comprou uma guitarra e formou uma banda, escrevendo e aprendendo todas as canções populares daquela época. Enquanto estudava na Universidade de Ohio, virou atração nos clubes da cidade, cantando e tocando Rock, Folk e Blues.

Em 1967, ele e sua banda se mudaram para Boston e tocou em clubes de toda a Nova Inglaterra. Com Joe Dolce na guitarra fizeram várias regravações  de Blues e gravou o álbum Sugar Creek para Metromedia Records. No começo da década de 1970 saiu do grupo e passou a seguir carreira solo.

 Passou a tocar em várias faculdades, principalmente nas noites de sábados. Depois foi abrir shows de bandas como Allman Brothers e BB King. Assinou contrato com a Capricorn Records e soltou o primeiro disco solo, Jonathan Edwards.

Por causa de diferentes estúdios, sons e técnicas, levou cerca de um ano para concluiu o trabalho. O acaso foi responsável pelo maior sucesso de sua carreira. O hit “Please Find Me”, acidentalmente acabou apagado pelo engenheiro de som. Após algum tempo resolveram colocar no lugar a canção “Sunshine”. Ela foi inspirada na Guerra do Vietnã e no péssimo governo do presidente Nixon. A canção o ajudou a vender mais de 1 milhão de discos, lhe rendendo o Disco de Ouro em 1972.

 Após o lançamento de seu álbum de estréia , Edwards mudou-se para fora da cidade para uma fazenda no oeste de Massachusetts. Ali teve inspiração para fazer o segundo álbum, Honky Tonk/ Stardusto Cowboy, pela Atlantic Records. Acústico, a maioria das músicas tinha como temática o amor e a vida.

 Em 1973, ele e seus amigos se juntaram para gravar um álbum ao vivo chamado Lucky Day, em homenagem a uma canção que ele escreveu no caminhão em seu caminho para viver na Nova Escócia.  Ficou pouco tempo. Após seis meses o amigo Ammylou Harris o chamou para Los Angeles. Em seguida fechou acordo com a Warner Bros Records e lançou dois álbuns: Rockin´Chair e Sailboat.

 Seis anos depois retornou aos Estados Unidos e em 1981 vai para a Virginia, onde cresceu. Em 1983 produziu e gravou Blue Ridge com a banda de Bluegrass,  The Seldom Scene, para Sugar Hill Records. O ano de 1987 marcou a gravação do disco infantil Little Hands, lançado pelo selo independente American Melody. Em seguida emendou uma turnê, quando conheceu Wendy Waldman, de Nashville.

  Ela e Mike Robertson o convenceram Edwards a gravar um álbum country. Saiu o disco Natural Thing, lançado pela MCA Records. Na década de 1990 prosseguiu em turnê, além de produzir suas próprias canções, como as de outros artistas. Em 1994 participou de Back to the Future, que incluiu Don McLean, Tom Rush, Jesse Colin Young, Steve Forbert e Al Stewart. Depois soltou One Day Closer, o primeiro álbum solo em cinco anos, pela Rising Records. Man in the Moon incluiu várias canções de Edwards.  


 Em 2001, Edwards comemorou30 anos de "Sunshine" com uma First Annual Farewell Tour com Kenny White no piano. Na década de 2000, Edwards fez vários shows em cruzeiros pela América. Também apareceu em vários filmes de comédia romântica, como The Golden Boys, ao lado de Bruce Dern, David Carradine, Charles Durning, Mariel Hemingway e Rip Torn. Em 2012 continuava em turnês fazendo vários concertos.

Livingston Taylor: Grande prodígio e irmão de James Taylor



O irmão guitarrista de James Taylor

Luís Alberto Alves

 Na explosiva e criativa década de 1950 nasceu Livingston Taylor, em Boston, mas criado em Chape Hill, Carolina do Norte. Ele foi um dos cinco irmãos e irmãs, com quatro deles tocando guitarra e cantando. Após adolescência turbulenta, adicionou a música como terapia.

 Depois foi cantar em casas de café em Boston, onde chamou a atenção de críticos de Rock, como Jon Landau. Seus dois primeiros discos pela Capricorn Label, de Phil Walden, trouxe os hits “Carolina Day” e “Get Out Of Bed”, ambas de sua autoria.

 O estilo acústico é herança do irmão James Taylor, mas permaneceu fiel ao Bluesier. James e Carly Simon cantaram no Over The Rainbow, mas depois da gravação deste disco, Livingston foi para escanteio na Capricorn.

