Reportagens com clipes descrevendo histórias de artistas famosos,
principalmente de intérpretes da Black Music, além de destacar a importância do Blues no Showbiz.
Koo Moo Dee se apresentou no Palmeiras em 1988, trazido pela Chic Show
Koo Moo Dee é conhecido de
quem curtiu os bailes de Black Music promovido pela Chic Show em São Paulo na
década de 1980. Ele foi o primeiro rapper norte- americano a fazer show no
Brasil, que ocorreu em janeiro de 1988. Dee visitou muito as paradas de sucesso
no final dos anos de 1970 e começo de 1990. Entrou na galeria dos primeiros
rappers a ganhar um Grammy.
Nascido em Manhattan, Nova York, ganhou a fama
de ser tranquilo, excêntrico e nunca abandonar uma caneta e papel para escrever
suas rimas. Com formação universitária, no final de 1970, então com oito anos
de idade, conheceu Special K, Dj Easy Lee e LA Sunshine para formar um grupo de
Hip-Hop na escola. Após muita batalha m 1981 o grupo entrou na
Sugar Hill Records, junto com Grandmaster Flash e The Furious Five. Ganhou fama
com o hit “The New Rap Language”.
Em 1985, aos 23 anos, saiu em carreira solo.
Nessa época foi estudar comunicação na Universidade Estadual de Nova York, onde
se formou. Colaborou com o jovem produtor Teddy Riley ajudando o movimento
musical New Kack ganhar espaço na Black Music dos Estados Unidos.
Com o álbum How Ya Like Me Now (1987), seu
maior sucesso comercial, ganhou Disco de Platina. O terceiro, Knowledge is King
(1989) rendeu Disco de Ouro. No ano seguinte participou no álbum de Quincy
Jones, Back on The Block, junto com os rappers Melle Mel, Big Daddy Kane e Ice-T.
Teve sucesso de crítica e ganharam o Grammy de 1991, como álbum do ano.
Depois lançou Funke, Funke Wisdom (1991),
confirmando seu declínio musical, pois este foi o pior álbum que gravou. Saiu
da Jive Records em 1992. Dois anos depois soltou o disco Interlude, mas não
conseguiu recuperar seu antigo sucesso da década de 1980. Em 1993 gravou seu
último disco comercial, com o single “Love Love/What You Wanna Do”, pela
OnSpoiled Brat. Em 2003 escreveu um livro descrevendo o mundo do RAP nos
Estados Unidos. Atualmente se dedica à carreira de ator de cinema e participa
de programas de televisão onde interpreta sua própria carreira.
Akon ficou famoso no Brasil por causa do hit "Lonely"
Akon, ao contrário do que muitos imaginam não
é um rapper norte-americano. Ele nasceu em Saint-Louis, Senegal. Aos 40 anos já
se consagrou como cantor de R&B e Hip-Hop, compositor e produtor musical. A
fama e o sucesso o abraçaram em 2004 após lançar o single “Locked Up”, do CD Trouble. O segundo álbum, Konvicted, foi
indicado ao Grammy, juntamente com o single “Smack That.
Viveu até os sete anos em Dakar, Senegal,
depois dividiu o tempo entre esse país e os Estados Unidos. Aos 15 anos mudou-se
para Nova Jersey. Ali gravou sua primeira canção: “Operations of Nature”, depois
passou a compor no seu próprio estúdio. Suas fitas chegaram à SRC/Universal,
onde lançou o álbum de estreira Trouble. Curiosidade: a maioria de suas músicas
começa com o som da cela de uma prisão e um celular com ele dizendo a palavra “Konvict”.
Numa fila de passageiros no aeroporto, o seu
nome precisa ser lido com muito cuidado por causa do tamanho: Aliaune Damala
Bouga Time Bongo Puru Nacka Lu Lu Lu Badara Akon Thiam. Esse detalhe não o
impediu de criar a Konvict Muzik e Kon Live Distribution. Tornou-se conhecido
por realizar trabalhos com diversos artistas, com mais de 155 participações e
23 canções registradas na para Billboard Hot 100.
Akon conseguiu ficar ao mesmo tempo em
primeiro e segundo lugares simultaneamente nos gráficos da Billboard Hot 100,
duas vezes, com os hits “Don´t Matter” e “The Sweet Escape”. O talento é
herança do pai, Mor Thiam, percussionista de Jazz. No Brasil sua fama cresceu
por causa do hit “Lonely”, cuja voz lembra de uma criança.
