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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Maty Soul: a beleza da Black Music francesa

Bata liquidificador as influências de Janis Joplin e Lauryn Hill e terá como resultado Maty Soul. Cantora, compositora, produtora, com amplas doses de Reggae e Hip-Hop.

Suas letras são coerentes com seu estilo de vida. Elas atingem em cheio a alma dos fãs, fazendo uma abordagem da situação mundial.

Seu timbre de voz lembra Janis Joplin e Lauryn Hill, sedutor e rouco, às vezes. O sotaque francês faz  este molho mais gostoso.

Maty nasceu em Paris e passou metade da infância no sul da França. Ali cresceu ouvindo Miles Davis, Bob Marley, Stevie Wonder, Lauryn Hill e depois Nina Simone, Donny Hathaway e vários artistas do Hip-Hop.

O gosto para cantar nasceu quando um de seus amigos a convidou para mexer no computador do irmão mais velho. Mesmo no sul daquele país, ela viajava de trem até Paris, cada vez que alguém da tribo do Hip-Hop iria se apresentar.

Para perseguir seu objetivo,  decidiu se concentrar na música em tempo integral. Deixou universidade  antes de se formar e se mudou de volta para Paris. Ela começou a cantar regularmente em locais diferentes, ganhando  o salário mínimo para se sustentar.
Em 2006 lançou sua página do myspace e carregou sua demo. Logo colegas artistas foram mostrando o seu apoio tanto no myspace e após as apresentações de palco. Não demorou para ouvir suas músicas nas rádios de campus de universidades da Europa e Estados Unidos. No ano seguinte, o diretor Ras Kass a descobriu na internet. Em 2008 assinou contrato com um selo independente, criado por um produtor de Barbados, na América Central. Dai para frente tudo mudou, com gravação de vídeos e participações em filmes.


domingo, 21 de outubro de 2012

Jana Mashonee: a beleza e o talento indígena por uma boa causa

A linda voz de Jana Mashonee lembra a de Ivete Sangalo e de Tina Turner, com a diferença que ela canta melhor do que a brasileira. Descendente de índios, é linda de rosto e corpo. É daquelas artistas que o visual faz qualquer show ficar explêndido. Seu sorriso é magnífico.

Ouvir o CD Monn New Born é algo massageador para os ouvidos. Nele as canções são bem intimistas e mescladas ao Blues. Só para conferir assista ao show dela Blues Rain Ecofest, que ocorrem em julho de 2012, onde Jana arrasou com a bela "Let´s Stay Together", grande sucesso de Al Green no início da década de 1970.

O álbum mostra o renascimento e a direção que sua vida tomou, assumindo cada vez mais a defesa, por meio de canções, dos indígenas  norte americanos, completamente dizimados pelo governo dos Estados Unidos nos séculos 18 e 19. Talentosa, escreveu e co-produziu o CD, além de colaborar nos vocais e tocar piano.

Jana começou a chamar atenção da crítica especializada em 2006 com um CD conceitual indicado ao Grammy, American Story Índio. O sucesso a levou a turnês por 48 estados norte-americanos, Europa e Canadá. Mas encontrou tempo para filmar no ano seguinte o vídeo The Enlightened Time, também aclamado pelos fãs e crítica, ganhador de vários prêmios. Depois ela gravou canções de Natal na língua indígena. Outro sucesso. As canções tiveram apoio de orquestra completa e tradicionais instrumentos nativos americanos.

No início do ano 2000, Jana chegou outra vez às paradas com o hit "More Than Life" e com a regravação da música que imortalizou a banda Led Zeppelin, "Stairway to Heaven". Foi a primeira mulher descendente de índios a fazer sucesso na Billboard. Explorando sua voz poderosa e beleza exótica, Jana criou em 2002 uma ONG para ajudar jovens descendentes de índios americanos a alcançar seus sonhos. Ao contrário de outras cantoras, que explora sua beleza física para aparecer em revistas sexuais, Jana defende a máxima que todas as pessoas tem a responsabilidade em suas vidas de influenciar as outras de forma positiva. É o sucesso por uma boa causa.




 




Teena Marie: a Rainha Marfim da Soul Music

Teena Marie gravou seu primeiro disco em 1979, quando estava com 23 anos e até 2010, quando morreu, tinha quatro nomeações para o Grammy, o prêmio máximo do mercado musical dos Estados Unidos.

Nesse período foi produtora e cantora de R&B, conhecida no show biz como Lady T e Rainha Marfim do Soul.

Fez muito sucesso nas décadas de 1970 e 1980, com hits como " Love Girl", que estourou nas paradas em 1984 e "Square Bizz" (1981). Nos anos 80 se apresentou ao lado de Rick James, na inesquecível balada "Fire and Desire". Bonita de rosto e corpo, tinha uma voz de menina, sensual, e este detalhe ajudava vender muito disco.

Com alguns descontos Madonna se inspirou nela para explodir depois nas paradas de sucesso de todo o mundo. O detalhe é que Teena tocava guitarra e muito bem.

Outro grande sucesso de Teena foi a balada "Oh! La,La. Ela explodiu nos bailes de todo o mundo com essa canção, cuja batida ainda trazia um pouco da Disco Music, cujo auge foi na década de 1970. Por causa disso era conhecida como a Rainha Marfim da Soul Music, pois o posto maior pertence à imortal Aretha Franklin.Ganhou muito destaque com o hit "I Need Your Loving", bem na pegada Disco Music.Seu último CD, Congo, saiu em 2009. No ano seguinte morreu. Nos 31 anos de carreira gravou 13 álbuns




sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Mama´s Gun: ninho de cobra do Blue-eyed-Soul

A história da banda Mama´s Gun é curiosa, como ocorre com outras na história da música. Tem cinco componentes, nascida em Londres, liderada pelo cantor/compositor/produtor Andy Platts, é apoiada pelo baixista Rex Horan, o tecladista Dave "Eighties" Burnell Oliver, guitarrista Terry "Spiller" Lewis e o baterista Jack "Union" Pollitt.

