Reportagens com clipes descrevendo histórias de artistas famosos,
principalmente de intérpretes da Black Music, além de destacar a importância do Blues no Showbiz.
Criada New Haven, Akua Naru hoje é um dos
grandes nomes do Hip-Hop, na Alemanha, onde mora atualmente. Começou a compor
ainda criança. Já fez shows na Filadélfia, China e Gana, entre os vários locais
onde pisou os pés, inclusive no Brasil recentemente.
Para conhecer o talento dela é só ouvir o CD,...
The Journey A Flame. É um álbum de rara profundidade e honestidade. Atraiu a
atenção do mercado internacional.
As letras de Akua estimulam a pensar,
inspirar e trazer calma. O que se pode ver é que ela veio para aumentar o calor
do fogo existente na Black Music. Tudo sem cair no modismo da indústria
cultural, onde muitos acabam cedendo aos seus caprichos, perdendo a essência
artística.
Method Man é um dos grandes nomes da Black Music dos EUA
Luís Alberto
Alves
Clifford Smith é de Nova York,
onde nasceu em 1971. É um dos principais membros do coletivo de Hip-Hop de
Staten Island, Wu-Tang, local onde
respirou o primeiro sopro de vida.
O nome artístico Method Man justifica sua boa
voz que ficou evidente no primeiro disco, Enter The Wu-Tang. O álbum estouro
com o single “Bring The Pain”.
Depois teve duas colaborações de grande
sucesso, ganhando um Grammy no dueto feito com Mary J. Blige no hit “I’ll Be
There For You’/‘You’re All I Need To Get By” e ao lado de Redman, na canção “How
High”.
Em 2000 soltou o CD Judgement Day. O trabalho
teve produção criativa. Em 2001 apresentou, ao lado de Redman, o disco
Blackout, que fez parte da trilha sonora da série de comédia Fox, Method &
Red.
Com o seu tempo voltado à carreira de ator,
passou a aparecer em gravações de outros artistas, sem esquecer os compromissos
da Wu-Tang Clan. Em 2004 gravou o CD The Prequel.
O objetivo desta banda era
centrar fogo no Rock ´n´Roll, quando surgiu em 1958, na cidade de Liverpool,
Inglaterra, com o nome de Bluegenes. Fazia parte do time o guitarrista Ray
Ennis, o baixista Les Braid, o baterista Norman Kuhlke e Paul Moss, depois
trocado pelo guitarrista Ralph Ellis.
Essa formação virou atração no Reino Unido e
Alemanha. Na trilha dos primeiros sucessos dos Beatles, assinaram contrato com
a HMV Records. No terceiro single: “Hippy Hippy Shake” balançaram as paradas de
sucesso, ficando entre as 30 mais do US Top. Até hoje é uma das melhores
canções do grupo.
Em seguida soltaram a versão de “Good Golly
Miss Molly”. Mas a balada no estilo Soul, “You’re No Good” é que chegou ao
terceiro lugar do hit parade britânico. A regravação da canção de Dionne
Warwick, “Don´t Not Make Me Over” ficou entre as 30 mais. Lançaram diversos
singles: “Promise You’ll Tell Her” (1964) e “Crazy ’Bout My Baby” (1965), que se
destacaram.
Para tentar se manterem no auge entraram Terry
Sylvester e Mike Gregory, no lugar de Ellis. Em 1968 a banda mudou para Ray
Ennis and The Blue Jeans, mas quando Sylvester tomou o posto de Graham Nash nos
Hollies, o restante da turma resolveu se separar.
Cinco anos depois Ennis tentou reformar a
banda. Regravou “Hippy Hippy Shake” num álbum lançado pela Dart Records e
colocou o conjunto no circuito de remake do Reino Unido nos 20 anos seguintes.
Em 1992 soltou coletânea, incluindo faixas várias faixas inéditas, entre elas
versões de Little Richard, “Ready Teddy” e “Three Little Fishes”, canção
composta em 1939. Continuaram ganhando dinheiro com onda nostálgica da década
de 1960.
Freddie Garrity nasceu em Manchester,
Inglaterra em 1940. Mais tarde o cabeça da banda Freddie & The Dreamers.
Aos 19 anos criou o grupo até enfrentar um teste na BBC em 1963. Lançaram a
canção “If You Gotta Make A Fool Of Somebody”, na praia do R&B, depois
soltaram: “‘I’m Telling You Now” e “You Were Made For Me”, que chegaram ao
posto três das paradas do Reino Unido, o auge da banda.
