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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Alice Smith: mistura de Norah Jones e Alicia Keys


A música de Alice em estruturada em cima de R&B, Blues, Jazz e Soul

A cantora Alice Smith estruturou sua música em cima do R&B, Blues, Jazz e Soul. Nesta trilha passou a caminhar. Enquanto  estudou História na Universidade de Fordhan ela procurou lançar seu primeiro disco em 2006, deixando sua voz poderosa invadir as casas de show.
 Críticos disseram que Alice é uma mistura de Norah Jones e Alicia Keys.  Seu álbum de estreia For Lovers and Dreamers é uma coleção de músicas que abrange do Rock ao Funk ( o legítimo dos Estados Unidos), mais o RAP.
  Quando pensou em lançar esse disco tentou mesclar Beatles e The Wizard of Oz.  A canção “The Dream” foi destaque no final do episódio Entourage, da  série Showtime. Em 2007 acabou indicada ao Grammy. Quatro anos depois compôs a faixa “Baby” para Red Hot no CD Red Hot + Rio 2. A renda do álbum será doada a entidades que lutam contra a Aids e outras questões sociais. 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Bilal Oliver: jazzista da terra do Som da Filadélfia


Bilal Oliver deu os primeiros passos cantando numa igreja com seus familiares


    Bilal Oliver é da terra do  The Philly of Sound, conhecido no Brasil como O Som da Filadélfia, por causa dos belos arranjos musicais que transformou tantos hits em sucessos eternos na década de 1970. Conheceu o show-bizz quando participou pela primeira vez de um grupo de louvor numa igreja. A congregação era composta pela maioria de seus familiares. Não demorou para o pai passar a apresentá-lo em clubes de Jazz da cidade.

   Mas a paixão só ficou forte quando passou a frequentar os cursos da Escola Superior de Artes Cênicas. Ali percebeu que essa era a direção correta da vida. Ao lado de colegas passou a gostar de Jazz e logo começou a compor e cantar neste estilo.  Depois foi a para a New School for Social Research, universidade de vanguarda em Nova York. Aproveitou para estudar Jazz e desenvolver a afinidade para compor.

  Logo foi cantar nas boates da Grande Apple e ganhar a experiência da vida noturna. Participou de Jam Sessions com seus professores e colegas de classe. Numa delas conheceu Aaron Coleman do Spin Doctors. Ficaram amigos . Pouco tempo depois saiu da Universidade e focou na carreira musical, criando canções no Eletric Lady Studios.

  Foi testemunha do nascimento do álbum  Like Water for Chocolate e tornou-se membro do disco. Mais tarde as sessões de gravações com o Questlove do The Roots  o introduziu de vez na indústria musical. Em 2001 o CD First Born Second com diversos hits interessantes. A crítica gostou e o batizou de novo integrante da Neo Soul. Porém, ele e sua banda descrevem suas canções como Funk misturado com Jazz/Fusion/Rock. Em 2009 lançou o segundo CD. A crítica conheceu de perto o artista que aprendeu a cantar ópera em sete idiomas.

Nicole Henry: grande e valioso brilhante do Jazz

Nicole é uma das cantoras mais aclamadas do Jazz
 
 Nicole Henry já se estabeleceu como uma das artistas mais aclamadas do Jazz. Sua voz poderosa transmite a energia da Soulful, mas de forma elegante e colocando no Top 10, três dos seus álbuns.  Quando está no palco, a beleza de Nicole transmite sinceridade, confiança e certo atrevimento, confirmando o porquê de fazer turnê para mais de 15 países. Sua estreia ocorreu em 2004, merecendo atenção do público e crítica dos Estados Unidos, principalmente no Japão, onde ganhou fama de ser grande cantora de Jazz.

  Em 2005, ela emplacou o hit “Teach Me Tonight” e chegou ao primeiro lugar das paradas japonesas e o CD figurou como Best Jazz Vocal daquele ano. Três anos depois repetiu a dose aumentando o número de fãs, ao chegar ao 7º posto na parada da Billboard Jazz.  Foi cenário para lançar o álbum Embraceable. A partir dai a crítica especializada não teve mais dúvidas de que ela era uma grande intérprete de Jazz e Pop Music, transcendendo as fronteiras de gênero.

