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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Big Sean: O estilo livre do Hip Hop



A marca registrada de Sena é o estilo livre de Hip Hop

Luís Alberto Alves

 Sean Leonard Michael Anderson é o nome de Big Sean, estrela de Hip Hop nascida na Califórnia. Em 2008 entrou na Def Jam Recordings, após lançar série de mixtapes, até chegar ao sonhado primeiro CD, Finally Famous em 2011 e o segundo álbum em 2013. Criado em Detroit pela mãe e avó, Sean cita muito em suas canções o lado oeste dos Estados Unidos, numa referência a Detroit.

 Nos últimos anos de escola fez amizade com a rapaziada da estação de rádio de Hip Hop WHTD. Ali mostrou sua habilidade de rima, durante concurso de RAP realizado pela rádio. Em 2005, Kanye West participava de entrevista no local e ao ouvir Sean gostou do seu potencial.

 West achou simpático o estilo livre de Sean. Com ele ficou a fita demo. Dois anos depois saiu o contrato com a gravadora. Em 2007 soltou o primeiro mixtape oficial, Finally Famous: The Mixtape. O single “Get´cha Some”, produzido por Wright Trax, chamou a atenção da mídia rendendo vários bons artigos nos jornais de Detroit.

 Aproveitou para gravar clipe para o hit “Get´Some”, dirigido por Hype Williams. Depois veio o segundo mixtape, UKNOWBIGSEAN. Com 30 faixas, entre elas: “Million Dollars", "Get'cha Some" e "Supa Dupa". Não demorou e soltou o terceito mixtape: Finally Famous Vol.3, com 20 faixas. Em 2012 lançou o primeiro álbum de estúdio, estourando com o single “My Last”, além, de “Marvin & Chardonnay” e “Dance (A $ $)”, trazendo vocais de Chris Brown e produzido por No ID. O CD teve participações de John Legend, Pharrell, Knye West, Roscoe Dash, Wiz Khalifa, Chiddy Bang, Rick Ross, Pusha T.

 O ano de 2013 trouxe o segundo CD de estúdio, Hall of Fame, incluindo constelação de artistas, como Lil Wayne, Jhene Aiko, Nas, Kid Cudi, Nicki Minaj, Juicy J, Young Jeezy e Miguel. A produção coube a No ID. Hall of Fame tinha gerou cinco singles, "Guap", "Switch Up", "Beware", com Jhene Aiko e Lil Wayne, "Fire" e "Ashley", com Miguel.


Kid Cudi: Outro talento de Ohio




Kid Cudi é da terra dos Isley Brothers

Luís Alberto Alves

  Scott Mescudi é o nome verdadeiro de Kid Cudi, nascido em Cleveland, Ohio e depois mudou para o bairro Brooklyn, Nova York, visando virar rapper. Ganhou reconhecimento após lançar o primeiro projeto de longa metragem, com a mixtape A Kid Named Cudi, gravada em 2008. Ela chamou a atenção do executivo e produtor de RAP, Kanye West. Bastou para entrar na Good Music Records.

 Logo soltou o single “Day ´n´Nite”. Talentoso, Cudi é cantor, compositor, guitarrista e produtor musical. Anos depois, em 2011 entrou na Republic Records e depois criou o próprio selo, Awesome Records. Antes em 2009, desfrutou do sucesso do single citado acima, que chegou ao Top cinco da parada Billboard. Nesse período saiu o primeiro álbum de estúdio, Mano on The Moon: The End of Day, ganhador do Disco de Ouro, trazendo os singles: “ Make Her Say” e “Pursuit of Happiness".

 Em 2010 soltou o segundo CD de estúdio, continuação do primeiro Mano on the Moon II: The Legend of Mr. Rager. Dele saíram os singles: “Erase Me” e “Mr. Rager”. O álbum chegou ao posto três na Billboard 200 e vendendo várias cópias. Rendeu o segundo Disco de Ouro. O ano de 2013 marcou o lançamento do terceiro CD, produzido por ele mesmo. Trouxe os singles: “Just What I Am”, “Immortal” e “Girls”. Para atingir o varejo digital, em fevereiro de 2014, Cudi gravou o quarto álbum, Satellite Flight: The Journey to Mother Moon, sem muita promoção.


 Kid Cudi já vendeu mais de 5,2 milhões de singles digitais e já trabalhou com artistas como Kanye West, Jay-Z, Common, Mary J. Blige, David Guetta, Shakira, MGMT, Ratatat, Snoop Dogg e Michael Bolton.Com a sua originalidade e criatividade, bem como a emoção que transmite em sua música, Cudi ganhou grande fama entre estudantes do Ensino Médio, universitários e consumidores de maconha nos Estados Unidos. Já apareceu em filmes e programas de televisão como One Tree Hill, The Cleveland Show e da série de comédia da Fox, Brooklyn Nine Nine. 

