Reportagens com clipes descrevendo histórias de artistas famosos,
principalmente de intérpretes da Black Music, além de destacar a importância do Blues no Showbiz.
Aos cinco anos Rachel Sweet gravou sua primeira canção
Rachel Sweet já cantava profissionalmente aos
cinco anos de idade, em 1967, em Akron, Ohio, onde nasceu. Naquela época trabalhava
como modelo infantil para comerciais de televisão em Nova York e para apoiar
Mickey Rooney. Aos 12 gravou o primeiro jingle, o hit Country “Faded Rose”,
pela Derrick Records. Conseguiu marcar alguns pontos nas paradas desse estilo
musical na Billboard.
Com apoio do gerente e compositor Liam
Sternberg, em 1978, aos 16 anos, Rachel assinou contrato na Stiff Records. A
gravadora colocou os músicos Lene Lovich, Eric Wreckless, Jona Lewie e Mickey
Jupp para acompanhá-la em shows, como banda de apoio, denominados The Records.
Regravou a versão “Baby”, de Isaac Hayes/David
Porter e chegou ao Top 40 do Reino Unido, mostrando que tinha voz madura para
conquistar o público teen. Lançou outras canções, entre elas “I Go To Pieces”,
de Del Shannon e “Stranger In The House”, autoria de Elvis Costelo, além de
letras de Sternberg”.
Em 1979 deu um chute em Sternberg e lançou o
segundo álbum, trazendo uma imagem mais meiga e completa, amparada numa
campanha publicitária que a retratava como jaqueta de couro usada por
sequestrador de crianças. O disco trouxe versões de Lou Reed e Graham Parker,
além de outros hits Country. O álbum fracassou comercialmente.
O recurso foi entrar na CBS Records no ano de
1981, quando estourou num dueto com Rex Smith no hit “Everlasting Love”, tanto
nos Estados Unidos quanto no Reino Unido. Mesmo assim Rachel derrapou outra vez
por falta de má administração da carreira. Só voltou ao Show Biz em 1988. Em
seguida trabalhou na televisão a cabo. Nas décadas seguintes se concentrou em
compor e produzir discos.
Ruth Brown começou a carreira cantando Gospel, ainda na adolescência
Ruth Brown começou a carreira musical cantando
Gospel, ainda jovem, no coral da igreja evangélica liderada pelo pai, em
Portsmouth, Virginia, onde nasceu em 1928. Aos 20 anos estava ao lado do marido
numa banda que ele liderava, em Washington.
Por causa do talento, Willis Conover, do
programa de rádio Voz da América, recomendou a Ahmet Ertegun, da recém-formada
Atlantic Records, a contratasse, mesmo enfrentando a concorrência da Capitol
Records. Numa viagem a Nova York, para se apresentar no Teatro Apollo, Ruth
sofreu grave acidente e ficou internada nove meses. As despesas médicas foram
pagas pela Atlantic. Ela retribuiu estourando com seu primeiro hit de R&B “Teardrops
From My Eyes’, em 1950.
Dai para frente ela tornou-se figura
importante na praia deste estilo musical, além de forte ligação com Rock Roll.
Suas gravações ficaram imortalizadas por uma voz rica e expressiva, sem grande
diferença em relação à Dinah Washington, acompanhada de solos de saxofone sussurrados,
inicialmente por Budd Johnson e depois por Willis Jackson.
Entre 1949 e 1955, suas canções ficaram nas
paradas dos Estados Unidos por 129 semanas, com sucessos como “I´II Wait For
You”, “I Know”, “5-10-15 Horas”, “Daddy Daddy”, “Mama, He Treats Your Daughter
Mean” e “Wild Wild Young Men/Mend Your Ways”. Em 1954, Ruth chegou ao topo das
paradas de R&B duas vezes com “Oh What A Dream” e” Mambo Baby”. Foi a
primeira grande estrela da Atlantic Records.
Por causa de seu talento, logo passou a
transitar livremente pelo Jazz e cantou alguns hits com a banda Lucky Millinder
e gravou com Jerome Richardson e The Thad Jones – Mel Lewis Big Band.
