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Luís Alberto Alves/Hourpress

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Ra-Re Valverde: na contramão da Soul Music Tradicional


Ela criou o próprio estilo de som, com boas letras  e recheadas de sua bela voz

  Ra-Re Valverde pilotou na contramão da Soul Music tradicional ao criar o seu próprio estilo de som, com boas letras recheadas com sua linda voz. Isto é visível no CD A Beautiful Mess. O álbum começou a ser gravado em 2007, após muitas pesquisas.  Valverde reconheceu que ficou com medo e só resolveu pisar no acelerador após participar de um festival com Jill, Erykah e Queen Latifah em 2005. Ali, ela resolveu investir em equipamentos de gravação e partiu em busca de informações de como produzir um CD. Tudo escorado nas influências de Chick Corea, Bobby McFerrin, John Lee Hooker, Sarah Vaughn, Ella Fitzgerald, Nina Simone, Stevie Wonder, James Taylor, Bjork, Sting, Milles Davis e Oleta Adams.
  Após passar por esse processo, passou a compor e colocar em prática algumas ideias. A primeira canção que saiu de sua mente foi “Outside the Box”. Esse hit definiu o restante do álbum. Para evitar uma produção mecânica, sentou-se à mesa e passou a escrever as músicas, tendo como inspiração Coltrane e Miles Davis, assim como Marvin Gaye e até discos de Bjork. A explicação para ouvir diversos tipos de gêneros de canções foi para contar boas histórias aos fãs.  Nesse processo gastou muitas energias em composições instrumentais. Uma delas é “Intermission RV”.
  O ponto alto deste CD foi Valverde contar profissionais de renome, inclusive professores de músicas. Ela reconhece que tudo correu bem, porque gosta do que faz. Acostumou-se a viajar num estúdio móvel e dormir em quartos de hotéis ou mesmo no ônibus usado para a turnê. Na estrada, Valverde reconhece que grandes inspirações, mesmo após terminar um show de 2 horas. O cansaço serviu como adrenalina.  As amizades e trabalhos ao lado de Rahsaan Patterson, Lalah Hathaway, Jill Scott, Jennifer Lopez e Trina Broussard contribuíram no resultado final de seu CD.
  Mas o ponto alto da carreira de Valverde foi ter estudado no Berklee College of Music e Escola LaGuardia. Ali esteve ao lado de grandes músicos e professores, onde era ampla a liberdade de expressão musical. Isto ajudou a entender os diferentes gêneros, como Jazz, Música Clássica e até mesmo os ritmos africanos e indígenas.  Quando saiu do Berklee, procurou honrar no show-biz a formação em Gestão de Negócios de Música. Aprendeu a compreender os elementos essenciais que todo artista deve saber sobre o negócio e desempenhar bem o seu papel na indústria da música.
  Quando está na estrada, prefere optar por apresentações acústicas. Pois o som íntimo possibilita mais proximidade com o público. Mas às vezes fica ao lado de uma banda com bateria, baixo, guitarra e dois backing vocals. Nesse período procura compor e gravar ao mesmo tempo para não perder a emoção do momento. Quando chegar a hora de transformar o hit em faixa do CD, não há perda da ideia inicial.