Izzy Gordon: Grande estrela da Black Music brasileira



Izzy Gordon já foi muito elogiada pelo competente Quincy Jones
Luís Alberto Alves
  Aos 51 anos, Izzy Gordon é considerada uma das maiores cantoras de Black Music do Brasil. Surfa facilmente pelo Jazz, Blues, Funk (dos Estados Unidos), RAP e MPB. Se tivesse nascido na América do Norte teria estourado em todo o mundo, pois ali o artista é valorizado, ao contrário do Brasil.
  Izzy cresceu ouvindo Jazz e muita música brasileira. O pai, Dave Gordon, é músico, e a tinha, Dolores Duran, é outro ícone da MPB. Durante a infância, a menina conviveu em casa com grandes nomes como Jair, Tim Maia, César Camargo Mariano (ex marido de Elis Regina), Wilson Simonal, Cassiano e outras feras. O piano da família era usado em Jam sessions, numa verdadeira aula de vários estilos.
 Ela se casou muito cedo e até os 21 anos ficou fora do circuito artístico. Só mais tarde, ao ouvir a canção “Ribbon in The Sky”, de Stevie Wonder, sucesso em 1986, que surgiu a vontade de cantar profissionalmente. Passou a dar canjas em casas noturnas onde o pai trabalhava, mas ao interpretar o hit “Emoções Baratas”, do diretor José Possi Neto, que o negócio pegou.
 Com esse musical, Izzy viajou para Curitiba e Porto Alegre e participou do show de entrega do Prêmio Sharp para o Teatro Brasileiro, ao lado de Beatriz Segal e Eva Wilma. Recusou por anos convites para gravar discos fora de sua praia. A primeira participação dela ocorreu na primeira formação do Grêmio Recreativo Amigos do Samba Rock Funk Soul, com Skowa, resultando no disco Via Paulista, ao lado de Jorge Benjor.
 Depois participou com o Grêmio em shows de Ed Motta e do álbum 23, de Jorge Benjor, atuando de backing vocal na turnê. Passou pela banda Chic Night, uma das primeiras de Disco Music, Soul e Funk de São Paulo. Embalada fez dois musicais com o irmão Tony Gordon, Mr. Jazz, sob direção de Miéllie e a Tradicional Jazz Band e Whats on in London, com Christianne Neves.
 A convite do teatrólogo Naum Alves de Souza participou do musical Divas EnCanto, em homenagem a Elis Regina, Chiquinha Gonzaga, Dolores Duran e Ângela Maria, apresentado no Sesc Pompéia/SP. O talento de Izzy a levou a backing vocal para banda de rock Deep Purple, quando veio ao Brasil, shows com Banda Black Rio, Max de Castro, Gerson King Combo, Zizzi Possi, Fernanda Porto, Ed Motta, Leo Maia, Rappin Hood.
 Tamanha capacidade a colocou em dois exclusivos para a banda irlandesa U2 e para o produtor de estrelas da Black Music dos Estados Unidos, Quincy Jones. Ele, aliás, a elogiou muito. Principalmente de alguém que produziu o disco mais vendido da história, Thriller, de Michael Jackson, em 1982. Em 2005 gravou o CD Aos Mestres com Carinho, Homenagem a Dolores Duran, recebendo indicações ao Grammy Latino e Prêmio Tim, Revelação. 
 Em 2010 lançou pelo selo Label A o segundo álbum, destacando a faixa de autoria própria: “O Que Eu Tenho Pra Dizer”. No ano seguinte veio outro trabalho, pela gravadora Joia Moderna, Negro Azul da Noite, onde canta hits menos conhecidas de autores como Tim Maia, Leci Brandão, Carlinhos Brown, Milton Nascimento entre outros.




