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Luís Alberto Alves/Hourpress

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Rita Coolidge: A bela voz Cherokee da Rock e Folk





Luís Alberto Alves

A cantora versátil abençoada com uma voz clara e pura, Rita Coolidge era um estilista capaz de Rock, Pop, R & B, Country, Folk e, e foi uma vocalista que fugiu da camisa de força própria deste tipo de carreira. Nascida perto de Nashville, Tennessee, em Lafayette, em 1945, tinha sangue cherokee nas veias e cantou pela primeira vez na igreja, onde o pai era pastor.

 Depois passou a estudar Arte na Universidade da Flórida e ali soltou a voz e escreveu canções, decidindo entrar para o time da Música. Mudou-se para Memphis após a graduação e trabalhou cantando jingles comerciais ao lado de sua irmã.

 Posteriormente,  mudou-se para Los Angeles, onde  cantou em sessões de gravação  com Eric Clapton, Stephen Stills, Leon Russell, e Joe Cocker, entre outros. Depois de voltar da turnê de apoio para Cocker Mad Dogs & English, Coolidge conseguiu seu próprio contrato solo com a A & M.

 O primeiro disco, Breakway, saiu em 1971, recebendo várias críticas positivas, mas não estourou comercialmente. Nos próximos anos optou pelo Country Rock e Southern California e Soft Rock, praia de Linda Ronstadt. Em 1973 se casou com o compositor Kris Kristofferson, mesmo ano em que gravou dueto o lado do esposo, Full Moon. O hit chegou ao topo das paradas, rendendo o Grammy de Melhor Vocal Country Por um Duo ou Grupo.

 No ano seguinte jantou outro Grammy, por causa da música “Lover Please”. Em 1977 lançou diversos remakes no disco Anytime, Anywhere, destacando os singles:"(Your Love Has Lifted Me) Higher and Higher" (um cover de Jackie Wilson que foi número dois pop), "We're All Alone” que explodiu como trilha de novela da Globo na Novela Pai Heroi. Vendeu mais de 1 milhão de cópias.

 Ela e o marido soltaram outro álbum de dueto, Natural Act, em 1979. O sucesso não impediu o final do casamento de ambos. Rita nunca mais repetiu o sucesso Pop de Anytime, Anywhere, mesmo frequentando as paradas de sucesso no início da década de 1980, incluindo os hits: “"You," "I'd Rather Leave While I'm in Love," e "All Time High" (tema para o filme de  James Bond, flick Octopussy).

 Em 1984 saiu da A&M Records e ficou longe da música durante algum tempo se dedicando a causas sociais. Voltou a gravar em 1992, com o disco Love Lessons, e soltou diversos álbuns por pequenas gravadoras no restante dessa década.

 Em 1995 lançou o disco Cherokee, renovando sua herança musical indígena, ao lado da irmã Priscilla e a sobrinha Laura Satterfield formando o grupo Walela, explorando essas raízes em 1997 e 2000. A partir dai soltou diversas coletâneas, algumas de Jazz tradicional, como o CD Concord, de 2005. Outro trabalho só saiu em 2012, A Rita Coolidge Christmas, pela 429 Records.
         

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Marilyn McCoo: A musa da banda 5ª Dimensão



Marilyn é casada com o mesmo marido há 46 anos

Luís Alberto Alves

A vocalista Marilyn McCoo é caracterizada em milhões de discos vendidos pela banda 5ª Dimensão, como nos hits “Wedding Bell Blues”, ““ One Less Bell to Answer," e "(Last Night) I Didn't Get to Sleep at All." Filha de um médico, McCoo começou a cantar em tenra idade e continuou no Ensino Fundamental e Médio. Quando adolescente, apareceu no Talent Scouts do Art Linkletter.

 Sua família mudou-se para Los Angeles quando tinha em torno de 19 anos. Ao perseguir uma carreira de modelo e participar de concursos de beleza (ela ganhou o título de Miss Bronze Califórnia, em 1962), McCoo conheceu o fotógrafo Lamonte McLemore. No início dos anos 60, McLemore e McCoo juntou-se com Floyd Butler e Harry Elston para formar o Hi-Fis.

