Reportagens com clipes descrevendo histórias de artistas famosos,
principalmente de intérpretes da Black Music, além de destacar a importância do Blues no Showbiz.
Com o CD Get Away from Me, álbum
de estreia, a cantora e compositora Nellie Mckay ganhou as paradas populares no
início de 2000, ao lado de Norah Jones e Jane Monheit. Ela tinha influências desta
segunda cantora, com as levadas de vocal de Jazz, no estilo cabaré e pré-Rock
de Brill Building.
Porém, as letras delas são
nervosas, meio estilo Alanis Morissette ou P! Nk. Ninguém pode negar que ela é
talentosa pianista, mesclando diversos estilos musicais. Navega pelo Pop/Rock,
sem deixar de lado o Jazz. Lembra um pouco Kurt Well, Cole Porter, Annie Ross,
Peggy Lee e Billie Holiday, principalmente no estilo de compor.
Suas letras são sarcásticas e
bem-humoradas, como Randy Newman, adora rir do mundo. Por essas descrições é
possível ver que essa londrina, nascida em 1984, e que passou a maior parte da
vida nos Estados Unidos, para onde veio aos 2 anos de idade, irá bem longe. Exemplo
disso pode ser conferido no CD que saiu em 2015, My Reader Weekly, remake de
canções da década de 1960.
Cantora e compositora inglesa, Sheila Nicholls chamou a atenção da
mídia no início da década de 1990 quando se apresentou com o grupo Sheila Nicholls
and The Frok Splendid. Após alguns anos foi para Los Angeles para concretizar o
sonho de cantar e abrir uma gravadora, Essex Girl Records.
Em 1999 soltou o primeiro CD dividido entre a
Essex Girl e Hollywood Records, com quem assinou acordo de distribuição.
Chegaram às paradas hits como: “Eiderdown” e “Fallen For You”. Estouraram nas
rádios sintonizadas pelos universitários do ano 2000.
Em 2002 contratou Glen Ballard para produzir o
CD Wake, trazendo canções mais introspectivas, mas bonitas e de som suave.
A filha da cantora de Jazz, Ann
Marie Schofield e do pianista Walter Davis Jr., Alana Davis mostra herança dos
pais na arte de cantar e compor. Nascida e criada em Greenwich Village, Nova
York, logo na adolescência aprendeu a tocar guitarra. Aos 18 anos já escrevia
canções.
Antes de mergulhar de vez na Música privilegiou
os estudos. Depois gravou algumas fitas demos. Pela Elektra Records lançou o
primeiro single, remake de Ani DiFranco, “32 Flavors”, chegando ao Top 40 da
Billboard Hot 100 no começo de 1998.
O sucesso a levou a participar da Feira de
Lilith. A gravadora e ela entraram em atrito quando a apresentação. O selo
esperava um som simples de R&B, mas Alana queria uma mistura de gêneros.
Soltou o segundo CD, Fortune
Cookies em 2001. Aceitou bancar o trabalho, visto que criou a Tigress Records,
aonde gravou o terceiro disco em 2005, Surrender Dorothy.
Junto com Michelle Branch e Nelly Furtado,
Vanessa Carlton ajudou a inaugurar uma nova era de compositoras durante o
início de 2000. "A Thousand Miles", seu primeiro single, foi uma das
melhores canções de 2002, no topo das paradas de sucesso nos Estados Unidos e
quebrou o Top Ten na Inglaterra. Nenhum de seus singles posteriores veio perto
de igualar o sucesso dessa música, mas Carlton continuou lançando álbuns na
década seguinte, a afinar a varrer, som pop cinematográfica que contou com seus
vocais e habilidades de piano de vanguarda.
Cresceu em Milford, uma pequena cidade no
leste da Pensilvânia, Vanessa Carlton teve aulas de piano com a mãe e compôs
sua primeira música aos oito anos de idade. Vários anos mais tarde, foi aceita na School of American Ballet, em
Nova York. Apesar de ser uma dos melhores dançarinas em sua classe, tornou-se
frustrada com o rigor da disciplina e começou a procurar outro lugar para
inspiração, eventualmente, liquidação de piano localizado dentro de seu
dormitório em Manhattan.
Carlton começou a escrever canções novamente,
indo para além da música clássica de sua juventude para incorporar influências
de artistas pop como Tori Amos e Fiona Apple. Quando chegou a hora de se
graduar, interrompeu a carreira de dançarina e se matriculou na Universidade de
Columbia, em vez disso, onde ela continuou a trabalhar em suas composições.
