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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Eddie Bo: Grande talento subvalorizado do R&B



Eddie Bo era cantor, compositor, produtor e pianista

Luís Alberto Alves

 Um veterano extremamente subvalorizado do R&B de New Orleans. Bo foi cantor, compositor, produtor e pianista. Grande músico de Funk durante a década de 1960 e começo da de 1970, embora nunca tivesse sentido o sabor de estourar em todos os Estados Unidos.

 Nascido Edwin Joseph Bocage, em 20 de setembro de 1930, era de família musical, incluindo os tios Peter e Charles, além do primo Henry e da mãe, pianista.

 Após o Serviço Militar entrou na Escola de Música de Grunewald, e ali descobriu os talentosos Art Tatum e Oscar Peterson. Começou a tocar na periferia de New Orleans. Logo percebeu que o R&B era sua paixão.

 Juntou forças na banda do Club Tijuana conhecida como Spider Bocage Orchestra. Desse ninho de cobra saíram feras do porte de Ruth Brown, Earl King, Lloyd Price, Big Joe Turner, Smiley Lewis e Guitar Slim.

 Gravou o primeiro disco em 1955 para Ace Records, onde soltou vários singles, um deles, “I'm Wise,” mais tarde acabou adaptado por Little Richard para “Slippin ´and Slidin´” Gravou outros singles para Chess and Checker. Lançou os sucessos regionais: “Every Dog Has Its Day” e “Tell It Like It Is”; o hit “My Dearest Darling” estourou na voz de Etta James.

  Em 1961 o hit “Check Mr. Popeye” vendeu muito disco, mas as versões de Chubby Checker e Huey “Piano” Smith reduziram suas vendas. Aproveitou e produziu discos de Sister Thomas, Chris Kenner e Johnny Adams.

 Na década de 1970, o R&B de New Orleans caiu comercialmente. Por outro lado, o seu estilo de tocar piano na formação jazzísticas criou som característico lançando bases do Funk de New Orleans. É dessa época o hit “Hook and Sling, Pts. 1&2” que estourou nas paradas.

 Logo descobriu que gravadoras gostam de sugar o sangue dos artistas. Criou o próprio selo, Bo-Sound em 1971. Passou a trabalhar pouco com música na década de 1970. Lançou os discos Another Side of Eddie Bo e Watch for the Coming.

 No final dos anos de 1980 gravou com Dirty Dozen Brass Band, excursionando pela Europa. Na década de 1990  ressuscitou sua gravadora Bo-Sound, soltando vários discos, incluindo Eddie Bo and Friends, Back Up This Train e Nine Yards of Funk.


Jessie Hill: De Cantor de sucesso a motorista de táxi em New Orleans



Álcool e drogas acabaram com a carreira de Hill
Luís Alberto Alves

 Recordado melhor para o clássico "Ooh Poo Pah Doo," do R&B de New Orleans, Jessie Hill virou lenda. Esse objetivo entrou na sua vida ainda na adolescência, quando começou a tocar bateria em bandas lideradas por Kid Arnestine e Freddie Domino.

 Em 1951, aos 19 anos, criou a própria banda, The House Rockers, ao lado do guitarrista Little Eddie Lang, os irmãos Melvin e David Lastie no trompete e saxofone.

 Tocaram em todos os Estados Unidos no espaço de um ano. Ao retornar a New Orleans foi tocar bateria com Professor Longhair. Segundo críticos, ele foi grande percussionista e simpático. Antes de formar outra versão de banda, emprestou o talento a Huey “Piano” Smith & The Clowns, em 1958.

 Além de David Lastie nos metais, o grupo tinha o guitarrista Alvin “Shine” Robinson, o baixista Richard Payne e o baterista John Boudreaux. As origens do hit “Ooh Poo Pah Doo” foi baseada num pianista mentiroso, conhecido como Big Four. Em troca de bebida ele cantou essa música. Hill plagiou, na introdução, Dave Bartholomew.