 Se apresentando em clubes locais, o grupo chamou a atenção de Ray Charles. Eles fizeram uma turnê com o "Genius of Soul", em 1965. Charles produziu um single, o jazzy "Mood Lonesome". Butler e Elston deixaram a Hi-Fis para formar o grupo The Friends of Distinction ("Grazing in the Grass," "Going in Circles," "Love or Let Me Be Lonely").

 McLemore foi contatado por seu amigo de infância de St. Louis, Billy Davis, Jr. Que ganhou um contrato com a gravadora Motown. McLemore contactado outro nativo de St. Louis, Ron Townson, e ele, junto com Davis, McCoo, e professor de escola / 1963 vencedor senhorita Bronze California Florence LaRue, iniciou The Versatiles.

O grupo assinou com Bob Keene, da Bronco Records, onde seu diretor de A & R foi futuro "Icon of Love" Barry White. Depois de obter uma liberação contratual do Bronco, o Versatiles assinou contrato com a cantor / produtor Johnny Rivers "(" Secret Agent Man”) etiqueta Soul City, onde o grupo se tornou a 5ª Dimensão e foi emparelhado com o produtor Bones Howe.

  Em 1967 o hit “Up Up and Away”, escrito por Jimmy Webb, foi a número sete Pop durante o Verão. A canção ganhou quatro Grammy Awards de 1968 e foi a faixa-título de seu primeiro LP hit. Em 1969, McCoo e Davis estavam casados.

 Nesse mesmo ano, a 5ª Dimensão apreciou seu maior sucesso. Depois de ficar impressionado com o desempenho de Ronnie Dyson no sucesso da Broadway musical Hair, o grupo decidiu cobrir uma das canções do show. "Aquarius / Let the Sunshine In" estacionado no número um pop por seis semanas e número seis R & B, na Primavera de 1969.

 Em meados dos anos 70, McCoo e Davis deixaram a 5ª Dimensão e começou a se apresentar como um duo. Com um contrato na ABC Records, gravaram o álbum de estréia em 1976, I Hope We Get to Love in Time, produzido por Don Davis. A canção “You Don't Have to Be a Star (To Be in My Show)” estourou em todo o mundo. A dupla ganha Disco de Ouro. Repetiram a dose no terceiro single “Your Love”, Top Ten R&B e Pop Top 20. Em 1977 ambos tiveram o próprio show de variedades, The Marilyn McCoo and Billy Davis Jr, Show, na CBS.

 Marilyn & Billy  soltaram o próximo álbum em 1977, The Two of Us, produzido pela Motown Records sob batuta de Frank Wilson. Destaque para os singles: “Look What You've Done to My Heart,” “Wonderful,” a balada “My Reason to Be Is You,” faixa título do album. No ano seguinte os dois mudaram-se para a Columbia Records, lançando o disco Marilyn & Billy em 1978. O remake do hit “Shine on Silvery Moon” virou febre nas pistas de dança.


 Nesta pegada, Marily solta o primeiro disco solo pela RCA Records, destacando o single “Stop Beating Heart in Time”, escrito pelos Bee Gees. Ela lançou outros discos: White Christmas (Laserlight, 1996) e The Me Nobody Knows, 1991. Estão casados há 46 anos.

Henry Stone: O Midas da TK Records



Stone lançou vários cantores da Black Music

Luís Alberto Alves

Nascido 03 de junho de 1921, no Bronx, Nova York, Henry Stone começou a tocar trompete na adolescência, inspirado pelo jazz do grande Louis Armstrong. Mais tarde em um acampamento militar em Nova Jersey, ele tocou em bandas.

 Após a alta, em 1946, começou a vender discos fora da parte traseira de seu carro em Los Angeles. Mais tarde se tornou vendedor de discos de 78 rpm para Bihari Brothers' Modern Records e viajou por todos os Estados Unidos até abrir o próprio estúdio: Cristal Recording Company e depois lançar um selo de música gospel, Glory, na Flórida.