Antes de
assinar com a A & M Records, a presidente do Ron Fair teve particular
interesse em sua música e concordou em produzir Be Not Nobody, que se tornou
estréia com uma grande gravadora de Carlton no início de 2002. "A Thousand
Miles", foi a jóia da coroa do álbum, ganhando três indicações ao Grammy e
dominando playlists de rádio em todo o ano, enquanto "Ordinary Day"
também fez sucesso como um hit Top 40.
Ela excursionou fortemente em
apoio ao álbum de platina, partilhando o palco com bandas como Third Eye Blind
e Goo Goo Dolls ao longo do caminho. Também começou a namorar o vocalista do
Third Eye Blind, Stephen Jenkins, e fez um dueto com Counting Crowes na capa de
uma popular de Joni Mitchell "Big Yellow Taxi".
Heroes & Thieves
Começou a gravar seu segundo álbum em junho de
2003, com Jenkins servindo como seu produtor, colaborador, e backing vocal.
Juntos, os dois passaram um ano na criação de Harmonium, um álbum confessional
e um pouco escuro que era marcadamente diferente do seu primeiro disco.
Resposta do público foi diferente, também, e Harmonium saiu do Top 40 durante
sua segunda semana de lançamento. Até o final de 2004, mal havia vendido mais
de 100.000 cópias, o que piorou o relacionamento de Carlton com a A & M e
levou à sua saída do selo durante o verão seguinte.
Carlton continuou a escrever canções com a
ajuda de Linda Perry (uma colaboradora das sessões Harmonium) e Jenkins. Em um
movimento surpresa, também assinou um novo contrato de gravação com The Inc.,
uma etiqueta de propriedade do magnata do RAP Irv Gotti. Perry, Jenkins, e
Gotti todos os direitos de produção compartilhadas em 2007 de Heroes &
Thieves, um álbum diversificado, que recebeu críticas fortes, mas, como seu
antecessor, não conseguiu vender bem.
Jenkins e Carlton terminou seu relacionamento
logo após o lançamento do álbum, e seu mandato com a Inc. provou ser semelhante
curto. Em 2010, ela tinha uma parceria com outra gravadora, Razor & Tie, e
brevemente fugiu para o Reino Unido para gravar seu quarto álbum. Rabbits on
the Run foi lançado no ano seguinte. Carlton promoveu o álbum com uma turnê e
um EP chamado feriado ouvir os sinos apareceu em novembro daquele ano.
Ao longo dos próximos anos, trabalhou firmemente em seu próximo álbum ao
mesmo tempo, começar uma família com de Deer Tick John McCauley; o par se casou
em 27 de dezembro de 2013 e teve seu primeiro filho em 2015. No outono de 2015,
Carlton lançou seu quinto álbum, Liberman.
Lorraine Ellison é mais
conhecida por seu hit balada "Stay With Me" e sua gravação de Jerry
Butler "I Dig You Baby". Originalmente gravada "Just a Little Bit
Harder," mais tarde regravada por Janis Joplin. Ela é também tem muitos
fãs de Northern soul no Reino Unido.
Nascida em 1931 em Filadélfia, gravou
pela primeira vez em grupo de Gospel Music, Singers Ellison, em 1962. Dois anos
após entrou de sola no R&B, emplacando o hit “I Dig You Baby”, que virou
grande sucesso na voz de Jerry Butler.
O ano de 1965 veio com a balada “Stay With Me”,
escrita e produzida por Jerry Ragovoy, lançada pela Warner Records. Chegou ao
topo das paradas de R&B no segundo semestre de 1966. Alguns dos seus
sucessos: “Heart Be Still”, Do not Let It Go To Your Head”, “Try” e “I've Got
My Baby Back”, canções escritas ao lado do empresário “Sam Bell e registradas
como Mimms e Howard Tate. Ela morreu em janeiro de 1983.
Altamente considerado por
cultistas de Soul Music, Howard Tate fez pouco sucesso pela Verve Records no
final da década de 1960. Trouxe muito Blues e Gospel para o estilo de cantar,
mas cativou o público de R&B e depois os fãs de Pop Music.
No final dos anos de 1960 chegou três vezes às
paradas com os hits: “Is not Nobody Home”, “Stop” e “Look at Granny Run Run”.
Porém ficou famoso com a canção “Get It While You Can”, um hit que virou
assinatura na voz de Janis Joplin.
