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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Louis Prima: um dos reis do Swing


Os bons bailes das décadas de 1960, 1970 e começo da de 1980 eram repletos dos samba-rocks de Louis Prima. Neles eram visíveis os arranjos de metais, contrabaixo e piano, além da inconfundível voz de Prima. Conhecido como Rei dos Swingers, era cantor, ator e grande trompetista. Até morrer em 1978, deixou sua marca no show-biz. No Brasil, o hit mais famoso dele é "Fee Fie Foo", do álbum Stricly Prima, lançado em 1959 pela Capitol Records, que agitou muito baile.

Nascido em Nova Orleans, em 1910, ele estudou violino por muitos anos. O irmão mais velho, Leon, era destacado líder de banda daquele Estado. Prima tinha orgulho de suas raízes e deixava bem claro em suas apresentações que sua família tinha emigrado da Itália para os Estados Unidos. Sua forma de cantar e tocar acabou absorvida pela influência de Louis Armstrong, particularmente a voz rouca e seus scats.

Quando criança tocou trompete com Irvinge Fazola, antes de forma sua banda, Louis Prima´s New Orleans Gang. Foi para Nova York em 1934, aos 24 anos, para trabalhar na 52ndStreet com amigos de Nova Orleans como Eddie Miller (sax tenor e clarinete), e George Brunies (trombone) e novos colegas como Pee Wee Russell (clarinete).

O hit "Sing, Sing, Sing", composta por ele em 1936, tornou-se um dos maiores hits e uma das mais regravadas na era do Swing (conhecido no Brasil como balanço). A versão de Benny Goodman na casa de espetáculos Carnegie Hall com participação de Gene Krupa na bateria virou clássico.

Após algum tempo, Prima mudou-se para Los Angeles para comandar a boate Famous Door. Aproveitou e participou de vários filmes em Hollywood, incluindo O Último Romântico, ao lado de Bing Crosby, de 1936. Quatro anos depois passou a cantar com Keely Smith (mais tarde sua quarta esposa) e depois com o saxofonista e arranjador Sam Butera para liderar sua banda Sam Butera and The Witnesses.

Em 1959 ao lado de Keely ganhou o Grammy  de Melhor Performance de Grupo ou Coral por "That Old Black Magic". Em 1967 emprestou sua voz para o filme Mogli - O Menino Lobo, produzido pela Disney, dublando o orangotango Rei Louie. Deu sorte ao cantar o hit "I Wan´na Be Like You", da trilha sonora original, acabou gravando dois álbuns com Phil Harris pela Disneyland Records. Ele também pode ser ouvido na trilha do filme/desenho dos Flinstones, The Man Called Flintstone.

Mesmo após sua morte em 1978, diversas canções de Prima continuaram regravadas por outros artistas, como David Lee Roth, Brian Setzer, Big Bad Voodoo Daddy, Smash Mouth, Los Lobos. Membros sobreviventes do Bill Haley & Seus Cometas incluíram diversas músicas dele, como "Buona Sera", em seus discos.

Plunky: a essência do som da África


Nos últimos anos, diversos ritmos africanos chegam aos Estados Unidos. Uma das sacadas de Plunky é mesclar Jazz e Soul com muito groove. Plunky e sua banda fez essa simbiose e entrou nas graças dos Djs até hoje. Ele misturou expressivos solos de saxofone com música africada e Funk. Tempos depois uniu diversos ritmos africanos e a temperatura subiu.
 
Em 1982 gravou a obra-prima Funk, Everyway Mas Loose. Como bom jazzista, já tocou com Ornette Coleman, Pharaoh Sanders, Sun Ra e outras feras. Em seus discos é notável as influências de Coltrane. O carinho refinado pela percursão deixou marcas no trabalho de Chuck Brown e em diversos artistas da Black Music dos Estados Unidos.
 
Num de seus àlbuns, o Fire, por exemplo é repleto de clipes de 37 segundos, proporcionando contrastes para as músicas ali gravadas. Plunky on Fire realmente é fogo. Ele co-produziu e compôs a maioria das canções. Ali aparece cantando e tocando. O trabalho fica lindo por causa da sua presença do Jazz, embora as bases do Funk estejam ali marcantes.
 
