Reportagens com clipes descrevendo histórias de artistas famosos,
principalmente de intérpretes da Black Music, além de destacar a importância do Blues no Showbiz.
Eddie Bo era cantor, compositor, produtor e pianista
Luís
Alberto Alves
Um veterano extremamente subvalorizado do R&B
de New Orleans. Bo foi cantor, compositor, produtor e pianista. Grande músico
de Funk durante a década de 1960 e começo da de 1970, embora nunca tivesse
sentido o sabor de estourar em todos os Estados Unidos.
Nascido Edwin Joseph Bocage, em 20 de setembro
de 1930, era de família musical, incluindo os tios Peter e Charles, além do
primo Henry e da mãe, pianista.
Após o Serviço Militar entrou na Escola de
Música de Grunewald, e ali descobriu os talentosos Art Tatum e Oscar Peterson.
Começou a tocar na periferia de New Orleans. Logo percebeu que o R&B era
sua paixão.
Juntou forças na banda do Club Tijuana
conhecida como Spider Bocage Orchestra. Desse ninho de cobra saíram feras do
porte de Ruth Brown, Earl King, Lloyd Price, Big Joe Turner, Smiley Lewis e
Guitar Slim.
Gravou o primeiro disco em 1955 para Ace
Records, onde soltou vários singles, um deles, “I'm Wise,” mais tarde acabou
adaptado por Little Richard para “Slippin ´and Slidin´” Gravou outros singles
para Chess and Checker. Lançou os
sucessos regionais: “Every Dog Has Its Day” e “Tell It Like It Is”; o hit “My
Dearest Darling” estourou na voz de Etta James.
Em 1961 o hit “Check Mr. Popeye”
vendeu muito disco, mas as versões de Chubby Checker e Huey “Piano” Smith
reduziram suas vendas. Aproveitou e produziu discos de Sister Thomas, Chris
Kenner e Johnny Adams.
Na década de 1970, o R&B de New Orleans
caiu comercialmente. Por outro lado, o seu estilo de tocar piano na formação
jazzísticas criou som característico lançando bases do Funk de New Orleans. É
dessa época o hit “Hook and Sling, Pts. 1&2” que estourou nas paradas.
Logo descobriu que gravadoras gostam de sugar
o sangue dos artistas. Criou o próprio selo, Bo-Sound em 1971. Passou a
trabalhar pouco com música na década de 1970. Lançou os discos Another Side of Eddie Bo e Watch for
the Coming.
No final dos anos de 1980 gravou com Dirty
Dozen Brass Band, excursionando pela Europa. Na década de 1990 ressuscitou sua gravadora Bo-Sound, soltando
vários discos, incluindo Eddie Bo and Friends, Back Up This Train e Nine Yards
of Funk.
Recordado melhor para o clássico "Ooh Poo
Pah Doo," do R&B de New Orleans, Jessie Hill virou lenda. Esse
objetivo entrou na sua vida ainda na adolescência, quando começou a tocar
bateria em bandas lideradas por Kid Arnestine e Freddie Domino.
Em 1951, aos 19 anos, criou a própria banda,
The House Rockers, ao lado do guitarrista Little Eddie Lang, os irmãos Melvin e
David Lastie no trompete e saxofone.
Tocaram em todos os Estados Unidos no espaço
de um ano. Ao retornar a New Orleans foi tocar bateria com Professor Longhair.
Segundo críticos, ele foi grande percussionista e simpático. Antes de formar
outra versão de banda, emprestou o talento a Huey “Piano” Smith & The
Clowns, em 1958.
Além de David Lastie nos metais, o grupo tinha
o guitarrista Alvin “Shine” Robinson, o baixista Richard Payne e o baterista
John Boudreaux. As origens do hit “Ooh Poo Pah Doo” foi baseada num pianista
mentiroso, conhecido como Big Four. Em troca de bebida ele cantou essa música.
Hill plagiou, na introdução, Dave Bartholomew.
Virou clássico da R&B de New Orleans. Era
o primeiro grande trabalho do produtor Allen Toussaint no começo da década de
1960. Vendeu 800 mil cópias, chegou às paradas da Billboard, R&B Top Five e
Pop Top 30.
Hill levou sua banda numa gigantesca turnê,
com apresentação no lendário Apollo Theater de Nova York. Mas o hábito de
querer passar as pernas nos parceiro resultou na dissolução do grupo e preciso
colocar outros componentes na banda numa apresentação em Washington.
Aproveitou a onda e lançou a canção “Whip It
on Me”, outro estouro na Billboard. Teve também o hit “Scoop Scoobie Doobie”.