 Virou clássico da R&B de New Orleans. Era o primeiro grande trabalho do produtor Allen Toussaint no começo da década de 1960. Vendeu 800 mil cópias, chegou às paradas da Billboard, R&B Top Five e Pop Top 30.

 Hill levou sua banda numa gigantesca turnê, com apresentação no lendário Apollo Theater de Nova York. Mas o hábito de querer passar as pernas nos parceiro resultou na dissolução do grupo e preciso colocar outros componentes na banda numa apresentação em Washington.

 Aproveitou a onda e lançou a canção “Whip It on Me”, outro estouro na Billboard. Teve também o hit “Scoop Scoobie Doobie”. Escreveu outras letras sem grande repercussão, como “I Got Mine” e “Oogsey Moo”. Resolveu acertar a mão, outra vez, na canção “I Can not Get Enough Of That Ooh Poo Pah Doo” até sair da gravadora em 1962.

  Na tentativa de voltar ao sucesso, mudou para Califórnia, onde fez amizade com colegas como Harold Battiste, Dave Nixon e Mac Rebennack, o futuro Dr. John. Não demorou para Ike & Tina Turner gravar algumas músicas de Hill. O mesmo fez Willie Nelson.

 Em 1972 entrou na Blue Thumb Records para lançar disco solo. Outro fracasso. O vício na bebida atrapalhou sua vida financeira. Para complicar, teve o carro roubado, onde estavam diversas letras. Cinco anos depois voltou à New Orleans, virando motorista de táxi.

O aumento do uso de bebidas e drogas o fez perder a licença. Fazia shows esporádicos. Diversas apresentações ocorreram em sua homenagem para lhe ajudar financeiramente. Em 17 de setembro de 1996 o coração e insuficiência renal o mataram.


terça-feira, 5 de maio de 2015

Huey "Piano" Smith: O pianista de Black Music que virou Testemunha de Jeová



Smith abandonou a música pela religião

Luís Alberto Alves

 Huey "Piano" Smith foi peça importante na preservação da tradição no estilo New Orleans de tocar piano, seguindo os passos de Professor Longhair e Fats Domino. Ele é considerado um dos grandes comediantes do R&B. Isto é comprovado ouvindo seus singles, repletos de humor, apesar de letras sem qualquer sentido.

 Analisando hoje, o som de Smith estava mais para a linha Pop Crossover de Fats Domino, limitando sua exposição. Mas no auge de suas gravações, soube sintetizar o R & B de New Orleans de forma contagiante e divertida, como na canção “Rockin' Pneumonia” e do Boogie Woogie “Flu.”

 Nascido em New Orleans em 1934, começou a tocar piano aos 15 anos. No início da fervorosa década de 1950 passou a ficar ao lado do guitarrista Earl King e caiu no gosto popular, gravando com os melhores artistas da época: “Smiley Lewis, na clássica “I Hear You Knockin”, Lloyd Price e Little Richard.

 Nessa época liderou a própria banda, The Clowns, caracterizado como cantor de Blues da cidade e imitador feminino de Bobby Marchan nos vocais. Smith & The Clowns assinaram com a Ace Records e chegaram ao Top Five de 1957 com o hit “Rockin´ Pneumonia” e o Boogie Woogie “Flu”.

 Apesar de essa canção se tornar padrão do Rock, não figurou no Top 40 por causa do racismo de programadores de rádios brancas. Em 1958 conheceu o maior sucesso com a canção “Don't You Just Know It” / “High Blood Pressure,”, que chegou ao Top Ten Pop e Top Five R&B.

 Em 1959 escreveu o hit “Sea Cruise”. Ela foi gravada por um dos ídolos teen na época, Frankie Ford e estourou nas rádios Pop, pois Ford tinha visual de Mauricinho e era branco.