Marlon Saunders: outro diamante do Berklee College of Music

Para ganhar mais dinheiro, Saunders faz trilha sonoras


  Marlon Saunders é professor de canto no Berklee College of Music, além de cantor, compositor e produtor. Tem dois CDs solos em selo independente, o segundo gravado em 2003, Come into my mind. Acabou aclamado pela crítica de Acid-Jazz e Jazzhole. Co-produziu o álbum Love 360 e contribuiu no projeto Soul Jazzy de Abril Colina, lançado em 2007. Outro grande álbum recente de Saunders foi Birth of the Apocalypse.
  Como backing vocal trabalhou em estúdios e turnês ao lado de Bobby McFerrin, Dianne Reeves, Joe Henderson, Ron Carter, Shawn Colvin, Nine Inch Nails, Billy Joel, Shania Twain, Vanessa Williams, Sting, Martha Wash, Michael Jackson, Lauryn Hill, Freddie Jackson, Jeffrey Osbourne, Peabo Bryson, Dance Theatre of Harlem e Ronald K. Brown.
  Outro grande destaque de Saunders é sua canção “The Beginning of Never”. Para aumentar o orçamento familiar, ele compõe diversas trilhas sonoras, uma delas integrou o Burning Rangers, o hit foi “We´re burning Rangers”. Também transformou em versão capella a música “Dreams, Dreams”, ao lado de um pequeno conjunto vocal.

Saoul: a Black Music que veio da Romênia

Saoul sempre foi apaixonado pelo som da banda de George Clinton


    A vida de Saoul mudou quando sua família saiu da Romênia para ir morar na Alemanha em busca de melhores condições de vida. Ali se envolveu com Rock, Funk e Soul. Na escola passou trocar experiências musicais com os colegas de classe, quando passou a imitar artistas famosos.
  Após sete anos, os pais divorciaram e o consolo para espantar a tristeza foi abraçar com firmeza a guitarra Gibson. Depois resolveu estudar piano, baixo, bateria e percussão e outros instrumentos.
   Com 16 anos gravou várias fitas demos, tudo com capa, para ser apresentado às gravadoras da Alemanha. Uma delas chamou a atenção do produtor John Davis. Ele treinou Saoul em diferentes aspectos do processo de gravação, bem como a indústria da música em geral.
   Numa Jamsessions encontrou-se com George Clinton e os P-Funk All Stars. Ali mostrou sua fita demo para Michael Hampton, um dos lendários guitarristas da banda de Clinton.  Hampton fincou impressionado com o desempenho de Saoul. Ele sugeriu sua mudança para os Estados Unidos para melhorar as chances de ser descoberto, especialmente na área da Funk Music.
  Quando completou 18 anos foi para o Reino Unido e ali criou sua própria gravadora, a Phreakyamind. Passou a produzir diversos projetos, incluindo Soul e Rock. Em 2009 lançou Biscuits Funk. O CD entrou na coletânea Soul Unsigned e ganhou grande destaque na Europa.

Kevin Sandbloom: herdeiro das ideias pacifistas de Bob Marley

Quando pegou uma guitarra pela primeira vez, apaixonou-se por Bob Marley

   A partir do momento em que pegou uma guitarra nas mãos, aos 16 anos, Kevin Sandbloom , colocou algo na cabeça. Apaixonou-se pelas canções de Bob Marley. Reconhece que suas letras são  reflexos do Papa do Reggae. As primeiras músicas que tocou foram de BB King, Stevie Wonder, Beatles, Steely Dan, Prince e Sade.
  Na primeira banda em que tocou na época de Ensino Fundamental , na cidade de Pasadena, não teve vergonha de misturar Bill Withers com Beatles ou Elvis Costello, Parlamient ou Pink Floyd.  Foi nessa atmosfera eclética que moldou sua trajetória musical, bem como compositor local Peter Galvin, que liderava a banda The Bedshredders.
   Galvin foi o primeiro a mostrar a Kevin o que era possível fazer com suas canções. Reconheceu que suas letras eram infantis ao lado das suas.  Logo pegou o jeito e passou a se apresentar em diversos locais. Um deles foi o café Nuyorican Poets em Nova York e outros lugares de renome.
   Logo virou uma máquina de compor. Gravou quatro CDs e está em turnê com o álbum Activate Mad Love. Muitos artistas passaram a lhe pedir canções. Ao lado de Melany Bell passaram a escrever juntos e desenvolver arranjos juntos.  Para não criar confusão na cabeça do público, enfatizou o seu sobrenome Sandbloom na venda de shows por todos os Estados Unidos. Isto ficou visível na série da ABC Family “Lincoln Heights”. O lendário guitarrista Robben Ford colocou uma de suas canções em seu CD Supernatural.