Proporcionou tratamento distinto Soulful para canções como “Yes Sir, That’s My
Baby”, “Sonny Boy”, “Black Coffee” e “I Can Dream, Can’t I?”. Em 1960 gravou o
hit “ Don´t Deceive Me” e se afastou da carreira artística para ficar grávida,
retornando no inicio dos anos de 1970.
A partir dai resolveu dosar trabalho ao vivo e
em estúdio, lançado belos álbuns pela Fantasy Records no final da década de
1980 e começo da de 1990. Também passou a trabalhar como atriz, ganhando um
Prêmio Tony por seu desempenho numa peça apresentada na Broadway. Depois virou
apresentadora do Harlem Hit Parade da National Public Radio.
Em 1993 viajou em turnê pela Europa, quando
gravou ao vivo no clube de Ronnie Scott um álbum para o próprio selo Jazzhouse.
No final da década de 1990 lançou dois excelentes CDs pela Bullseye Blues Records.
Foi figura importante no desenvolvimento do Rhythm and Blues até a primeira era
de ouro deste belo gênero musical. Morreu em 2006.
LaVern Backer foi uma das pioneiras na fusão do R&B com Rock Roll na década de 1950
LaVern
Baker é o nome artístico de Delores Willians, nascida em 1929. Ela foi a voz
pioneira na fusão R&B e Rock Roll na década de 1950. Em 1947, aos 18 anos, acabou
descoberta numa boate de Chicago pelo líder da banda de Fletcher Henderson.
Ainda na adolescência ganhou contra de gravação na Okeh Records, quando recebeu
o apelido de Little Miss Sharecropper e Bea Beaker.
Ao
lado da orquestra Rhodes Todd, ganhou prestígio na Atlantic Records, com ela
gravando um disco em 1955, que vendeu mais de 1 milhão de cópias, sendo
premiada com dois Discos de Ouro. Quatro depois estourou novamente com a canção
“I Cried A Tear”. E ao longo daquela década tornou-se uma das principais
cantoras da Black Music dos Estados Unidos.
Durante os anos de 1960 emplacou os hits “Saved”
e “See See Rider”, produzidos por Leiber e Stoller. Em 1966 ganhou muito
dinheiro ao lado de Jackie Wilson, cantando em dueto a canção “Think Twice”,
grande clássico de R&B. Chamou a atenção da Motown Records. Ali gravou a
canção “One Monkey Don’t Stop No Show”.
No final da década de 1960 ficou doente e
mudou para as Filipinas em busca de recuperação. Permaneceu 22 anos. Em 1991
reviveu sua carreira no Village Gate Club de Nova York. Para em 1992 emendar
turnê pelo Reino Unido. Fracassou. Substituiu Ruth Brown num musical da
Broadway, mas problemas de saúde e amputação de suas duas pernas transformaram
seus últimos dias de vida numa tortura que chegou ao fim em 1997.
Mass Production não resistiu muito tempo na estrada do sucesso
A
banda Mass Production durou tempo semelhante igual pedra de gelo quando cai em
chapa quente. Fundada em Richmond, Virginia, a praia do grupo era cantar Soul e
Disco Music no final da década de 1970 e meados da de 1980.
Do grupo fazia parte LeCoy Bryant, Kevin
Douglas, James Drumgole, Agnes “Tiny” Kelly, Larry Marshall, Gregory McCoy,
Emmanuel Redding, Richar Williams, Samuel Williams e Tyrone Williams.
A canção mais famosa deles foi “Firecracker”,
que ocupou a quarta posição nas paradas de R&B no final do Verão de 1979.
Permaneceram juntos por mais alguns anos, sentindo poucas vezes o gosto doce do
sucesso, até cada um tomar o seu rumo em 1983.
Carol Douglas foi outra musa da Disco Music na década de 1970
Carol
Douglas, nascida em 1948, foi outra cantora que colocou fogo nas pistas de baile
na época da Disco Music, na década de 1970, com o hit “Doctor´s Orders”.
Nascida no famoso bairro do Brooklin, Nova York, sua mãe cantava Jazz, servindo
de inspiração para gravar a canção “Minnie the Moocher”. Já o pai trabalhava em
funerária. O DNA do talento estava na família. Carol era prima de Sam Cooke,
autor de vários sucessos, inclusive da inesquecível “You Send Me”, regravada
por diversos artistas desde 1957.