terça-feira, 8 de julho de 2014

Iggy Azalea: A rapper que veio da Austrália






Iggy Azalea começou gostar de RAP na adolescência

Luís Alberto Alves

  Os mais radicais defensores da Black Music torcerão sempre o nariz para Amethyst Amelia Kelly ou Iggy Azalea, como ficou conhecida no mundo da RAP Music. Compositora, modelo e cantora, ela nasceu na Austrália há 24 anos, mas mudou para os Estados Unidos aos 16. Para morar inicialmente em Miami, depois Houston e Atlanta.
 Ganhou fama ao postar clipes promocionais das canções “Pu$$y” e “Two Times”, explodindo no youtube. Quase no final de 2011 lançou o primeiro trabalho, a mixtape Ignorant Art, visando criar a intenção de interrogar pessoas e redefinir velhos ideais.  No ano seguinte entrou na Mercury Records e depois passou para a Island Def Jam.
 Como modelo virou a nova cara da Jeans Levi. Também foi a primeira mulher e rapper, que não nasceu nos Estados Unidos, a se apresentar no Top 10 da XXL Magazine. Em 2012 soltou o EP Glory. Apareceu no BET Hip Hop Awards ao lado de T.I e outros grandes artistas da Grand Hustle. Nessa mesma época lançou a segunda mixtape, TrapGold, produzido por Diplo e FKi.
 O primeiro CD solo, The New Classic, veio no primeiro trimestre de 2014, previsto para sair pela Grand Hustle e Interscope Records em 2013, mas por causa de conflitos de gravadoras, foi colocado no mercado pela Mercury Records. Estourou nas paradas o single “Work”, assim como “Bounce”, “Change Your Life” e “Fancy”.
 O gosto pela música partiu do pai de Iggy, que a fez olhar para arte quando ela ainda era adolescente. Começou a compor RAP aos 14 anos. Antes de seguir carreira solo, formou um grupo musical com duas meninas do bairro onde morava. Por falta de seriedade das colegas terminou o trio.
 Na busca pela concretização do sonho, saiu da escola e veio para a América. Optou por trabalhar e ajuntar dinheiro ao limpar quartos de hotel e casas de férias junto com a mãe. Antes dos 16 anos já estava nos Estados Unidos.
 Por gostar de RAP, Iggy era vista como estranha na Austrália, onde nasceu. Ao vir para a América percebeu que estava no berço da Black Music. O pseudônimo artístico é derivado do nome de seu cachorro de infância, Iggy, e da rua onde cresceu, Azalea Street, onde a família vive até hoje.

   No começo as letras delas não chamavam atenção. Um conhecido da Interscope Records sugeriu que Iggy fosse para Los Angeles. No Verão de 2010 ela já estava na cidade quente do Oeste americano. Gravou vários clipes. A explosão de “Pu$$y” abriu a estrada do sucesso. 

segunda-feira, 7 de julho de 2014

A$ap Rocky: Polêmico e pavio curto rapper do Harlem




A$sap tem talento para música e arrumar encrencas

Luís Alberto Alves

 Rakim Mayers é nome de batismo do rapper A$ap Rocky, nascido no bairro barra pesada do Harlem, Nova York. Com 26 anos, ele é outro destaque do Hip­Hop. Em 2011 lançou o primeiro CD. O sucesso abriu as portas para assinar contrato com Polo Grounds Music Records. Dois anos soltou o álbum de estréia, Long Live.

 Depois dirigiu seus próprios clipes ao lado de outros artistas como Danny Brown. Usando o apelido de Lord Flacko virou grande produtor musical. Sua irmã é outra talentosa artista do RAP, assim como o primo. Com oito anos de idade, Rocky aprendeu a cantar com o irmão mais velhos, usando tranças francesas. Aos 12 anos o pai acabou preso por causa de envolvimento em tráfico de drogas, morrendo em 2012.

 Aos 13 anos perdeu o irmão num tiroteio no Harlem. A sequência de tragédias o levou a abraçar forte o RAP. Cresceu admirando o trabalho do grupo The Diplomats, além de sofrer influências de UGK, Three 6 Mafia, Mobb Deep, WU/Tang Clan, Run DMC e Bone Thugs n Harmony.

 Infelizmente passou a vender drogas. Dois anos depois traficava crack no Bronx. Viveu algum tempo num abrigo junto com sua mãe e em outros lugares próximos de Manhattan até ir para New Jersey. O início da carreira foi com Mob Deep, num coletivo de rappers no Harlem, ao lado de produtores, diretores de clipes musicais e outros tipos de artistas.

 O disco batizado de O mais cedo possível, é o acrônimo de “Sempre se esforçar e prosperar.  O CD estourou nas paradas de Nova York, após lançamento do clipe da canção “Purple Swag”. Recebeu atenção de diversas gravadoras, até sair o mixtape ao vivo, Love.

 Com elogios da crítica conquistou um contrato de dois anos com a RCA Records, rendendo US$ 3 milhões. Pouco tempo depois criou seu próprio selo. A partir de 2012, Rocky uniu forças com Kendrick Lamar para abertura do Club Paradise Tour Drake. Mas o sucesso e o dinheiro subiram à cabeça. Começou a brigar, rompeu a sociedade e acusou Mob Deep de plágio. Ele contra atacou e disse que Rocky copiou sua canção “My Enemy”.