  A marca registrada de Nicole é a perfeita combinação de seus vocais e o talento de seus músicos, como o saxofonista Kirk Whalum, o pianista Geraldo Clayton, o guitarrista Julian Lage e Gregoire Maret. O CD Embraceable atingiu o Top 20 nas paradas de rádio de Jazz e Smooth Jazz.

  Mas qual o segredo para ela cantar tão bem? Nicole cresceu numa família musical em Bucks County , Pensilvânia, e mergulhou nas artes desde cedo, ao cantar na escola e igreja, além de estudar violoncelo e balé. Depois se formou na Universidade de Miami, com licenciatura em Comunicação e Teatro, onde engatou bem-sucedida carreira de atriz, destacando-se em comerciais.

  Não permitiu ser iludida pelas luzes das câmaras, centrando fogo em sua grande paixão: desenvolver sólida carreira de cantora em tempo integral. O esforço valeu: ganhou o prêmio Melhor Músico Solo de 2002 em Miami.  Esse é o seu segredo de tanto sucesso.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Slave: outra marca registrada do Funk nas décadas de 70 e 80

A banda gravava letras infantis, mas com ritmo e arranjos intensos para sacudir as pistas de dança


 Quem curtiu intensamente as décadas de 1960 e 1970 vai se lembrar de várias bandas de Funk  ( o legítimo dos Estados Unidos), como Ohio Players entre outras. Neste time tem espaço para a Slave. Ela contribuiu muito no final dos anos de 1970 e começo dos de 1980 para colocar fogo nas pistas de dança de todo o mundo.

  Uma das feras do grupo era o trompetista Steve Washington, fundador da banda em 1975, em Dayton. Coube a ele unir neste conjunto o vocalista Floyd Miller, Tom Lockett Jr., Bradley Charlie, Mark Adams, Mark Hicks, Danny Webster, Orion Wilhoite e Tim Dozier.  Em 1978 veio a vocalista Starleana Young.

  O primeiro grande sucesso da rapaziada foi o hit “Slide” (1977) pelo selo Cotillion, onde ficaram até 1984. Curioso que as melhores canções da banda eram músicas liricamente bobas, porém de arranjos e ritmos intensos.  Em 1979 estouraram nas paradas com “ Just a Touch of Love”. Repetiram a dose com “Watching You” no ano seguinte e depois “Snap Shot” (1981).

  Mas com o gosto do sucesso Young, Washington e Locket  saíram da banda, em 1979, para lançar outro grupo. Para manter os Slave de pé, vieram Charles Carter, Delburt Taylor, Sam Carter, Kevin Johnson e Roger Parker e prosseguiram na caminhada, com brilho reduzido.

  Em 1984 assinaram com a Atlantic Records, depois foram para Ichiban, de Atlanta. Ali soltaram, em 1994, o disco The Best of Slave, uma coletânea de suas primeiras canções. Com vários novos componentes, a banda voltou às turnês a partir dos anos 2000. Em 2006 lançaram CD com várias canções do grupo. Infelizmente em 2011, o baixista Mark Adams morreu, deixando a marca da ótima Funk Music tocada e cantada pelo grupo.
 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Southside Johnny e And The Asbury Jukes : a bela pegada do Rock mesclado ao Soul


O auge de Southside Johnny foi das décadas de 1970 a 1990
  Quem gosta de Rock mesclado com Soul se lembrará de Southside Johnny e and The Asbury Jukes, a segunda banda depois de Bruce Springsteen & The E Street Banda a fazer grande sucesso em Nova Jersey. Eles eram o clone branco de R&B da lendária Stax Records, de Memphis, de onde surgiu Otis Redding na década de 1960.
  Criado em 1974 por John Lyon (aos 26 anos) e o guitarrista Steve Van Zandt (24 anos).  Zandt foi para a E Street Band em 1975, mas continuou compondo e produzindo seus discos.  Do grupo faziam parte Billy Rush (guitarra), Kevin Kavanaugh (teclados), Al Berger (baixo), Kenny Pentifallo (Bateria), Carlo Novi (sax tenor), Eddie Manion ( sax barítono), Tony Palligrosi (trompete) e Richie “La Bamba” Rosenberg (trombone).
Eles assinaram com a Epic Records e lançaram em 1976 o disco I Do Not Want To Go Home, que teve composições de Bruce Springsteen e participações especiais de Ronnie Spector e Lee Dorsey.  No ano seguinte gravaram Real, com aparições de grupos como Coasters e The Drifters.  Não fizeram muito sucesso e Epic os rifaram. Foram para a Mercury Records (1979), com todas as canções compostas por Lyon e Rush.
A partir dai  lançaram os discos With Love is a Sacrifice (1980) e o duplo  The  Heaven (1981). Mudaram para a Atlantic Records e trabalharam com o produtor Nile Rodgers gravando o disco It Up! (1983). Porém a banda sentiu a saída do guitarrista Billy  Rush, deixando para Lyon a bucha de compor as canções do grupo. Mesmo assim soltaram  Slow Dance (1988), For Better Days (1991) e Messin With The Blues(2000);o lindo Going To Jukesville (2002) e Missing Pieces (2004), com bastante canções inéditas compostas no início da década de 1980 .