Aos 10
anos ela venceu o game show Name That Tune.
Depois foi estudar na Escola Willard e mudou em seguida para The
Quintanos High School. Ali passou a cantar num trio feminino chamado April May
& June, que logo passou a ser gerenciado pelo conjunto de Little Anthony
and The Imperials.
Em 1963
gravou o single “I Don't Mind (Being Your Fool)", usando o codinome de
Caroly Cooke. Aos 15 anos ganhou seu primeiro filho e a RCA Victor Records a
colocou na rua. Para manter o sustento, gravou diversos jingles para televisão,
além de dublagens, com o nome de Bernardette Peters. Carol nunca imaginaria que
seria uma cantora.
Para
deixar a fome longe de casa, trabalhou como atriz de teatro na Broadway, ao
lado de atores como James Earl Jones e Cicely Tyson na peça In the play Moon on
a Rainbow Shawl. Pouco tempo depois, ainda na década de 1960, se casou com Ken
Douglas e retomou a carreira musical a partir dos anos de 1970, fazendo turnê
no circuito Oldies. Nessa época lançou o single “Some Tears Fall Dry",
pela Capitol Records.
Em 1974 foi contratada pela Midland
International Records, quando o vice-presidente da gravadora, o produtor Eddie
O´Loughlin ouviu o sucesso Doctor´s Orders no Reino Unido. Ele precisava de uma
vocalista para uma faixa direcionada ao mercado dos Estados Unidos. Permaneceu
ali cinco anos e a nova versão deste hit chegou ao segundo lugar na parada
Disco da Billboard.
O dedo para transformar essa canção numa mina
de outro foi do produtor Meco Monardo, responsável por sucesso de Gloria
Gaynor, “Never Can Say Goodbye”. Em 1975, Carol lançou o primeiro disco ali,
The Carol Douglas Album, seguindo de Midnight Love Affair (1976) e Full Bloom
(1977). O talento de Monardo influenciou muito no êxito de Carol, para ela
frequentar as paradas de sucesso frequentemente. Nesse mesmo ano gravou o
single “You Make Me Feel The Music”, para trilha sonora do filme Haunted.
Naquela época o seu desejo era lançar um álbum
de Black Funky, mas a gravadora só permitia que fosse na linha Disco Music, na
linha de hits como “I´m Caught Up (In A One Night Love Affair), de Jocelyn
Brown. Em 1978 gravou o disco Burnin, produzido por Michael Zager, destacando a
canção “So You Win Again”, uma versão de “Night Fever”, dos Bee Gees.
O álbum lançado em 1979 era a tentativa de
colocar adrenalina na popularidade de Carol, que estava em baixa. O disco tinha
seis grandes faixas, com a produção de Greg Carmichael. Apenas o hit “I Got The
Answer” teve destaque. Na década de 1980 ela mudou-se para Paris e lançou
alguns trabalhos direcionado ao público europeu.
Os anos de 1990 a colocou novamente na
estrada, participando de diversos eventos especiais, entre eles Martin Luther
King Concert, Beatstock 97, e a 20ª reunião do aniversário de Saturday Night
Fever e o Music Hall of Fame dedicado a Disco Music. Em 2003 retornou aos
estúdios de gravação, lançando vários hits.
Exemplo de cantora meteoro é Andrea True, que
aos 31 anos, ex-atriz de filmes pornográficos nos Estados Unidos. Com carinha
de anjo conseguiu estourar em todo o mundo cantando o hit “More, More, More
(How Do You Like It?)” em 1975. Esta música grudou nos ouvidos do público mais
do que goma de mascar, mostrando a competência do produtor Gregg Diamond.
Durante
sua carreira usou os codinomes de Inger Kissin, Singh Low e Singe Low. Ainda
adolescente mudou para Nova York em busca de fama como atriz de cinema. Porém
só conseguiu fazer pontas em filmes de destaque, só estourando em histórias
pornográficas.