Escreveu outras letras sem grande repercussão, como “I Got Mine” e “Oogsey Moo”.
Resolveu acertar a mão, outra vez, na canção “I Can not Get Enough Of That Ooh
Poo Pah Doo” até sair da gravadora em 1962.
Na
tentativa de voltar ao sucesso, mudou para Califórnia, onde fez amizade com
colegas como Harold Battiste, Dave Nixon e Mac Rebennack, o futuro Dr. John.
Não demorou para Ike & Tina Turner gravar algumas músicas de Hill. O mesmo
fez Willie Nelson.
Em 1972 entrou na Blue Thumb Records para
lançar disco solo. Outro fracasso. O vício na bebida atrapalhou sua vida
financeira. Para complicar, teve o carro roubado, onde estavam diversas letras.
Cinco anos depois voltou à New Orleans, virando motorista de táxi.
O aumento do uso de bebidas e
drogas o fez perder a licença. Fazia shows esporádicos. Diversas apresentações
ocorreram em sua homenagem para lhe ajudar financeiramente. Em 17 de setembro
de 1996 o coração e insuficiência renal o mataram.
Huey "Piano" Smith foi peça
importante na preservação da tradição no estilo New Orleans de tocar piano,
seguindo os passos de Professor Longhair e Fats Domino. Ele é considerado um
dos grandes comediantes do R&B. Isto é comprovado ouvindo seus singles,
repletos de humor, apesar de letras sem qualquer sentido.
Analisando hoje, o som de Smith estava mais
para a linha Pop Crossover de Fats Domino, limitando sua exposição. Mas no auge
de suas gravações, soube sintetizar o R & B de New Orleans de forma
contagiante e divertida, como na canção “Rockin' Pneumonia” e do Boogie Woogie “Flu.”
Nascido em New Orleans em 1934, começou a
tocar piano aos 15 anos. No início da fervorosa década de 1950 passou a ficar
ao lado do guitarrista Earl King e caiu no gosto popular, gravando com os
melhores artistas da época: “Smiley Lewis, na clássica “I Hear You Knockin”,
Lloyd Price e Little Richard.
Nessa época liderou a própria banda, The
Clowns, caracterizado como cantor de Blues da cidade e imitador feminino de
Bobby Marchan nos vocais. Smith & The Clowns assinaram com a Ace Records e
chegaram ao Top Five de 1957 com o hit “Rockin´ Pneumonia” e o Boogie Woogie “Flu”.
Apesar de essa canção se tornar padrão do
Rock, não figurou no Top 40 por causa do racismo de programadores de rádios
brancas. Em 1958 conheceu o maior sucesso com a canção “Don't You Just Know It”
/ “High Blood Pressure,”, que chegou ao Top Ten Pop e Top Five R&B.
Em 1959 escreveu o hit “Sea Cruise”. Ela foi
gravada por um dos ídolos teen na época, Frankie Ford e estourou nas rádios
Pop, pois Ford tinha visual de Mauricinho e era branco.
Na ânsia de duplicar o sucesso de “Rockin´Pneumonia”,
apelou para outros nomes de doenças em outras canções, mas a receita não
funcionou. Marchan saiu da banda, após marcar presença na canção “There Is
Something on Your Mind” em 1960. Cedeu lugar a Gerry Hall e o vocal masculino
ficou nas mãos de Curley Moore.
Smith pulou para Imperial Records e retornou
depois para Ace Records para lançar o disco Pop Eye. Passou parte da década de
1960 pulando de selo em selo e fazendo curtas turnês. Não conseguiu voltar às
paradas. Virou Testemunha de Jeová e abandonou a música para sempre.
Conhecido carinhosamente como Diamond Joe, por
sua paixão por usar jóias brilhantes caros, Joe Esposito continua a ter muito a
dizer sobre ele a respeito dos anos em que passou como gerente para Elvis
Presley.
Além de lançar um DVD, Elvis: His Best Friend
Remembers, que incluiu lembranças pessoais, fotos e recordações, Joe é autor de
diversos livros a respeito de Elvis.
Atuou como consultor para um documentário com 16
horas de duração, descrevendo a vida do falecido rei do Rock. O seu primeiro
livro, Good Rockin ´Tonight, acabou editado a partir de manuscrito de 500
páginas.
Joe
repetiu a dose como gerente para Michael Jackson, mas por não agüentar a
pauleira do show biz resolveu pedir o boné após 18 meses de trabalho para ficar
ao lado da família.