 Pavio curto. Entrou numa briga com iRome na véspera de entrar no programa de televisão Late Night with Jimmy Fallon e acabou preso. O CD O Mais Rápido Possível, ASAP, foi lançado no começo de 2013, chegando ao primeiro lugar da Billboard 200, vendendo 139 mil cópias nos Estados Unidos. Em março de 2014 anunciou que está trabalhando no segundo CD, remake de Long Live e será lançado até o final de 2014.


sexta-feira, 4 de julho de 2014

2Pac: Rapper filho de dois membros dos Black Panther´s


O gangsta rapper 2Pac deixou sua marca na Black Music dos EUA

Luís Alberto Alves

 Freguesia Lesane Crooks, mais tarde conhecido como 2Pac, nasceu no bairro do Brooklyn, Nova York, em 1996. Já trazia na veia o sangue da polêmica por filho filho de dois membros do grupo político Panteras Negras, que provocou várias passeatas agitadas nos Estados Unidos na década de 1960. Sua mãe, Alice Faye Williams, fico grávida quando estava numa prisão.

 Depois ela se casou com Mutulo Shakur e o batizou de Tupac Amaru Shakur. Gangsta rapper, o menino estudou na Escola de Artes de Baltimore, antes de mudar para Marin City, Califórnia e participar da febre de suas ruas. Despontou no Hip­Hop rapidamente como parte do Digital Underground. Mas foi em 1991, quando lançou o disco 2Pacalypse, que mostrou à Black Music que era um dos mais novos talentos do RAP ao ter várias de suas canções censuradas.

  Em 1993 estourou com o hit “I Get Around” e ganhou Disco de Platina. A letra falava da união da comunidade negra. Num dos refrões dizia: “Unidos venceremos, divididos cairemos, eles podem atirar em um negão, mas eles não podem atirar em todos nós”. Divulgo o álbum na rede Underground Railroad para adolescentes problemáticos da Native Oakland, Califórnia.

 O ano seguinte deu força ao seu irmão mais velho, Mopreme, Syke, Macadoshis e o Rated R no projeto Thug Life, liberando o primeiro volume desse trabalho. Nessa época sua carreira de ator estava em alta, após desempenho como Bishop ao lado de Ernest Dickerson. Após aparecer no filme do diretor John Singleton Poetic Justice, ao lado de Janet Jackson, saiu do Ensino Superior. De pavio curto ofendeu o diretor do conjunto Menace II Society, Allen Hughes. Ficou preso 15 dias.

 Antes tinha sido preso, mas por causa do seu talento driblou as grandes. Porém a cair nas mãos da polícia outra vez, ao se envolver numa briga que resultou na morte acidental de um garoto de seis anos, a barra pesou. Em 1993 acabou acusado da morte de dois policiais à paisana e suspeita de estupro de uma fã.

 Em liberdade sob fiança entrou em outra encrenca, quando agrediu uma mulher que lhe pedia autógrafo. Depois foi preso por andar armado e agressão a um motorista em Los Angeles. Considerado culpado, no dia seguinte recebeu tiros e roubado no saguão do Quad Studios, em Times Square, Nova York.

 A maré brava prosseguiu com a suspeita de atirar no rapper Notorious BIG, que estava junto com Andre Harrell e Sean “Puffy” Combs, numa disputa do RAP do Leste contra o Oeste nos Estados Unidos.   Shakur foi condenado a quatro anos e meio de prisão em  1995. O disco The epic Me Against The World saiu enquanto ele estava na cadeia. Mesmo assim chegou aos primeiros lugares das paradas dos Estados Unidos.

 O presidente da gravadora Death Records, Marion “Suge” Knight conseguiu que Shakur saísse em liberdade condicional, após oito meses de prisão. Em 1996 lançou o disco duplo All Eyes On Me, outro estouro na Billboard. Vendeu 6 milhões de cópias. O destaque ficou com o dueto ao lado de Dr. Dre no hit, “California Love”.

 Depois ele passou a se concentrar na carreira de ator, aparecendo no filme Bullet and Gridlock’d, junto com Tim Roth. Infelizmente acabou morto a tiros em Los Angeles, após assistir a luta de Mike Tyson e Bruce Seldon, no MGM Grand. Faleceu cinco dias depois. Vários comentários surgiram, inclusive de que Notorious BIG teria tramado o homicídio após 2Pac falar que o traia com sua mulher, Faith Evans.

 A rivalidade Oeste/Leste na RAP Music prosseguiu após a execução de 2Pac, levando ao assassinato de Notorious BIG seis meses de forma idêntica. O principal suspeito da morte de 2Pac, Orlando Anderson, foi executado em 1998. Após a morte de 2Pac saíram diversos lançamentos póstumos e singles de sucesso. A versão colocada no mercado em 2000, do CD The Rose That Grew From Concrete foi excelente tributo de várias novas estrelas do RAP a 2Pac.