Ali é possível notar descontraídas linhas de saxofone sobre uma linha de baixo lenta e Funky com um refrão cantado com vocais masculinos e femininos. A faixa Plunky RAP traz a benéfica influência da banda Parliement. Quem gosta dos ritmos africanos, ainda não explorados na indústria da música, deve ficar plugado nos discos de Plunky.
 
 

Esther Philips: talento grandioso sugado pelas drogas



Esther Philips foi outra grande cantora morta pelo vício das drogas. Era expert em Pop, Country, Jazz e R&B, mas aos 46 anos acabou sugada pelo além. Nascida Esther Mae Jones em Galveston, Texas. Na  adolescência sentiu a dor da separação dos pais e passou a dividir o tempo entre o pai, em Houston, e a mãe, em Los Angeles.

Para compensar a tristeza, cresceu cantando no grupo de Louvor da igreja. Entrega de bom tamanho a fez hesitar ao aceitar convite para entrar num concurso de calouros num clube noturno de Blues. Porém, os apelos da irmãos foram fortes quebrando sua resistência. Aos 14 anos venceu o concurso no Barrelhouse Club, cujo dono era Johnny Otis. Mais tarde ele seria responsável pelos funerais de Esther.

O talento de Esther a levou à Modern Records e logo virou cantora daquele selo e entrou na turnê California Rhythm and Blues Caravan. Os demais artistas a apelidaram de Little Esther Philips. O primeiro sucesso foi "Duble Crossing Blues", gravado em 1950 pela Savoy Records. Em dueto com Mel Walker estourou nas paradas com "Mistrusting Blues" e "Cupid Boogie". Também vieram "Misery", "Deceivin´Blues", "Wedding Boogie" e "Faraway Blues".

Poucos artistas, seja de R&B ou de outros estilos, sentiram o gosto de tantos sucesso no primeiro ano de estreia. No final da década de 1950 ela deixou Otis e a Savoy Records e entrou na Federal Records. Não demorou para entrar no deserto de sucesso. Embora tivesse gravado mais de 30 singles na nova gravadora, apenas "Ring-a-Ding-Doo" chegou ao top das paradas.

Aos 17 anos, Esther já estava completamente envolvida com as drogas. Abandonou Otis e voltou a Houston para viver ao lado do pai e tentar se reabilitar. Com pouco dinheiro passou a trabalhar em clubes noturnos no Sul dos Estados Unidos, dividindo o tempo em clínicas de recuperação. Em 1962, aos 22 anos, Kenny Rogers a redescobriu enquanto cantava num clube de Houston.

Com o nome de artístico de Esther Philips, em vez de Little Esther", ela gravou a canção country "Release Me", com o produtor Bob Gans. O hit chegou ao topo da parada de R&B e a 8ª posição na Pop. Após pequenos sucessos na Lenox Records, assinou contrato com a Atlantic Records. A versão do sucesso dos Beatles, "And I Love Her" quase atinge o Top 10 de R&B de 1965 e os Beatles a trouxeram ao Reino Unido para suas primeiras apresentações no Exterior.

Enquanto dividia, na década de 1960, o tempo entre colocar nas paradas mais hits, o vício da heroína aumentava cada vez mais. Não demorou para retornar a outra clínica de recuperação. Sobre tratamento gravou algumas canções pela Roulette em 1969, produzidas por Lelan Rogers. Voltou a Los Angeles e assinou outra vez com a Atlantic Records. Apresentou-se ao lado de Johnny Otis no Monterey Jazz Festival em 1970.
Em 1972 estourou nas paradas com "Home is Where The Hatred Is", onde falava do vício em drogas. Foi a canção principal do álbum From a Whisper to a Scream, indicado ao Grammy. Ela perdeu o título para Aretha Franklin, mas a rainha da Soul Music entregou o troféu a Esther, dizendo que era merecedora do prêmio.

Continuou a gravar durante a década de 1970 e início da de 1980, mas o vício da heróina já destruído completamente seu organismo. Gravou um total de sete álbuns pela Kudu e quatro pela Mercury Records, onde entrou em 1977. Cinco anos depois lançou sua última canção que apareceu nas paradas: "Turn Me Out". Finalizou a gravação do seu último disco poucos meses antes de morrer, mas ele não saiu antes de 1986. O descobridor e amigo Johnny Otis responsabilizou pelo funeral.