Lee Dorsey sintetizou o charme solto,
descontraído do R&B de New Orleans, talvez mais do que qualquer outro
artista dos anos de 1960. Trabalhando com o lendário produtor Allen Toussaint,
Dorsey normalmente lançou músicas bem humoradas, mas cheia de tempero da Funk
Music.
Até hoje é lembrado pelo hit "Working in
a Coalmine”, que combinou a arte de vender muito disco e grandes gravações.
Nascido em New Orleans em 1924, mudou logo para Portland.
Após o Serviço Militar na Marinha durante a
Segunda Guerra Mundial voltou a essa cidade e virou lotador de boxe, usando o
apelido de Kid Chocolate. Dez anos depois pendurou as luvas e retornou para New
Orleans.
Passou a cantar na noite e gravou diversos
singles em vários selos, vendendo poucas cópias, exceção apenas para “Lottie Mo”.
Em 1961 o produtor Allen Toussaint colocou as mãos no hit “Ya Ya”, inspirado
numa rima infantil e ele explodiu nas paradas de sucesso.
Ganhou dinheiro, mas tinha muitos familiares
para sustentar. O negócio foi retornar ao ofício de mecânico de automóveis. Mas
Allen gostava da voz de Dorsey. Em 1965 gravou “Ride Your Pony”. Outro grande
sucesso.
Lançou vários discos nos estúdios da lendária
Funk New Orleans. É desse período da canção “Working in a Coalmine”, em
parceria com Allen. Soltou em seguida “Holy Cow” e “Everything I Do Gonh Be
Funky (From Now On)”, outra explosão nas paradas.
Passou a ser pressionado para duplicar o
sucesso. Em 1970 colocou no mercado o álbum Yes We Can pela Polydor Records. No ano seguinte veio “How Come You Treat Me So Bad”?. Em 1977
tentou chegar ao auge de novo pela ABC Records com o disco Night People. Teve críticas
positivas, mas vendeu pouco.
O ano de 1980 foi o último onde realizou
grande concerto numa turnê. Enquanto isso outros artistas regravavam seu grande
sucesso “Working in a Coalmine”, caso de John Lennon, Tina Turner e Pointer
Sisters. Seis anos depois morreu na cidade onde nasceu.
É irônico que alguns dos maiores hits de
R&B de New Orleans sejam cantados por homem branco, nos racista Estados
Unidos da década de 1950. Considerado um ídolo teen naquela época, Frankie
soltou sua voz para alcançar quem gostasse de suas músicas.
Gravou diversos singles para Ace Records no
final dos anos de 1950, especialmente as dançantes “Sea Cruise”, que chegou ao
Top 20 em 1959 e um dos hits, até hoje, identificados com o som clássico do
R&B de New Orleans.
Essa canção começou a ganhar vida no piano de
Bobby Marchan, mas o produtor John Vicent teve a idéia de dublar o canto de
Frankie na faixa que seria de Huey Smith.
Ele gravou depois várias canções, contando no
apoio com grandes músicos, como o saxofonista Red Tyler. A música “Roberta” foi
regravada na década de 1960 pelos The Animals. Depois Frankie sumiu do circuito
do Show Biz.
Shirley Goodman e Leonard Lee, nascido apenas
dez dias de intervalo em 1936, marcaram época nas paradas de R&B quando
tinham 20 anos com os hits: “Feel So Good”, “I Fell Good” e “Let the Good Times
Roll”, todos de autoria deles.
Eles tinham um traço em comum entre as suas
gravações; este duo com sede em Nova Orleans quase nunca cantou em harmonia,
muito menos juntos em tudo. Seu estilo contrastante dueto masculino-feminino
foi mais tarde influente no Ska e Reggae nas primeiras produções da Jamaica.
Shirley & Lee gravou extensivamente para
Eddie Messner e Aladdin Records de Leo Messner. A estréia foi com o hit “I'm Gone”, escrito e
produzido por Dave Bartholomew, arranjador e produtor da A&R e um dos
principais contribuintes do estilo R&B de New Orleans. A dupla estourou em
1952, aos 16 anos de idade.
No início da carreira, Shirley & Lee
ficaram conhecidos como “the Sweethearts of the Blues” por causa do romantismo
de suas canções, muitas delas descrevendo história de amantes. O público
comprava os discos para acompanhar a continuação desse namoro. Exemplo disso
ocorreu com o hit “Shirley Come Back to Me”, de 1953, seguido de “Shirley's
Back,”. Prosseguiram nessa pegada até o próximo single: “The Proposal” b/w “Two
Happy People.”
