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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Kevin Sandbloom: herdeiro das ideias pacifistas de Bob Marley

Quando pegou uma guitarra pela primeira vez, apaixonou-se por Bob Marley

   A partir do momento em que pegou uma guitarra nas mãos, aos 16 anos, Kevin Sandbloom , colocou algo na cabeça. Apaixonou-se pelas canções de Bob Marley. Reconhece que suas letras são  reflexos do Papa do Reggae. As primeiras músicas que tocou foram de BB King, Stevie Wonder, Beatles, Steely Dan, Prince e Sade.
  Na primeira banda em que tocou na época de Ensino Fundamental , na cidade de Pasadena, não teve vergonha de misturar Bill Withers com Beatles ou Elvis Costello, Parlamient ou Pink Floyd.  Foi nessa atmosfera eclética que moldou sua trajetória musical, bem como compositor local Peter Galvin, que liderava a banda The Bedshredders.
   Galvin foi o primeiro a mostrar a Kevin o que era possível fazer com suas canções. Reconheceu que suas letras eram infantis ao lado das suas.  Logo pegou o jeito e passou a se apresentar em diversos locais. Um deles foi o café Nuyorican Poets em Nova York e outros lugares de renome.
   Logo virou uma máquina de compor. Gravou quatro CDs e está em turnê com o álbum Activate Mad Love. Muitos artistas passaram a lhe pedir canções. Ao lado de Melany Bell passaram a escrever juntos e desenvolver arranjos juntos.  Para não criar confusão na cabeça do público, enfatizou o seu sobrenome Sandbloom na venda de shows por todos os Estados Unidos. Isto ficou visível na série da ABC Family “Lincoln Heights”. O lendário guitarrista Robben Ford colocou uma de suas canções em seu CD Supernatural.


Kelli Sae: a pureza de cantar a dura realidade da vida

Antes da carreira-solo, Kelli já foi vocalista de Count Basie e Defunkt

    Para quem não está sintonizado no mundo do show-biz, Kelli Sae pode ser alguém novo nas paradas. Engano. Ela já foi vocalista de Count Basie e Defunkt e trabalhou com músicos afamados e aprendeu com todos.  O CD Pure não é o seu primeiro álbum solo, porém é o melhor. Kelli o escreveu, arranjou e produziu todas as músicas ao lado de um grande time de músicos que escolheu a dedo, sem qualquer interferência da gravadora.
   É uma grande mistura de sons, culturas e influências. Nele revela a miscelânea de sangue de sua mãe porto-riquenha e o pai afro-americano. Variou de clássicos espanhóis como Tito Puente e Celia Cruz com Barbra Streisand e James Brown e o inesquecível som da Motown.
  Bateu no liquidificador todos esses ritmos e saiu um som que é a cara de Kelli Sae. Os R&B puritanos vão perceber a sensualidade de Minnie Ripperton e a sexualidade audaciosa de Marvin Gaye e The Isley Brothers. Também não fica de fora o calor do ritmo latino. Ela teve coragem e com competência de regravar o som do psicodélico Jefferson Airplane. Colocou em seu CD toda energia do Rock que se ouvia nos Estados Unidos em 1967.
   Por meio de suas canções, ela revela como resistiu à dor do divórcio, a perda de sua mãe para o câncer, o suicídio de um amigo e a vontade de parar de lutar para ser uma cantora de destaque. Desceu no mais profundo abismo e ali descobriu quem era. Sobreviveu a tudo, se apaixonou outra vez. Encontrou inspiração para compor belas canções.  Elas cortam o coração neste CD Pure.  Os hits “No Good” e “Blow Your Head Off” são exemplos disto.