 Na ânsia de duplicar o sucesso de “Rockin´Pneumonia”, apelou para outros nomes de doenças em outras canções, mas a receita não funcionou. Marchan saiu da banda, após marcar presença na canção “There Is Something on Your Mind” em 1960. Cedeu lugar a Gerry Hall e o vocal masculino ficou nas mãos de Curley Moore.


 Smith pulou para Imperial Records e retornou depois para Ace Records para lançar o disco Pop Eye. Passou parte da década de 1960 pulando de selo em selo e fazendo curtas turnês. Não conseguiu voltar às paradas. Virou Testemunha de Jeová e abandonou a música para sempre.

Diamond Joe: O homem que conheceu profundamente Elvis Presley



Diamond Joe trabalhou com Elvis Presley

Luís Alberto Alves

 Conhecido carinhosamente como Diamond Joe, por sua paixão por usar jóias brilhantes caros, Joe Esposito continua a ter muito a dizer sobre ele a respeito dos anos em que passou como gerente para Elvis Presley.

 Além de lançar um DVD, Elvis: His Best Friend Remembers, que incluiu lembranças pessoais, fotos e recordações, Joe é autor de diversos livros a respeito de Elvis.

 Atuou como consultor para um documentário com 16 horas de duração, descrevendo a vida do falecido rei do Rock. O seu primeiro livro, Good Rockin ´Tonight, acabou editado a partir de manuscrito de 500 páginas.

  Joe repetiu a dose como gerente para Michael Jackson, mas por não agüentar a pauleira do show biz resolveu pedir o boné após 18 meses de trabalho para ficar ao lado da família.



segunda-feira, 4 de maio de 2015

Lee Dorsey: A voz marcante de “Working in a Coalmine”




O grande filho de New Orleans

Luís Alberto Alves

 Lee Dorsey sintetizou o charme solto, descontraído do R&B de New Orleans, talvez mais do que qualquer outro artista dos anos de 1960. Trabalhando com o lendário produtor Allen Toussaint, Dorsey normalmente lançou músicas bem humoradas, mas cheia de tempero da Funk Music.

 Até hoje é lembrado pelo hit "Working in a Coalmine”, que combinou a arte de vender muito disco e grandes gravações. Nascido em New Orleans em 1924, mudou logo para Portland.

 Após o Serviço Militar na Marinha durante a Segunda Guerra Mundial voltou a essa cidade e virou lotador de boxe, usando o apelido de Kid Chocolate. Dez anos depois pendurou as luvas e retornou para New Orleans.

 Passou a cantar na noite e gravou diversos singles em vários selos, vendendo poucas cópias, exceção apenas para “Lottie Mo”. Em 1961 o produtor Allen Toussaint colocou as mãos no hit “Ya Ya”, inspirado numa rima infantil e ele explodiu nas paradas de sucesso.

 Ganhou dinheiro, mas tinha muitos familiares para sustentar. O negócio foi retornar ao ofício de mecânico de automóveis. Mas Allen gostava da voz de Dorsey. Em 1965 gravou “Ride Your Pony”. Outro grande sucesso.

 Lançou vários discos nos estúdios da lendária Funk New Orleans. É desse período da canção “Working in a Coalmine”, em parceria com Allen. Soltou em seguida “Holy Cow” e “Everything I Do Gonh Be Funky (From Now On)”, outra explosão nas paradas.

 Passou a ser pressionado para duplicar o sucesso. Em 1970 colocou no mercado o álbum Yes We Can pela Polydor Records. No ano seguinte veio  “How Come You Treat Me So Bad”?. Em 1977 tentou chegar ao auge de novo pela ABC Records com o disco Night People. Teve críticas positivas, mas vendeu pouco.


  O ano de 1980 foi o último onde realizou grande concerto numa turnê. Enquanto isso outros artistas regravavam seu grande sucesso “Working in a Coalmine”, caso de John Lennon, Tina Turner e Pointer Sisters. Seis anos depois morreu na cidade onde nasceu.