Ele era hábil na composição de baladas fortes
como: “Send A Letter To Me”, porém inexplicavelmente suas canções não eram
usadas em gravações. Em 1964 o conjunto lançou os hits: “Over You”, “I Love You
Baby”, “Just For You”, e a favorite daquela estação “I Understand”.
Em 1965 o facho do grupo reduzir no Reino
Unido e descobriram a América, onde o hit “I’m Telling You Now” fez bonito nas
paradas. O público dos Estados Unidos ficou fascinado pelas palhaçadas de
Freddie, que resultavam em torções freqüentes nos tornozelos.
Aproveitou a deixa e soltou os hits: “It’s
Called the Freddie”, e a inocente “Do The Freddie”. Mesmo aparecendo em filmes,
o público da banda se concentrava em cabarés. No final da década de 1960 o
grupo acabou, mas dois membros ficaram juntos no programa infantil Little Big
Time.
Freddie reviveu a banda no começo da década de
1970, com outros músicos, fazendo shows em diversos países. Até final dos anos
de 1980 ele tentou se fixar numa carreira de ator, porém depois retornou ao
circuito de boates numa nova roupagem de sua banda.
No Mercy é um grupo americano de Dance e Pop Music. Fundado em
1995 pelo produtor Frank Farian na Flórida, teve seu auge no ano seguinte,
quando estourou nas paradas o hit “Where Do You Go”, primeiro lugar no Canadá e
quinto nos Estados Unidos.
Em 1997
vieram ao Brasil para ganhar uns trocados no programa Domingo Legal do
SBT. Lançaram os seguintes discos: My
Promise (1996), More (1998), Greatest Hits (2006) e Day by Day (2007), além de
14 singles, o ultimo em 2009, Dancing in The Summerwind.
Dodd vendeu 2 milhões de discos com a canção "Tears"
Luís
Alberto Alves
Em 1927 nasceu Ken Dodd, que teve carreira de
sucesso gravando baladas, tirando proveito da voz de Mezzo-Tenor. Quando se
aventurou fazer comédia em 1965 quebrou a cara. Cresceu em Liverpool e cantou
no coro da igreja, antes de se envolver a sério com música.
Até 1954 vendia revistas de histórias em
quadrinhos. Ao passar a aparecer no Palladium de Londres, em 1958 ganhou
visibilidade artística. Entrou para televisão investindo em canções de amor.
Dois anos depois assinou com a Decca Records e
gravou o hit: “Love Is Like A Violin” no estilo da década de 1920, entrando no
Top 10, emendou com “Once In Every Lifetime” (1961) e “Pianissimo”(1962). Saiu
e foi para a Columbia, onde Geoff Love acabou seu diretor musical nas canções “Still”
(1963) e “Happiness” (1964).
Porém o maior sucesso de sua carreira foi “Tears”
(1965), escrita por Norman Newell. Após cinco semanas no primeiro lugar no
Reino Unido acabou desbancado pelos Rolling Stones com “Get Off Of My Cloud”.
Mesmo assim vendeu quase 2 milhões de cópias.
Não se deu por vencido: lançou três versões de
canções italianas para o inglês: “The Rive”, “Broken Hearted”, “When Love Comes Round Again” e “Promises”,
baseado na Sonata Patética de Beethoven. Durante a década de 1980 ainda esteve
nas paradas com o hit “Hold My Hand”.
Nester Alexander Haddaway é de Tobago, Índias
Ocidentais. Artista de Dance Music, estourou na Europa em 1993 com o hit “What
Is Love”, seguido da barulhenta “Life”. Crescida em Washington, antes de mudar
para Colônia, Alemanha, para tentar emprego como cantor e dançarino, onde
formou banda ao lado do tecladista Alex Trime, antes embarcar em carreira solo
em produção assinada por Dee Dee Halligan e Junior Turello em 1992.
Antes a dupla tinha produzido os Bad Boys
Blue, Chypnotic e Hollies. Na experiência dos dois, saiu “What Is Love”,
escrita como balada no original. A explosão de “Life” deu a Haddaway status de
artista solo de sucesso na Europa em 1993.
Ao contrário de outras artistas, ele é formado
em Marketing, tem a própria carreira de negócios e sua empresa de modas. Em
1994 soltou mais dois singles de sucesso na Europa: “I Miss You” e “Rock My
Heart”. Depois sumiu das paradas de sucesso.
Priscilla Branco era o nome de batismo de
Cilla Black, que nasceu em Liverpool, Inglaterra em 1943. Trabalhou numa
taverna, quando em 1963, aos 20 anos apareceu como cantora e chamou a atenção
de Brian Epstein. Ele mudou seu nome e resolveu explorar o lado sexy dela.
