Freda Payne é conhecida por vender milhões de discos com o hit "Band of Gold" na década de 1970. Também é atriz de diversos filmes musicais e de talk show na televisão norte-americana. Com 70 anos, nascida em Detroit, cresceu ouvindo a nata da Black Music: Ella Fitzgerald e Billie Holiday. Na adolescência participou do Instituto de Artes Musicais de Detroit.
Logo começou a cantar em programas de rádios, principalmente jingles e ganhou diversos concursos locais de caça talentos. Em 1963, aos 20 anos, mudou-se para Nova York e trabalhou com Quincy Jones, Pearl Bailey e Bill Cosby. No ano seguinte gravou seu primeiro disco After the lights go out and Lower Great More! Em 2002 este álbum acabou editado como CD no Japão. Em 1967 grava o segundo disco, também na linha de Jazz: How do you say I do not Love You Anymore pela MGM Records.
Nessa época apareceu em programas de TVs, incluindo diferentes shows como The Merv Griffin Show e The Tonight Show Starring Johnny Carson. Freda Payne, em 1969, retorna a Detroit junto com os seus amigos Brian Holland, Lamont Dozier e Holland Edward Jr. Foi convencida assinar contrato com a recém-criada Invictus Records. Nesse mesmo ano estourou com o hit "Unhooked Generation".
Pouco tempo depois, os donos da gravadora sugeriram que ela gravasse "Band of Gold", escrita por Lamont Dozier, com o pseudônimo de Edythe Wayne, e Ronald Dunbar. No começo de 1970, a canção virou epidemia Pop nas paradas, chegando ao terceiro lugar nos Estados Unidos e primeiro no Reino Unido, por seis semanas consecutivas. Ganhou o primeiro Disco de Ouro, ao vender 2 milhões de discos.
Pouco tempo depois lançou outro disco com os hits " Deeper and Deeper", "You Brought the Joy" e a canção de protesto contra a Guerra do Vietnã, "Bring the Home Boys", que lhe renderam o segundo Disco de Ouro em 1971. Até 1973, Freda Payne lançou três álbuns pela Invictus Records: Contact (1971), The Best of Freda Payne (1972) e Reaching Out (1973).
Foi para a ABC e depois Capitol Records, mas não desfrutou do sucesso comercial encontrado na Invictus Records. Ali gravou um dueto com o grupo Tavares, "I Wanna See You in Brief" em 1977. Até 1979 lançou três álbuns no auge da Disco Music, como "Stares and Whispers", " Supernatural High" e "Hot". O primeiro tinha a nitroglicerina "Magnet of Love", produzido por Frank Wilson.
Após essa fase, em 1981, investiu num talk show e trabalhou em filmes e peças na Broadway durante a década de 1980. Porém nunca desistiu da música. Em 1982 lançou o hit " In Motion" para o selo Sutra Records, em Nova York. Aproveitou e fez o remake de "Band of Gold" com Belinda Carlisle. Em 1990 lançou três canções para Ian Levine, além dos álbuns Freda Payne Sings, I Hate Barney Songbook, A Parody e An Evening with Freda Payne: Live in Concert. Nesse período investiu na carreira de atriz.
No começo de 2001 lançou o CD Come See About Me para a Volt Records, cuja faixa título é um remake de The Supremes. Dois anos depois apresenou o show Love & Payne, com Darlene Love em Nova York. Em 2009 marcou presença no programa American Idol e cantou "Band of Gold". No ano seguinte uniu-se a Kanye West, Jordin Sparks, Jennifer Hudson, Barbra Streisand e diversos artistas no show We Are The World para o Haiti. Ao lado de Cliff Richard, em 2011, gravou o dueto "Save a Life". Novamente interpretou seu hit eterno "Band of Gold.
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Reportagens com clipes descrevendo histórias de artistas famosos, principalmente de intérpretes da Black Music, além de destacar a importância do Blues no Showbiz.
