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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Robbi Spencer: quando a beleza anda ao lado do talento


Robbi  aos três anos de idade já revelava talento para a música


 Robbi Spencer é outra cantora, compositora, dançarina que despontou na Black Music norte-americana. Aos três anos de idade já revelava talento para artista quando estudava em Cincinnati. Depois formou-se em canto e obteve especialização em piano, teatro e dança. Em seguida entrou na Kente State University. Curiosamente optou por alistar na Força Aérea onde fez parte de um grupo musical, conhecido como Tops in Blue.

  Porém ficou pouco tempo Aeronáutica dos Estados Unidos, para adentrar ao mundo dos concursos de beleza onde fez sucesso como Miss Albuquerque e terceira vice-campeã  no Estado de Novo México na disputa para ser a mulher mais bela dos Estados Unidos.  Após sair da Força Aérea, retornou para Ohio, onde prosseguiu como dançarina e líder de torcida no campeonato internacional de basquete na Liga de Cincinnati.

  Mas não desistiu do sonho de cantar. Mudou-se para  Vancouver e uniu-se a uma banda feminina, conhecida como Queenyz. O grupo era uma verdadeira colcha de retalhos, com membros da Espanha, Filipinas, EUA e Canadá. Após gravar uma fita demo, ganharam a atenção dos produtores de Los Angeles. Ali conheceu Kenny “BabyFace” Edmonds. Porém o grupo se desfez e cada um tomou seu rumo.

  Ela passou a compor e produziu 13 canções, contendo uma mistura de Soul e R&B, Salsa e Funk. Fez um álbum acústico. Pouco tempo  depois passou a apresentar-se ao lado de artistas como Pointer Sisters. Aprendeu a tocar violão com o lendário guitarrista de Jazz Phil Upchurch. Trabalhou profissionalmente na indústria do entretenimento por oito anos. Enfim, pouco depois, integrou como backing vocal dos Temptations e excursionou com Ali Woodson.

  Até que no final de 2007, gravou seu primeiro CD independente, Speak 2 Me. Destacou-se no circuito de Jazz e R&B. Ganhou o Prêmio New Music no Reino Unido. Neste primeiro trabalho brilhou o talento de compositora, vocalista, mas também como produtora e engenharia de som.  Para não decepcionar o show-biz, formou-se na Escola de Gravação de Los Angeles, focando em Música, Produção e Cinema, Televisão de Pós-Produção. Enfim, obteve know how para dar milho a bode.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Shannon Greene: outra estrela da Disco Music


Shannon soube administrar bem o sucesso

  Shannon Greene tornou-se conhecida por causa de seu único sucesso “ Let The Music Play”. Apesar de lançar diversos álbuns como You Wanna Get Away (1985), Love Goes All The Way (1985) e  One-Hit Wonders (1999), e The Best is Yet To Come, lançado  em 2000. O disco foi seguido de coletânea colocada no mercado em 2004, Let The Music Play: The Best of Shannon. Seu mais recente CD é A Beauty Returns (2007).

  Em 1983 (aos 25 anos) matriculou-se no York College. Ali conheceu os produtores Mark Liggett e Chris Barbosa. Os dois a viram cantando  numa banda ao vivo. Ela passou por um teste interpretando a canção “She Can´t Love You Live I Do”. A colocaram na coletânea  Fire and Ice. Lançaram o disco Let The Music Play em 1984. Ele vendeu 1,5 milhão de cópias em todo o mundo, meio milhão nos Estados Unidos e rendendo Disco de Ouro.

  Com a aceitação, ela acabou convidada para gravar mais canções, por que o hit estourou nas paradas da Billboard Hot 100 e na Hot Dance Club Play. Shannon conseguiu transformar o hit num dos melhores da Billboard, estilo Dance, de todos os tempos. Depois  emplacou “My Heart´s Divided” e “ Sweet Somebody”, que estourou em alguns países da Europa.

  O ano de 1985 marcou a chegada do disco Do You Wanna Get Away, cuja faixa título estourou na Billboard Hot 100. Colocou nas paradas os hits “ Stronger Together”, “Stop The Noise”.  Seu terceiro  album saiu em 1986. No ano seguinte saiu da Atlantic Records. Gravou trilhas sonoras e a faixa “Criminal” para o filme Beleza Fatal. Depois formou-se em Artes Dramáticas.  Na década de 1990 ela dedicou-se a trabalhar em filmes. De vez em quando faz alguma turnê e shows. Preferiu viver de direitos autorais.

