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Luís Alberto Alves/Hourpress

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Soul Talk: alegria e irreverência no Show Biz

Banda ocupa lugar específico no cenário atual da Black Music dos Estados Unidos

    Pode parecer clichê, mas é meio difícil encontrar uma banda igual à rapaziada da Soul Talk. Eles captaram a mensagem de que os jovens de hoje de Soul Music e R&B não querem ouvir conjuntos, porém cantores e bons argumentos que os levem aos shows e a comprar seus CDs.

  Eles pisaram no terreno minado do show biz com o álbum batizado de Soul. Logo seus componentes Gary Poole, Toby Baker e Ernie McKone perceberam que as bandas podem criar um som reconhecível e distinto, porém a tarefa fica difícil de replicar, que o vocalista tenha às mãos bons compositores, arranjadores e produtores.

  O CD Soul ocupa um lugar específico na cena musical norte americana. É o lugar onde Soul Music cruza com Funk (o legítimo dos Estados Unidos). É neste momento que as boas bandas sabem como fazer um tipo de som que os fãs detectam rapidamente. A grande jogada da Soul Talk é ter essa capacidade.

  Essa rapaziada tem boa musicalidade e canções de bom conteúdo, executadas por um bom vocalista. Poole é um tenor rouco que mescla gemidos com notas altas, como fazem Al Green e Boby Womack. Detalhe: Poole não é imitador de nenhuma dessas duas feras da Black Music norte-americana. Retirou essa química do Gospel.

  É fascinante ouvir a Soul Talk executar “Fire&Rain”, de James Taylor, transformando um Country Rock em Funk. Com “Really Don´t Mind”, de Earth, Wind & Fire, não vacilam ao colocar uma bela linha de baixo Funky cheia de floreios. Eles fazem bonito, também, na canção “I Want It”, quando mostram que é possível cantar e tocar Funk de forma sensual. A descontração é registrada na faixa “Free”, ao mostrar as más notícias do mundo, mas de forma cômica. Só grandes e competentes bandas conseguem esse grau de ousadia. 

Seal: a voz de barítono rouco que embeleza a Soul Music

Romantismo e hits agitados fazem parte do repertório de Seal


   A carreira de Seal já dura mais de 20 anos. Neste período ganhou três Grammy e vendeu mais de 15 milhões de discos em todo o mundo. Conhecido por sua voz de barítono rouco e composições clássicas, ele faz sucesso em diversos gêneros musicais. 

Nas canções românticas é difícil ninguém se lembrar de “Prayer For The Dying”, “Kiss From a Rose” e” Don´t Cry” e claro “Love´s Divine”, de 2003.

  Mas Seal não vive apenas de composições românticas, também coloca hits para o pessoal balançar nas pistas de dança. No início da carreira, ao lado do produtor britânico Trevor Horn, em 1990, lançou as faixas “Killer” e “Crazy”, que chegaram ao top das paradas dos Estados Unidos, numa fusão de Soul, Pop, Rock e R&B. A senha de que um novo talento chegava ao show biz.

  No quinto CD (2007), a estratégia foi homenagear esses gêneros musicais com melodias brilhantes, recheadas de sintetizadores e guitarra acústica, mesclado com pitadas eletrônicas. Depois veio o sexto CD produzido pelo renomado maestro David Forster, pela Warner Bros Records, numa rica coleção de Soul Music clássica.

    Todas as canções transpiram drama, emoção e romance. Ou seja, mantendo a mesma pegada que Seal lançou quando gravou seu primeiro álbum. Para não pagar mico, ele e o maestro Forster escolheram a dedo todas as músicas. A primeira faixa gravada foi a bela balada de Sam Cooke “A Chang is Gonna Come”. Parece que Seal nasceu para cantar esses clássicos da Black Music dos Estados Unidos. 

E.J.Johnson: voz de ouro da Soul Music

A bela voz de  E.J. Johnson é  o diferencial


  E.J. Johnson é um dinâmico vocalista do lendário grupo Enchantment que chamou a atenção do público por causa de sua linda voz, principalmente depois que a balada “Gloria”, autêntica Soul Músic clássica invadiu as paradas norte-americanas na década de 1960. Tenor pulsante, logo ganhou a admiração da crítica especializada.

  Tudo começou em 1967, quando conheceu Dave e junto com mais três amigos formaram o conjunto Enchantment. Sob o comando de E. J. Johnson emplacaram os hits “Sunshine” e “It´s You That I Need” nos salões de baile e rádios dos Estados Unidos. Não demorou em o grupo ganhar um Disco de Ouro.

  A vantagem de E.J. Johnson é cantar, compor, produzir e arranjar as diversas canções que escreveu e tornou-se lenda no meio artístico. É responsável pela produção do clássico gospel “If You Can’t Help Me” para o Reverendo Huriah Boynton. Ele permaneceu sempre enraizado na Gospel Music. Nascido em Detroit, não arredou pé do seu ministério de Louvor por mais de 34 anos.

