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Luís Alberto Alves/Hourpress

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Jordin Sparks: é bonita e canta bem!


Sparks é um verdadeiro furacão da atual Black Music; suas canções estão sempre na Billboard
Quando Jordin Sparks  venceu o American Idol, ela tinha apenas 17 anos. Encarou a missão como um campo de treinamento. Enquanto fazia as apresentações no programa, não tinha noção disto.  Gostou de aparecer nesta vitrine do sucesso da televisão norte-americana. Ganhou no show do qual era fã.
  Nos quatros anos seguintes não olhou para trás, lançando dois álbuns pela Jive Records. No CD de estreia ganhou Disco de Platina, vendendo mais de 2 milhões de cópias em todo o mundo, com os três primeiros singles no Top 5 e segundo single do álbum No Air, que vendeu 4 milhões de CDs.
  No Air tornou-se o mais vendido single de qualquer artista  que competiu no American Idol e apareceu no posto 27 no Top da Billboard 40, entre os maiores duetos de todos os tempos. Ela não ficou parada. O CD Battlfield 2009 entrou na parada da Billboard na posição sete, com o primeiro single que batiza o álbum alcançando o top dez na parada de singles da Billboard  e o segundo, “ SOS (Let The Music Play)” também varreu os Estados Unidos.  Ela compôs as faixas “Was I The Only One”, “Faith” e “The Cure”. Vendeu quase 9 milhões de cópias.
  Para não deixar nenhuma dúvida a respeito do seu talento, emendou turnês ao lado de Alicia Keys, The Jonas Brothers e Britney Spears. Fazendo show para os presidentes Bush e Obama. Foi indicada para um Grammy e demais prêmios da indústria da música dos Estados Unidos.  Para aumentar o faturamento, lançou uma linha de perfumes, batizada Because of You.

Toni Ann Semple: a autodidata da Black Music




A grande virtude de Toni Ann Semple foi aprender tocar sozinha vários instrumentos
  Paixão, fogo e o abraço suave dos ventos sussurando calmamente junto com a força da Soul Music. Esta é a definição de Toni Ann Semple, cantora, compositora e produtora. Para alguns críticos é a poderosa rainha africana do bairro do Queens em Nova York. Outra marca registrada dela é o belo vocal. É maravilhoso ouvi-la cantar, pois interpreta por inteiro as canções, transmitindo de forma real o que está escrito naquela letra. É a essência pura e autêntica da nova Soul Music.

   Dentro de suas veias corre o sangue negro e cherokee. Tudo isso é visto nos seus profundos olhos sedutores, e cabelos negros como a noite, além, claro, das belas maçãs do rosto acentuadas e lábios delicados, que passa aos fãs masculinos a vontade de beijá-los.  Ela combina sucesso, pois suas composiões trazem a rica herança dos seus antepassados mesclados com outros estilos de música contemporânea, como Funk ( o legítimo dos Estados Unidos), Jazz, R&B e Pop.

   Outra qualidade de Semple é a capacidade de auto-aprendizagem. Aprendeu a ler e escrever música sozinha. O mesmo se repetiu com a guitarra, piano, trompete, flauta nativa americana e bateria. Aprendeu tudo sem ajuda de ninguém. Não demorou para suas habilidades vocais serem percebidas pelo público e show-biz.

  O resultado de tudo isso são inúmeras turnês por diversos países, inclusive da Ásia. Seu álbum For Me foi bem recebido pela crítica norte-americana, britânica, alemã e de outros países europeus.  Estouraram nas paradas os hits “ Summer Breeze”, For Me” e “Sit Back and Relax”.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Sandra St. Victor: a peça chave da The Family Stand

Sandra já fez backing vocal para diversos artistas da Black Music norte-americana
                                                                                  
   Sandra St.Victor é mais conhecida por causa do trabalho como vocalista na The  Family Stand. Também já estudou no famoso Booker T. Washington High School de artes cênicas e visuais. Ali conheceu Erykah Badu, Roy Hargrove, Norah Jones e Edie Brickell. Recebeu bolas de estudos em Música para estudar na Kansas University & College Bishop em Dallas. Ficou até o fim e depois decidiu unir-se a banda daquela cidade e passou a percorrer os Estados Unidos, liderada pelo guitarrista de Jazz, Zachary Breaux.


  Mudou-se para Nova York no início da década de 1980 e fez parte da banda de Roy Ayers como backing vocal. Depois repetiu a dose com Chaka Khan. Ao lado dela participou de várias turnês nos anos 80, assim como ao lado de Freddie Jackson e Glenn Jones. Aproveitou para fazer o nome e aprimorou sua técnica vocal na companhia de outras feras da Black Music como Lisa Fisher, Brenda White King, Peter Lord e Smith Jeffrey e Luther Vandross.