Ambar Ojeda: musa da música da internet

A grande jogada de Ambar Ojeda é combinar Jazz antigo com gêneros atuais, além de acrescentar um pouco do seu tempero. A receita é tão boa que deu a ela o prêmio de Melhor dos Melhores na Internet. Sua música acabou tocada em mais de cem estações de rádios e mais pod casts mundiais. Os fãs de Ojeda congestionam a caixa de e-mails e telefones das emissoras pedindo os hits dela.

Neste bolo entram as canções "Dress My Nest", "All I Need". Quando não está trabalhando, gosta de atuar. Tem grande dependência das artes cênicas, pois ajuda liberar sua expressão corporal. Ela carrega dentro de si as influências de Billy Holiday, Sarah Vaughn, Ella Fitzgerald, que mostra o quanto é bom o seu gosto musical. Dai fica bonito ouvir composições recheadas de belas letras em ritmo de Soulful e Hip-Hop.

Tudo isso resulta na Pop Urban, termo usado por Ojeda para o estilo de suas canções. Em cima das águas desse mar é que Ojeda virou musa de uma comunidade online para garotas adolescentes com grande visibilidade em 350 mercados emn 2007. Para ninguém esquecer o seu rosto, Ojeda sempre está presente em comerciais de TV e Cinema.












 

 

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Brian Owens: a sensibilidade da Soul Music

 Ao se ficar diante de Brian Owens é possível perceber que ele representa a velha Soul Music. Há calma e autoconfiança, sugerindo que ele apenas é um ponto perto de se tornar um grande oceano no show-biz norte-americano. Criado em St.Louis, sua música reflete as essências do Blues, Soul e Folk, além de lembrar de feras como Marvin Gaye, Otis Redding, Al Green e seu pai Thomas Owens. Apesar do talento optou por não seguir a carreira artística.
 
O curioso é que Brian é consciente em ter sua própria voz, de forma familiar, sem imitar ninguém. Virar clone dos outros em busca de sucesso. Com o vocalita da Sidewinder, banda Força Aérea dos Estados Unidos, que ele se tornou fenômeno no youtube, com 2,5 visualizações. Depois virou destaque com a banda no The Ellen DeGeneres Show. Passou a brilhar na mídia especializada.
 
Para lançar o primeiro CD fez grande preparo. Concentrou as gravações em St. Louis e a distribuição do álbum em Nova York, numa divisão da Sony Music Entertainment. As letras carregadas de bom humor, equilibrando com lições de vida. Tudo moderado.
 
O álbum apresenta escolha pessoais de Brian, pois na época de Força Aérea, tornou-se marido e pai ao mesmo tempo. Daí, incentivar a consciência social para homenagens aos mestres amorosos da família. O primeiro single "I Just Wanna Feel Alright" mostra as experiências universais de dor e desesperto, mesmo batendo num país que luta para recuperar-se da guerra e da recessão econômica. É uma canção de esperança para o atual momento em que vivem os Estados Unidos.
 
Outro destaque é a faixa otimista "Open (Lovely Day)", lembrança alegre de contar as bençãos conquistadas diariamente na vida. "Oh, I" é uma balada de amor no estilo Soul Music, prestando homenagem ao parceiro perfeito, com seu beijo, toque e sorriso. Já "Keep Movin On" é mensagem de força reconhecendo as adversidades mais comuns da atualidade. Ele descobriu que não há nada de novo em escrever, apenas novas maneiras de compor sobre o tradicional, mas emocionantes ciclos da vida. A essência é alcançar e tocar a natureza humana.

Wild Cherry: a lenda de "Play That Funky Music"


Energia pura. Essa é a definição correta para a banda Wild Cherry. Desde 1976, quando colocaram nas paradas o hit "Play That Funky Music", número um na Billboard Hot 100 e responsável pelo primeiro Disco de Platina da banda, que eles colocam fogo nas pistas de danças de todo o mundo. Tudo começou com o vocalista Parissi, o guitarrista Bryan Bassett, o baixiste Allen Wentz e o baterista Ron Beitle, além da metaleira comandada por Chuck Berginc, Jack Brndiar, Joe Eckert e Rick.