Kelli Sae: a pureza de cantar a dura realidade da vida

Antes da carreira-solo, Kelli já foi vocalista de Count Basie e Defunkt

    Para quem não está sintonizado no mundo do show-biz, Kelli Sae pode ser alguém novo nas paradas. Engano. Ela já foi vocalista de Count Basie e Defunkt e trabalhou com músicos afamados e aprendeu com todos.  O CD Pure não é o seu primeiro álbum solo, porém é o melhor. Kelli o escreveu, arranjou e produziu todas as músicas ao lado de um grande time de músicos que escolheu a dedo, sem qualquer interferência da gravadora.
   É uma grande mistura de sons, culturas e influências. Nele revela a miscelânea de sangue de sua mãe porto-riquenha e o pai afro-americano. Variou de clássicos espanhóis como Tito Puente e Celia Cruz com Barbra Streisand e James Brown e o inesquecível som da Motown.
  Bateu no liquidificador todos esses ritmos e saiu um som que é a cara de Kelli Sae. Os R&B puritanos vão perceber a sensualidade de Minnie Ripperton e a sexualidade audaciosa de Marvin Gaye e The Isley Brothers. Também não fica de fora o calor do ritmo latino. Ela teve coragem e com competência de regravar o som do psicodélico Jefferson Airplane. Colocou em seu CD toda energia do Rock que se ouvia nos Estados Unidos em 1967.
   Por meio de suas canções, ela revela como resistiu à dor do divórcio, a perda de sua mãe para o câncer, o suicídio de um amigo e a vontade de parar de lutar para ser uma cantora de destaque. Desceu no mais profundo abismo e ali descobriu quem era. Sobreviveu a tudo, se apaixonou outra vez. Encontrou inspiração para compor belas canções.  Elas cortam o coração neste CD Pure.  Os hits “No Good” e “Blow Your Head Off” são exemplos disto.


Yvette Rovira: grande cantora e discípula de Gandhi e Martin Luther King

Aos oito anos de idade, Yvette já estudava canto; é defensora do pacifismo

   Yvette Rovira é de uma família que mais se concentrava nas ciências do que nas artes (a mãe e o irmão são engenheiros). Mas ela foi ungida com o dom da música. Logo foi estudar canto aos oito anos de idade e este caminho o levaria da Flórida para um curso de licenciatura em composições no Berklee School Music de Boston e depois partiu para Nova York onde terminou de gravar seu novo CD.
  Entrou no mundo do show-biz sob batuta do produtor Rob Mounsey (Rihanna e Mary J. Blige) e com o mesmo grupo de músico com quem esteve junto nos últimos anos. Gravou 12 faixas, cujos hits se dividem em Funk, e a velha escola de R&B, carregados com o peso da percussão latina.
  Neste CD mostrou o talento de leitura de partitura, pois só aprendeu a ler e escrever música após entrar no Berklee como estudante de segundo ano e depois de um com especialização em canto na Loyola New Orlean University. No início sentia vontade de se concentrar mais em Pop Music e composições próprias. Ali conheceu a maioria das pessoas que agora fazem parte de sua banda.  Um deles é o rapper Lex Doe, que escreveu para ela o hit “Light City” e “Psychedelia”, inspirada na canção dos Beatles “Lucy in The Sky in Diamonds”.
   Ao ouvir Yvette é fácil perceber que suas letras ressoam como uma mensagem positiva ao mundo atual, mas sem se esquecer de revelar sua presença de espírito, e isto é visível na balada Pop “Passion”, onde revela o seu amor pela música. No hit “Everybody Stand Up” ela abre a canção com palavras do líder espiritual Mahatma Gandhi: “Seja a mudança que você deseja ver no mundo”. É uma crítica às pessoas que se queixam de tudo, mas não oferecem solução para os problemas.  Ivette nunca escondeu que se inspirou nos exemplos de Gandhi e Martin Luther King em lutar por opiniões positivas.
    A composição “Give me Just a Little Time” funde Pop, Gospel e Hip-Hop e conta a história por meio dos olhos de um homem que viveu 80 anos segurando a mão de sua esposa e observando o amor de sua vida ir embora. A inspiração foi o MC Atlas, que tinha acabado de perder a avó.  O curioso é que essa visão de compositora não a prejudica como cantora, porque nem sempre os compositores são grandes cantores ou vice-versa.
   “Das 12 faixas, apenas duas não foram escritas por ela: “Can Love Find a Way”, do produtor Rob Mounsey, e “ Do Not Le Me Lose This Dream”, uma das músicas menos conhecida fora da estreia de Aretha Franklin em 1967 na Atlantic Records. Ela reconhece que essa canção a marcou, pois sente o próprio sonho de ser capaz de prosseguir na carreira de intérprete. De sua memória não sai a lembrança do seu pai a colocando para dormir, enquanto cantava e tocava violão. Isto a fortaleceu na luta de se tornar uma cantora.