Antes de se firmar como artista solo, cantou
com o grupo The Gainors, de Doo Wop do norte da Filadélfia. No começo da década
de 1960 virou vocalista para Bill Doggett, organista famoso do hit instrumental
“Honky Tonk”. Ao lado dele gravou dez singles entre 1966 e 1969.
Na Atlantic Records teve pouco sucesso comercial.
No início dos anos de 1980 saiu do alcance do grande público. Virou drogado até
se tornar pregador da Palavra de Deus. No começo dos anos 2000, incentivado
pelo DJ New Jersey voltou à ativa.
Grande compositor, suas músicas estouraram nas
vozes de Jimi Hendrix e Hug Masekela, B.B.King, Ry Cooder, Janis Joplin e os
rappers Brand Nubian.
Nascido no Harlem, em Nova
York, em 1947, Chris Bartley cresceu ao lado do lendário Teatro Apollo e passou
parte da infância absorvendo os sons ao seu redor. A maior inspiração veio de
Frankie Lymon and the Tennagers, que nasceu no mesmo bairro, emplacando
diversos hits nas paradas da época.
Logo ele criou o seu primeiro grupo, The Soulful
Inspirations, com William Graham, Henry Powell, Sam Nesbitt e Ronald Marshall.
O passar dos anos provocou diversas mudanças neste quinteto, até chegar ao nome
de Mindbenders.
Ficou famoso o duo de Bartley e Marshall e a
grande oportunidade veio num teste com Van McCoy. Na hora de assinar contrato,
McCoy escolheu Bartley, deixando o grupo de lado, para entrar na sua gravadora,
Vandor Records.
Bartley
estourou no Top 40 Hit e no Top Ten R&B com a canção “The Thing Sweetest
This Side of Heaven”, balada muito bonita. Ficou conhecido em todos os
Estados Unidos e recebeu convites para cantar na Europa. Virou cantor de um só
sucesso.
Apesar de diversas tentativas, incluindo hit
gravado na Motown Records: “Baby It's Wonderful”. No final da década de 1950
lançou álbum completo na Vandor Records, após Van McCoy sair do negócio entrou
na Buddah Records em 1968, lançando uma versão de McCoy, “Baby I'm Yours”, mas
não teve êxito.
No começo da década de 1970, a
doença de sua mãe quase o retira do mundo da música. Até hoje as rádios de flash backs tocam “The Sweetest
Thing This Side of Heaven”. A canção entrou numa coletânea CD Collectibles.
Walter Jackson foi um dos papas da Soul Music
na década de 1960. Naquela época
estourou nas paradas com os hits: "Suddenly I'm All Alone,"
"It's an Uphill Climb (To the Bottom)," "Speak Her Name,"
"Welcome Home"e "A Corner in the Sun".
Tirou proveito dos talentos da dupla Carl Davis
e Curtis Mayfield, que trabalhavam com The Impressions, Major Lance e Gene
Chandler. Nas suas canções usava muitos arranjos de metais e cordas, mas de
forma suave.
Já havia gravado para a Columbia Records,
quando OKeh o encontrou tocando piano num bar de Detroit em 1962. Vítima de
poliomielite na infância, nunca deixou a deficiência lhe atrapalhar. Usava
muletas para cantar.
Sua voz era imponente. Muitos produtores o
visualizavam como um novo Nat King Cole. Obteve canções de Curtis Mayfield, Van
McCoy, Chip Taylor entre bons compositores.
Apesar do potencial de crossover permaneceu
obscuro para o público branco. Durante a última parte de sua estadia com OKeh,
ele foi transferido do estável produtor Carl Davis para Ted Cooper. Fez algum
sucesso no final da década de 1960. Morreu de hemorragia cerebral em 1983.
Talentoso, Otis Leavill Cobb nasceu em 1937 em Dewey
Rose. Logo a família mudou-se para Chicago e ele fixou raízes na área de
Londale no Westside. Ele tinha quatro irmãos e duas irmãs. O pai era pastor,
responsável por criar o grupo The Singers Cobb.
Próximo de Curtis Mayfield e Jerry Butler,
teve infância pródiga. Na adolescência eram amigos e participavam de luta de
boxe amador em St. Albees. Quando lançou o primeiro disco, Ride Sally Ride,
pela subsidiária da Mercury Limelight, começou a voar alto.
A canção do amigo
Mayfield, “"Gotta Right to Cry” estourou nas paradas. Entrou na Okeh
Records. O terceiro álbum, Let Her Love Me, em 1966, o jogou na Billboard
R&B e o primeiro hit da Rock Records.