 Não perdeu o fôlego e continuou fazendo turnês durante a década de 1970. Depois assinou contrato com a Epic Records, recheada de várias estrelas. Mesmo após entrar na televisão, prosseguiu em gravações durante as décadas de 1980 e 1990, inclusive colocando nas paradas o hit “Loving Arms”, dueto com Leah Kunkel.

A maioria de obra musical é repassada como professor no Berklee College of Music, onde é especialista em Artes Cênicas. Para não perder o gosto pelo Showbizz, realiza às vezes shows para um público fiel em faculdades e clubes populares nos Estados Unidos. Em 1998 saiu uma compilação de sua carreira, pela Razor & Tie.

Kenny Rankin: De músico doméstico a cantor de sucesso


O estilo quente de cantar e tocar é o algo mais de Rankin

Luís Alberto Alves

 É de Nova York a terra nascente de Kenny Rankin. Introduzido ao mundo do Showbizz pela mãe, começou cantando no banheiro de casa e para amigos. Depois passou a trabalhar como intérprete e compositor, conquistando vários fãs durante a década de 1970, quando lançou vários álbuns, com três deles entrando no Top 100 da Billboard Album.

 Desde a adolescência era visível a queda pelo Jazz. Porém para sobreviver teve de engolir canções de Pop Music. Na década de 1990 mudou o ângulo para acomodar suas próprias preferências musicais e ganhar público novo.

 O estilo quente de cantar de Rankin e som de sua guitarra macia pode sugerir um artista sintonizado com o circuito de Jazz mais soft, mas ele sabe como cativar a platéia.

 É versátil para acompanhar artistas como Alan Broadbent, Mike Wofford e Bill Watrous e de bom humor desliza facilmente pelo Groove Jazz. Suas letras foram gravadas por Mel Tormé, Carmen McRae e Stan Getzs. É apaixonado pela música brasileira. Chegou a gravar algumas canções com acompanhamento de Michael Brecker e Ernie Watts.

Michael Franks: Repertório eclético que faz a diferença



Michael Franks, após o sucesso virou professor de Música

Luís Alberto Alves

Quando jovem, Michael Franks, que nasceu em 1944, em La Jolla, Califórnia, começou a cantar e tocar guitarra, mostrando repertório eclético, incluindo canções folclóricas e Blues. Depois passou a fazer o próprio trabalho.

Na década de 1970, perto dos 30 anos, virou professor e compositor conhecido. Suas músicas foram gravadas por Mark Murphy, a grande dama do Jazz, Carmen McRae e outros.

 Nessa mesma época fez uma série de gravações ao lado de jazzistas como Kenny Barron e Ron Carter. A grande sacada de Michael é cantar hits de forma rouca e íntima, colocando muito sentimento nas composições, aliado ao balanço suave.


terça-feira, 8 de abril de 2014

Chuck Loeb: Guitarrista desde criança



Loeb é outro prodígio do Jazz, começando a tocar aos 11 anos de idade

Luís Alberto Alves

Charles Samuel Loeb, nascido em Suffern, Nova York, em 1955, começou a tocar guitarra aos 11 anos. Participou de várias bandas até ir estudar no conceituado Berklee College of Music. Após sair dali, em 1976, aos 21 anos, saiu em turnê com Chico Hamilton, Hubert Laws e Ray Barretto, quando se juntou a Stan Getz.

 Ficou com o saxofonista dois anos em turnês pela Europa, tocando inclusive no Yatra Festival, na Índia. Em 1985 uniu forças com Michael Brecker’s Steps, onde dobrou o sintetizador de guitarra. Depois apareceu em mais de mil gravações como músico de estúdio, além de compor inúmeras trilhas sonoras de novelas e documentários.

 Em seguida criou suas próprias bandas, liderou outras e trabalhou com os grupos de Metro, a Fantasy Band e Petite Blonde. Durante a década de 1980 se envolveu com produção e permaneceu nesta praia até o final dos anos de 1990.

 Como produtor musical, já trabalhou com inúmeros artistas de Jazz e Pop, incluindo Gary Burton, Earl Klugh, Jim Hall, Carly Simon, Eddie Daniels, e, no final dos anos 90, Larry Coryell, Donald Harrison, Warren Bernhardt, Gato Barbieri e Spyro Gyra.


  Em 1998, um single, “Just Us” alcançou o número 1 nas paradas Billboard de Jazz/Radio. Quatro anos depois gravou com o seu grupo o hit “The Couch Potato All-Stars”. Seu modo de tocar está atualmente em um pico e suas gravações recentes têm sido positivas e chamando imensa atenção do público.