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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos
Luís Alberto Alves/Hourpress
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Freda Payne: longevidade na Black Music
The Persuaders: grande grupo vocal da década de 1970
O grupo The Persuaders nasceu em Nova York e tiveram muita fama na década de 1970, principalmente por causa do hit "Thin Line Between Love and Hate ", com o primeiro álbum vendendo mais de 1 milhão de cópias e ganhando o Disco de Ouro. Com Douglas "Smokey" Scott, Willie Holanda, Thomas Hill, James Holanda e Charles Stoghill, eles tinham perfeita harmonização.
O conjunto interpretava lindas canções nos estilos Soul e R&B, marca registrada dos irmãos Poindexter, Ricahrd e Bobby responsáveis pela produção dos hits da banda no começo dos anos de 1970. Regravaram músicas de outros artistas como Gladys Knight & The Pips ("Best Thing That Ever Happened to Me"), "Some Guys Have All The Luck", de Robert Palmer e Rod Stewart.
Em 1976 eles gravaram um álbum distribuído pela CBS Records, sob batuta dos produtores Baker, Harris, Young, batizado de It's All About Love". O álbum teve outras faixas de sucesso, como "Love It", "Count the Ways", "I Need Love", " The Quickest Out", ""Who is Going to be Tonight", "Sure Shot (Gamblin ´On A Sure Shot)" e "Tryn´To Love Two Woman".
Conseguiram gravar quatro álbuns na década de 1970. Depois os membros originais saíram e entraram novos vocalistas, com o legado do R&B prosseguindo até os dias de hoje. Claro sem o grande sucesso daquela época.
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
The Pimps of Joytime: a energia do Brooklin
Uma banda de nome bem estranho: The Pimps of Joytime (em português seria os cafetões de Joytime). Mas com grande evolução na estrada do show-biz. Em 2010 conseguiram agendar cem shows em diversos clubes e festivais dos Estados Unidos. O carro chefe foi o CD All The Way Live. Apesar de jovens, conseguiram melhorar o desempenho a cada noite. Mantém a energia de início de carreira. Algo que se perde com o passar do tempo.
Depois vieram com Janxta Funk! e inundaram a plateia de nitroglicerina. Nascidos no Brooklyn, bairro de Nova York que é verdadeiro celeiro de bons artistas, pavimentaram o próprio caminho. Janxta Funk! é exemplo disso, ao variar diversos ritmos latinos inspirados no Funk e batidas bem dançantes. É bonito vê-los tocando Afrobeat, Rock, Hip-Hop e música eletrônica. No palco eles lembram as grandes bandas de bailes.
O grande cabeça da banda é Brian J. Ele passou vários anos transitando entre Nova York, Nova Orleans e Los Angeles, aprimorando sua arte para tornar-se grande artista como multi-instrumentista e produtor. Outra peça importante é Mayteana Morales, com sua linda voz. Outro elo importante é Chauncey Yearwood, responsável pelo molho Funk por meio de ranharas nos instrumentos de percursão e sua voz estilo Soulful. O time é fechado com o baixista David Bailis e Synth na bateria. O show-biz deve agradecer por essa rapaziada ter aparecido em 2005 com a proposta de dar uma nova vida à música ao vivo.
Philly Gumbo: essência de música de qualidade
Para conhecer o som maravilhoso de Nova Orleans, ouça a Phily Gumbo. Mistura de Blues, R&B, Reggae e Soul. Presença única na cena musical da Filadélfia durante 30 anos. Ao longo desse tempo, a banda foi reconhecida como uma das melhores coisas daquele Estado da costa Leste dos Estados Unidos. Participaram da maioria dos eventos musicais da cidade, como Jazz The West Oak & Arts Festival Jam on The River, Jambalaya Jam entre outros.
O talento da rapaziada é ancorado na abertura de shows para feras do porte de DR. John, Buddy Guy e Wells Jr., Rick & Danko. Foram pioneiros em tocar música ao vivo na lendária Bacchanal Street, muitas vezes acompanhados de feras como Todd Rundgren, Davi Lindley, Teddy Royal e da banda de Fats Domino e membros da inesquecível Harold Melvin & The Blue Note Band. A sacada da Phily Gumbo é a mescla de Rhythm and Blues, Rock e Reggae, tornando a apresentação algo maravilhoso.