 Um dos grandes sucessos da gravadora era o reverendo A. Johnson. Depois lançou alguns discos de Ray Charles numa estação de rádio de Tampa. As quatro canções caíram nas mãos da Bihari Brothers. Em Cincinnatti apresentou a banda The Charms.

 Originalmente a gravação era para o selo Stone's Rockin' em 1953, mas o grupo estourou com alguns hits: “Hearts of Stone” (primeiro lugar das paradas de R&B durante nove semanas), "Ling, Ting, Tong", "Bazoom (I Need Your Lovin')," que ficou cinco semanas nas paradas de 1955 e “Two Hearts”, também outro estouro de sucesso.

                                         Sonny Thompson

 Stone criou duas editoras de música em 1955, Pelican e Sherlyn. Sua lista incluía campeões de vendas de discos como o pianista Sonny Thompson. No final daquela década criou outros dois selos: “Glades e Marlin. Em 1960 explodiu com o hit “(Do The) Mashed Potatoes” na voz de Nat Kendrick e The Swans na Dade Records. O grupo era a banda de apoio de James Brown, JBS e fez bonito nas paradas.

 Durante a década de 1960 ele começou a Alston Records apresentando ao mundo Betty Wright, Timmy Thomas e Clarence Reid. Betty fez bonito com o hit “Clean Up Woman” em 1971. Enquanto Reid manteve a pose com “Nobody but You Babe”.

 Mas o seu cofre encheu de dinheiro com a KC and The Sunshine Band entrou na sua gravadora TK Records. A banda papou cinco singles nos primeiros lugares Pop, quatro na R&B de singles e Discos de Ouro, Platina e Multiplatina. Em pouco tempo o grupo vendeu milhões de discos aumentando o prestígio da TK Records.

 Nem a entrada do baladeiro Bobby Caldwell, em 1979, mexeu com as altas vendagens da TK. Vários de seus hits viraram sucessos. Depois ele abriu a Syndrome Records, reeditando todos os discos que lançou na TK Records. Stone acertou a mão com Anita Ward no hit “Ring My Bell” neste mesmo ano. Em 1991 George McCrae explodiu com os hits: “For You Love”, "Rockin' Chair," e "Love Insurance”.

 Após a saída da KC da TK Records, mesmo lançando vários sucessos, ela entrou com pedido de falência, após vender mais de 75 milhões de discos e milhões de singles. O catálogo da TK foi vendido para Rhino Records na década de 1990. Stone ainda mora na Flórida fora do agito do ShowBiz.


Laura Lee: A marca registrada da Soul Music de mulheres



Cantora de Soul Music de humor salgado

Luís Alberto Alves

Uma dura cantora de Soul Music, mas de grande destaque de humor salgado. Suas canções eram endereçadas aos homens de sua vida. Esse é resumo da história de Laura Lee que começou a caminhada no Fame Studios de Rick Hall, em Muscle Shoals e depois para Chess Records e mais tarde pulando na Hot Wax Records.

 Caiu no gosto popular ao cantar canções como: “Wanted: Lover, No Experience Necessary,” “A Man with Some Backbone,” e  “Women's Love Rights”. Nas suas letras era amplamente discutidas a experiência feminina. Lançou as bases para artistas como Millie Jackson e Denise LaSalle levar adiante este estilo de cantar de forma orgulhosa, sexy e impetuoso da Soul Music de mulheres.

 Ela era romântica e mostrava isso, como no clássico “Uptight Good Man”. Versátil, no começo da década de 1980 sua música ganhou outro rumo, após desenvolver câncer. Após se recuperar lançou em 1983 um álbum gospel, que teve a produção de Al Green, Jesus Is the Light of My Life. No ano seguinte passou a se dedicar a pregar a Palavra de Deus como missionária



Ann Sexton: O grande talento da Soul Southern




Ann Sexton, musa da Soul Music das mulheres

Luís Alberto Alves

Nascida na Carolina do Sul, cantora de soul Southern Ann Sexton poderia cantarolar uma balada suave ou lidar com o áspero, estilo Funked-up que foi a marca de sua região. Durante a década de 1970 lançou vários discos por pequenas gravadoras, incluindo Impel e Dash, onde soltou boa parte de seus trabalhos. Seu grande sucesso: “You're Gonna Miss Me” de 1973 estourou nas paradas de singles de R&B Top 50.