Logo vieram outras canções como “Belly Dancer
(Bananza)”, “Pot of Gold” e “Ghetto”. Para justificar a fama de ruim que muitos
rappers carregam, Akon puxou três anos de cadeia por causa de um assalto. Desta
experiência saiu a canção “Locked Up”, que chegou ao Top 10 nos Estados Unidos.
Seu gerente Robert Montanez foi baleado e morto após uma confusão em Nova
Jersey no final de 2005.
A música “Ghetto” virou hit de rádio após ser
remixada por Green Lantern, incluindo os versos dos lendários rappers 2Pac e
The Notorius B.I.G. Ganhou mais popularidade depois de participar do álbum de
estreia de Young Jeezy, Let´s Get It: Thug Motivation 101, com a canção “Soul
Survivor”, outra grande participante entre as cinco principais da Billboard Hot
100.
Em 2006 soltou o CD Konvicted, trazendo as
participações de Eminem, Snoop Dogg e Styles P. No final daquele ano lançou o
primeiro single daquele álbum, “Smack That” ao lado de Eminem. Ele chegou ao
segundo lugar da Billboard Hot 100, durante cinco semanas consecutivas.
O clipe dessa canção foi dirigido por Raymond
Garced. “I Wanna Love You”, o segundo single, saiu em setembro de 2006, numa
parceria de Akon e Snoop Dogg. Foi o primeiro single dele a chegar ao primeiro
lugar na Billboard Hot 100, e Snoop o segundo. Nos Estados Unidos essa música
ficou neste posto durante duas semanas seguidas.
Nesse mesmo ano ele quebrou o recorde no Hot
100 ao conseguir a maior subida na tabela nos 48 anos de história da parada
musical, com o hit “Smack That”, saindo da 95ª posição para a 7ª. Na Hot
Digital Songs conseguiu a marca de 67 mil downloads. Acabou indicado para a
categoria Melhor Colaboração de RAP/Canto no Grammy.
O terceiro single “Don´t Matter” lhe valeu o
primeiro número um solo e o segundo consecutivo pelo Hot 100. O quarto single, “Mama
Africa” saiu em 2007. Depois veio o quinto, “Sorry, Blame It On Me”. Essa
canção não está no CD original, mas na parte Deluxe Edition de Konvicted que
saiu em agosto daquele ano. O sexto single, “Never Took The Time” vendeu 286 mil
cópias na primeira semana de lançamento.
O álbum Konvicted rendeu mais de 1 milhão de cópias nos Estados
Unidos e 1,3 milhão em todo o mundo. Ganhou Disco de Platina após sete semanas
e depois de 16 ganhou a Platina Dupla. Konvicted ficou no top da Billboard 100
por 20 vezes durante 28 semanas seguidas. Ganhou o Disco de Platina Tripla, com
3 milhões de unidades vendidas nos Estados Unidos. No restante do mundo vendeu
mais de 4 milhões de cópias.
Como produtor executivo, Akon soltou o CD no
estúdio de Kardinal Offishal, Not 4 Sale, em 2008. Nesse mesmo ano saiu seu
terceiro álbum de estúdio, Freedom, acompanhado de três singles: “Right Now (Na
Na Na)”, “I´m So Paid” (com Lil Wayne e Young Jeezy) e “Beautiful” , ao lado de
Kardinal Offishal e Colby O´Donis.
O ano de 2010 marcou o lançamento do primeiro
single do quarto CD de estúdio Stadium, Angel. Ele teve suas datas de
lançamento canceladas várias vezes até sair um mixtape em julho de 2011, “Koncrete”.
No final daquele ano Akon soltou dois singles promocionais: “Give It to ´Em”
com a participação de Rick Ross e “Take It Down Low”, junto com Chris Brown. No
primeiro semestre de 2012 divulgou o single “Hurt Somebody”, tendo a
participação do rapper French Montana.
Curiosidade: a canção “Wanna Be
Startin´Somethin” é uma música do álbum Thriller de Michael Jackson. Em 2008,
na celebração dos 25 anos deste hit, ela foi mixada e lançada com a
participação de Akon. Após a morte de Michael em 2009, “Wanna Be
Startin´Somethin” retornou às paradas de todo o mundo, por causa das vendas de
download digital.
Biz Markie é sinônimo de alegria nas festas de Black Music
Marcel Theo Hall, conhecido como
Biz Markie já é cinquentão. Rapper, beatboxer, DJ, humorista, ator e
participante de reality shows nos Estados Unidos ganhou fama após gravar o
single “Just a Friend”, que alcançou o Top 10 da Billboard Hot 100 em 1989.