Embora o casal na vida real estivesse
separado, nas canções precisavam se manter juntos. Quando o público se casou,
adotaram novo tema lírico. Em 1955, a gravadora pediu que cantasse o rock “Feel
So Good”, mas foi a canção “You'd Be Thinking of Me,” que os trouxe de volta ao
topo das paradas.
Dois anos depois repetiram a dose. O hit “Let the Good Times Roll” criou um dos refrões
mais famosos de New Orleans. Venderam mais de 1 milhão de cópias. Nunca
mais foram capazes de repetir esse mesmo sucesso. Em 1974 Shirley apareceu nas
paradas de R&B com banda de estúdio usando o nome Shirley and Company
cantando a canção “Shame, Shame, Shame”.
Composta pela produtora Sylvia Robinson, que
na década de 1950 era a dupla Mickey & Sylvia, com Mickey Baker, o hit
esteve nas paradas. Para Goodman ela escreveu a canção “Cry, Cry, Cry”.
Infelizmente Leonard Lee morreu em 1976, junto com o sonho de reviver a dupla.
Roddy ficou famoso pelo estilo violente de tocar piano
Luís
Alberto Alves
Com seus vocais cheios de cascalho e fazendo
palhaçadas no piano, Roddy Jackson era a versão do Oeste dos Estados Unidos de
Jerry Lee Lewis no final da década de 1950. Sua carreira não decolou muito, mas
deixou raízes sólidas. Era um dos últimos verdadeiros pioneiros do Rockabilly.
Batizado como George Roderick Jackson onde
nasceu na Califórnia em 1940, enfrentou as barreiras raciais do Blues ao gravar
o primeiro disco aos 16 anos. Lançou
vários singles, entre 1958 e 1959, todos sob produção de Sonny Bono: “I've Got
My Sights on Someone New”/“Love at First Sight,” , “Hiccups”/ “Moose on the
Loose,” e “Any Old Town”/ “Gloria.”
Ao vivo ele era nitroglicerina pura,
esmurrando o piano como se estivesse numa briga, também mostrando suas habilidades
soprando um saxofone. Infelizmente não conseguiu atingir o grande público,
apesar de até hoje ser reverenciado pelos fãs do Rockabilly.
Em 2007, a Ace Records lançou um CD incluindo
várias de suas canções, algumas delas inéditas, inclusive gravações caseiras.
Ainda vivo, faz shows na Califórnia e percorre o circuito de flash back,
mostrando o lado excêntrico e eletrizante de grande presença no palco em mais
de 50 anos de carreira.
Tammy foi considerada a primeira dama da Country Music
Luís
Alberto Alves
De muitas maneiras, Tammy Wynette merece o
título de "a primeira-dama da Country Music." Durante os anos de 1960
e início dos anos 1970, ela dominou as paradas dos Estados Unidos, marcando 17
hits número um. Junto com Loretta Lynn, definiu o papel de vocalistas femininas
daquele país na década de 1970.
Nascida no Mississippi, na infância aprendeu a
tocar diversos instrumentos. Na adolescência mudou para Birminghan. Aos 17 anos
se casou com Euple Byrd. Nesse curto matrimônio teve três filhos.
Para manter a casa passou a cantar em clubes
noturnos. Em 1965 entrou no programa de televisão The Country Boy Eddie Show.
No ano seguinte foi para Nashville, antes de o produtor Billy Sherrill descobri-la
para a Epic Records.
Em 1966 soltou o single "Apartment
# 9", seguido de “Your Good Girl's Gonna Go Bad”, seu grande sucesso, terceira
posição nas paradas. O Verão
de 1967 trouxe o hit “I Do Not Wanna Play House. Durante 1968 e 1969 emplacou: “
Take Me to Your World”, “Stand by Your Man” e “D-I-V-O-R-C-E”. Em 1971
lançou vários duetos com George Jones.
Na década de 1980 sua carreira
entrou em queda, embora tenha gravado alguns singles de sucesso, mas sem chegar
ao Top Tem. Isto se repetiu nos anos de 1990. Morreu em 1998.
Buck Owens, juntamente com Merle Haggard, foi
o líder do som Bakersfield, uma fanhosa, electricified, interpretação
influenciada-rock da casa de espetáculos de hardcore que surgiu nos anos de 1960. Owens foi o primeiro bona fide
estrela do país a emergir de Bakersfield, marcando um total de 15 hits
consecutivos naquela época.
Mais tarde, em sua carreira, esse impacto
musical acabou esquecido por alguns com ele se tornando personalidade de
televisão através do show de comédia Hee Haw.