 Também lançou Funky do quilate de "You're Losing Me" e "You've Been Gone Too Long". Ambos viraram febre na Grã Bretanha, aonde lançou vários álbuns recheados de baladas em 1977, inclusive “I'm His Wife (You're Just a Friend)”.
 No selo Sound Stage 7, Records soltou outro disco, The Beginning e na gravadora U.K Charly compilou outros trabalhos, como Love Trials em 1986. Dez depois veio o CD Collection You're Gonna Miss Me in 1995.


"Eu sou sua esposa (Você é apenas um amigo)." Som de Palco 7 emitiu um Sexton LP, The Beginning, enquanto o rótulo Reino Unido Charly compilou alguns dos seus lados individuais como Trials Amor em 1986. Charly mais tarde emitiu a coleção mais abrangente CD-era Você vai sentir minha falta, em 1995.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Andy Bey: Outra grande injustiça do Jazz vocal






Andy Bey é outro grande talento do Jazz injustiçado

Luís Alberto Alves

 
Um dos grandes heróis não reconhecidos do jazz cantando, Andy Bey é um intérprete dominante de letras que tem uma vasta gama e uma grande voz, voz rica, completa. Bey reconhece que não é tão famoso como deveria ser.

 Nascido e criado em Newark, New Jersey, conheceu o Jazz na infância e começou a cantar aos oito anos de idade. Num dos shows teve a companhia do sax tenor de Hank Mobley. Aos 13 anos, em 1952, gravou o primeiro disco solo, Mama's Little Boy's Got the Blues e aos 17 formou o grupo Andy & The Bey Sisters com os irmãos Salomé e Geraldine.

 Excursionou 16 meses pela Europa e gravou três álbuns (um para RCA Victor em 1961, e dois para Prestige em 1964 e 1965) antes da separação em 1967. Entre 1960 e 1970 as canções de Bey foram apresentadas por Max Roach, Duke Pearson e Gary Bartz, cujas letras era políticas e críticas à Guerra do Vietnã.

 A década de 1970 rendeu passagem pela Atlantic ao lado do pianista Horace Silver. Seus álbuns eram marcados por canções de auto ajuda metafísica. Na década de 1990 continuou trabalhando até lançar em 1993, pela Columbia Records, o álbum It's Got to Be Funky, com ótimo desempenho nas paradas. O sucesso do àlbum Ballads, Blues & Bey em 1996 o deixou bem como pianista.

 Em 2001 lançou disco fora do mundo do Jazz, num remake de canções de Nick Drake, Milton Nascimento entre outros. Em 2013 acabou indicado ao Grammy pelo CD gravado na Highnote Records.

Betty Carter: A grande rainha do Bebop



Betty Carter é outro grande talento da Black Music


Luís Alberto Alves

 
Indiscutivelmente a cantora de Jazz Betty Carter é considerada uma estilista idiossincrática e improvisadora que superou os limites da melodia e harmonia como qualquer intérprete de Bebop. A voz rouca mudava rapidamente os padrões rítmicos.

 Ela podia apenas para 20 minutos, o scat na velocidade da luz, ou levar para casa uma emoção sem palavras, com gemidos e suspiros bluesy. Não era bastante avant-garde, mas foi definitivamente "fora". No entanto, tanto quanto Carter era fascinada pelo som puro, abstrato, e também uma intérprete sensível.

 Sabia como ninguém construiu uma balada sensual. Porém sua imprevisibilidade a manteve na geladeira durante parte da carreira e nunca alcançou a fama como Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Carmen McRae.

  Exigente nos padrões musicais e independente, ela esteve presa tempo suficiente para fazer o mercado sentir sua saudade, ganhando respeito do público e críticos. Foi grande defensora da música de qualidade e liberdade até sua morte em 1998.