Entrou em cena quatro anos antes, com 14, como o backup box para Roxanne
Shanté. Adotou o apelido de Biz, pois sua mãe o considerava muito intrometido e
Markie, abreviação de Marcel, apelido no bairro.
Passou cinco anos de sucesso na
Warner Bros Records, fazendo história no Hip-Hop causando impacto duradouro na
indústria da música. Foi o primeiro artista de RAP a ser processado por
afastamento. Como resultado seu álbum I Need A Hair Cut foi retirado das lojas.
Mostrou capacidade de resistência ao abrir uma empresa de produção a BizMont Entertainment
com empresário e amigo de muito tempo, Monte Wanzer.
Ele realiza mais de 250 shows e
festas por ano. É um dos mais procurados artistas desse ramo de negócio. Assinou
contrato com uma empresa britânica, Groove Attack, onde lançou um CD em 2002.
Como grande conhecedor da Black Music, o seu futuro está garantido.
Desde aquela época lançou os
seguintes álbuns: Goin´Off (1988), The Biz Never Sleeps (1989), I Need a
Haircut (1991), All Samples Cleared! (1993) e Weekend Warrior (2003).
Participou de várias coletâneas: Biz´Baddest Beats (1994), On The Turntable
(1998), On The Turntable 2 (2000), Greatest Hits (2002), Make the Music with
Your Mouth, Biz ( 2006) e Ultimate Diabolical (2009).
Perto dos 50 anos, MC Shan é conhecido pelo hit "The Bridge"
MC Shan (Shaw Moltke), perto de completar 50 anos, nasceu em Long Island,
bairro do Queens, Nova York. Rapper, bem conhecido por causa da canção “The
Bridge”, produzida por Marley Marl e por colaborar com Snow no hit “Informer”,
single de sucesso no Exterior.
Ele é primo da velha escola do Hip-Hop
e irmão mais velho da rapper feminina Princess Ivori. Em 1985, aos 30 anos,
começou na MCA Records com seu primeiro e único single “Feed the World”. Fez
sucesso, mas perdeu o contrato. Depois assinou com a Cold Shillin´ Records, por
causa da amizade com Marl.
Após alguns singles lançados, saiu
o primeiro álbum do MC Shan Down By Law em 1987. Ocupou posição chave na
rivalidade do Hip-Hop, entre Juice Crew e Boogie Down Productions. O conflito
começou quando Shan e Marl lançaram o hit “ The Bridge” como lado B para “Beat
Biter”, numa resposta a LL Cool J.
Porém, KRS-One respondeu com “South Bronx” e Juice Crew acrescentou mais
lenha na fogueira com “Kill That Noise”.
Segundo a mídia, tudo teve início em 1986, quando saiu o hit “Star of KRS-One
pela Boogie Down Productions, que depois lançou “The Bridge is Over”, que caiu
no gosto dos fãs de Hip-Hop como o primordial Diss Track. Para acabar com a
polêmica, Shan refez o hit “Da Bridge 2001”, cujo um dos versos dizia:” A ponte
nunca foi superior a nós/ deixamos a nossa marca/ o congestionamento é dedicado
a você e seus meninos/ eu trouxe meus bandidos Queensbridge matar aquele ruído”.
Ao gravar o segundo álbum, Born to be Wild, em 1988, ele revelou sua
porção de produtor. Dois anos depois veio Play it Again, Shan mostrando um
estilo mais maduro. Depois nunca mais lançou nenhum material na subsidiária da
Cold Chillin Livin´. A partir dai concentrou forças na produção, como no álbum Like Snow´s 12 of Snow.
Teve curta passagem pelo cinema, num papel ao lado de Steve Martin no
filme La Story, como Rappin´ Waiter. Lançou vários singles, os últimos foram:
Let´s Bring Hip Hop Back (2012), Everybody Wanna Be a Big Star Drive a Big Car
(2013).
Pete Rock, nascido Peter Phillips no bairro barra pesada do Bronx em
1970, é mais conhecido pelo talento como rapper, DJ e produtor musical. Começou
a carreira como integrante da banda Pete Rock & CL Smooth. Após a separação,
prosseguiu na carreira solo, quando obteve respeito da crítica, principalmente
após lançar o hit “Mainstream”.
Ao lado de grupos como
Stetsasonic, A Tribe Called Quest, The Roots e Gang Starr, ajudou a fazer a
fusão do Jazz com o Hip-Hop, nascendo o Jazz RAP. Na avaliação de alguns
críticos é considerado como o segundo melhor produtor musical de Hip-Hop de
todos os tempos.