Frankie Ford: O ídolo teen do R&B de New Orleans




Frankie foi um dos ídolos teen da década de 1950

Luís Alberto Alves

 É irônico que alguns dos maiores hits de R&B de New Orleans sejam cantados por homem branco, nos racista Estados Unidos da década de 1950. Considerado um ídolo teen naquela época, Frankie soltou sua voz para alcançar quem gostasse de suas músicas.

 Gravou diversos singles para Ace Records no final dos anos de 1950, especialmente as dançantes “Sea Cruise”, que chegou ao Top 20 em 1959 e um dos hits, até hoje, identificados com o som clássico do R&B de New Orleans.

 Essa canção começou a ganhar vida no piano de Bobby Marchan, mas o produtor John Vicent teve a idéia de dublar o canto de Frankie na faixa que seria de Huey Smith.


 Ele gravou depois várias canções, contando no apoio com grandes músicos, como o saxofonista Red Tyler. A música “Roberta” foi regravada na década de 1960 pelos The Animals. Depois Frankie sumiu do circuito do Show Biz.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Shirley & Lee: A dupla da famosa canção “Fell So Good”





Luís Alberto Alves

 Shirley Goodman e Leonard Lee, nascido apenas dez dias de intervalo em 1936, marcaram época nas paradas de R&B quando tinham 20 anos com os hits: “Feel So Good”, “I Fell Good” e “Let the Good Times Roll”, todos de autoria deles.

 Eles tinham um traço em comum entre as suas gravações; este duo com sede em Nova Orleans quase nunca cantou em harmonia, muito menos juntos em tudo. Seu estilo contrastante dueto masculino-feminino foi mais tarde influente no Ska e Reggae nas primeiras produções da Jamaica.

 Shirley & Lee gravou extensivamente para Eddie Messner e Aladdin Records de Leo Messner.  A estréia foi com o hit “I'm Gone”, escrito e produzido por Dave Bartholomew, arranjador e produtor da A&R e um dos principais contribuintes do estilo R&B de New Orleans. A dupla estourou em 1952, aos 16 anos de idade.

 No início da carreira, Shirley & Lee ficaram conhecidos como “the Sweethearts of the Blues” por causa do romantismo de suas canções, muitas delas descrevendo história de amantes. O público comprava os discos para acompanhar a continuação desse namoro. Exemplo disso ocorreu com o hit “Shirley Come Back to Me”, de 1953, seguido de “Shirley's Back,”. Prosseguiram nessa pegada até o próximo single: “The Proposal” b/w “Two Happy People.”

 Embora o casal na vida real estivesse separado, nas canções precisavam se manter juntos. Quando o público se casou, adotaram novo tema lírico. Em 1955, a gravadora pediu que cantasse o rock “Feel So Good”, mas foi a canção “You'd Be Thinking of Me,” que os trouxe de volta ao topo das paradas.

 Dois anos depois repetiram a dose. O hit “Let the Good Times Roll” criou um dos refrões mais famosos de New Orleans. Venderam mais de 1 milhão de cópias. Nunca mais foram capazes de repetir esse mesmo sucesso. Em 1974 Shirley apareceu nas paradas de R&B com banda de estúdio usando o nome Shirley and Company cantando a canção “Shame, Shame, Shame”.


 Composta pela produtora Sylvia Robinson, que na década de 1950 era a dupla Mickey & Sylvia, com Mickey Baker, o hit esteve nas paradas. Para Goodman ela escreveu a canção “Cry, Cry, Cry”. Infelizmente Leonard Lee morreu em 1976, junto com o sonho de reviver a dupla.

Roddy Jackson: O Jerry Lee Lewis do Oeste dos Estados Unidos




Roddy ficou famoso pelo estilo violente de tocar piano

Luís Alberto Alves

 Com seus vocais cheios de cascalho e fazendo palhaçadas no piano, Roddy Jackson era a versão do Oeste dos Estados Unidos de Jerry Lee Lewis no final da década de 1950. Sua carreira não decolou muito, mas deixou raízes sólidas. Era um dos últimos verdadeiros pioneiros do Rockabilly.