O fundador do grupo, Randall Grass diz que a essência é misturar o New Orleans Funk, Reggae, Blues e Soul com a presença de grandes cantores como Brenda Smith, Walt Taylor, Jeannie Brooks e Richard Johnson. Criada no final de 1980, a banda logo ganhou a simpatia do público. Logo faziam um show semanal na Street Bacchanal por quase dez anos. O primeiro single deles foi "Holy War/w Mardi Gras" de 1984. Quatro membros da Phily Gumbo, baterista Tim Hayes, o baixista Bert Harris, o guitarrista Pete e o tecladista Eshelman Randall foram o núcleo do grupo desde o início.
A vocalista India Rex é a mais recente aquisição. Ouvir a Phily Gumbo é uma grande experiência de massagear os ouvidos, pois traz o melhor da música. O público geralmente não consegue ficar sentado muito tempo, porque o som é muito bom, numa época de tanta mediocridade.
Greg Perry: grande talento da Soul Music desperdiçado pelas gravadoras
Greg Perry foi responsável por vários singles de ouro e diversos hits para Invictus Holland/Dozier/Holland entre 1969 e 1973. Cantor, compositor e produtor, ele acertou a mão quando uniu-se aos compositores Angelo Bond e General Johnson. Infelizmente quando se fala de Perry, as pessoas não lembram de dois discos solo gravados antes de ir para Invictus:One For The Road (1975) e Smokin´(1977).
Perry acabou contratado como compositor e produtor. Era o início de cinco anos de singles de sucesso, como "Bring the Boys Home", "Pay to The Piper", "Somebody´s Been Sleeping" entre outros. Foi um dos compositores mais bem-sucedidos naquela época. Em 1973, Perry procurou uma nova gravadora para Edna Wright, vocalista do grupo Honey Cone, com Neil Bogart, que tinha sido presidente da Buda Records. Ela ainda estava sob contrato com a Invictus. Bogart ofereceu a Perry um contrato de gravação da Casablanca Records.
É desta época (1975) o disco One for the Road, com Perry cantando, compondo e produzindo. Os hits "Variety is the Spice of Life" e "Come on Down" revelaram suas qualidades de barítono. Mas a Casablanca, ainda jovem no mercado, não tinha desenvoltura para vender e promover discos. Mesmo bem gravado, esse disco foi o início e fim de mandato de Perry naquela gravadora.
Em 1977 ele assinou contrato com a RCA Records e lançou o disco Smokin´. Nele aparece uma canção de parceria com Sidney Barnes: "How's Your Love Life, Baby". O hit estourou nas pistas de dança de todo o mundo e por meio de versões gravadas por Eddie Kendricks e Jackie Moore. "I'll Always Be In Love With Love" também caiu na simpatia dos DJs. Perry tinha vários hits de sucesso, mas a RCA Records não tinha equipe para trabalhar o disco.
Resultado: Smokin´e Oops! Here I Go Again, produzidos por Perry para Edna Wright, foram deixados de lado pela RCA Records. Em 1981 ele dirigiu In and Out of Love para Mary Wells na Epic Records. Depois lançou dois singles no ano seguinte pela Alfa Records, entre eles "It Takes Heart" e "The Getaway". Em 1984 produziu o álbum Price is Right para Bonnie Pointer.
Hoje, Perry continua envolvido com o show-biz ao lado da esposa Edna Wright (estão juntos há 30 anos). Às vezes produz trabalhos em vinil para Kanye West ou trilhas sonoras para os estúdios de Hollywood, ou mesmo CDs para Angelo Bond e General Johnson. Por falta de sorte, Perry poderia ter sido bem aproveitado pelas gravadoras, que ignoraram um grande talento da Soul Music.