A turnê Caravan of Stars, de Dick Clark, divulgou
ainda mais o nome de Leavill. Virou amigo do produtor Carl Davis. Por dele
descobriu nomes como: “The Chi-Lites, Tyrone Davis, Bohannon e Manchild, cujos
membros incluía Kenneth “Baby Face” Edmonds.
Leavill e Davis apostaram na irmã mais nova,
de 16 anos, Yvette Stevens, Yvonne. Apesar de adolescentes, tinha vozeirão.
Mais tarde mudou o nome para Chaka Khan e Yvonne, Taka Boom. Leavill nunca fez
sucesso na Califórnia.
Na Rock Records
gravou lindas canções, incluindo “To Be or Not to Be," e "Let Me Live”.
Quando
David criou o selo Dakar Records, Leavill virou vice-presidente da empresa. Seu
maior sucesso ali foi o hit: “I Love You”, imitando a vocalista Eugene Record
do grupo The Chi-Lites, chegando ao número 10 da parada de R&B. Mesmo assim
nunca lançou nenhum álbum nesta gravadora.
Após a morte de Davis, a Dakar parou nas mãos
da Brunswick Records. Nesta nova casa, Leavill nunca fez sucesso. Soltou alguns
hits pela Columbia Records, produziu canções para Tyrone Davis e supervisionou
álbum na Motown para Major Lance. Em 2000 criou a OK Records. Morreu dois anos
depois de ataque cardíaco.
Apesar de suas canções terem sido gravadas pelos
Beatles, Rolling Stones e Elvis Presley,
o pioneiro do Country Soul, Arthur Alexander permaneceu desconhecido para a
maioria do público. Porém, suas composições é obra de gênio. Um dos maiores sucessos dele é a balada "Anna", inspirada numa namorada de adolescência que o trocou por outro. Acabou imortalizada nos vocais dos Beatles e de regravações, como a feita por Renato e seus Blue Caps no Brasil.
Nascido em 1940 em Florença, Alexander era
filho de guitarrista de Blues. Daí conseguiu circular livremente pelo Country e
R&B, quando ainda era estudante do Ensino Fundamental. Nessa época criou o
grupo Heartstrings. No Ensino Médio, antes de mergulhar na carreira artística,
trabalhou de mensageiro de hotel, onde fez amizade com Tom Stafford.
O seu colega escrevia boas letras e Alexander
colocava melodias. Conheceu as lendas
Dan Penn, Spooner Oldham, Billy Sherrill e Rick Hall. Em 1958
emendou parceria com Henry Lee Bennett, escrevendo o hit: “ She Wanna Rock”,
vendida para a Decca Records. No ano seguinte o cantor country, Arnie Derksen a
gravou e ela virou canção do ano.
Em 1960, Alexander entrou na Judd Records,
soltando o Blues “Saly Sue Brown”, escrita e produzida com Stafford. Durante o
Verão de 1961, Alexander e Hall atravessaram o rio Tennessee para montar
estúdio de gravação em Muscle Shoals, transformando em obra lendária da
história da música popular dos Estados Unidos.
Dali saiu diversas gravações, inclusive a
inesquecível “You Better Move On”. Essa canção antecipou a Soul Music que iria
popularizar Memphis como terra das gravadoras Stax e Hi, estourando nas paradas
de todos os Estados Unidos.
O bolo ficaria mais gostoso após os Rolling
Stones gravarem “You Better Move On”, rendendo dinheiro suficiente para Hall
construir outro estúdio. Porém sem a parceria com Alexander, o sucesso caiu
muito. Pouco tempo depois ele gravou o hit “Soldier of Love” e a história mudou
outra vez.
Em 1963
Alexander gravou o hit “Every Day I Have to Cry”, incluído no album Go Home
Girl. Lançou diversos singles. E singles poucos ouvidos como: “You´re The
Reason”, “Ole John Amos” e “Detroit City”. Dois anos depois entrou na gravadora
Sound Stage 7, onde soltou a canção “(Baby” For You”. Após lançar o hit “Show
Me The Road”, não trabalhou em outras canções até 1968, quando apresentou “I
Need You Baby”.
Mesmo gravando na ABC Records, Alexander ficou
ausente do mercado na segunda metade da década de 1960. Em 1971 soltou o hit “Lonely
Just Like Me” ressurgindo como compositor, desta vez sediado em Nashville
trabalhando ao lado de Kris Kristofferson, Billy Swan, Tony Joe White e Donnie
Fritts.
