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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

terça-feira, 19 de julho de 2011

Spinners e a sensibilidade do soul da década de 70

theSpinners1 Os Spinners foram os que mais reproduziram o que foi o soul da Filadélfia na década de 1970.  Apesar de as raízes do conjunto estarem fincadas em Detroit, de onde o grupo surgiu no final de 1957 numa escola  de Ensino Médio, na periferia de Ferndale.

Com Bobbie Smith, Pervis Jackson, George W. Dixon, Billy Henderson e Henry Fambrough, quatro anos mais tarde, eles chamaram a atenção do produtor Harvey Fuqua, do selo Triphi Records. O primeiro hit do conjunto foi “ That´s  What Girls Are Made For”, que ganhou as paradas de sucesso.

Ao longo da fervorosa década de 1960, eles mudaram do R&B (blues de rua) para o pop. Antes assinaram contrato com a Motown, que comprara a Triphi, a fabrica de sucessos da época, mas a gravadora nunca os teve em boa consideração. Mesmo com o hit “It´s a Shamme” estourando nas paradas, em 1970, mudou a situação.

Com o novo vocalista Phillipe Wynne, eles foram para a Atlantic Records. Ali começaram a trabalhar com o produtor Thom Bell. Conseguirarm criar um som característico da banda, que contou com os falsetes de Wynne, além de dificultosas harmonias musicais.

Entre 1972 e 1977, os Spinners composeram diversos clássicos da soul music, como “ I´ll Be Around”, “Could It Be I´m Fallin in Love”, “Mighty Love”, “Gheto Child”, “The Came You”, “Games People Play” e “The Rubberband Man”. Pelas mãos de Thom Bell, os Spinners tornaram-se um dos grupos de soul music mais populares da década de 1970.

Já nos anos de 1980, o conjunto reduziu o número de hits nas paradas, com destaques para capas de seus  discos, como o álbum “ Working My Way Back to You” e medley “ Cupid /I´ve Loved You For a Long Time”. Antes de 1999, o grupo resolveu reprisar todas suas músicas gravadas.

O estilo mesclando soul com pop
O primeiro grande sucesso na Motown
Resumo dos maiores hits dos Spinners

Samantha Sang: a bela voz que veio da Austrália!

samantha sang Foi pelas mãos dos Bee Gees Maurice e Barry que a australiana Samantha Sang fez sua estreia como cantora em 1977. A dupla escreveu o hit “Emotion”. A balada explodiu em todo o mundo, principalmente nos bailes, onde todos se interessaram em saber de quem era aquela voz aveludada.
Samantha casou beleza e estilo de cantar meio sussurrando, tornando sensuais as composições interpretadas por ela. Ao contrário de muitas artistas fabricadas nos laboratórios de marketing das gravadoras, Samantha tinha talento. Tanto que fez backing vocal para diversos cantores como Davi Wolfert, Francis Lai e Carole Bayer Sager.
Em 1977, auge da Disco Music, ela gravou  “You Keep Me Dancing” para não deixar ninguém parado nas discoteques. Dois anos depois veio com a balada “Can Still Remember”, para dançar bem juntinho e facilitar a paquera. No ano de 1978 gravou “Change of Heart”, também na linha romântica.
Como se pode notar, Samantha Sang não pode ser classificada como cantora de um só sucesso. Interpretou diversas canções. Faltou foi boa divulgação do seu trabalho. Mora na Austrália e continua ainda atividade.
Um de seus hits românticos
Emotion, com Bee Gees de backing vocal

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Roy Ayers: o cantor que uniu o R&B à Disco Music