  Ao mudar-se para Nova York teve a sorte de encontrar-se com Peter e Jeff, produtores de R&B. Ambos precisavam de alguém para colocar voz numa fita demo. A parceria rendeu. Sandra tirou de letra cantando Jazz, Soul, música clássica, Pop, Rock. Foi o início da The  Family Stand.

   Em 1993 começou sua carreira-solo assinando contrato com a Elektra Records e lançou o hit “Sanctuary”.  Depois vieram canções como “Come 2 My House”, “I´ll Never Be Another Fool”, “Whatever You Want”, “Love Is”. Três anos depois gravou o CD Mack Diva Saves The World pela Warner Brothers, muito bem recebido pela crítica. Nessa mesma época, Curtis Mayfield gravou o dueto “I Believe In You” com Sandra. Foi a senha para a Europa e Ásia conhecerecem seu talento.

  Nos anos seguintes escreveu composições para Paula Abdul e para seus descobridores: Peter Lord & Jeffrey Smith. Para o banda Profyle, da Motown Records, compôs “Lady” em parceria com Tom Hummer, gravada depois pelos Temptations e indicada ao Grammy de 2003. Depois repetiu a dose para a vocalista Lalah Hathaway, cedendo três hits, com “That Was Then”, indicada ao Grammy. Depois criou a banda Daughters of Soul e percorreu toda a Europa.

The Square Egg: o som que foge da mesmice das gravadoras


A essência da banda é cada música pensa de forma diferente


  O nome da banda é meio esquisito: The Square Egg (A Praça do Ovo), mas deixado de lado esse quesito, em novembro de 2005 eles lançaram um CD, com diversas canções  garimpadas no álbum independente To Live By, gravado em 2004: The Wooden Tongue. Era a prévia do que iria vir em 2006 com o CD Things Change. A essência de tudo partiu da experiência dos dez músicos, a maioria pensando de forma diferente um do outro.

  A história dessa rapaziada começou em Miami, em 1999, quando o grupo se resumia a três integrantes. A partir dai o som da banda evoluiu, acompanhando o tamanho. Quatro anos depois ganharam o New Times Readers Choice Award de Melhor Grupo com o álbum Best of Miami. Depois foram para Nova York e mergulharam na Funk Music. 

  Passaram a se apresentar em diversas casas de show de cidades vizinhas da grande Apple e ganharam vários fans. Mas a essência do som deles sai do baixista Mike Rens, do guitarrista Quinn Woody, do saxofonista Jim Antonucci e do tecladista Pat Firth, além dos vocais alimentandos pelas meninas Shelby Isaac e Carol Brevard-Stern.

  O estranho nome The Square Egg foi emprestado do livro do ilustrador britânico, Ronald Searle, com a capa trazendo a ilustração de um pássaro saindo de um ovo quadrado, enquanto as demais aves olham espantadas para a cena. Ou seja, a proposta da banda é seguir suas próprias regras musicais, sem ficar refém das regras existentes no show-biz. 

  A ideia acabou assimilada e já conseguiram lançar vários CDs, principalmente com algumas faixas brilhando no site www.thesquareegg.com. O melhor da música deles só é obtida quando alguém compra o CD on line. Ali é possível ouvir lindas canções de Funk, Hip-Hop, Jazz, RAP e R&B. Façam sua escolha. 

Robbi Spencer: quando a beleza anda ao lado do talento


Robbi  aos três anos de idade já revelava talento para a música


 Robbi Spencer é outra cantora, compositora, dançarina que despontou na Black Music norte-americana. Aos três anos de idade já revelava talento para artista quando estudava em Cincinnati. Depois formou-se em canto e obteve especialização em piano, teatro e dança. Em seguida entrou na Kente State University. Curiosamente optou por alistar na Força Aérea onde fez parte de um grupo musical, conhecido como Tops in Blue.

  Porém ficou pouco tempo Aeronáutica dos Estados Unidos, para adentrar ao mundo dos concursos de beleza onde fez sucesso como Miss Albuquerque e terceira vice-campeã  no Estado de Novo México na disputa para ser a mulher mais bela dos Estados Unidos.  Após sair da Força Aérea, retornou para Ohio, onde prosseguiu como dançarina e líder de torcida no campeonato internacional de basquete na Liga de Cincinnati.

  Mas não desistiu do sonho de cantar. Mudou-se para  Vancouver e uniu-se a uma banda feminina, conhecida como Queenyz. O grupo era uma verdadeira colcha de retalhos, com membros da Espanha, Filipinas, EUA e Canadá. Após gravar uma fita demo, ganharam a atenção dos produtores de Los Angeles. Ali conheceu Kenny “BabyFace” Edmonds. Porém o grupo se desfez e cada um tomou seu rumo.