Perry bebeu da fonte dos Blues e Gospel na igreja de seu bisavô e quando ainda era estudante do Ensino Médio, final da década de 1950, começou a gravar música. O produtor e compositor Robert Bateman, da Motown Records, era tio de Perry. Com 17 anos foi convidado, junto com os irmãos, a fazer uma fita demo em Nova York.
Ali, Perry conheceu diversos compositores que escreviam canções para selos independentes, como Sue Records e Red Bird. Billy Davis, executivo da A&R da Chess Records, em Chicago, assistiu ao show de Perry e divulgou seu primeiro single: "Head Over Heels". Ele voltou para St. Louis e uniu-se a Sidney Barnes e entrou na banda criada por Marshall Chess.
Após essa breve experiência, Perry foi para Chicago e apareceu em Detroit para se reunir com Brian Holland sobre um contrato com a Motown. Holland já havia trabalhado com Bateman no hit "Please Mr. Postman" para The Marvelettes. Porém, Holland se preparava para pular do barco de Berry Gordy, fundador da Motown, e criar sua própria gravadora, a Invictus.
É desta época (1975) o disco One for the Road, com Perry cantando, compondo e produzindo. Os hits "Variety is the Spice of Life" e "Come on Down" revelaram suas qualidades de barítono. Mas a Casablanca, ainda jovem no mercado, não tinha desenvoltura para vender e promover discos. Mesmo bem gravado, esse disco foi o início e fim de mandato de Perry naquela gravadora.
Em 1977 ele assinou contrato com a RCA Records e lançou o disco Smokin´. Nele aparece uma canção de parceria com Sidney Barnes: "How's Your Love Life, Baby". O hit estourou nas pistas de dança de todo o mundo e por meio de versões gravadas por Eddie Kendricks e Jackie Moore. "I'll Always Be In Love With Love" também caiu na simpatia dos DJs. Perry tinha vários hits de sucesso, mas a RCA Records não tinha equipe para trabalhar o disco.
Resultado: Smokin´e Oops! Here I Go Again, produzidos por Perry para Edna Wright, foram deixados de lado pela RCA Records. Em 1981 ele dirigiu In and Out of Love para Mary Wells na Epic Records. Depois lançou dois singles no ano seguinte pela Alfa Records, entre eles "It Takes Heart" e "The Getaway". Em 1984 produziu o álbum Price is Right para Bonnie Pointer.
Hoje, Perry continua envolvido com o show-biz ao lado da esposa Edna Wright (estão juntos há 30 anos). Às vezes produz trabalhos em vinil para Kanye West ou trilhas sonoras para os estúdios de Hollywood, ou mesmo CDs para Angelo Bond e General Johnson. Por falta de sorte, Perry poderia ter sido bem aproveitado pelas gravadoras, que ignoraram um grande talento da Soul Music.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Adika Pongo: a Itália produz também Black Music
Algumas pessoas imaginam que Black Music só existe nos Estados Unidos. Engano. É possível ouvir Blues, Rock, Soul e Funk (legítimo) na Europa. A Itália é um dos países onde isso acontece. Basta ouvir a excelente banda Adika Pongo. Tocam canções bonitas com pesadas influências de Soul, Disco Dance e Funk, até rara de ouvir atualmente em muitas cidades norte-americanas.
A Adika Pongo existe desde 1993 e a proposta básica da banda é tornar-se embaixadora de canções de qualidade, mescladas ao melhor da Black Music. O álbum Groovin ´Up é mostra disso. Gravado entre Roma e Nova York, o CD captura a essência do Soul, Funk e Disco Music das décadas de 1970 e 1980. Tudo com o toque italiano.
Todos os hits são bonitos. Não estão ali para fazer número, como muitas bandas fazem, para justificar as horas de estúdio. Os arranjos, composições e produção são de alto nível. O CD Groovin ´Up é homenagem aos grandes artistas e bandas, como Barry White, Chic e Earth Wind And Fire, que agitaram muitas pistas de dança mundo afora.