roy ayers 11
Roy Ayers teve a proeza de mesclar o R&B (blues de rua) à Disco Music na década de 1970, mesmo navegando no mar do jazz, funk e soul. Para essa missão, usou o vibrafone, instrumento pouco utilizado na black music. Tocado com dois bastões, emite um som parecido quando se bate numa garrafa cheia.
Conhecido no Brasil, por ter regravado “You Send Me” em 1978, balada que ainda continua presente na maioria dos bailes de qualidade, sua carreira começou na década de 1960. De 1963 até 2006 já gravou 53 discos, numa média de dois por ano.
Por incrível que pareça, nas décadas de 1970 e 1980 Roy Ayers foi considerado o profeta do acid jazz, por causa de suas ideias musicais avançadas para aquela época. Talento não lhe falta. Aos cinco anos ganhou de presente seu primeiro vibrafone, das mãos de Lionel Hampton, um dos papas do jazz nos anos 40 e 50. Só aprendeu a tocá-lo aos 17 anos, ou seja em 1957.
Do convívio com feras como Curtis Amy, Jack Wilson, Teddy Edwards, Frank Hamilton, Hampton Hawes; ele abre seus ouvidos para novas experiências musicais, não restritas mais ao bep bop que o cativou na infância e adolescência em Los Angeles.
Na década de 1970 grava diversos álbuns para o selo Polydor, um de seus hits “Move to Groove” é destaque nas paradas, em 1972. Quatro anos depois é a vez de “Everybody loves Loves The Sunshine”. Em 1978 grava o álbum You Send Me, que faz muito sucesso nos Estados Unidos e Brasil. O dueto com Carla Vaughn é inesquecível no hit “You Send Me” e “And Don´to Say No”.
No final dos anos de 1970, sua banda de forte componente de jazz faz uma mescla de funk com Disco Music. Apesar de obter vários êxitos comerciais, tanto nas gravadoras Polydor quanto na Columbia, diminui a riqueza musical em seus álbuns. É o típico produto para vender, de forma descartável.
Por causa disso, Roy Ayers, na década de 1980, passa a colaborar com o músico nigeriano Fela Anikulapo-Kuti, criando a Uno Melodic Records. Produzindo ou escrevendo em diversas gravações a inúmeros artistas.
Na década de 1990, funde o jazz com o hip hop  e faz aparição no Guru´s Jazzmatazz álbum seminal. Em 1993 e se apresenta em diversas casas noturnas de Nova York, com Guru e Donald Byrd.
Para matar as saudades do Roy Ayers antigo, é ideal ouvir o álbum gravado no Festival de Montreaux de 1972, quando ele mistura jazz, rock e R&B.
Hit que explodiu nas paradas em 1976
Move to Groove abre o caminho da estrada do sucesso
O início do namoro do funk com a Dance Music
Novo arranjo para a clássica You Send Me
O dueto inesquecível com Carla Vaughn

Emotions: as meninas de Maurice White

emotions1 As três meninas que compõem o trio The Emotions  entraram para a música em 1969. Antes passaram a infância cantando o estilo gospel nas igrejas de Chicago.

Sheila Hutchinson e as duas irmãs Wanda e Jeanette eram ainda adolescentes quando emplacaram o hit “So I Can Love You”, pelo selo Stax, num trabalho conjunto de Isaac Hayes e David Porter.

Quando foram para a gravadora Stax em 1975, o trio começou a ter assessoria de Maurice White, líder e produtor das músicas da banda Earth, Wind & Fire. É quando chega às paradas, 1977, o maior sucesso das Emotions “The Best my Love”. Dois anos depois, as meninas, junto com a Earth, Wind & Fire, gravam “Boogie Wonderland”, que ocupa o sexto lugar nas paradas dos Estados Unidos.

Sempre com dedo de Maurice White, em 1984 elas estouram outro hit: “ All Things Come in Time”, desta vez no selo Red Label. Antes, elas estouraram em 1981 com a balada “ Don´t Ask My Neighbors”, principalmente em diversos bailes no Brasil.

Balada que ajudou muito namoro

No ano seguinte foram contratadas pela Motown, onde gravaram “ If I Only Knew”.

Em 1986 o grupo se dissolveu e cada componente segue carreira-solo. Sheila Hutchinson grava com Garry Glenn´s o hit “Feel Good to Feel Good” no ano de 1987.

Três anos depois participam do coral com tema gospel de Helen Baylor, na música “ There´s Not Greater Love”. Em 1990, Wanda e Jeanette participam do álbum gravado pela Earth, Wind & Fire.

 

O maior sucesso das Emotions
Outro hit com batida de soul misturada a Disco Dance