Seu primeiro álbum, Soul Survivor,
saiu em 1998; depois vieram PeteStrumentals (2001), Lost & Found: Hip Hop
Underground Soul Classic (2003), Soul Survivor (2004), The Surviving Elements:
From Soul Survivor II Sessions (2005), NY´s Finest (2008) e The Surviving
Elements: From Soul Survivor II Sessions (2009).
Adams aprendeu a tocar guitarra com mãe, quando ainda era criança
Arthur Adams aprendeu tocar violão com sua mãe
quando ainda morava em Medon, Tennessee. Copiava as posições dos dedos e logo
formou uma banda com os primos, conhecidos como The Gospel Travellers. Não demorou
em o grupo se acabar. Ele então concentrou as atenções nos estudos, quando
ganhou uma bolsa de trabalho na Tennessee State University para aprender canto.
Ficou ali apenas três meses.
Em 1959 passou a sair com os músicos do The
Club Baron em Nashville. Inspirado comprou uma guitarra, junto com amplificador
e passou a excursionar com a banda de Jimmy Beck. Era como se o futuro dele
estivesse assegurado quando o conjunto esteve ao lado de Gene Allison numa
turnê.
Mas o sonho durou pouco, acabaram sendo
largados por Allison em Dallas após discussão com um promotor de shows. Mesmo
assim, ele não se abateu. Com apoio de colegas músicos começou a tocar na
Empire Room e outros clubes. Durante esse período gravou diversos singles de
R&B em selos como Jamie Records, Duchess Records e de Ted Jarrett Valdot Records.
O ano de 1964 marcou sua mudança para Los
Angeles visando conexão com Vee Jay Records e ali passou a trabalhar e participar
de várias sessões de gravações. Emprestou o talento para Jackson Five, Henry
Mancini, Lou Rawls, Sonny Bono e Nancy Wilson. Fez sucesso com suas músicas,
quando Quincy Jones gravou o hit “Love and Peace” em 1969.
Depois lançou o álbum de estreia,It’s
Private Tonight. O disco contou com as feras Joe Sample nos teclados e Wilton
Felder no saxofone. No início da década de 1970 ele gravou discos na Fantasy
Records, Home Brew e Midnight Serenade, todos com sabor de Funk. Porém deu uma
escorregada ao gravar uma canção estilo Disco Music, “I Love Love Love My Lady”.
Não foi bem.
Após turnê, como baixista de Nina Simone em
1985, retornou aos estúdios em 1999 para lançar o belo álbum Back On Track, com
a presença do amigo BB King, como convidado. Para não deixar a peteca cair, é
líder da banda que toca no King’s blues club em Los Angeles.
Capa do primeiro e único disco gravado por Ircea, em 1987
Quem curtiu
as rodas de samba na década de 1980 vai se lembrar de um pagode romântico de
dupla composta de Zeca Pagodinho e Ircea. O início da música era muito bonito: “Quando
te vi chorando/ eu não gostei/ mas não sorri eu respeitei/ vi seus olhos transbordando/
quando eu passei/ ninguém tem amou/ sou eu te amei/ ninguém te amou/ sou eu te
amei...” A letra composta por Zeca e Arlindo Cruz estourou em todo o Brasil na
voz de Ircea, irmã de Zeca Pagodinho.
O disco
gravado em 1987, pela RGE, virou pérola, por causa das várias belas faixas que
trazia, e o show que Ircea dava em cada canção. Ex-professora do antigo curso
Primário, atual Ensino Fundamental, ela começou a chamar atenção do público
quando passou a cantar em casas noturnas do bairro da Lapa e da Praça
Tiradentes, como Supimpa e Centro Cultural Carioca.
Na época
ganhou na categoria Revelação o então Prêmio Sharp. Antes já frequentava as
rodas de sambas da periferia do Rio de Janeiro (que lá é chamado de subúrbio).
Dos pagodes de Osmar do Cavaco, em Marechal Hermes, de Arlindo Cruz, em
Cascadura, de Anita, mãe de Dudu Nobre, na região central da cidade, ela passou
pelo bloco carnavalesco Cacique de Ramos e dali gravou o primeiro e único
disco, em 1987.
Permaneceu
em atividade até 1994, quando um problema de saúde a fez tirar o time de campo.
Até que há 12 anos resolveu colocar os pés na estrada, usando o nome artístico
do irmão, Ircea Pagodinho, apesar do grande talento que possui. Mesmo assim não
deixou de lado o seu bazar no bairro de Xerém.