Quando se ouve o CD é vísivel sentir a Disco Music, depois a Soul Music com pitada de Funk, como fazia a banda Kool and The Gang. Tudo distribuído de forma proporcional. Se você não prestar atenção ao vocal, vai imaginar que ouve uma banda nova dos Estados Unidos. Isto mostra que o som de qualidade não morre quando está nas mãos de ótimos músicos e longe da robotização.
The Pepper Pots: o brilho da Soul Music na Espanha
As meninas do The Pepper Pots (Os potes de pimenta) são um grupo Pop espanhol. As três vocalistas (Adriana Prunell, Mercè Munné e Marina Torres) têm o respaldo de uma banda de apoio masculina. Baseadas na cidade de Girona, elas entraram em ação em 2004, com o hit "Swingin `Sixties", mesclado com Soul, Ska e Rocksteady.
Dois anos depois lançaram "Shake iT!", repetiram a dose em 2009 com "Now". Elas conseguiram levar às paradas o Pop da década de 1960, lançando influências de Reggae e um som rico, sob batuta do produtor Phil Spector e trazendo o clima reinante na Motown e Stax Records. Para o molho ficar mais quente e ardido, Binky Griptite, elemento-chave da The Dap-Kings, que trabalhou com Amy Winehouse no Cd Back to Black, produziu o CD. Em 2011 gravaram Train To You Lover, desta vez recheado de Soul Music.
Para quem gosta de relembrar o clima das músicas gravadas por Marvin Gaye, Billy Paul, Otis Redding, Jackie Curtis, Sam Cooke, Smokey Robinson e outros bambas da Black Music, não é aconselhável perder o show da The Pepper Pots. Melhor é descobrir que a Soul Music de qualidade existe fora dos Estados Unidos. Afinal de contas a música é universal.
The Platters: a beleza vocal da Black Music
O conjunto original The Platters surgiu em 1953 em Los Angeles, obra do cantor de voz grave, Ralph. Na época tinham contrato com a Federal Records, mas com pouco sucesso até encontrar o compositor Buck Ram. Ele fez algumas alterações no grupo, principalmente com a entrada do vocalista Tony Williams (saiu em 1961) e Zola Taylor (substituída por Sandra Down). Registraram sete singles no estilo R&B/Gospel. É dessa época "Only You", um dos maiores sucessos do conjunto, regravado por inúmeros artistas décadas depois. O curioso é que o hit, escrito por Ram para o grupo Ink Spots, foi considerado de baixa qualidade pelos executivos da gravadora.
Os Platters originais incluiam o vocalista Cornell Gunter, Herb Reed (único membro original do grupo morreu em junho de 2012, aos 83 anos), Alex Hodge, Joe Jefferson e David Lynch (morreu em 1981). O conjunto sofreu várias mudanças e os ex-membros formaram grupos dissidentes, dificultando o público reconhecer qual Platters era original. Buck Ram, o grande mentor da banda, faleceu em 1991, aos 83 anos. Tommy Smileu, responsável pela imortalização do hit "Only You" morreu em 2006. The Platters continua se apresentado atualmente.
Esperto, Ram convenceu a Mercury Records de que "Only You" tinha potencial. Levou os Platters para uma sessão de regravação. Lançada no Verão de 1955, foi a primeira canção deles a chegar ao Ten hit Top nas paradas Pop. Durante sete semanas ficou no topo das paradas de R&B. Depois veio "The Great Pretender", escrita no banheiro de um hotel em Las Vegas. Os Platters tornaram-se febre nacional nos Estados Unidos.
Em 1956 eles aparecem num dos primeiros filmes baseados no então recém-nascido Rock and Roll : Rock Around the Clock. A qualidade dos Platters era o vocal superafinado. Logo vieram canções como "Twilight Time", "Harbor Lights", "My Prayer", To Each His Own," "If I Didn't Care" e "Smoke Gets In Your Eyes." Esta última canção mostra o quanto as pessoas ficam cegas ao se apaixonar por alguém. Faz sucesso até hoje. Estouraram nas paradas da Europa também.
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