 Batizado como George Roderick Jackson onde nasceu na Califórnia em 1940, enfrentou as barreiras raciais do Blues ao gravar o primeiro disco aos 16 anos. Lançou vários singles, entre 1958 e 1959, todos sob produção de Sonny Bono: “I've Got My Sights on Someone New”/“Love at First Sight,” , “Hiccups”/ “Moose on the Loose,” e “Any Old Town”/ “Gloria.”

 Ao vivo ele era nitroglicerina pura, esmurrando o piano como se estivesse numa briga, também mostrando suas habilidades soprando um saxofone. Infelizmente não conseguiu atingir o grande público, apesar de até hoje ser reverenciado pelos fãs do Rockabilly.


 Em 2007, a Ace Records lançou um CD incluindo várias de suas canções, algumas delas inéditas, inclusive gravações caseiras. Ainda vivo, faz shows na Califórnia e percorre o circuito de flash back, mostrando o lado excêntrico e eletrizante de grande presença no palco em mais de 50 anos de carreira.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Tammy Wynette: A meiguice de “Take Me to Your World”


Tammy foi considerada a primeira dama da Country Music

Luís Alberto Alves

 De muitas maneiras, Tammy Wynette merece o título de "a primeira-dama da Country Music." Durante os anos de 1960 e início dos anos 1970, ela dominou as paradas dos Estados Unidos, marcando 17 hits número um. Junto com Loretta Lynn, definiu o papel de vocalistas femininas daquele país na década de 1970.

 Nascida no Mississippi, na infância aprendeu a tocar diversos instrumentos. Na adolescência mudou para Birminghan. Aos 17 anos se casou com Euple Byrd. Nesse curto matrimônio teve três filhos.

 Para manter a casa passou a cantar em clubes noturnos. Em 1965 entrou no programa de televisão The Country Boy Eddie Show. No ano seguinte foi para Nashville, antes de o produtor Billy Sherrill descobri-la para a Epic Records.

Em 1966 soltou o single "Apartment # 9", seguido de “Your Good Girl's Gonna Go Bad”, seu grande sucesso, terceira posição nas paradas. O Verão de 1967 trouxe o hit “I Do Not Wanna Play House. Durante 1968 e 1969 emplacou: “ Take Me to Your World”, “Stand by Your Man” e “D-I-V-O-R-C-E”. Em 1971 lançou vários duetos com George Jones.

Na década de 1980 sua carreira entrou em queda, embora tenha gravado alguns singles de sucesso, mas sem chegar ao Top Tem. Isto se repetiu nos anos de 1990. Morreu em 1998.


Buck Owens: O rei da Country Music moderna



Owens brilhou na Country Music

Luís Alberto Alves

 Buck Owens, juntamente com Merle Haggard, foi o líder do som Bakersfield, uma fanhosa, electricified, interpretação influenciada-rock da casa de espetáculos de hardcore que surgiu nos anos  de 1960. Owens foi o primeiro bona fide estrela do país a emergir de Bakersfield, marcando um total de 15 hits consecutivos naquela época.

 Mais tarde, em sua carreira, esse impacto musical acabou esquecido por alguns com ele se tornando personalidade de televisão através do show de comédia Hee Haw.

 No entanto, várias gerações de músicos - a partir de Gram Parsons nos anos 60 para Dwight Yoakam em dos anos 80 - foram influenciados por sua música, o que acabou sendo um dos projetos para a moderna Country Music.

  Nascido no Texas, Owens desenvolveu fervoroso interesse pela música já na infância, aprendendo tocar guitarra na adolescência. Logo deixou o serviço na fazenda para fazer shows em clubes de Phoenix ao lado do amigo Theryl Ray Britten.