Sem deixar de lado o objetivo de chegar ao
estrelato de Hollywood, resolveu gravar o hit “More, More, More”. Logo o hit
virou grande sucesso nas pistas de dança da época, quando a Disco Music
começava a virar febre em todo o mundo. Depois gravou outra canção, mas o trem
da sorte a deixou falando sozinha na estação da vida. Aceitou o anonimato.
Morreu em novembro de 2011, em Kingston, Jamaica.
O grupo Silver Convention, criado na
Alemanha, na época da Disco Music na década de 1970 é mais uma das armações tão
comuns no Show Biz. Nascido em Munique pelas mãos dos produtores e compositores
Silvester Levay e Michael Kunze, eles usaram fizeram diversas gravações
femininas até chegar ao sucesso em 1974 no Reino Unido com o hit “Save Me”.
Logo perceberam que precisariam criar uma imagem pública para o trio, pois ele
só existia em estúdio.
Chamaram as vocalistas Linda Thompson, que
ganhou o nome artístico de Linda G. Thompson, Penny McLean e Ramona Wulf.
Utilizando o condinome de Silver Convention, chegaram ao sucesso com dois
singles nos Estados Unidos. Emplacaram a canção “Fly Robin, Fly”, cuja letra
consistia apenas em seis palavras. Verdadeiro insulto à inteligência humana.
Mesmo assim ganharam muito dinheiro. Ganharam até o Grammy como Melhor
Performance Instrumental de R&B.
Depois lançaram a canção “Get Up and Boogie” e
permaneceram três semanas em segundo lugar, em 1976, nas paradas de sucesso dos
Estados Unidos e Europa. Participaram do Festival Eurovisão da Canção em 1977,
cantando a música “Telegram”.
Ambiciosas, as três cantoras lançaram
trabalhos solos, para se precaver caso o navio afundasse. McLean e Thompson
sentiram o gosto do sucesso interpretando os hits “Lady Bump” e “Ooh What a
Night”. Já Wulf não estourou. O trio lançou outros singles, “Tiger Baby” e “No
No Joe”, mas o público já não caiu na farsa de ouvir só instrumentação e poucas
palavras como letra de canção. Tamanho era o engodo, que as três não resistiram
na carreira artística, e todas abandonaram o barco. Afinal de contas não é possível
enganar todos ao mesmo tempo.
Tashawn King é fiel ao estilo de grandes artistas, como Stevie Wonder
Tashawn
King tem uma bela voz de barítono colocando mais molho no R&B dos Estados
Unidos. Em suas canções convida o público a viajar. Investe de corpo e alma em todas
as composições que apresenta nos shows. Sabe que pode se relacionar com as
pessoas por meio da música, habilidade adquirida aos cinco anos de idade.
Embora fosse tímido na adolescência, mas em cima do palco conseguia mandar o
recado, mesmo que estivesse diante de uma plateia numerosa.
Antes da carreira solo, foi co-vocalista do
grupo Homework, lançado pelo produtor Maurice Starr. Durante esse período
aprendeu como funciona o mercado da indústria musical, principalmente a
importância do trabalho em equipe, a sorte de assinar contrato com uma grande
gravadora, além do desenvolvimento como artista.
Quando passou a voar sozinho, essas lições o
ajudaram a evoluir na carreira, ajudando-o a trabalhar com artistas renomados
como Mary J Blidge, Ne-Yo, Jahiem e Chris Brown entre outros. Em 2004 lançou o primeiro CD, Tashawn King,
recebendo inúmeras críticas positivas e conquistando grande legião de fãs.
Depois separou um tempo para fortalecer suas
habilidades como compositor e arranjador, retornando para garantir seu lugar na
Black Music dos Estados Unidos, desfrutando das influências que recebeu de
Marvin Gaye, Stevie Wonder e Teddy Pendergrass.
As meninas do Before Dark, apesar de jovens, sabem cantar os efeitos provocados pelas dores de amor
Outro
trio de sucesso é o Before Dark, composto por Mia, Arike e Jeni G. Desde o
começo investiram num poderoso mix diversificado de R&B e um caliente Hip-Hop
pela RCA Records, no álbum Daydreamin. Já estavam à beira da fama. Apesar de
jovens, as três são veteranas neste ramo de negócios, investindo em canções de conteúdo
jovem, mas atemporal.