sábado, 16 de julho de 2011

O funk e as baladas da The Gap Band

The gap band Quem curtiu os bailes das décadas de 1970 e 1980 vai se lembrar do som da The Gap Band. Eram bons cantando funk (original dos Estados Unidos, não a besteira que nasceu no Rio de Janeiro que não tem qualquer semelhança com esse estilo musical criado nos Estados Unidos) como nas baladas, carregadas de bons arranjos de pianos e metais.
Formada pelos irmãos Ronnie, Robert e Charlie Wilson em 1967 na cidade Tulsa, Estado de Oklahoma, as iniciais do grupo são derivadas do nome Greenwood, Archer and Pine Street Band, quando do início de sua carreira.
Até 1970, eles tocaram músicas country em feiras agropecuárias, nos tênis clube e casas onde o rock era som predominante.  Nessa época Charlie propõe aos irmãos a mudança para Los Angeles, impulsionados pelo empresário Lonnie Simmons, que apresenta o compositor e DJ Rogers Simmons.
Em 1974 gravam o álbum Magician´s Holiday. O disco conta com as participações de Chaka Khan, Leon Russel, Les McCann, DJ Roges e Reverend James Cleveland. Destacam-se os hits “ Out of The Blue (Can You Feel It)” e “Little Bit of Love”.
Em 1979, estouram nas paradas outra vez com “Shake” e “Open Up Your Mind”. No ano seguinte colocam entre os primeiros lugares as músicas “Burn Hubber (Why You Wanna Hurt Me)” e “You Dropped on Bomb Me”. Com Charlie fazendo a primeira voz do grupo. É desse ano a balada “No Hiding Place”, que fez muito sucesso nos bailes de black music do Brasil
No auge da Disco Music, início da década de 1980, a banda apresenta às pistas de dança o hit “Don´t Stop The Music”. Já “Yearning For Your Love” é a clássica balada, para dançar de rosco coladinho. A música é inspirada no estilo de vida de Charlie. Em 1982 gravam “Early in The Morning”, para continuar fieis às raizes funk, mas com batida Dance Music.
A lua de mel da banda vai até 1990, quando Charlie, o principal vocalista, escolhe a carreira solo para continuar cantando sem a presença dos seus dois irmãos, que acompanharam desde a criação do conjunto em 1967. Em 2010, morre o baixista Robert Wilson, outro integrante da The Gap Band.  A carreira rendeu ao grupo nove discos de platina e milhões álbuns vendidos.
O som que agitava as pistas de dança
O balanço funk no auge da Dance Music
Balada para não sair sozinho do baile
No Hiding Place, a marca registrada da banda no Brasil

O som inesquecível do Young Holt Unlimited

young holt unlimited Existem grupos musicais que duram pouco, mas gravam composições tão bonitas, que ficam eternamente em nossas mentes. É o caso do trio Young Holt Unlimited. Em 1956, o baixista Eldee Young e o baterista Isaac “Red” Holt eram alunos do Conservatório Musical de Chicago, quando surgiu a ideia de formar um trio.

Convidaram o pianista Ramsey Lewis e criaram o grupo The Cleffs, cuja praia era o jazz. Logo gravaram o hit “The In Crowd”.

Na década de 1960, o trio muda o nome para Young Holt Unlimited. E fica na 20ª posição na parada da Billboard, com a música “Wack, Wack”. Em 1968, o trio vende 1 milhão de cópias com o hit “Soulful Strut” e ganhou Disco de Ouro.

Aproveitando a carona, anos depois gravam Young & Holtful, explorando o mesmo tema musical de “Soulful Strut”, baseado em piano, metal de fundo e bateria leve, como é a marca registrada do jazz.  Em 1974, o trio chegou ao fim, com Holt e Young voltando a tocar em bandas na cidade de Chicago.

No Brasil, pelas mãos do sonoplasta Johnny Black “Soulful Strut” virou fundo musical em alguns programas da extinta Rádio Excelsior (atual CBN). Além do sucesso que conquistou nos bailes, pois é uma soul music em que é possivel dançar como samba-rock.

 

Young & Holtful na mesma cola de Soulful Strut
O maior sucesso do trio Young Holt Unlimited
O hit que abriu as portas das paradas

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Brenton Woods e a velha escola do blues

brentonwood É inconfundível  a voz de Brenton Woods (nascido Alfred Jesse Smith em 1941 na Lousiana, Sul dos Estados Unidos). O curioso é que antes de tornar-se cantor e compositor de sucesso, era esportista.

Fã de Sam Cooke, o seu estilo lembra um dos pais da soul music, até no modo de respirar nas pausas. Isto é visível quando interpreta “Me and You” num programa de televisão, quando inclui na letra, de improviso “You Send Me” e “I Love You For Sentimental Reasons”, dois dos maiores sucessos de Cooke.

Em 1967 lançou “The Song Oogum Boogum” e chegou a 34° da parada Billboard. Outro grande sucesso de Woods é “ Gimme Little Sign”. No single “Darlin”, Brenton Woods revela como era bom o blues da década de 1950, principalmente pelos arranjos, amparados apenas em piano, bateria e contrabaixo.