Por causa da
variedade de boas músicas ouvidas em casa, ela herdou as qualidades de Elis
Regina, Elizeth Cardoso, Marília Barbosa e Beth Carvalho. Ou seja, o melhor de
nossa música. O mundo do samba não a assusta, pois ainda criança já desfilava,
em Irajá, no bloco Boêmios, na ala do Pagodinho, de onde o irmão herdou o
famoso apelido.
James
Booker nasceu em dezembro de 1939 em New Orleans, Louisiana, Sul dos Estados Unidos,
região fértil para gerar grandes músicos. Quando criança já era muito
talentoso. Estudou piano clássico e equilibrou suas qualidades com Blues nas
danças aprendidas com Washington “Tuts” Isidoro e Edward Frank.
No
começo da adolescência, quando os hormônios começam agitar dentro do corpo para
chegar à maioridade, resolveu aparecer na Rádio WMRY e formou uma banda
batizada de Booker Boy and The Rhythmaires. Gravou a primeira música na
Imperial Records em 1954, “Doin ´The Hambone” e “Thinkin’ ’Bout My Baby”, ambas
produzidas por Dave Bartholomew.
Na
gravação teve as participações de Fats Domino, Smiley Lewis e Lloyd Price entre
outras feras da Black Music da época. Durante a década de 1950 gravou apenas
mais dois singles: “‘Heavenly Angel” para Chess Records e “Open The Door” na
concorrente Ace.
Em 1959 entrou na Universidade do Sul para
estudar Música. No ano seguinte assinou contrato com a Peacock Records e
conseguiu ter o único hit de sua carreira como grande sucesso. Era música
instrumental “Gonzo”, que chegou ao terceiro lugar nas paradas de R&B.
Tentou repetir a dose com outros singles como “Tubby” e “Big Nick”, mas não
conseguiu.
Nessa época as drogas já haviam começado a
provocar estragos na mente, prejudicando a produção musical. Em 1970 puxou
cadeia na Penitenciária Estadual de Angola por posse de tóxicos. Ao aparecer no
JazzFest de 1975 ganhou um contrato na Island Records (gravadora que divulgou
as músicas de Bob Marley no mundo).
Outras canções surgiram, mas Booker não tinha
mais cabeça para trabalhar nenhum tipo de canção. O vício aumentou e provocou
um ataque cardíaco, talvez por overdose. Curiosamente ele morreu, com 44 anos, em
1983, na mesma cidade onde nasceu. Apesar das loucuras, conseguiu deixar
discípulo, como Harry Connick Jr, amigo e aluno de música.
O trio mistura bem Hard Rock, Blues, Soul e Funk de raiz
Little Barrie é um trio que
surgiu em Londres, cujas músicas são mistura de Hard Rock, Blues, Soul e Funk
(legítimo dos Estados Unidos). O estilo deles lembra as bandas clássicas da
década de 1960, como Traffic e Cream. Eles colocaram os pés na estrada por volta
de 2000, na cidade de Nottingham.
O grupo é composto de Barrie Cadogan (guitarra
e vocal), Wayne Fulwood (bateria e vocal) e Lewis Wharton (baixo). De início
lançaram diversos singles para pequenas gravadoras como Stark Reality e
Showdown até assinar contrato com a Recordings Genuine e gravar o primeiro CD.
Produzidos pela lenda do Indie Pop, Edwyn
Collins, que Cadogan o encontrou quando trabalhava numa loja de guitarra, o
álbum We Are Little Barrie ficou pronto em 2005, após 23 semanas de trabalho,
por causa da agenda lotada de Collins.
A gravação mescla canções ao vivo e de
estúdio, sobressaindo a guitarra nervosa de Cadogan. Neste mesmo ano a Artemis
Records lançou o álbum nos Estados Unidos. Porém antes de trabalhar no segundo
CD, aFulwood já estava enjoado do estilo de vida Rock & Roll, saindo do
grupo.
O restante seguiu em frente. Soltou o CD In
The U.S pela Sophomore Records, de Nova York, com produção de Dan The Automator
e do explosivo baterista de Blues, Russell Simins. O conjunto recebeu o novo
membro, o baterista Billy Skinner. Em 2007 saiu o CD Wall of Sound.
No ano seguinte, Virgil Howe, filho do
guitarrista Steve Howe se juntou ao grupo. Retornaram ao estúdio com Edwyn
Collins para gravar o terceiro álbum, King of The Waves, que saiu em 2011 pela
Tummy Touch Records.