Shep and The Limelites : a beleza de cantar baladas

Especialidade do grupo era cantar baladas "mela cueca"

  O grupo Shep and The Limelites surgiu em Nova York no começo da década de 1960. O cabeça da banda era James Sheppard, na época com 24 anos.  Era compositor e foi autor de várias canções do conjunto. Chegou ao top das paradas com o hit “Daddy´s Home”. Essa canção era continuação de outras composições, como “ A Thousand Miles Away” (1956), “500 Miles To Go” (1957), “ Ready For Your Love” (1961), “ Three Steps From The Altar” (1961), “ Our Anniversary” (1962). Ele usou o famoso recurso de aproveitar a linha melódica de uma canção em outra, com algumas mudanças.
  Antes de chegar ao Shep and The Limelites, Sheppard (tenor/barítono) passou pelos The Heartbeats em 1954. Ali encontrou Albert Crump (primeiro tenor), Vernon Sievers (barítono), Robbie Tatum (barítono) e Wally Roker (baixo). Destacaram-se por causa da suave harmonia vocal. Eram pródigos em interpretar baladas, as famosas canções “mela cueca” ou música de corno, bem típica dor de cotovelo.
  Seis anos depois ele saiu e formou sua própria banda, com dois veteranos: o primeiro tenor Clarence Bassett e o segundo tenor Charles Baskerville. Trouxe a experiência dos The Heartbeats, embora com harmonias vocais menos complicadas. Porém em 1966 o sonho chegou ao fim. Em 1970 Sheppard morreu assassinado. Bassett prosseguiu cantando e faleceu em 2005. Roker resolveu ser executivo de gravadora.

Naomi Shelton & The Gospel Queens: a grande dama da Black Music


Ouvir Naomi cantando Gospel é uma grande maravilha para os ouvidos, algo inesquecível
Cantar Gospel não é fácil, por ser uma música extremamente espiritual, pois é pai do Blues, também difícil de interpretar. Mas existem intérpretes que tiram de letra. É o caso de Naomi Shelton. Cresceu cantando com suas irmãs em sua igreja no Alabama e passou o restante da vida em clubes de Soul ao redor de Nova York. Atualmente diversos DJs descobriram algumas de suas canções, como “Breakdown St”, “B/W”, “Wind Your Clock”, “Talking ´Bout a Good Thing”.
   Após o lançamento de seu filme, mais pessoas puderam conhecer o talento de Naomi.  Ela tem a capacidade de transmitir compaixão e deixar a emoção invadir o coração de quem a ouve ou assiste.  Não é apenas pegar no microfone, como fazem as cantoras hipócritas. Muitas só conseguiram assinar o contrato com as gravadoras, por que antes passaram a noite em algum hotel de luxo...
   Ao se apresentar em Nova York, o público sente a diferença nos graves, quando o baixista Fred Thomas a ajuda. Durante vários anos ele acompanhou o Papa da Funk Music, James Brown.  É difícil sair de um show dela sem a alma sentir o impacto de uma grande apresentação. Diria que a grande dama da Black Music de qualidade. É lindo ver o espetáculo dirigido por Cliff Driver, inigualável no seu piano Honki-tonk, Jimmy Hill no órgão, o guitarrista Tommy “TNT” e Brenneck Bosco Mann.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Marilyn Scott: outra bela voz do Jazz

Marilyn apaixonou-se por Jazz, aos 11 anos, após a morte da mãe

   Jazz é a praia de Marilyn Scott. Aos 15 anos (1964) estava na faculdade, em San Francisco, cantando em conjuntos de Jazz e Pop. Chamou a atenção de Emilio Castillo, membro da banda Tower of Power. A chamou para trabalhar de backing vocal. Depois repetiu a dose para grupos como Spyro Gyra, The Yellowjackets, Etta James e Bobby Womack.  “God Only Knows” foi seu primeiro single num cover de Brian Wilson, sucesso nos Estados Unidos em 1979. Dois anos depois ganhou respeito da crítica e compositores de Jazz com o dueto ao lado de Bobby Caldwell no hit “Dancing Sky”, sucesso no Japão.

  Ela assinou com a Warner Bros Records em 1996 e lançou o álbum Take me With You. O disco teve a participação de Dori Caymmi, George Duke, Russell Ferrante, Ricardo Silvera, Boney James, Bob James e Jimmy Haslip. Influenciada pela mãe, pianista clássica e cantora, Marilyn nasceu na Califórnia, e aos 11 anos a perdeu. Ali descobriu a vocação de artista. Passou a ouvir rádio, inclusive Jazz, R&B e Pop. Mesclou tudo e teve como meta o sucesso.

  Após concluir o Ensino Médio foi para o norte da Califórnia e ali passou a cantar em diversas bandas, apresentando em cinco shows por noite. Chegou ao Jazz, quando conheceu os rapazes da Tower of Power. A voz emotiva a levou para o elenco do musical Dr. Martin Luther King Jr. Era a única branca nessa peça. Pouco tempo depois gravou o hit “Dreams of Tomorrow” para a Atco Records.