Em “Baby You Got It”, ele mostra o velho balanço da soul music que modismo nenhum consegue destruir. O backing vocal valorizar cada nota que aquele canta. É o arranjo típico da década de 1960, quando a tecnologia ainda não tinha encoberto os talentos no interior dos grandes estúdios de gravação.

Baby You Got It revela a beleza da soul music da década de 1960

Tempos depois gravou dueto com Shirley Goodman. Dez anos depois estourou de novo com “ Come Softtly to Me”. Em 2001 fez o álbum “This Love for a Real”.

O balanço de Brenton Woods no seu primeiro álbum
Darlin é o velho e bom blues dos anos 50
Seu grande sucesso, no primeiro álbum lançado em 1967
Me and You interpretado com You Send Me de Sam Cooke
Me and You na versão clássica

O balanço de Kool and The Gang

KOOL-AND-THE-GANG-IN-CONCERT A banda Kool and The Gang já vendeu mais de 70 milhões de discos desde quando surgiu em 1964 na cidade de Nova Jersey, Estados Unidos. O grupo foi criado por Khalis Bayyan ( que atualmente nos shows toca guitarra sentado), Ronald Bell e seu irmão Robert “Kool” Bell (contrabaixista), Robert “Spike” Mickens, Denis “Dee Tee” Thomas, Ricky Westfield, George Brown (baterista) e Charles Smith.
Em 47 anos de carreira já ganharam dois Grammys, sete American Music Awards, 31 álbuns de ouro e platina, além de ficar 25 vezes no top das paradas de R&B dos Estados Unidos. A essência musical da banda é uma mistura de jazz, soul e funk.
O nome inicial do grupo era The Band City Soul, depois mudou para Kool and The Flames, até escolher o apelido final como são conhecidos até hoje.
O primeiro disco só foi gravado em 1969, com arranjos de Dee Tee, Khalis e Spike, chegaram aos primeiros lugares da Billboard com a composição “Let The Music Take Your Mind”. O álbum composto só de alguns hits instrumentais era declaração de amor à música.
No ano seguinte emplacaram “Live At The Sex Machine” outras vez na Billboard. Também incluiram os hits “Mam Funky” e “I Want to Take You Higher”. Para não deixar a temperatura cair, pouco tempo depois lançaram The Best of Kool and The Gang Featuring Penguin e Kool and The Gang Live At PJ, Music is The Message e Good Times.
O som da banda impressionou dois fãs especiais: James Brown e Nina Simone. A cada ano, cresce o respeito pelo trabalho do grupo. Em 1973 ganham disco de outro com o hit “Wild & Peaceful”, ficando 33 semanas nas paradas Pop dos Estados Unidos. Nesse mesmo ano  colocaram também as músicas “Hollywood Swinging”, “Funky Stuff” e “The Jungle”.
Até no filme Os Embalos de Sábado a Noite, em 1978, Kool and The Gang conseguiram emplacar uma faixa, ganhando o segundo prêmio Grammy. O ano de 1979 é inesquecível para o grupo. O álbum Ladies Night, produzido pelo maestro brasileiro Elmir Deodato resultou em disco de platina e o estouro da faixa título nas paradas de todo o mundo, inclusive do Brasil.
“Ladies Night” é inspirado no estilo de andar das mulheres pelas ruas de Nova York, dai a forte introdução de contrabaixo e a entrada pausada de cada instrumento no decorrer da música. A letra era grande, mas Eumir Deodato a reduziu, impondo um funk com batida de Disco Music.
Em 1980, a banda ganha disco duplo de platina com o álbum Celebration, que até hoje é música tema nas festas de fim de ano nos Estados Unidos. Pois coincidiu com o retorno dos reféns que ficaram mais de um ano presos no Irã.
Esse disco é repleto de boas composições: “Get Down On It”, “Take My Heart”, “Let´s Go Dance”, “Joanna”, “Tonight”, “Misled” entre outros. Em 1984, Kool and The Gang foi o único grupo norte-americano a participar do Band Aid, projeto que ajuda vítimas da fome na África.
Com o advento do Hip Hop, a banda perdeu um pouco de seu espaço, mas continua fazendo turnês. Em 2006 emplacou nas paradas o hit “Steppin Into Love”. Mesmo após 47 anos, a adrenalina musical continua forte na banda.
Depois de mais de 40 anos, o mesmo balanço