Yvette Rovira: grande cantora e discípula de Gandhi e Martin Luther King

Aos oito anos de idade, Yvette já estudava canto; é defensora do pacifismo

   Yvette Rovira é de uma família que mais se concentrava nas ciências do que nas artes (a mãe e o irmão são engenheiros). Mas ela foi ungida com o dom da música. Logo foi estudar canto aos oito anos de idade e este caminho o levaria da Flórida para um curso de licenciatura em composições no Berklee School Music de Boston e depois partiu para Nova York onde terminou de gravar seu novo CD.
  Entrou no mundo do show-biz sob batuta do produtor Rob Mounsey (Rihanna e Mary J. Blige) e com o mesmo grupo de músico com quem esteve junto nos últimos anos. Gravou 12 faixas, cujos hits se dividem em Funk, e a velha escola de R&B, carregados com o peso da percussão latina.
  Neste CD mostrou o talento de leitura de partitura, pois só aprendeu a ler e escrever música após entrar no Berklee como estudante de segundo ano e depois de um com especialização em canto na Loyola New Orlean University. No início sentia vontade de se concentrar mais em Pop Music e composições próprias. Ali conheceu a maioria das pessoas que agora fazem parte de sua banda.  Um deles é o rapper Lex Doe, que escreveu para ela o hit “Light City” e “Psychedelia”, inspirada na canção dos Beatles “Lucy in The Sky in Diamonds”.
   Ao ouvir Yvette é fácil perceber que suas letras ressoam como uma mensagem positiva ao mundo atual, mas sem se esquecer de revelar sua presença de espírito, e isto é visível na balada Pop “Passion”, onde revela o seu amor pela música. No hit “Everybody Stand Up” ela abre a canção com palavras do líder espiritual Mahatma Gandhi: “Seja a mudança que você deseja ver no mundo”. É uma crítica às pessoas que se queixam de tudo, mas não oferecem solução para os problemas.  Ivette nunca escondeu que se inspirou nos exemplos de Gandhi e Martin Luther King em lutar por opiniões positivas.
    A composição “Give me Just a Little Time” funde Pop, Gospel e Hip-Hop e conta a história por meio dos olhos de um homem que viveu 80 anos segurando a mão de sua esposa e observando o amor de sua vida ir embora. A inspiração foi o MC Atlas, que tinha acabado de perder a avó.  O curioso é que essa visão de compositora não a prejudica como cantora, porque nem sempre os compositores são grandes cantores ou vice-versa.
   “Das 12 faixas, apenas duas não foram escritas por ela: “Can Love Find a Way”, do produtor Rob Mounsey, e “ Do Not Le Me Lose This Dream”, uma das músicas menos conhecida fora da estreia de Aretha Franklin em 1967 na Atlantic Records. Ela reconhece que essa canção a marcou, pois sente o próprio sonho de ser capaz de prosseguir na carreira de intérprete. De sua memória não sai a lembrança do seu pai a colocando para dormir, enquanto cantava e tocava violão. Isto a fortaleceu na luta de se tornar uma cantora.

Kendra Ross: amante da boa música e dos estudos



Kendra começou cantando no grupo de louvor de sua igreja
   Kendra Ross, aos 38 anos, é cantora, compositora, produtora, executiva de negócios da música e ativista social. Nascida em Ohio, mora atualmente no bairro do Brooklin (seria a Vila Madalena dos norte-americanos por causa da quantidade de artista ali revelados e residentes), Nova York. Começou cantando na igreja e se apresentando com o grupo Civic Light Opera Mini Stars de Pittsburgh.
  Após muitos anos de trabalho em peças musicais, Kendra passou a apresentar seu talento como vocalista e compositora de artistas como Quincy Jones, Kanye West, Talib Kweli, Omar, Faith Evans, Rita Coolidge, Tamar-Kali entre outros. Abriu shows para BabyFace e Isaac Hayes. O CD New Voice, lançado em 2007, o álbum teve a participação de peso pesados como Teodross Avery, Wynton Marsalis, Rob Chris e Warner Skoota. O CD foi bem recebido pela crítica norte-americana e japonesa.
   Kendra acabou ganhando o prêmio de Artista Revelação do Ano. Talib Kweli, um dos papas do Hip-Hop atual, escreveu no encarte de seu CD de 2002, Quality, em que ela cantou e compôs, que Kweli é talentoso, bonito e um tipo de Kendra. Mas essa grande cantora também é uma feminista estudiosa e antropóloga cultura que cida Neale Hurston e Katherine Dunham como dois das maiores de suas influências acadêmicas.
  Para deixar o currículo mais rico, tornou-se bacharel em Música pela Universidade de Nova York e um Master of Arts em Estudos Liberais no Brooklyn College e Antropologia pela The New School for Social Research, em Nova York. Apesar da carga de ensino, Kendra está compondo e gravando canções para o segundo CD que logo estará no mercado.

