Quando se fala de grandes guitarristas, é impossível deixar de fora Buddy Guy. Ele é um dos grandes ícones do Rock, pois sua pegada influenciou Hendrix, Eric Clapton, Jeff Beck e Vaughan. Já ganhou cinco Grammy, 23 W.C Handy Blues ( o máximo que qualquer artista pode obter), o Billboard Century Award e a Medalha Presidencial Nacional de Artes.
Mesmo passando tanto tempo, Buddy Guy continua atual. Sempre aparece na programação das grandes emissoras de TV dos Estados Unidos. Foi destaque em reportagem da Rolling Stone, onde acabou incluindo nos 100 Greatest Guitar Songs. Neste time está incluída sua bombástica "Stone Crazy", lançada em 1961. Não foi em vão, que conseguiu gravar, poucos anos atrás, um CD reunindo feras como Eric Clapton, Robert Randolph, Tedeshi Susan e Derek Trucks.
Após tantos anos de estrada, Guy reconheceu que conseguiu gravar um disco com liberdade, sem influência de executivos de gravadoras, interessados apenas em cifrões, deixando em segundo plano a qualidade do trabalho. Assim a criatividade flue livremente.
Nascido em 1936, criado numa fazendo perto de New Orleans, ele foi um dos cincos filhos de Sam e Isabel Guy. Foi tocando "Out in the Woods" que teve o primeiro encontro com o Blues. Sentiu na pele a dor da discriminação racial, onde não podia entrar em bares exclusivos para brancos. Aproveitou e abordou a questão racial num disco. É linda a canção "Underneath, We´re All The Same", ela diz o que a Medicina já sabe há muito tempo: por baixo da pele todos nós somos iguais.
Aos sete anos, Guy fez sua primeira guitarra, improvisando uma engenhoca de duas cordas anexado a um pedaço de madeira e presa com grampos de cabelo da mãe. Dez anos depois ele teve a primeira guitarra real, atualmente em exposição no Hall da fama do Rock, em Cleveland.
Com 19 anos foi trabalhar como zelador na Universidade da Lousiana, ganhando US$ 28 semanais. Porém, o coração e a mente já estavam ligados à guitarra e aos sons do Blues. A partir sua vida mudou. Em 25 de setembro de 1957 viajou para Chicago. Dentro de dois meses começo a aparecer com o conjunto de Otis Rush. Não demorou para ficar de frente com a fera do Blues, Muddy Waters.
Para enganar o público, os músicos que não sabiam ler partitura ficavam sentados diantes das estantes para passar a imagem de seriedade, mesmo desconhecendo o que ali estava escrito. Guy os expulsou do palco. Aprendia as músicas de ouvido. Para isso ficava horas ouvindo os discos.
No começo da década de 1960 foi o primeiro a entrar numa sessão de gravação da Chess Records. A partir dai a história do Blues ganhou outro capítulo. Não demorou para se encaixar tocando num disco de Muddy Walters. No final dos anos 60, ele já tinha conquistado o seu território. A crítica estava acostumada com o estilo pungente de uma guitarra selvagem e vocal apaixonado. Ganhou a mente e coração dos roqueiros. Eric Clapton reconheceu que Guy foi para ele, o que Elvis Presley representou para outras pessoas. O piloto para aprender tocar Blues.
Entre as décadas de 1970 e 80, Guy lançou 20 discos. Nos anos de 1990, não conquistou nenhum contrato com as gravadoras. Porém, o talento falou mais alto. Os discos Damm Right, I Got The Blues (1991, reeditado em 2005), Feels Like Rains (1993) e Slippin´ (1994) ganharam o Grammy. Para muitos, Guy era um artista novo. Versões posteriores de The Real Deal (1996), The Daring Heavy Love (1998) e Sweet Tea (2001) mostraram que Guy continua arraigado em suas raízes do Blues. Não ficou preso aos esquemas das gravadoras.
Mesmo passando tanto tempo, Buddy Guy continua atual. Sempre aparece na programação das grandes emissoras de TV dos Estados Unidos. Foi destaque em reportagem da Rolling Stone, onde acabou incluindo nos 100 Greatest Guitar Songs. Neste time está incluída sua bombástica "Stone Crazy", lançada em 1961. Não foi em vão, que conseguiu gravar, poucos anos atrás, um CD reunindo feras como Eric Clapton, Robert Randolph, Tedeshi Susan e Derek Trucks.
Após tantos anos de estrada, Guy reconheceu que conseguiu gravar um disco com liberdade, sem influência de executivos de gravadoras, interessados apenas em cifrões, deixando em segundo plano a qualidade do trabalho. Assim a criatividade flue livremente.
Nascido em 1936, criado numa fazendo perto de New Orleans, ele foi um dos cincos filhos de Sam e Isabel Guy. Foi tocando "Out in the Woods" que teve o primeiro encontro com o Blues. Sentiu na pele a dor da discriminação racial, onde não podia entrar em bares exclusivos para brancos. Aproveitou e abordou a questão racial num disco. É linda a canção "Underneath, We´re All The Same", ela diz o que a Medicina já sabe há muito tempo: por baixo da pele todos nós somos iguais.
Aos sete anos, Guy fez sua primeira guitarra, improvisando uma engenhoca de duas cordas anexado a um pedaço de madeira e presa com grampos de cabelo da mãe. Dez anos depois ele teve a primeira guitarra real, atualmente em exposição no Hall da fama do Rock, em Cleveland.
Com 19 anos foi trabalhar como zelador na Universidade da Lousiana, ganhando US$ 28 semanais. Porém, o coração e a mente já estavam ligados à guitarra e aos sons do Blues. A partir sua vida mudou. Em 25 de setembro de 1957 viajou para Chicago. Dentro de dois meses começo a aparecer com o conjunto de Otis Rush. Não demorou para ficar de frente com a fera do Blues, Muddy Waters.
Para enganar o público, os músicos que não sabiam ler partitura ficavam sentados diantes das estantes para passar a imagem de seriedade, mesmo desconhecendo o que ali estava escrito. Guy os expulsou do palco. Aprendia as músicas de ouvido. Para isso ficava horas ouvindo os discos.
No começo da década de 1960 foi o primeiro a entrar numa sessão de gravação da Chess Records. A partir dai a história do Blues ganhou outro capítulo. Não demorou para se encaixar tocando num disco de Muddy Walters. No final dos anos 60, ele já tinha conquistado o seu território. A crítica estava acostumada com o estilo pungente de uma guitarra selvagem e vocal apaixonado. Ganhou a mente e coração dos roqueiros. Eric Clapton reconheceu que Guy foi para ele, o que Elvis Presley representou para outras pessoas. O piloto para aprender tocar Blues.
Entre as décadas de 1970 e 80, Guy lançou 20 discos. Nos anos de 1990, não conquistou nenhum contrato com as gravadoras. Porém, o talento falou mais alto. Os discos Damm Right, I Got The Blues (1991, reeditado em 2005), Feels Like Rains (1993) e Slippin´ (1994) ganharam o Grammy. Para muitos, Guy era um artista novo. Versões posteriores de The Real Deal (1996), The Daring Heavy Love (1998) e Sweet Tea (2001) mostraram que Guy continua arraigado em suas raízes do Blues. Não ficou preso aos esquemas das gravadoras.