 Aos 19 anos se casou com a cantora de Country, Bonnie Campbell. Saíram do Arizona em 1951. Em Bakersfiel passou a trabalhar numa série de casas noturnas, onde cantava e tocava. Criou a banda The Schoolhouse Playboys. Com ela passou a participar de gravações na Capitol Records.

 Entre 1954 e 1958 tocou guitarra para inúmeros discos produzidos por Ken Nelson, incluindo alguns de Faron Young, Tommy Sands e Wanda Jackson. No ano de 1956 fez suas primeiras gravações solo no estúdio de Lewis Talley. Os singles: “Down on the Corner of Love” e “Sweethearts in Heaven”, com o nome artistico Corky Jones fracassaram.

 Porém, chamou atenção de algumas gravadoras. Conheceu  o cantor e compositor Harlan Howard, formando a editora musical Blue Book. Chamou a atenção da Columbia Records. Desvalorizado na Capitol Records, visto que investia em backing vocal. Em 1958 vai trabalhar numa rádio, desiludido com a carreira de cantor. Lançou o hit “ Second Fiddle”. Estourou, principalmente após conhecer Don Rich.

                                                                Together Again

 Essa canção abriu as portas para o sucesso. Depois emendou “Under Your Spell Again”, seguida de “Above and Beyond”. Owens e Rich passaram a fazer turns juntos. Passou a tocar guitarra Fender Telecaster. Em 1963, com o hit “Act Naturally” chegou ao estrelato, emplacando vários singles, como: “Love´s Gonna Live Here”, passando 16 semanas nos primeiros lugares.

  No ano seguinte repetiu a dose estourando “My Heart Skips a Beat”. Em 1965 vieram as canções “I´ve Got a Tiger by The Tail”, “Together Again”, “Don´t Care (Just as Long as You Love Me”. O album I´ve Got a Tiger by the Tail trouxe versão de Chuck Berry no hit “Memphis”, era no estilo Rockabilly, segundo ele, parte da Country Music.

 Esperto criou a Buck Owens Enterprises, sob controle de sua irmã, e a agência de dinheiro, lhe ajudando a comprar quatro estações de rádio. Ele se tornou um dos artistas mais populares dos Estados Unidos na década de 1960, fazendo vários shows, inclusive no Exterior, e vendendo muitos discos.

 É dessa época os grandes sucessos: “Waitin' in Your Welfare Line," "Think of Me," e "Open Up Your Heart" . That year, Owens launched his first television. Em 1966 lançou sua primeira série de televisão: Buck Owen´s Ranch. O ano de 1967 trouxe mais sucesso: “Where Does the Good Times Go," "Sam's Place," e "Your Tender Loving Care", terminando co "It Takes People Like You (To Make People Like Me)".

 Em 1969 abriu estúdio de gravação de 16 canais no centro de Bakersfield. Recebeu sinal verde da Capital Records para ali fazer seus discos e de outros artistas, como Susan Raye, Tony Booth e Buddy Alan. Atraiu atenção da Pop Music e Rock. Até 1971 lançou nove discos, incluindo reedições e inéditos de estúdio. Ao longo desse ano freqüentou várias vezes a Top Tem hits, incluindo a versão “Bridge Over Troubled Water” de Simon & Garfunkel.

 A primavera de 1972 marcou seu último hit de sucesso: a balada “Made in Japan”. Dois anos após morreu seu parceiro, Don Rich, provocando grande depressão em Owens. Em 1975 chegou ao fim o contrato com a Capitol Records. Entrou na Warner Brothers. Sua música ganhou roupagem Country Pop, em vez do som que lhe trouxe muito dinheiro.


 Caíram as vendas, porém seu programa de televisão o tornou o comediante mais famoso dos Estados Unidos. Assim permaneceu até final da década de 1970, quando emendou dueto com Emmyloou Harris na canção “Play Together Again Again”. Em 1980 saiu da Warner Brothers Records. Na década de 1990 soltou várias de suas gravações clássicas. Morreu aos 76 anos em 2006 de câncer na garganta.