  Do show de Jazz escrito por Russell Ferrante surgiu um álbum. O trabalho resultou numa grande amizade entre ambos e a parceria perdura até hoje. Ao longo de dez álbuns, Marilyn contribuiu com várias trilhas sonoras de filmes como Skylark.  Uma de suas canções “I Will Love You”, do segundo disco lançado em 1983, Without Warning, entrou na galeria dos clássicos.

  O talento e a bela voz colocou Marilyn ao lado de grandes músicos de Jazz como pianista Patrice Rushen, os baixistas Brian Bromberg e Jimmy Haslip, os bateristas Vinnie Colaiuta e Terri Lyne Carrington, o guitarrista Dori Caymmi, o saxofonista Steve Tavaglione e o percussionista Lenny Castro. Sua competência a fez pôr dois CDs nas paradas da Billboard durante 14 semanas, ambos produzidos por George Duke, sobre Jazz Tradicional. Para assegurar sua independência financeira, abriu uma loja on-line de roupas orgânicas para bebês. A beleza de sua a voz já garantiu legião de fãs no Japão. Escreveu o nome na galeria dos grandes intérpretes de Jazz.



Sounds of Blackness: a banda que canta e toca tudo


A banda valoriza a Black Music norte-americana, cantando e tocando vários gêneros musicais
   A banda Sounds of Blakness (Sons da Negritude) é o refresco para quem gosta de músicas de qualidade e interpretadas por ótimos vocalistas. Nascida em 1969 em Minneapolis, são especialistas nos gêneros Gospel e R&B. Versáteis, até começo da década de 1990, nadaram de braçada quando aderiram ao estilo New Jack (mistura de R&B e Hip-Hop). Também investiram muito no RAP e Soul Music.

  Atitude corajosa, porque poucos artistas da Black Music aproveitaram a oportunidade de
 mostrar sua arte vocal. Felizmente algumas gravadoras apostaram na criação de uma nova
 geração de estrelas. Logo os produtores Jimmy Jam e Terry Lewis iriam escolher um time de
 30 cantores e dez músicos, para lançar o primeiro álbum pela recém-formada Perspective
 Records.

  O investimento teve rápido retorno. Ganharam dois Discos de Ouro, cinco indicações ao
Grammy e três Grammy no espaço de seis anos. Conquistaram o coração da crítica
especializada.  Os simpatizantes de belas canções devem se lembrar dos hits “Sex I Wanna You
 Up”, “Wrap My Body Tight”, “Do Me Again”, todos com as mãos de Jam e Lewis. Foi difícil o
álbum The Evolution of Gospel passar em brancas nuvens no show biz.

  Quando a canção “Optimistic”, composta por Jam e melodia de Gary Hines, estourou nas
paradas e pistas de dança de Londres e Los Angeles, a crítica musical percebeu algo de bom
 naquela banda. Os mais curiosos passaram a ouvir outras faixas, como “ Your Wish is My
Command”, “I´II Fly Away” e “The Pressure, Pt 2”, aumentou a procura por mais informações.

  Não demorou para acontecer uma apresentação especial em Hollywood, pouco antes do
 lançamento do álbum The Evolution of Gospel . Especialistas em Black Music entenderam que
 Jam e Lewis estavam com uma mina de ouro nas mãos. A dupla é responsável por vários
 milhões de CDs vendidos de Janet Jackson, SOS Band e Cherrelle.

  O diferencial da banda Sounds of Blackness é transitar livremente pelo Gospel, Spirituals,
Blues e R&B. Os contatos de Jam e Lewis colocaram o hit “Optimistic” nas mãos de Whoopi
 Goldberg e Quincy Jones. Logo os esforços de Gary Hines, diretor do coral do colégio St.Paul,
 Minnesota (embrião do conjunto musical), em 1971, surtiram efeitos.  Saíram do Gospel
tradicional e adotaram diversos gêneros da Black Music dos Estados Unidos.

  Renderam frutos o esforço de montar produções originais e gravar três álbuns independentes
(imagens, Imagens 2 e “Night Before Christmas”) e apresentações em diversas cidades. Jam e
 Lewis, ex-membros do The Time (banda de Prince no começo da década de 1980), foram
 testemunhas oculares da performances  iniciais do Sounds of Blackness. Ao perceber o
talento dos meninos, eles perguntaram quais os planos da banda, após um show em 1988.

  Mesmo com grande potencial, Jam e Lewis descobriram que os meninos não tinham assinado com nenhuma gravadora. Antes, eles levaram Janet Jackson para ouvir “Music of Martin”, tributo ao líder de Direitos Civis Martin Luther King. Janet ficou fascinada pelo vocal do grupo. Pediu para Jam e Lewis gravar as canções do grupo.