  Ela passou a compor e produziu 13 canções, contendo uma mistura de Soul e R&B, Salsa e Funk. Fez um álbum acústico. Pouco tempo  depois passou a apresentar-se ao lado de artistas como Pointer Sisters. Aprendeu a tocar violão com o lendário guitarrista de Jazz Phil Upchurch. Trabalhou profissionalmente na indústria do entretenimento por oito anos. Enfim, pouco depois, integrou como backing vocal dos Temptations e excursionou com Ali Woodson.

  Até que no final de 2007, gravou seu primeiro CD independente, Speak 2 Me. Destacou-se no circuito de Jazz e R&B. Ganhou o Prêmio New Music no Reino Unido. Neste primeiro trabalho brilhou o talento de compositora, vocalista, mas também como produtora e engenharia de som.  Para não decepcionar o show-biz, formou-se na Escola de Gravação de Los Angeles, focando em Música, Produção e Cinema, Televisão de Pós-Produção. Enfim, obteve know how para dar milho a bode.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Shannon Greene: outra estrela da Disco Music


Shannon soube administrar bem o sucesso

  Shannon Greene tornou-se conhecida por causa de seu único sucesso “ Let The Music Play”. Apesar de lançar diversos álbuns como You Wanna Get Away (1985), Love Goes All The Way (1985) e  One-Hit Wonders (1999), e The Best is Yet To Come, lançado  em 2000. O disco foi seguido de coletânea colocada no mercado em 2004, Let The Music Play: The Best of Shannon. Seu mais recente CD é A Beauty Returns (2007).

  Em 1983 (aos 25 anos) matriculou-se no York College. Ali conheceu os produtores Mark Liggett e Chris Barbosa. Os dois a viram cantando  numa banda ao vivo. Ela passou por um teste interpretando a canção “She Can´t Love You Live I Do”. A colocaram na coletânea  Fire and Ice. Lançaram o disco Let The Music Play em 1984. Ele vendeu 1,5 milhão de cópias em todo o mundo, meio milhão nos Estados Unidos e rendendo Disco de Ouro.

  Com a aceitação, ela acabou convidada para gravar mais canções, por que o hit estourou nas paradas da Billboard Hot 100 e na Hot Dance Club Play. Shannon conseguiu transformar o hit num dos melhores da Billboard, estilo Dance, de todos os tempos. Depois  emplacou “My Heart´s Divided” e “ Sweet Somebody”, que estourou em alguns países da Europa.

  O ano de 1985 marcou a chegada do disco Do You Wanna Get Away, cuja faixa título estourou na Billboard Hot 100. Colocou nas paradas os hits “ Stronger Together”, “Stop The Noise”.  Seu terceiro  album saiu em 1986. No ano seguinte saiu da Atlantic Records. Gravou trilhas sonoras e a faixa “Criminal” para o filme Beleza Fatal. Depois formou-se em Artes Dramáticas.  Na década de 1990 ela dedicou-se a trabalhar em filmes. De vez em quando faz alguma turnê e shows. Preferiu viver de direitos autorais.

Shep and The Limelites : a beleza de cantar baladas

Especialidade do grupo era cantar baladas "mela cueca"

  O grupo Shep and The Limelites surgiu em Nova York no começo da década de 1960. O cabeça da banda era James Sheppard, na época com 24 anos.  Era compositor e foi autor de várias canções do conjunto. Chegou ao top das paradas com o hit “Daddy´s Home”. Essa canção era continuação de outras composições, como “ A Thousand Miles Away” (1956), “500 Miles To Go” (1957), “ Ready For Your Love” (1961), “ Three Steps From The Altar” (1961), “ Our Anniversary” (1962). Ele usou o famoso recurso de aproveitar a linha melódica de uma canção em outra, com algumas mudanças.
  Antes de chegar ao Shep and The Limelites, Sheppard (tenor/barítono) passou pelos The Heartbeats em 1954. Ali encontrou Albert Crump (primeiro tenor), Vernon Sievers (barítono), Robbie Tatum (barítono) e Wally Roker (baixo). Destacaram-se por causa da suave harmonia vocal. Eram pródigos em interpretar baladas, as famosas canções “mela cueca” ou música de corno, bem típica dor de cotovelo.
  Seis anos depois ele saiu e formou sua própria banda, com dois veteranos: o primeiro tenor Clarence Bassett e o segundo tenor Charles Baskerville. Trouxe a experiência dos The Heartbeats, embora com harmonias vocais menos complicadas. Porém em 1966 o sonho chegou ao fim. Em 1970 Sheppard morreu assassinado. Bassett prosseguiu cantando e faleceu em 2005. Roker resolveu ser executivo de gravadora.