O disco Daydreamin veio recheado de
composições apaixonadas, com cada música descrevendo diversos níveis de
romance, um assunto sobre o qual as garotas ainda precisam aprender com o
aumento dos anos da idade delas. Não são orgulhosas. Reconhecem que precisam
aprender muito.
Porém todas as integrantes do grupo sabem o
impacto da felicidade no relacionamento conjugal e quando o romance chega ao
fim, o impacto da dor no coração daquele casal. A proposta do trio é cantar
todas as diferentes fases de estar ao lado de alguém.
Os singles “Come Correct” e “Baby”, este
último produzido pelo hitmaker She´kspere, preparam o palco para outro
bombástico single, “Monica”, composto por Lil´Mo e teve a produção de Marc
Kinchen, numa grande sintonia com o gosto popular. Outro destaque foi o hit “Daydream”,
lapidada por Greg Curtis. Mereceu bom lugar nas paradas a canção “Always On My
Mind”, bonita balada R&B, além de “All About You”, outro potente tiro de
canhão do grupo.
Logo ocorreu a evolução do Before Dark. No
espaço de quatro anos elas avançaram muito. Arike soube aproveitar o tempo, que
aos nove anos de idade, cantou no conjunto feminino Voices. Só percebeu que o
negócio era sério após sua irmã mais velha, Jeni G., investir pesado em estudar
canto.
Ela foi em busca da terceira voz, no caso a
filha de um gerente, Mia, na época com dez anos de idade. Assim nasceu o Before
Dark. Como artistas profissionais, refinaram suas vozes, desenvolveram estilo
próprio e entraram na RCA Records. O sonho delas é ter a própria gravadora.
Primeiro investiram no talento para conquistar o mercado musical.
Por coincidência as três foram educadas por
pais que as ensinaram a ter confiança e determinação na busca da concretização
dos sonhos. Para ficarem no topo das paradas, as meninas do Before Dark sabem
que precisam trabalhar duro, sem deixar a diversão em segundo plano. O nome
Dark representa para o trio o objetivo comum de viver cada dia ao máximo,
gastando muita energia para chegar ao lugar mais alto na escada do sucesso.
As irmãs Kena e Nakia uniram forças com a colega Karen Johnson
Phajja
é um trio musical formado por duas irmãs (Kena e Nakia Epps), ambas de Chicago
e Karen Johnson, de Boston. Na adolescência, as irmãs Epps já tinham como foco
estudar dança e investir numa carreira teatral. Karen acalentava o sonho de ser
cantora.
Quando Kena e Nakia mudam para Boston, o foco
mudou e elas passaram a perseguir o objetivo de colocar as vozes em lindas
letras. As três juntas logo conseguiram assinar contrato com uma gravadora e
lançaram o álbum Seize the Moment, pela Warner Brothers Records, em 1997. Três
anos depois gravaram outro disco, produzido por Slickly e nunca mais se ouviu
falar do grupo.
Foi em
1987 que o trio The Girlz, formado pelas meninas Terri, Monica e Tara começaram
a dar as caras no Show Biz dos Estados Unidos. Quando gravaram a primeira fita
demo no bairro negro do Harlem, em Nova York, os produtores Terry Riley e Kyley
West eles ainda estavam ficcionados nos projetos de St. Nicholas. Pouco tempo
depois as meninas, por meio de Heavy D, conversaram com Andre Harrell da Uptown
Records, para gravar um disco.
Não estouraram de vez nas paradas com o hit “Wishing
You Were Here”, antes de unir forças com Al.B.Sure como backing singers numa
turnê para divulgar o álbum Heartbreak. Dali abriram shows para Bobby Brown e
New Edition. Na época as meninas agiam como rebeldes sem causa. Terri voltou
para New York para cantar com Key West, na banda Uptown, que nunca lançou um
disco, antes de retornar para Filadélfia. Ali é quando se reúne com Monica,
formando a dupla Terri e Monica, com Tara de gerente.
A
partir dai que começa a trilhar a dura estrada do sucesso, na maioria das vezes
escorregadia e traiçoeira, onde muitos artistas vendem sua ética a troco de
poucos segundos de sucessos, que rapidamente se acaba como fumaça no ar.