O hit de final de ano nos Estados Unidos
A obra-prima com ajuda de Eumir Deodato
O primeiro grande sucesso da banda em 1970
Outra adrenalina no formato de música

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Bobby Womack, uma das feras do soul

bobby womack Quem já passou dos 40 anos e gostava dos bailes das décadas de 1970 e 80, onde a black music era presença marcante, se lembra das famosas baladas que frequentavam as picapes dos DJs. Entre elas, se fazia presente “Fact of Life He´ll be There when The Sun Goes Down”, autoria de BobbY Womack. O seu início era um solo de contrabaixo, acompanhado de piano e violão, e depois começava o diálogo que durava mais de 6 minutos, tempo suficiente para jogar a conversa na menina e sair da festa acompanhado.
Poucos sabem que Roberto Dwayne Womack, nascido em 1944, na cidade de Cleveland, Estado de Ohio, começou sua carreira, no final dos anos 50, acompanhando Sam Cooke, compositor da inesquecível “You Send Me”. E depois da morte de Cooke em dezembro de 1964, Womack casou-se com a viúva, Barbara Campbell, em março do ano seguinte.
No início, Womack cantava música gospel na igreja, assim como Cooke, que veio de um conjunto da igreja Batista, onde congregava com seus irmãos.
No conjunto  Valentinos, Womack tocava guitarra e às vezes compunha algum hit. O seu primeiro single foi “Lookin´For a Love”, que chegou ao 8° lugar na parada de R&B (blues de rua). Depois escreveu “It´s All Over Now” e usada depois pelos Rolling Stones, cuja banda estava no começo da carreira.
Após a morte de Sam Cooke, ele deixou o grupo Valentinos e só a partir de 1968 colocou o pé na estrada para valer. Até 1977, ele grava um álbum por ano. Aliás nesse ano George Benson inclui no seu disco o hit “Breezin”, que até hoje faz sucesso nos bailes de qualidade.
Depois volta à carga em 1979, gravando com pequeno intervalo de tempo, até seu último disco, lançado em 2006.
Em 52 anos de carreira, vários hits fizeram a cabeça de muita gente nas festas onde seus discos estavam presentes. É o caso de “If You Think You´re Lonely Now”, de 1981; “Lookin´For a Love”, de 1974; “That´s The Way I Feel About´Cha, de 1971; Breezin, de 1970; e a que pegou nos bailes do Brasil “Facts of Life He´ll be There When The Sun Goes Down”, de 1973.
O som do gostoso samba-rock instrumental
A beleza de suas composições de amor
O hit que embalou muitos corações apaixonados
Outra de suas belas canções de amor

O furacão Lulu

lulu1 Aos 15 anos, a garota Marie McDonald McLaughlin Lawrie, depois famosa com o apelido de Lulu, entrou para badalado mundo do rock. Em 1963 ela foi a um programa de auditório de Londres e surpreendeu todo mundo; primeiro com sua voz rouca e depois com sua interpretação de “Shout”, autoria dos Isley Brothers e regravada pelos Beatles nesse mesmo ano.
Depois, surfando na onda da fama, quase no final da década de 1960 participou do filme Ao Mestre com Carinho, ao lado de Sidney Potier. Ao gravar a música tema, entrou para sempre no imaginário de quem gosta de baladas. O hit “To Sir, With Love” chegou aos primeiros lugares das paradas dos Estados Unidos.
Ao mesmo tempo em que cantava, participava de diversas séries de televisão na Grã-Bretanha. Em 1969, representou o Reino Unido com a música “Boom bang-a-bang” no Festival Eurovisão da Canção. Pela primeira vez, o hit interpretado por Lulu empatou com canções apresentadas por artistas da França, Espanha e Holanda.
Nesse mesmo ano casou-se com o Bee Gee Maurice Gibb,  matrimônio que durou até 1973. Para não ficar só, Lulu tornou marido o seu cabeleireiro John Frieda. Ele ficou ao seu lado 20 anos.
Em 1974 ela gravou o tema do filme James Bond e o Homem da Pistola de Ouro. A partir dai, sua carreira passou a andar em marcha lenta. Na década de 1990 gravou outra versão para o hit “Relight My Fire”, que chegou aos primeiros lugares das paradas britânicas. Já em 2004 lançou o álbum “Back on Track” e fez uma turnê para comemorar 40 anos de carreira.
Shout foi o cartão de visitas de Lulu
A balada que eternizou seu nome
Hit que provocou triplo empate
Em 2002, cantando ao lado do ex-marido