Earl Klugh: O guitarrista que deixou de lado a ortodoxia do Jazz




Klugh já participou de várias turnês ao lado de George Benson

Luís Alberto Alves

Nascido em 1953, em Detroit, Michigan, o estilo de Earl Klugh é um pouco ortodoxo no modo de tocar guitarra. Quando senta, descansa o instrumento no joelho direito em vez do esquerdo. Após estudar piano e violão quando criança optou pela guitarra.

  Na adolescência gravou com Yuself Lateei e George Benson, com quem já participou de turnês. Continuou a trabalhar com ele e quando gravou o álbum Return to Forever, no começo da década de 1970, liderou sua própria banda numa carreira solo.

 Klugh é influenciado por vários guitarristas de Jazz, incluindo Benson, Chet Atkins e pela Folk Music. Ele tem grande atração pelo Jazz Pós Charlie Christian, através do qual sua própria personalidade constantemente continua brilhando.


sexta-feira, 4 de abril de 2014

Barry Brown: A voz do Reggae de militância



Ainda jovem, Brown ganhou fama no Exterior

Luís Alberto Alves

 Outro grande talento do Reggae é Barry Brown, nascido em 1962 na Jamaica. Seu primeiro grande sucesso foi “Girl You’re Always On My Mind”, produzido por Bunny Lee. Mas o estilo de militância e o vocal forte, igual a Linval Thompson, rendeu fama internacional.

 Em 1979 estourou nas paradas com o hit “Step It Up Youthman”. O sucesso o levou a produzir outras belas canções como: “Put Down Your Guns”, “We Can’t Live Like This”, “Big Big Pollution”, “Politician” e “Conscious Girl”.

 O ano seguinte veio com o lançamento do disco mix, na companhia de DJs notáveis, como Jah Thomas (“Jealous Lover”), Ranking Joe (“Don’t Take No Steps”) e Ranking Toyan (“ Peace and Love”). O trabalho ao lado de Linval Thompson rendeu os hits “Separation” e com Sugar Minott, “Things And Time”.

 Depois ele mesmo pegou o leme da produção, lançando o álbum Cool Pon Your Corner, precedido do disco que teve o clássico Jah Jah Fire. Em 1981 suas duas produções Problems Get You Down e Physical Fitness fracassaram. Dois anos após gravou no lendário Studio One, de onde saiu o disco mix com os hits Give Love e Far East.

 Brown manteve o interesse de sintonizar suas canções, gravando hits como “Dreadful Day” e “Serious Man”. Em 1984 continuou na onda com a música “Belly Mov”, acompanhado do DJ Charlie Chaplin. Brown prossegue gravando músicas de qualidade.




Barrington Levy: Outro grande talento do Reggae



Barrington Levy, outra grande força do Reggae

Luís Alberto Alves


  Barrington Levy, nascido na Jamaica em 1964, foi um dos primeiros cantores a desafiar o domínio dos DJS na Dancehall Reggae, embora sua gravação mais antiga, “My Girl Black”, de 1977, antecedeu essa moda.  Outro hit, “A Long Long Time Since We Don’t Have No Love”, de 1978, não estourou, mas Levy com 16 anos foi batalhar o seu espaço nos bailes da Jamaica.

 O esforço compensou. Em 1981 já era famoso naquele país, a ponto de atrair a atenção do produtor Henry “Junjo” Lawes, na época o grande nome da indústria musical da Jamaica. O single “Ah Yah We Deh” teve venda razoável, assim como “Collie Weed”.

 Logo ficaram claras as influências de Jacob Miller e de Bob Andy, principalmente no fraseado. Enquanto os outros cantores lutavam por espaço, Levy chegava ao topo das paradas. O álbum de 1979, Bounty Hunter, vendeu bem e estourou vários singles, como: “Robber Man”, “Black Rose”, “Like A Soldier”,” Money Move” e os grandes sucessos “Shine Eye Gal” e” Prison Oval Rock”.

 Entre 1982 e 1985 ele lançou vários discos para continuar por cima do sucesso. Em 1984 fez as primeiras apresentações no Reino Unido, incluindo uma aparição no Reggae Awards. A parceria com o produtor Jah Screw rendeu o sucesso “Under Mi Sensi”, seguido de “Here I Come”, estouro nos bailes de Soul Music e no Reino Unido, onde gravou um álbum pela London Records.

Porém a busca desenfreada pelo auge resultou em singles fracos. Levy viajou entre Jamaica, Londres e Nova York e perdeu a força no final da década de 1980, embora com um pouco de fama. Em 1988 gravou o disco Love The Life You Live. Duas versões de Bob Andy, “Too Experienced” e “My Time” o colocou novamente na vanguarda do Reggae e o premiou com um contrato na Island Records em 1991. Levy continua sendo uma das grandes vozes originais do Reggae da Jamaica.