Kendra Ross: amante da boa música e dos estudos



Kendra começou cantando no grupo de louvor de sua igreja
   Kendra Ross, aos 38 anos, é cantora, compositora, produtora, executiva de negócios da música e ativista social. Nascida em Ohio, mora atualmente no bairro do Brooklin (seria a Vila Madalena dos norte-americanos por causa da quantidade de artista ali revelados e residentes), Nova York. Começou cantando na igreja e se apresentando com o grupo Civic Light Opera Mini Stars de Pittsburgh.
  Após muitos anos de trabalho em peças musicais, Kendra passou a apresentar seu talento como vocalista e compositora de artistas como Quincy Jones, Kanye West, Talib Kweli, Omar, Faith Evans, Rita Coolidge, Tamar-Kali entre outros. Abriu shows para BabyFace e Isaac Hayes. O CD New Voice, lançado em 2007, o álbum teve a participação de peso pesados como Teodross Avery, Wynton Marsalis, Rob Chris e Warner Skoota. O CD foi bem recebido pela crítica norte-americana e japonesa.
   Kendra acabou ganhando o prêmio de Artista Revelação do Ano. Talib Kweli, um dos papas do Hip-Hop atual, escreveu no encarte de seu CD de 2002, Quality, em que ela cantou e compôs, que Kweli é talentoso, bonito e um tipo de Kendra. Mas essa grande cantora também é uma feminista estudiosa e antropóloga cultura que cida Neale Hurston e Katherine Dunham como dois das maiores de suas influências acadêmicas.
  Para deixar o currículo mais rico, tornou-se bacharel em Música pela Universidade de Nova York e um Master of Arts em Estudos Liberais no Brooklyn College e Antropologia pela The New School for Social Research, em Nova York. Apesar da carga de ensino, Kendra está compondo e gravando canções para o segundo CD que logo estará no mercado.

Lydia René: talento é tudo na estrada do sucesso

Voz sensual e boas composições são algumas das marcas registradas de Lydia René
Lydia René é a prova de que talento é tudo que basta na dura estrada do sucesso. Ela apostou

sempre em Soul Music para manter-se consistente entre o público por meio de gerações.
O charme de Lydia é sua voz sensual e composições onde estão presentes honestidade e
inteligência. Lydia é além da embalagem, pois sua formação clássica transforma suas canções
em sucesso.

Nas composições de Lydia estão presentes riffs de Jazz e outros estilos alternativos. Em
2008 lançou o CD My Love is My Life, gravado ao vivo. Não demorou muito para o mercado
perceber que ela não era mais uma no mercado. Investiu em apresentações ao vivo em locais
de toda a área da Filadélfia, além de ser atração principal em diversos shows.