  Neste tempo envolveu-se com vários projetos por causa do seu multi talento, inclusive lançando CD Gospel, numa linda coleção de hits espirituais. Com sua vasta ½ 4 oitava, E.J. Johnson permaneceu como exemplo para diversos jovens cantores e um dos talentos mais respeitados na Black Music dos Estados Unidos. Quando interpreta suas canções deixa claro que apenas está elogiando Deus.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Solange: som com a marca de Supremes, Marvelettes e Minnie Riperton

Solange traz o som das décadas de 60 e 70 com toques de modernidade
 

 Solange aprendeu desde cedo que não existe ninguém melhor do que ela para contar a história escrita por alguém no formato de canções. 

Isto é visível no seu segundo CD  SoL-AngeL & the Hadley Street Dreams, lançado pela Geffen Records.  Sua vida artística começou muito cedo. 

Tem formação clássica de balé, jazz, sapateado e dança moderna. Em cima disso viajou por vários países da Europa, Austrália, Ásia, África, além do México.

  Aos 16 anos lançou seu primeiro álbum, Solo Star, pela Columbia Records. O disco foi o divisor de água na vida dela. O caldeirão de gêneros e sons diferentes, incluindo R&B, Reggae e outros alternativos ganharam as paradas de sucessos. Logo o público conheceu hit como “Feeling You”.

  De início teve o respaldo de produtores de grupos como The Neptunes, Timbalad, Rockwielder e The Underdogs. Mas Solange lutou para encontrar um som próprio, com sua cara. Ao achar um novo amor para lhe ajudar a compor, tudo mudou. Estava pronta para absorver qualquer oportunidade artística. Surgiu a oportunidade de entrar na Johnson Family Vacation. Aos 17 anos casou e virou mãe.

  Mudou-se para o interior de Idaho e focou suas energias na vida familiar. Passou a compartilhar as ideias artísticas com outros compositores.  É dessa fase as canções escritas para Beyoncé (“Get Me Bodied”, “Upgrade You”) e “We Break The Dawn” para Michelle Williams. Dessa experiência nasceu o CD Sol-Angel  & the Hadley Street Dreams.

  Depois o pai construiu um estúdio para ela compor e gravar suas músicas na região central de Houston, Texas. O local era sinistro, infestado de drogas e Sem-Tetos. Mas a visão do velho prevaleceu. Hoje, aquilo tornou-se sede de um projeto que começou no quarto de hóspede da sua casa de infância.

  O nome da rua  Hadley St é onde concluiu o álbum. Ganhou coragem e passou a se inspirar em discos de antigos de Otis Shuggie, Marvin Gaye e Otis Redding. Experimentou Sou Music com sutis influências eletrônicas vistas durante turnês em Londres e França. Resumiu seus Cds numa mistura de Supremes, Marvelettes, Dusty Springfield e Minnie Riperton. Procura trazer para atualidade, o som que eles fizeram nas décadas de 1960 e 1970 com toque moderno.

Soccorro: a bela voz da Geórgia

Aos quatro anos de idade, ela começou a soltar a linda voz em shows por diversas cidades da Geórgia


Soccorro é de Donalsonville, do Estado racista da Geórgia, onde até a década de 1970 os negros corriam sérios riscos de morte quando ousavam desobedecer ao governador George Wallace, que comandava a política local com mão de ferro.  Mas o futuro musical de Soccorro ele não pode impedir. Sua mãe era dançarina e o pai cantor de Blues. Aos quatro anos de idade começou a soltar a linda voz dada por Deus em shows locais.

  O passar dos anos a fez participar de concursos em rádios da cidade e shows de caça talento na rede estadual de ensino. Aos 13 anos escrevia canções e arranjos para um conjunto que batizou de Secret. Após sair do Ensino Médio entrou na A&M University, da Flórida. Depois foi para a Concert Choir University, para adquirir mais conhecimento musical.

  Soccorro só sabia cantar, visto que desconhecia o trajeto que uma canção percorre até chegar ao CD. Durante um concerto de corais, ela teve a oportunidade cantar diversos gêneros musicais de todo o mundo, desde o Jazz até hits da África e Espanha. Nos dois últimos anos de faculdade, passou a fazer backing vocal para Cat Players Phat. A banda se apresentava ao vivo trazendo Jazz, R&B e RAP de bom gosto.

  Dessa ótima experiência, Soccorro ganhou a oportunidade de viajar pelo mundo  ao lado de bandas como Kool and The Gang, SOS Band e George Clinton. Sua voz no hit “Make It Phat” colocou os Cat Players Phat na Billboard, após duas semanas do lançamento do álbum. Aproveitou para captar a essência do lado bom  dos shows do Cat Players Phat e investiu na carreira. Mirou nos bons exemplos de artistas como Gladys Knight, Sam Cooke entre outros.