Jordin Sparks: é bonita e canta bem!


Sparks é um verdadeiro furacão da atual Black Music; suas canções estão sempre na Billboard
Quando Jordin Sparks  venceu o American Idol, ela tinha apenas 17 anos. Encarou a missão como um campo de treinamento. Enquanto fazia as apresentações no programa, não tinha noção disto.  Gostou de aparecer nesta vitrine do sucesso da televisão norte-americana. Ganhou no show do qual era fã.
  Nos quatros anos seguintes não olhou para trás, lançando dois álbuns pela Jive Records. No CD de estreia ganhou Disco de Platina, vendendo mais de 2 milhões de cópias em todo o mundo, com os três primeiros singles no Top 5 e segundo single do álbum No Air, que vendeu 4 milhões de CDs.
  No Air tornou-se o mais vendido single de qualquer artista  que competiu no American Idol e apareceu no posto 27 no Top da Billboard 40, entre os maiores duetos de todos os tempos. Ela não ficou parada. O CD Battlfield 2009 entrou na parada da Billboard na posição sete, com o primeiro single que batiza o álbum alcançando o top dez na parada de singles da Billboard  e o segundo, “ SOS (Let The Music Play)” também varreu os Estados Unidos.  Ela compôs as faixas “Was I The Only One”, “Faith” e “The Cure”. Vendeu quase 9 milhões de cópias.
  Para não deixar nenhuma dúvida a respeito do seu talento, emendou turnês ao lado de Alicia Keys, The Jonas Brothers e Britney Spears. Fazendo show para os presidentes Bush e Obama. Foi indicada para um Grammy e demais prêmios da indústria da música dos Estados Unidos.  Para aumentar o faturamento, lançou uma linha de perfumes, batizada Because of You.

Toni Ann Semple: a autodidata da Black Music




A grande virtude de Toni Ann Semple foi aprender tocar sozinha vários instrumentos
  Paixão, fogo e o abraço suave dos ventos sussurando calmamente junto com a força da Soul Music. Esta é a definição de Toni Ann Semple, cantora, compositora e produtora. Para alguns críticos é a poderosa rainha africana do bairro do Queens em Nova York. Outra marca registrada dela é o belo vocal. É maravilhoso ouvi-la cantar, pois interpreta por inteiro as canções, transmitindo de forma real o que está escrito naquela letra. É a essência pura e autêntica da nova Soul Music.

   Dentro de suas veias corre o sangue negro e cherokee. Tudo isso é visto nos seus profundos olhos sedutores, e cabelos negros como a noite, além, claro, das belas maçãs do rosto acentuadas e lábios delicados, que passa aos fãs masculinos a vontade de beijá-los.  Ela combina sucesso, pois suas composiões trazem a rica herança dos seus antepassados mesclados com outros estilos de música contemporânea, como Funk ( o legítimo dos Estados Unidos), Jazz, R&B e Pop.

   Outra qualidade de Semple é a capacidade de auto-aprendizagem. Aprendeu a ler e escrever música sozinha. O mesmo se repetiu com a guitarra, piano, trompete, flauta nativa americana e bateria. Aprendeu tudo sem ajuda de ninguém. Não demorou para suas habilidades vocais serem percebidas pelo público e show-biz.