O nome dessa famosa música do grupo veio da observação do baterista Beitle durante uma pausa no Clube 2001, em Pittsburg. Eles tocaram muito rock pesado, mas naquela época o que pegava era Disco Music. O público começou a pedir esse tipo de canção. Foi quando Beitle pensou em colocar um pouco de Funky Music na pista. Escreveu a frase num bloco de pedidos do bar. Mais tarda gravaram em Cleveland, em ritmo de Funk.

Estava previsto para o hit ser lançado no lado B de um disco de vinil, de uma coletânea que aparecia os Commodores. Porém, quando o dono da gravadora viu a canção, resolveram mudar. A Epic Records pegou o hit e distribuiu em nível mundial. Vendeu mais de 2 milhões de cópias só nos Estados Unidos. Alguns anos depois, essa música serviu de inspiração para o grupo Ohio Players compor "Fire", com linha de contrabaixo semelhante e batida de guitarra também.

Depois o rapper Vanilla Ice lançou outra canção, mas semelhantes a "Play That Funky Music". Parissi, do Wild Cherry não gostou da história, pois sequer foi ouvido. Moveu processo e ganhou US$ 500 mil por violação de direitos autorais. Ela entrou na lista da Billboard como uma das canções mais ouvidas da história. A partir a banda passou a viver de história.

The Noisettes: a melhor banda ao vivo da Grã Bretanha


Quando você assiste algum show de The Noisettes é bom se preparar pelo inesperado. Desde o lançamento da nitroglicerina Saturday Night e deliciosos Funks (o legítimo dos Estados Unidos) como "Don´t Upset The Rhythm" ou a Soul Music "Never Forget You", em clima da década de 1960, é possivel perceber que não existem nenhum tipo de brincadeira na interpretação dessas canções. Em 2009 isto ficou visível com o CD Wild Young Hearts. As canções falavam do modo de agir dos jovens, independentemente de sua idade. A regra é se divertir, sem virar seguidor de bloco ou Maria vai com as outras.  
Produzido por Jim Abbiss, o CD brilha sob os holofotes e o deixa mais cativante com a mulher Shingai Shoniwa, junto com Smith na guitarra e Jamie Morrison na bateria. O curioso é que algumas bandas não mudam o estilo durante décadas. Igual sujeito que anda de terno sempre. Nunca ousa usar jeans e camiseta. Parece soldado de quartel. Ao ouvir Shoniwa, é possível perceber influência vocal de Deborah Harry e Kate Bush, Billie Holiday e Diana Ross.
The Noisettes se definem como gangue; três divas com coleções de gravações diferentes. Nas reuniões para gravar outro CD procuram introduzir novos sons, seja de hits africanos, Jazz, Van Morrison ou mesmo Black Sabbath. Fazer música para a rapazida é manter sempre os ouvidos abertos. Eles colocam essa energia em execução. Sem sombra de dúvida é a melhor banda ao vivo na Grã-Bretanha. Tentam provar que a Pop Music pode ser alternativa e emocionante.




 

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Prince: outro gênio da Black Music


Prince Rogers Nelson, mais conhecido como Prince, nasceu em 1958 em Minneapolis, Estados Unidos. Sua música mescla R&B, Funk norte-americano, Soul além de absorver New Wave, Pop, rock, Blues, Jazz e Hip-Hop. Suas características peculiares o levou ao auge do show-biz, por causa de estranhos arranjos de baterias e uso de riffs de sintetizados nas suas canções. Acabou criando o Som de Minneapolis.

Não é artista cometa que aparece rápido e some na mesma velocidade. Apesar do aspecto calmo é extremamente exigente e perfeccionista. Produz, compõe, arranja e executa quase todas suas músicas. Alguns exageram o chamando de gênio, em virtude da qualidade de seus hits.

 A queda para a carreira artística começou na infância quando fugiu de casa e comprou sua primeira guitarra. Ao lado do amigo André e do primo Charles Smith criou a banda Grand Central, nascida na escola secundária. Passaram a tocar em clubes e festas de Minneapolis. Não demorou para o conhecimento musical de Prince atravessar fronteiras, ditando as regras do grupo. Logo virou vocalista.

Apesar de jovem já trazia influência de Sly Stone, James Brown, Jimmy Page e Jimi Hendrix. Ou seja, só de artistas renomados e competentes. Em 1976 passou a trabalhar numa fita demo com o produtor Chris Moon. Também conheceu Owen Husney e ele iniciou contato com grandes gravadoras, lançado a proposta de Prince como estrela do futuro.