Joe Jeffrey: cantor de um só sucesso???


Disco lançado em 1974, que virou febre em diversos bailes, reunindo belas canções como Kind of Drag


Joe Jeffrey poderia ter longa carreira, mas não suportou as dificuldades e desistiu cedo


  Ouvir as canções do grupo Joe Jeffrey é voltar aos bailes do final da década de 1960 e metade da década de 1970. Para alguns, ele é classificado como cantor de um só sucesso. Não é verdade. Nascido Joe Stafford, adotou o sobrenome Jeffrey para não bater de frente com a cantora Jo Stafford.  “My Pledge of Love”  estourou nas paradas de 1969 e tornou-se clássico do Pop-Soul daquela época.
  Jeffrey começou cantando nas casas noturnas de Cleveland antes de assinar contrato com a Wand Records. “My Pledge of Love” ficou entre as 14 mais na parada Pop da Billboard em 1969. Mas não ficou bem na fita no top de R&B. A crítica visualizava vida longa para ele, porém Jeffrey empacou na canção “The Train”.
  Igual lutador de boxe na lona, conseguiu levantar-se e gravou “My Baby Loves Lovin” e voltou às paradas. O disco My Pledge of Love saiu no Brasil em 1974 e logo tomou conta dos bailes de garagem e salões onde predominava a Black Music. Entrava direto na programação da Difusora Jet Music, a mãe das rádios FMs no Brasil, na época que só existia AM no País.
  O azar de Jeffrey é que  a banda White Plains passou a concorrer com ele no mesmo estilo de música e as rádios o deixaram em segundo plano. Seu último suspiro foi com o hit “Hundred Pounds of Clay”. O fracasso forçou o grupo Joe Jeffrey sair da vida artística. Alguns membros da banda morreram anos depois e Jeffrey sumiu no anonimato.
  Entretanto, o ditado popular diz que as coisas boas prevalecem no tempo. Mesmo gravado num estúdio de dois canais, o disco My Pledge of  Love (1974) virou ícone da Black Music, inclusive a bela canção “Kind of Drag”, responsável pelo namoro e até casamento de muitos na década de 1970.

Alice Smith: mistura de Norah Jones e Alicia Keys


A música de Alice em estruturada em cima de R&B, Blues, Jazz e Soul

A cantora Alice Smith estruturou sua música em cima do R&B, Blues, Jazz e Soul. Nesta trilha passou a caminhar. Enquanto  estudou História na Universidade de Fordhan ela procurou lançar seu primeiro disco em 2006, deixando sua voz poderosa invadir as casas de show.
 Críticos disseram que Alice é uma mistura de Norah Jones e Alicia Keys.  Seu álbum de estreia For Lovers and Dreamers é uma coleção de músicas que abrange do Rock ao Funk ( o legítimo dos Estados Unidos), mais o RAP.
  Quando pensou em lançar esse disco tentou mesclar Beatles e The Wizard of Oz.  A canção “The Dream” foi destaque no final do episódio Entourage, da  série Showtime. Em 2007 acabou indicada ao Grammy. Quatro anos depois compôs a faixa “Baby” para Red Hot no CD Red Hot + Rio 2. A renda do álbum será doada a entidades que lutam contra a Aids e outras questões sociais. 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Bilal Oliver: jazzista da terra do Som da Filadélfia


Bilal Oliver deu os primeiros passos cantando numa igreja com seus familiares


    Bilal Oliver é da terra do  The Philly of Sound, conhecido no Brasil como O Som da Filadélfia, por causa dos belos arranjos musicais que transformou tantos hits em sucessos eternos na década de 1970. Conheceu o show-bizz quando participou pela primeira vez de um grupo de louvor numa igreja. A congregação era composta pela maioria de seus familiares. Não demorou para o pai passar a apresentá-lo em clubes de Jazz da cidade.

   Mas a paixão só ficou forte quando passou a frequentar os cursos da Escola Superior de Artes Cênicas. Ali percebeu que essa era a direção correta da vida. Ao lado de colegas passou a gostar de Jazz e logo começou a compor e cantar neste estilo.  Depois foi a para a New School for Social Research, universidade de vanguarda em Nova York. Aproveitou para estudar Jazz e desenvolver a afinidade para compor.

  Logo foi cantar nas boates da Grande Apple e ganhar a experiência da vida noturna. Participou de Jam Sessions com seus professores e colegas de classe. Numa delas conheceu Aaron Coleman do Spin Doctors. Ficaram amigos . Pouco tempo depois saiu da Universidade e focou na carreira musical, criando canções no Eletric Lady Studios.