Para deixar o bolo mais bonito, Lydia teve a oportunidade de trabalhar com os produtores e
músicos como N Bush (trabalhou com Lauryn Hill, Aretha Franklin), BAM (Lil Mama), Damon
“Mr.Dizzy Fingers” Bennett (Jay-Z, Christina Aguilera, Just Timberlake) e Stan Davis (Soul The
Kindred Family, Kelly Rowland, Teena Marie). Também escreveu várias canções para artistas
como Toni Braxton e Lil´Mo.

O que faz o seu trabalho bonito é incluir no repertório Jazz, Gospel e Rock, tudo herança do
pai, que era professor de piano, além, claro das influências de lendas da Black Music como
Stevie Wonder e Gladys Knight. Outro ponto positivo de Lydia é não ter virado clone, visto que
teve capacidade de desenvolver sua própria musicalidade.

Tony Rich: quando bom produtor não se transforma em sucesso


Apesar de talentoso, Rich nunca atingiu o estágio máximo do sucesso comercial

Tony Rich é conhecido como compositor de talento da LaFace Records. Já escreveu canções
para artistas como Boys II Men e Toni Braxton, mas a partir de 1995 apostou numa carreira
solo. Aproveitou o fato de ter nascido em Detroit, celeiro de grandes artistas dos Estados
Unidos, mas nunca chegou ao estágio máximo do sucesso comercial no show-biz.

Seu primeiro single “ Nobody Knows” ganhou o Grammy na categoria de Melhor Performance
Vocal Masculina de R&B. Algo surpreendente para um álbum de estreia. O CD Hey Blues
acabou tornando-se joia rara no mercado musical dos Estados Unidos.

Em 1998 lançou o segundo CD, Birdseye. Desta vez não conseguiu se conectar com os fãs.
Retornou ao ofício de produtor e compositor, trabalhando com artistas de R&B e Gospel.
Mas em 2003 tentou outra vez, com outro CD, onde valorizava mais o Rock. Três anos depois

repetiu a dose e fracassou novamente nas paradas. No começo de 2008 assinou com a Hidden
Beach Records para tentar colher um bom resultado.

Jeane Ricks: outra filha pródigo de Chicago

Jeanne começou a tocar aos oito anos de idade, produziu um musical na adolescência


Jeanne Ricks é de Chicago, conhecida como cidade celeiro de grandes artistas. Começou a
tocar aos oito anos de idade. Por causa de seu grande talento, escreveu um musical em grande
escala, que produziu quando estava no último ano do Ensino Médio. O projeto foi exibido
numa emissora pública de rádio. A partir dai recebeu orientação do arranjador Thomas “Tom
Tom 84” Washington (Earth Wind &Fire, The Jacksons, Phil Collins entre outros) e começou a
fazer arranjos para big band e orquestra completa.

Ela passou a estudar no conceituado Berklee College of Music de Boston, onde saiu com o
grau de bacharel . Por ali passaram artistas como o arranjador Quincy Jones, a cantora Melissa
Etheridge, o saxofonista Branford Marsalis. Enquanto esteve ali, ganhou dois prêmios por
causa de suas performances ao vivo, além de estudar engenharia de gravação áudio.

Não demorou em marcar presença numa dúzia de filmes de curta metragem, completando
uma série de jingles de sucesso, além de produzir projetos independentes de vários
artistas desconhecidos pela mídia. Foi copista de música para o filme Street Smart, onde se
destacaram Christopher Reeves e Morgan Freeman, que acabou ganhando um Oscar.

Por causa do seu vasto repertório de música, ela emplacou o hit Love Remembers, que virou
canção título do CD de George Benson. Também passou duas músicas para Tony Ransom
(“Take it To Heart” e “Turn to Me”). Ela também escreveu músicas para o DJ Satoshi Tomiie.
Como guitarrista participou de trabalho ao lado de Al B Sure e concluiu com uma trilha sonora
para o filme Assassination Tango, de Francis Ford Coppola e estrelado por Robert Duvall, muito
aclamado pela crítica. Jeane confirma cada vez mais que é uma grande artista. Disto nenhum
crítico é capaz de desmentir. Nossos ouvidos agradecem.