A Warner Bros Records se interessou. Ofereceram o controle criativo de suas canções. Em 1979 ele já tinha uma banda de apoio com Andre Cymone no baixo, Gayle Chapman e Matt Fink nos teclados, Bobby Z na bateria e Dez Dickerson na guitarra. Era o início da grande caminhada do sucesso. De forma inteligente, Prince criou uma banda multi-racial, de gênero misto, como fez Sly Stone quando surgiu. Gravou o álbum por conta própria e estourou na Billboard 200 com dois hits: " Why You Wanna Treat Me So Bad?" e "I Wanna Be Your Lover".

Em 1980 lançou Dirty Mind, trabalho solo usando demos originais. No palco, Lisa Coleman tomou o lugar de Chapman na banda. Ela sentiu as letras sexualmente explícitas nos concertos de Price. Essa foi uma das marcas de Prince. Depois escreveu, produziu o álbum The Time. No decorrer dessa década gravou e compôs para outros artistas como Sheena Easton e The Bangles e suas canções se tornariam versões nas vozes de Chaka Khan, Tom Jones entre outros. "Nothing Compares 2 U" foi outro grande sucesso comercial em 1990.

A partir dai passou a trabalhar com feras do porte de Miles Davis, Grahan Larry, George Clinton, Ani DiFranco, Madonna, Cyndi Lauper, Kate Bush, Rosie Ganes, Angie Stone e Sheryl Crow. Em 1982 gravou o álbum duplo 1999, vendendo 3 milhões de cópias. A faixa título foi um protesto sobre a proliferação nuclear e tornou-se hit top 10 internacional. Com "Little Red Corvette" uniu-se a Michael Jackson e Lionel Richie, como a primeira onda de artistas negros na MTV.

Dois anos depois lançou Purple Rain e vendeu 13 milhões de cópias nos Estados Unidos e 24 semanas consecutivas  no topo da Billboard 200. O filme do qual a música fez parte arrecadou mais de US$ 80 milhões nos Estados Unidos. As canções "When Doves Cry" e "Let´s Go Crazy" estouraram nas paradas de todo o mundo. Para selar, ele o álbum ganhou o Oscar de Melhor Trilha Sonora Original. Daí para frente lançou diversos CDs de sucesso e passou a viver da fama. Pois tudo que toca estoura nas paradas.


PJ Morton: bom filho de Nova Orleans


PJ Morton é a essência do trabalho duro. É outra pérola da Soul Music, além de ser filho de uma lenda do Gospel, o bispo Paul S. Morton. Porém, procurou levar sua carreira para além dos limites do Gospel, misturando Jazz, Folk e Soul em seu repertório. Para ajudar, nasceu em Nova Orleans, cidade altamente musical.
 
Quando começou a cantar, na infância, na igreja e tornou-se pianista, não demorou para fazer letras. Acabou influenciado pelos louvores e seu pai, mas bebeu na fonte de talentos iguais Stevie Wonder, Sting, Prince e James Taylor.
 
Aos 20 anos de idade já era veterano e compunha para outros artistas. Logo formou sua própria banda de Jazz, a Freestyle Nation. No início de 2005, lançou de forma independente seu primeiro CD: Emotions, o melhor álbum de Soul daquele ano. Também procurou expandir seu trabalho como compositor e produtor de outros artistas, incluindo Kierra Kiki Sheard.
 
Dois anos depois gravou Perfect Song. Foi indicado a vários prêmios. Entre 2007 e 2008 a carreira de Morton decolou, principalmente no mundo evangélico. Passou a trabalhar com diversos artistas deste segmento e ganhou o Prêmio Stellar pelo hit "Let Go, Let God" com DeWayne Woods.
 
Em 2008 foi para o terceiro CD, desta vez ao vivo numa noite de Verão em Los Angeles. O álbum Live From LA recebeu diversas críticas positivas. Depois partiu para turnê. Mas não dormiu no ponto, no ano seguinte voltou ao estúdio para gravar outro CD em parceria com o cantor e produtor Warryn  "Baby Dubb" Campbell. Saiu o disco Walk Alone, bem criativo e eclético, lançado em 2010.