  Foi testemunha do nascimento do álbum  Like Water for Chocolate e tornou-se membro do disco. Mais tarde as sessões de gravações com o Questlove do The Roots  o introduziu de vez na indústria musical. Em 2001 o CD First Born Second com diversos hits interessantes. A crítica gostou e o batizou de novo integrante da Neo Soul. Porém, ele e sua banda descrevem suas canções como Funk misturado com Jazz/Fusion/Rock. Em 2009 lançou o segundo CD. A crítica conheceu de perto o artista que aprendeu a cantar ópera em sete idiomas.

Nicole Henry: grande e valioso brilhante do Jazz

Nicole é uma das cantoras mais aclamadas do Jazz
 
 Nicole Henry já se estabeleceu como uma das artistas mais aclamadas do Jazz. Sua voz poderosa transmite a energia da Soulful, mas de forma elegante e colocando no Top 10, três dos seus álbuns.  Quando está no palco, a beleza de Nicole transmite sinceridade, confiança e certo atrevimento, confirmando o porquê de fazer turnê para mais de 15 países. Sua estreia ocorreu em 2004, merecendo atenção do público e crítica dos Estados Unidos, principalmente no Japão, onde ganhou fama de ser grande cantora de Jazz.

  Em 2005, ela emplacou o hit “Teach Me Tonight” e chegou ao primeiro lugar das paradas japonesas e o CD figurou como Best Jazz Vocal daquele ano. Três anos depois repetiu a dose aumentando o número de fãs, ao chegar ao 7º posto na parada da Billboard Jazz.  Foi cenário para lançar o álbum Embraceable. A partir dai a crítica especializada não teve mais dúvidas de que ela era uma grande intérprete de Jazz e Pop Music, transcendendo as fronteiras de gênero.

  A marca registrada de Nicole é a perfeita combinação de seus vocais e o talento de seus músicos, como o saxofonista Kirk Whalum, o pianista Geraldo Clayton, o guitarrista Julian Lage e Gregoire Maret. O CD Embraceable atingiu o Top 20 nas paradas de rádio de Jazz e Smooth Jazz.

  Mas qual o segredo para ela cantar tão bem? Nicole cresceu numa família musical em Bucks County , Pensilvânia, e mergulhou nas artes desde cedo, ao cantar na escola e igreja, além de estudar violoncelo e balé. Depois se formou na Universidade de Miami, com licenciatura em Comunicação e Teatro, onde engatou bem-sucedida carreira de atriz, destacando-se em comerciais.

  Não permitiu ser iludida pelas luzes das câmaras, centrando fogo em sua grande paixão: desenvolver sólida carreira de cantora em tempo integral. O esforço valeu: ganhou o prêmio Melhor Músico Solo de 2002 em Miami.  Esse é o seu segredo de tanto sucesso.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Slave: outra marca registrada do Funk nas décadas de 70 e 80

A banda gravava letras infantis, mas com ritmo e arranjos intensos para sacudir as pistas de dança


 Quem curtiu intensamente as décadas de 1960 e 1970 vai se lembrar de várias bandas de Funk  ( o legítimo dos Estados Unidos), como Ohio Players entre outras. Neste time tem espaço para a Slave. Ela contribuiu muito no final dos anos de 1970 e começo dos de 1980 para colocar fogo nas pistas de dança de todo o mundo.

  Uma das feras do grupo era o trompetista Steve Washington, fundador da banda em 1975, em Dayton. Coube a ele unir neste conjunto o vocalista Floyd Miller, Tom Lockett Jr., Bradley Charlie, Mark Adams, Mark Hicks, Danny Webster, Orion Wilhoite e Tim Dozier.  Em 1978 veio a vocalista Starleana Young.

  O primeiro grande sucesso da rapaziada foi o hit “Slide” (1977) pelo selo Cotillion, onde ficaram até 1984. Curioso que as melhores canções da banda eram músicas liricamente bobas, porém de arranjos e ritmos intensos.  Em 1979 estouraram nas paradas com “ Just a Touch of Love”. Repetiram a dose com “Watching You” no ano seguinte e depois “Snap Shot” (1981).

  Mas com o gosto do sucesso Young, Washington e Locket  saíram da banda, em 1979, para lançar outro grupo. Para manter os Slave de pé, vieram Charles Carter, Delburt Taylor, Sam Carter, Kevin Johnson e Roger Parker e prosseguiram na caminhada, com brilho reduzido.

  Em 1984 assinaram com a Atlantic Records, depois foram para Ichiban, de Atlanta. Ali soltaram, em 1994, o disco The Best of Slave, uma coletânea de suas primeiras canções. Com vários novos componentes, a banda voltou às turnês a partir dos anos 2000. Em 2006 lançaram CD com várias canções do grupo. Infelizmente em 2011, o baixista Mark Adams morreu, deixando a marca da ótima Funk Music tocada e cantada pelo grupo.