Lydia René: talento é tudo na estrada do sucesso

Voz sensual e boas composições são algumas das marcas registradas de Lydia René
Lydia René é a prova de que talento é tudo que basta na dura estrada do sucesso. Ela apostou

sempre em Soul Music para manter-se consistente entre o público por meio de gerações.
O charme de Lydia é sua voz sensual e composições onde estão presentes honestidade e
inteligência. Lydia é além da embalagem, pois sua formação clássica transforma suas canções
em sucesso.

Nas composições de Lydia estão presentes riffs de Jazz e outros estilos alternativos. Em
2008 lançou o CD My Love is My Life, gravado ao vivo. Não demorou muito para o mercado
perceber que ela não era mais uma no mercado. Investiu em apresentações ao vivo em locais
de toda a área da Filadélfia, além de ser atração principal em diversos shows.

Para deixar o bolo mais bonito, Lydia teve a oportunidade de trabalhar com os produtores e
músicos como N Bush (trabalhou com Lauryn Hill, Aretha Franklin), BAM (Lil Mama), Damon
“Mr.Dizzy Fingers” Bennett (Jay-Z, Christina Aguilera, Just Timberlake) e Stan Davis (Soul The
Kindred Family, Kelly Rowland, Teena Marie). Também escreveu várias canções para artistas
como Toni Braxton e Lil´Mo.

O que faz o seu trabalho bonito é incluir no repertório Jazz, Gospel e Rock, tudo herança do
pai, que era professor de piano, além, claro das influências de lendas da Black Music como
Stevie Wonder e Gladys Knight. Outro ponto positivo de Lydia é não ter virado clone, visto que
teve capacidade de desenvolver sua própria musicalidade.

Tony Rich: quando bom produtor não se transforma em sucesso


Apesar de talentoso, Rich nunca atingiu o estágio máximo do sucesso comercial

Tony Rich é conhecido como compositor de talento da LaFace Records. Já escreveu canções
para artistas como Boys II Men e Toni Braxton, mas a partir de 1995 apostou numa carreira
solo. Aproveitou o fato de ter nascido em Detroit, celeiro de grandes artistas dos Estados
Unidos, mas nunca chegou ao estágio máximo do sucesso comercial no show-biz.

Seu primeiro single “ Nobody Knows” ganhou o Grammy na categoria de Melhor Performance
Vocal Masculina de R&B. Algo surpreendente para um álbum de estreia. O CD Hey Blues
acabou tornando-se joia rara no mercado musical dos Estados Unidos.

Em 1998 lançou o segundo CD, Birdseye. Desta vez não conseguiu se conectar com os fãs.
Retornou ao ofício de produtor e compositor, trabalhando com artistas de R&B e Gospel.
Mas em 2003 tentou outra vez, com outro CD, onde valorizava mais o Rock. Três anos depois

repetiu a dose e fracassou novamente nas paradas. No começo de 2008 assinou com a Hidden
Beach Records para tentar colher um bom resultado.

Jeane Ricks: outra filha pródigo de Chicago

Jeanne começou a tocar aos oito anos de idade, produziu um musical na adolescência


Jeanne Ricks é de Chicago, conhecida como cidade celeiro de grandes artistas. Começou a
tocar aos oito anos de idade. Por causa de seu grande talento, escreveu um musical em grande
escala, que produziu quando estava no último ano do Ensino Médio. O projeto foi exibido
numa emissora pública de rádio. A partir dai recebeu orientação do arranjador Thomas “Tom
Tom 84” Washington (Earth Wind &Fire, The Jacksons, Phil Collins entre outros) e começou a
fazer arranjos para big band e orquestra completa.

Ela passou a estudar no conceituado Berklee College of Music de Boston, onde saiu com o
grau de bacharel . Por ali passaram artistas como o arranjador Quincy Jones, a cantora Melissa
Etheridge, o saxofonista Branford Marsalis. Enquanto esteve ali, ganhou dois prêmios por
causa de suas performances ao vivo, além de estudar engenharia de gravação áudio.

Não demorou em marcar presença numa dúzia de filmes de curta metragem, completando
uma série de jingles de sucesso, além de produzir projetos independentes de vários
artistas desconhecidos pela mídia. Foi copista de música para o filme Street Smart, onde se
destacaram Christopher Reeves e Morgan Freeman, que acabou ganhando um Oscar.