  O resultado de tudo isso são inúmeras turnês por diversos países, inclusive da Ásia. Seu álbum For Me foi bem recebido pela crítica norte-americana, britânica, alemã e de outros países europeus.  Estouraram nas paradas os hits “ Summer Breeze”, For Me” e “Sit Back and Relax”.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Sandra St. Victor: a peça chave da The Family Stand

Sandra já fez backing vocal para diversos artistas da Black Music norte-americana
                                                                                  
   Sandra St.Victor é mais conhecida por causa do trabalho como vocalista na The  Family Stand. Também já estudou no famoso Booker T. Washington High School de artes cênicas e visuais. Ali conheceu Erykah Badu, Roy Hargrove, Norah Jones e Edie Brickell. Recebeu bolas de estudos em Música para estudar na Kansas University & College Bishop em Dallas. Ficou até o fim e depois decidiu unir-se a banda daquela cidade e passou a percorrer os Estados Unidos, liderada pelo guitarrista de Jazz, Zachary Breaux.


  Mudou-se para Nova York no início da década de 1980 e fez parte da banda de Roy Ayers como backing vocal. Depois repetiu a dose com Chaka Khan. Ao lado dela participou de várias turnês nos anos 80, assim como ao lado de Freddie Jackson e Glenn Jones. Aproveitou para fazer o nome e aprimorou sua técnica vocal na companhia de outras feras da Black Music como Lisa Fisher, Brenda White King, Peter Lord e Smith Jeffrey e Luther Vandross.

  Ao mudar-se para Nova York teve a sorte de encontrar-se com Peter e Jeff, produtores de R&B. Ambos precisavam de alguém para colocar voz numa fita demo. A parceria rendeu. Sandra tirou de letra cantando Jazz, Soul, música clássica, Pop, Rock. Foi o início da The  Family Stand.

   Em 1993 começou sua carreira-solo assinando contrato com a Elektra Records e lançou o hit “Sanctuary”.  Depois vieram canções como “Come 2 My House”, “I´ll Never Be Another Fool”, “Whatever You Want”, “Love Is”. Três anos depois gravou o CD Mack Diva Saves The World pela Warner Brothers, muito bem recebido pela crítica. Nessa mesma época, Curtis Mayfield gravou o dueto “I Believe In You” com Sandra. Foi a senha para a Europa e Ásia conhecerecem seu talento.

  Nos anos seguintes escreveu composições para Paula Abdul e para seus descobridores: Peter Lord & Jeffrey Smith. Para o banda Profyle, da Motown Records, compôs “Lady” em parceria com Tom Hummer, gravada depois pelos Temptations e indicada ao Grammy de 2003. Depois repetiu a dose para a vocalista Lalah Hathaway, cedendo três hits, com “That Was Then”, indicada ao Grammy. Depois criou a banda Daughters of Soul e percorreu toda a Europa.

The Square Egg: o som que foge da mesmice das gravadoras


A essência da banda é cada música pensa de forma diferente


  O nome da banda é meio esquisito: The Square Egg (A Praça do Ovo), mas deixado de lado esse quesito, em novembro de 2005 eles lançaram um CD, com diversas canções  garimpadas no álbum independente To Live By, gravado em 2004: The Wooden Tongue. Era a prévia do que iria vir em 2006 com o CD Things Change. A essência de tudo partiu da experiência dos dez músicos, a maioria pensando de forma diferente um do outro.

  A história dessa rapaziada começou em Miami, em 1999, quando o grupo se resumia a três integrantes. A partir dai o som da banda evoluiu, acompanhando o tamanho. Quatro anos depois ganharam o New Times Readers Choice Award de Melhor Grupo com o álbum Best of Miami. Depois foram para Nova York e mergulharam na Funk Music. 

  Passaram a se apresentar em diversas casas de show de cidades vizinhas da grande Apple e ganharam vários fans. Mas a essência do som deles sai do baixista Mike Rens, do guitarrista Quinn Woody, do saxofonista Jim Antonucci e do tecladista Pat Firth, além dos vocais alimentandos pelas meninas Shelby Isaac e Carol Brevard-Stern.

  O estranho nome The Square Egg foi emprestado do livro do ilustrador britânico, Ronald Searle, com a capa trazendo a ilustração de um pássaro saindo de um ovo quadrado, enquanto as demais aves olham espantadas para a cena. Ou seja, a proposta da banda é seguir suas próprias regras musicais, sem ficar refém das regras existentes no show-biz. 

  A ideia acabou assimilada e já conseguiram lançar vários CDs, principalmente com algumas faixas brilhando no site www.thesquareegg.com. O melhor da música deles só é obtida quando alguém compra o CD on line. Ali é possível ouvir lindas canções de Funk, Hip-Hop, Jazz, RAP e R&B. Façam sua escolha.