  Era o pontapé para as negociações com a A&M Records. A partir dai centraram fogo na produção do álbum The Evolution of Gospel. O trabalho demorou 18 meses, com o disco chegando ao mercado em 1991. O vocalista Ann Nesby lembra que tudo começou quando ele ensaiava o hit “ Your Wish is My Command” para o cantor Vesta . Jam percebeu que o hit deveria ficar na A&M Records.  Nesby acabou gravando também “Optimistic” , “ Testify” e “The Pressure”.

  Nesby já havia cantado na Broadway em meados de 1980 e pensava numa carreira-solo. Porém sua irmã Shirley Maria Grahan (membro do Sounds of Blackness) a convidou para visitar Minneapolis durante os ensaios do show The Night Before Christmas. Após o ensaio, Gary disse que Nesby iria cantar algumas canções no formato de capella. Ele ficou no grupo de 1988 até 1996, quando lançou seu primeiro álbum solo. Sua voz transformou-se em marca registrada da banda Sounds of Blackness.

  A partir dai o grupo passou a fazer shows em igrejas, escolas, presídios e casas de shows. Um dos destaques foi apresentar-se no Hammersmith Odeon de Londres, no Verão de 1991. O ótimo desempenho os levaram a participar de turnê Power of Love, de Luther Vandross. No ano seguinte ganharam o primeiro Prêmio Grammy. O sucesso os levou para programas de televisão, shows e estúdio. A banda ficou com 15 cantores e cinco músicos. Com o álbum Africa to America ganharam a comparação de fazer um som igual a Earth, Wind and Fire, pois tocam e cantam tudo.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Stephanie White: quando a beleza anda de mãos dadas com o talento

A beleza de Stephanie White anda junto com seu talento; eles são responsáveis por seu sucesso
 
Se fosse no Brasil, Stephanie White e sua banda Nova Jersey Phitl Harmonic eram certeza de sucesso absoluto. As pernas dela funcionariam como cartão postal nos shows, onde muitos não estão interessados em ouvir as canções, mas em ver a beleza das cantoras. Isto ocorre em diversos gêneros musicais. O mercado a conheceu quando lançou o CD Knee Deep Insanity em 2007. Ali o show bizz percebeu que Stephanie não precisava apenas de um corpo bonito para fazer sucesso. Tem talento.
  Sua banda mescla, muito bem, Soul, Rock, Funk (legítimo dos Estados Unidos) e Ska (pai do Reggae na Jamaica). A proposta era criar um som em que as pessoas pudesse se familiarizar com o grupo. As canções foram escritas por ela e o baterista Robbie LaFalce, para o restante da banda tocar fogo no público, com Chris Staranka (baixo), Ozolins Aleks (teclados/trompa), Tommy Spears (guitarra/bandolim), Patrick Smith (trompete), Joe Schmidt (sax) e Andrea Gonnella (trombone).
  Das nove faixas, três foram gravadas de forma acústica. O encontro com LaFalce ocorreu quando Stephanie retornou a Hollywood para competir na quinta temporada do programa de caça talentos American Idol (espécie de um programa The Voice nos Estados Unidos). LaFalce tinha uma banda de Ska, The Miasmics. Ali descobriu que ele compunha a maioria das letras da banda. Da rápida parceria, escreveram juntos o hit “Tough Enough”, reflexo da experiência de Stephanie no American Idol. Apesar de muito bonita, ela sabe suportar as pressões da indústria da música.
  Outra pérola do disco é o hit “Sustain”, balada rock que mostra a inocência e a dor quando se perde alguém querido. A letra foi inspirada num amigo de LaFalce, tragado pelo Câncer. Essa mostra revela que a banda não é fã de compor canções descartáveis, como ocorre na maioria dos conjuntos. Merecem aplausos as faixas “Here We Go Again” e “ Girls Have Expenses”, Blues e R&B descrevendo os maus tratos nas relações sentimentais. Para deixar o clima mais light, “Teardrops” é baseado no primeiro amor de Stephanie, que diga de passagem, foi um grande felizardo em ter uma mulher tão bela nos braços e entrar em seu coração.
  “Did I Change You”, última faixa do CD, descreve os efeitos do final do romance numa relação amorosa. Visto que as pessoas terminam, mas uma delas sentem os impactos da perda. Alguns conseguem se manter de pé, outros desabam perdendo o rumo da própria vida. Quem foi responsável pelo término daquela paixão, na maioria das vezes, se esquece do estrago causado na vida do outro ou outra. No final de 2007, Stephanie e sua banda saíram em turnê para mostrar ao público o resultado final deste CD. Em 2009, com outro álbum, repetiram a dose. Para quem gosta de boa música e beleza, é recomendável os shows dela.