Por causa do seu vasto repertório de música, ela emplacou o hit Love Remembers, que virou
canção título do CD de George Benson. Também passou duas músicas para Tony Ransom
(“Take it To Heart” e “Turn to Me”). Ela também escreveu músicas para o DJ Satoshi Tomiie.
Como guitarrista participou de trabalho ao lado de Al B Sure e concluiu com uma trilha sonora
para o filme Assassination Tango, de Francis Ford Coppola e estrelado por Robert Duvall, muito
aclamado pela crítica. Jeane confirma cada vez mais que é uma grande artista. Disto nenhum
crítico é capaz de desmentir. Nossos ouvidos agradecem.

Jimmie Reign: a sacada de traduzir energia negativa e positiva em belas músicas


As letras de Jimmie refletem seus sofrimentos

A grande jogada de Jimmie Reign é traduzir energia negativa e positiva da vida em músicas
que as pessoas gostam de ouvir. Ela é linda e talentosa, e consegue cantar belas canções.
Não é apenas mais um rostinho bonito tentando abrir caminho na dura estrada do show-biz.
Jimmie ficou conhecida como a Primeira Dama da Baía, porque cresceu nesta região de San
Francisco, numa casa de pai amoroso e três irmãs.

Seu pai, pastor de igreja evangélica, lhe ensinou a forma correta de cantar e harmonizar. Mas
como nada é perfeito, o seu mundo veio abaixo quando o divórcio bater às portas de sua casa.
Ela reconhece que sua vida mudou, sendo forçada a crescer rapidamente por causa das novas
responsabilidades. As letras de suas canções refletem o que sofreu naquela época.

A música foi o consolo encontrado por Jimmie. Desde os 14 anos ela trabalha com o produtor
Brian Morgan, o compositor e artista J. Valentine (J. Records), o produtor Paul Anthony (um
dos responsáveis pelo êxito dos Backstreet Boys). Atualmente, Jimmie colhe os frutos dos
hits “Make You Wait”, “Tryin ´To Be Your Girl”, “Superstar” ganharam grande destaque em
diversas rádios dos Estados Unidos.

Jimmie já dividiu o palco com vários artistas de destaque da Black Music dos Estados
Unidos. O problema é que suas experiências de vida a deixou numa luta constante entre a
mulher adulta com responsabilidade e da menina queridinha do seu pai. O lado bom é que
esses problemas contribuíram para moldar um estilo de música que agrada às massas. Ela
conseguiu preencher o espaço entre o Neo-Soul e o R&B comercial. Ganhou a simpatia de fãs
de ambos os gêneros. Jimmie centra fogo em letras que falam de questões como mãe solteira,
ressentimento de lar desfeito e a autoimagem pobre.

L.J.Reynolds: a voz de ouro dos The Dramatics


Reynolds gravou como artista solo na década de 1970

L.J. Reynolds é conhecido por causa da linda voz de barítono da época em que era vocalista
da banda The Dramatics, onde ficou 30 anos. Sua rica trajetória começou na infância, quando
ganhou diversos prêmios como bailarino. Para o bem da música, seus vocais expressivos
ganhou fama em Michigan. No Ensino Médio tornou-se vocalista do conjunto da escola onde
estudava.

No começo da década de 1970, Reynolds gravou como artista solo antes de ocupar o lugar
de William Howard no grupo The Dramatics, para em seguida transformar-se numa das
bandas mais quentes de R&B dos Estados Unidos. Antes de voltar para carreira solo em 1980,
conquistou algum sucesso, sendo o maior deles “Key to The World”, antes de retornar para
os Dramatics naquela mesma década de 1980. Ficou na banda e ocasionalmente lança algum
álbum solo.

Em 2008, Reynolds lançou o CD Gospel, The Messenger, trabalhando principalmente com o
Prêmio Grammy, o produtor Michael Powell. Ele mesmo reconheceu que o R&B é a sua praia,
mas o Gospel a grande paixão. Disse que a verdadeira mensagem do novo CD era transmitir o
poder da redenção por da música. Reynolds destacou que sofreu muito na vida, desde drogas,
bebidas e sexo fácil com mulheres. Chegou à conclusão que uma pessoa não pode viver
tentando se destruir a si mesmo.

A proposta de suas canções é inspirar as pessoas a apostar em mudança nas suas vidas. Para
quem não conhece, a banda The Dramatics, formada em Detroit em 1962, é conhecida por
inúmeras canções que estouraram nas paradas de sucesso dos Estados Unidos. Entre elas está
a linda “Be My Girl” e “In The Rain” entre outras.