No entanto, várias gerações de músicos - a
partir de Gram Parsons nos anos 60 para Dwight Yoakam em dos anos 80 - foram
influenciados por sua música, o que acabou sendo um dos projetos para a moderna
Country Music.
Nascido no Texas, Owens desenvolveu fervoroso
interesse pela música já na infância, aprendendo tocar guitarra na adolescência.
Logo deixou o serviço na fazenda para fazer shows em clubes de Phoenix ao lado
do amigo Theryl Ray Britten.
Aos 19 anos se casou com a cantora de Country,
Bonnie Campbell. Saíram do Arizona em 1951. Em Bakersfiel passou a trabalhar
numa série de casas noturnas, onde cantava e tocava. Criou a banda The
Schoolhouse Playboys. Com ela passou a participar de gravações na Capitol
Records.
Entre 1954 e 1958 tocou guitarra para inúmeros
discos produzidos por Ken Nelson, incluindo alguns de Faron Young, Tommy Sands
e Wanda Jackson. No ano de 1956 fez suas primeiras gravações solo no estúdio de
Lewis Talley. Os singles: “Down on the
Corner of Love” e “Sweethearts in Heaven”, com o nome artistico Corky Jones
fracassaram.
Porém, chamou atenção de algumas gravadoras.
Conheceu o cantor e compositor Harlan
Howard, formando a editora musical Blue Book. Chamou a atenção da Columbia
Records. Desvalorizado na Capitol Records, visto que investia em backing vocal.
Em 1958 vai trabalhar numa rádio, desiludido com a carreira de cantor. Lançou o
hit “ Second Fiddle”. Estourou, principalmente após conhecer Don Rich.
Together Again
Essa canção abriu as portas para o sucesso. Depois emendou “Under Your Spell Again”, seguida de “Above
and Beyond”. Owens e Rich passaram a fazer turns juntos. Passou a tocar
guitarra Fender Telecaster. Em 1963, com o hit “Act Naturally” chegou ao
estrelato, emplacando vários singles, como: “Love´s Gonna Live Here”, passando
16 semanas nos primeiros lugares.
No ano
seguinte repetiu a dose estourando “My Heart Skips a Beat”. Em 1965 vieram as canções “I´ve Got a Tiger by The
Tail”, “Together Again”, “Don´t Care (Just as Long as You Love Me”. O album I´ve
Got a Tiger by the Tail trouxe versão de Chuck Berry no hit “Memphis”, era no
estilo Rockabilly, segundo ele, parte da Country Music.
Esperto criou a Buck Owens Enterprises, sob
controle de sua irmã, e a agência de dinheiro, lhe ajudando a comprar quatro
estações de rádio. Ele se tornou um dos artistas mais populares dos Estados
Unidos na década de 1960, fazendo vários shows, inclusive no Exterior, e
vendendo muitos discos.
É dessa época
os grandes sucessos: “Waitin' in Your Welfare Line," "Think of
Me," e "Open Up Your Heart" . That year, Owens launched his
first television. Em 1966 lançou sua primeira série de televisão:
Buck Owen´s Ranch. O ano de 1967
trouxe mais sucesso: “Where Does the Good Times Go," "Sam's
Place," e "Your Tender Loving Care", terminando co "It
Takes People Like You (To Make People Like Me)".
Em 1969 abriu estúdio de gravação de 16 canais
no centro de Bakersfield. Recebeu sinal verde da Capital Records para ali fazer
seus discos e de outros artistas, como Susan Raye, Tony Booth e Buddy Alan.
Atraiu atenção da Pop Music e Rock. Até 1971 lançou nove discos, incluindo
reedições e inéditos de estúdio. Ao longo desse ano freqüentou várias vezes a
Top Tem hits, incluindo a versão “Bridge Over Troubled Water” de Simon &
Garfunkel.
A primavera de 1972 marcou seu último hit de
sucesso: a balada “Made in Japan”. Dois anos após morreu seu parceiro, Don
Rich, provocando grande depressão em Owens. Em 1975 chegou ao fim o contrato
com a Capitol Records. Entrou na Warner Brothers. Sua música ganhou roupagem
Country Pop, em vez do som que lhe trouxe muito dinheiro.
Caíram as vendas, porém seu programa de
televisão o tornou o comediante mais famoso dos Estados Unidos. Assim
permaneceu até final da década de 1970, quando emendou dueto com Emmyloou
Harris na canção “Play Together Again Again”. Em 1980 saiu da Warner Brothers
Records. Na década de 1990 soltou várias de suas gravações clássicas. Morreu
aos 76 anos em 2006 de câncer na garganta.