Entrou na Warner Bros, onde gravou o primeiro
disco numa década, Burning Love. Não fez sucesso comercial. Saiu da Warner e de
Nashville para morar outra vez em Florença. Assinou com a Buddah Records,
retornou para Muscle Shoals e gravou a versão de “Every Day I Have to Cry”. O hit “Sharing the Night With You” veio depois, seguido
de “So Long Baby”.
Depois Alexander largou a música para dirigir ônibus
de serviços sociais. Em 1993 a Elektra Records o convenceu a gravar o disco Lonely
Just Like Me, mas quando estava em turnê morreu naquele mesmo ano.
Poucos artistas de Blues de Chicago foram
capazes de estourar nas paradas de R&B na década de 1970, quando este
gênero musical estava quase morto. Coube a Artie “Blues Boy” White essa rara
façanha em 1977 com o hit “Leanin' Tree.” A Gospel Music era o alvo musical
dele.
Cantou numa igreja evangélica no grupo The
Harps of David, aos 11 anos de idade antes de vir para Chicago em 1956. Sua voz
ganhou fãs e o mundo o retirou do evangelho, quando alguém lhe ofereceu um
Cadillac e US$ para gravar hits de Blues.
No circuito de Chicago ganhou respeito na
década de 1970. Só conheceu sucesso de verdade em 1985 ao entrar na Shreveport
Ronn Records. Dois anos depois pulou para Ichiban Records, lançando seis álbuns
de Blues, usando composições de Bob Jones e Travis Haddix.
Em 1989 contou com a presença de Little
Milton Campbell, uma de suas principais influências na guitarra. A mudança para
o selo Waldoxy em 1994 resultou em bons discos. Um deles foi: A Tribute to Muddy Waters, em 1997, e Can
We Get Together, em 1999. O ano de 2002 mostrou que Artie “Blues Boy” White
continuava forte, quando lançou o hit “Can Not Get Enough”, pela Gold Circle
Records.
O Eletric Blues tem nome,
quando se fala da Jewel Records num grande número de gravadoras desse gênero
nos Estados Unidos. Essa banda com Roman Carter (vocal e baixo), Albert Carter
(guitarra) e Jerry Carter (vocal e
piano) começou a gravar em 1964 para o produtor
e compositor Duke Coleman. Quando Stan Lewis Jewel Records colocou nas
ruas diversos singles, entre eles “Southern Country Boy”, a história mudou de
tom.
Até a separação em 1967, o trio
lançou mais de uma dúzia de discos distribuídos em várias compilações. O
vocalista Roman Carter lançou vários singles solo para a Jewell e depois
emendou carreira solo durante 40 anos, recebendo prêmio de Melhor Vocalista
Masculino de Blues, promovido pela Real Blues Awards em 1999.
Anos mais tarde juntou forças com o veterano
produtor e compositor Tom Rothrock para lançar o CD Never Slow Down em 2007.
O texano Z.Z. Hill ressuscitou a própria
carreira e o Blues quando entrou na Malaco Records em 1980, e lançou hits que
explodiram nas rádios de Black Music dos Estados Unidos. O álbum Down Home
Blues (1982) ficou na parada da Billboard por quase dois anos. As canções “Down
Home Blues” e “Somebody Else Is Steppin ´In” colou na cabeça de milhares de fãs
do Blues de raiz.
Arzel Hill, seu nome de batismo, começou
cantando Gospel Music num quinteto chamado The Spiritual Five. Passou a
participar de concertos ao redor de Dallas, moldando a carreira no estilo de
B.B.King. A história ganhou força quando o irmão mais velho, Matt Hill,
produtor musical, o chamou para ir à Califórnia.
O single de estréia, "You Were
Wrong", gravado num estúdio de garagem de Los Angeles apareceu nas paradas
de Pop Music durante uma semana em 1964. Depois vieram os hits: “But "I
Need Someone (To Love Me)," e "Happiness Is All I Need" e uma
série de canções produzidas e arranjadas por Maxwell Davis.
Na Atlantic Records, ao lado do irmão Matt,
continuou por cima. Numa conexão com a United Artists Records, soltou três
discos e seis singles de R&B durante alguns anos. Mudou para a Columbia
Records, onde bombou nas paradas com a canção, em 1977, "Love Is So Good
When You're Stealing It", o mais vendido de todos seus discos.
Infelizmente a pegada vocal dele não era a
mesma da época que estava Malaco Records. De 1980 a 1984, liderou campanha
pessoal de volta ao Blues de raiz, que teve bons resultados. Não pode colher os
frutos, pois um ataque cardíaco o matou em 1984.