O primeiro single, produzido por George Martin,
foi uma reformulação da inédita “Love dos Beatles Of The Loved”, que chegou ao
topo das paradas do Reino Unido no final de 1963.
Marcou mais presença com o hit “Anyone Who Had
A Heart”, despontando como cantor de baladas. Outro grande sucesso foi “You’re
My World”, tradução de poema lírico italiano.
Em 1964 ela dominou as paradas britânicas de
Pop Music. Seu quarto single, escrito por Paul McCartney, “It’s For You”,
fascinante balada Jazz/Valsa não fez feio nas paradas. Até o final daquele ano
Cilla inundou o Reino Unido com diversas canções, algumas delas remake. Amante
de canções neuróticas ganhou muito dinheiro com hits neste estilo.
A morte de Brian, afogado numa piscina após
consumir muita droga em 1967, quebrou o ritmo de sucesso de Cilla. Nesta época
já trabalhava na televisão, auxiliada pelo marido, Bobby Willis. O hit “Step
Inside Love”, doada por McCartney, estourou numa de suas séries. Durante o
final da década de 1960, continuou nas paradas, emplacando as canções: “Surround
Yourself With Sorrow”, “Conversations” e “Something Tells Me (Something Is
Gonna Happen Tonight)”.
No final da década 1970 sossegou o facho,
concentrando as forças em programas de televisão e shows ao vivo. Entrou nos
anos de 1990 como uma das artistas mais bem pagas da música britânica, com dois
programas de TV, Blind Date e Surprise! Surprise! Em 1993 comemorou 30 anos de
carreira, soltando álbum, clipe e livro. Dez anos depois assinou novo contrato
com a EMI Records, sua gravadora original, para lançar novos sucessos.
Terence Nelhams, o Adam Faith, é de
Staffordshire, Inglaterra, onde nasceu em 1940. Durante o fenômeno da música “Coffee
Bar”, do final da década de 1950, dois artistas mandavam no pedaço: ele e Cliff
Richard.
O segundo permaneceu muito tempo nas paradas.
Já Faith teve corrida notável gravando vários discos de sucesso durante muitos
anos, antes de parar de cantar.
Em sete anos, entre 1959 e 1966 mandou nas
paradas do Reino Unido, onde apareceu 24 vezes. É desta época os hits: “‘What
Do You Want?” e “Poor Me”. Os arranjos foram obra do maestro John Barry e letras
escritas por Les Vandyke, apelido de Johnny Worth. A canção “Poor Me” antecipou
o James Bond Theme.
Num curto período de tempo ele rivalizou com
Cliff Richards, aparecendo em três filmes Beat Girl, Never Let Go e What A
Whopper! Sua carreira continuou até aparecerem os Beatles, quando lançou as
canções “The First Time” e “We Are In Love”.
Por causa da grande quantidade de bandas pops
que surgiram na década de 1960, Faith resolveu desistir da carreira, virando
ator de teatro e de séries de televisão no Reino Unido a partir de 1971.
Produziu discos para Roger Daltrey e Lonnie Donegan e Leo Sayer. Tentou ser empresário no ramo financeiro e
quebrou em 2001. Dois anos depois morreu de ataque cardíaco.
Richard Sarstedt, mais tarde
conhecido como Eden Kane, nasceu na Índia, em 1940. Quando a família retornou à
Inglaterra no começo da década de 1950, ele se envolveu com música, formou o
grupo Skiffle ao lado dos irmãos. Dez anos depois ganhou um concurso de caça
talentos e passou a ter como mentores Michael Barclay e Philip Waddilove.
Nesta época ganhou o codinome Eden Kane,
inspirado no filme Cidadão Kane e do nome bíblico Caim. Promovido por uma
empresa chocolate, Cadbury, o primeiro single dele foi “Chocolate Hot Crazy”.
Depois emendou a cativante “Well I Ask You”.
Em 1962 lançou
outros singles: “Get Lost Forget Me Not” e “I Do Not Know Why”. No ano
seguinte caiu um pouco quando Barclay e as empresas de Waddilove Enterprises
entraram em falência. Para salvar a situação passou para as mãos de Vic
Billings, entrando em outra gravadora.
O início de 1964 marcou o retorno ao Reino
Unido com o hit “ Boys Cry”, que estourou na Austrália. No Outono daquele mesmo ano mudou para aquele país e depois
Estados Unidos. Após 1973 passou a atuar no circuito de shows de flash back.