Naomi Shelton & The Gospel Queens: a grande dama da Black Music


Ouvir Naomi cantando Gospel é uma grande maravilha para os ouvidos, algo inesquecível
Cantar Gospel não é fácil, por ser uma música extremamente espiritual, pois é pai do Blues, também difícil de interpretar. Mas existem intérpretes que tiram de letra. É o caso de Naomi Shelton. Cresceu cantando com suas irmãs em sua igreja no Alabama e passou o restante da vida em clubes de Soul ao redor de Nova York. Atualmente diversos DJs descobriram algumas de suas canções, como “Breakdown St”, “B/W”, “Wind Your Clock”, “Talking ´Bout a Good Thing”.
   Após o lançamento de seu filme, mais pessoas puderam conhecer o talento de Naomi.  Ela tem a capacidade de transmitir compaixão e deixar a emoção invadir o coração de quem a ouve ou assiste.  Não é apenas pegar no microfone, como fazem as cantoras hipócritas. Muitas só conseguiram assinar o contrato com as gravadoras, por que antes passaram a noite em algum hotel de luxo...
   Ao se apresentar em Nova York, o público sente a diferença nos graves, quando o baixista Fred Thomas a ajuda. Durante vários anos ele acompanhou o Papa da Funk Music, James Brown.  É difícil sair de um show dela sem a alma sentir o impacto de uma grande apresentação. Diria que a grande dama da Black Music de qualidade. É lindo ver o espetáculo dirigido por Cliff Driver, inigualável no seu piano Honki-tonk, Jimmy Hill no órgão, o guitarrista Tommy “TNT” e Brenneck Bosco Mann.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Marilyn Scott: outra bela voz do Jazz

Marilyn apaixonou-se por Jazz, aos 11 anos, após a morte da mãe

   Jazz é a praia de Marilyn Scott. Aos 15 anos (1964) estava na faculdade, em San Francisco, cantando em conjuntos de Jazz e Pop. Chamou a atenção de Emilio Castillo, membro da banda Tower of Power. A chamou para trabalhar de backing vocal. Depois repetiu a dose para grupos como Spyro Gyra, The Yellowjackets, Etta James e Bobby Womack.  “God Only Knows” foi seu primeiro single num cover de Brian Wilson, sucesso nos Estados Unidos em 1979. Dois anos depois ganhou respeito da crítica e compositores de Jazz com o dueto ao lado de Bobby Caldwell no hit “Dancing Sky”, sucesso no Japão.

  Ela assinou com a Warner Bros Records em 1996 e lançou o álbum Take me With You. O disco teve a participação de Dori Caymmi, George Duke, Russell Ferrante, Ricardo Silvera, Boney James, Bob James e Jimmy Haslip. Influenciada pela mãe, pianista clássica e cantora, Marilyn nasceu na Califórnia, e aos 11 anos a perdeu. Ali descobriu a vocação de artista. Passou a ouvir rádio, inclusive Jazz, R&B e Pop. Mesclou tudo e teve como meta o sucesso.

  Após concluir o Ensino Médio foi para o norte da Califórnia e ali passou a cantar em diversas bandas, apresentando em cinco shows por noite. Chegou ao Jazz, quando conheceu os rapazes da Tower of Power. A voz emotiva a levou para o elenco do musical Dr. Martin Luther King Jr. Era a única branca nessa peça. Pouco tempo depois gravou o hit “Dreams of Tomorrow” para a Atco Records.

  Do show de Jazz escrito por Russell Ferrante surgiu um álbum. O trabalho resultou numa grande amizade entre ambos e a parceria perdura até hoje. Ao longo de dez álbuns, Marilyn contribuiu com várias trilhas sonoras de filmes como Skylark.  Uma de suas canções “I Will Love You”, do segundo disco lançado em 1983, Without Warning, entrou na galeria dos clássicos.

  O talento e a bela voz colocou Marilyn ao lado de grandes músicos de Jazz como pianista Patrice Rushen, os baixistas Brian Bromberg e Jimmy Haslip, os bateristas Vinnie Colaiuta e Terri Lyne Carrington, o guitarrista Dori Caymmi, o saxofonista Steve Tavaglione e o percussionista Lenny Castro. Sua competência a fez pôr dois CDs nas paradas da Billboard durante 14 semanas, ambos produzidos por George Duke, sobre Jazz Tradicional. Para assegurar sua independência financeira, abriu uma loja on-line de roupas orgânicas para bebês. A beleza de sua a voz já garantiu legião de fãs no Japão. Escreveu o nome na galeria dos grandes intérpretes de Jazz.