As década de 1970 e início da de 1980 foram a inspiração para grupo quando imperou  o Blue-eyed-Soul, cuja a batida é mais compassada, ou seja bem light. Na periferia dos Estados Unidos é conhecido como Soul Music de branco.  Quando começaram a cantar para valer no Reino Unido, a crítica especializada os elogiou bastante, o mesmo ocorreu no Japão e depois Estados Unidos.

O líder Andy Platts nasceu num hospital militar, em Kowloon, Hong Kong e teve uma infância nômade antes de chegar a Liverpool. Em 2006 começou a fazer backing vocal para alguns artistas. Depois colaborou com cantores como John Oates, Jed Leiber e Rod "Thriller" Temperton.

A banda pôs o pé na estrada em 2007, por meio de uma pesquisa na internet na busca de músicos talentosos para interpretar canções belas de arranjos lindos. Foi quando surgiram o baixista Rex Horan, de formação clássica no violino e piano. Lewis tinha estudado música em Essex e fez turnê com Jools Holland. Pollitt já tinha nome como músico de estúdio, principalmente em CDs de Beyoncé, com o produtor Pharrell Williams.

Como se vê, o Mama´s Gun não é banda de amador, mas de cobras criadas. Quando lançaram o CD Route To Riches, em 2009, num estilo que lembrava o som da Motown, no Reino Unido, os críticos ficaram alertas. Co-produzido por Julian Simmons e com as colaborações do produtor e engenheiro de som, Jack Joseph Puig (com trabalhos para Black Eyed Peas, U2, Rolling Stones) e masterizado por Bob Ludwig, o resultado só poderia ser bom. Estourou na Billboard. Em 2010 vieram com outro CD, cujas as canções "Wishing" e "Finger On It", não fizeram feio nas paradas.

 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Los Lonely Boys: o sangue texano na Black Music

O trio Los Lonely Boys invadiu as paradas de sucesso em 2004 com o álbum Heaven e seu top com o mesmo nome. Os críticos torceram o nariz para a canção, mas o público adorou, pois tinha a mistura da banda America, Southern Rock, além de mesclar Blues, Soul e sons contemporâneos.

Composto pelos irmãos Henry (guitarra, vocais), JoJo (baixo) e Ringo Garza (bateria), Los Lonely Boys tocam juntos praticamente desde o início. O pai, Enrique Garza, era um músico regional popular no Texas, e os mais jovens começaram a apoiar os meninos no começo da década de 1990, em turnê pelo Texas e outras regiões do Sul dos Estados Unidos.

A partir da virada do século, o trio passou a tocar por conta própria, apresentando harmonias impecáveis, boas letras e ascensão de Henry como um guitarrista de alto nível. Logo chegaram à Epic Records. O disco de estreia foi um sucesso. "Heaven" abriu o caminho para o sucesso, com hits como "Hollywood" e a balada "More Than Love", ajudando a ganhar fãs em diversas regiões dos Estados Unidos. 

Em 2005 abocanham o Grammy de Melhor Vocal Grupo Pop. Para melhorar a situação, trabalharam ao lado de Carlos Santana no sucesso "I Don't Wanna Lose Your Love".

No final de 2005, eles gravaram o segundo CD, ao lado do produtor John Porter. Escreveram diversas canções, reduzidas a 13 faixas, lançado em 2006. O curioso é que o CD chegou ao cinco primeiros lugares das paradas na primeira semana e sumiu rapidamente, assim como as versões posteriores do grupo.


 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Latoya London: beleza aliada ao talento


Latoya London tem duas qualidades admiráveis numa artista: linda e talentosa. Nascida em San Francisco e criada em Oakland, ela começou a cantar quando era  criança em Allen, num templo da Igreja Batista. Gostou e continuou juventude afora, numa série de grupos de louvor, tão comuns nas comunidades evangélicas de todo o mundo.

Sua voz clara, forte se destacou quando passou a cantar profissionalmente, geralmente em hits populares, acompanhada de sua banda. Não demorou para aparecer em shows maiores, abrindo apresentações de grandes nomes da Black Music dos Estados Unidos. Também fez muito backing vocal para estrelas como Rachelle Farrell.

Isto é considerado canja para quem ficou entre os 12 finalistas, em 2004, na temporada do American Idol (programa da TV norte-americana que descobre cantores anônimos). Seu desempenho tirou o fôlego da crítica, após dois meses, quando sagrou-se vitoriosa. Mas procurou sumir por uns tempos, ao contrário do que fez Fantasy, Diana DeGarmo e George Huff. Eles rapidamente gravaram álbuns para capitalizar a rápida fama e não sair dos olhos da mídia.

Latoya ficou quase um ano longe dos holofotes e alguns críticos passaram a questionar o motivo de alguém tão talentoso sumir. Até colocaram em dúvida se ao voltar teria respaldo dos fãs. Porém, ao voltar, mais velha e experiente, procurou planejar sua carreira de longo prazo. Não caiu na armadilha de gravar um CD rápido direcionado ao público adolescente Pop.

Ela assinou contrato com a Concord Records,  a mesma de Regina Belle e de outras feras da Soul Music e grandes nomes do Jazz. É um selo que funciona muito bem para artistas que surfam nas ondas do Smooth Jazz e outros gêneros contemporâneos. Em 2005 lançou o CD Love and Life. Continua cantando e sendo convidada para CDs de vários artistas, principalmente do Smooth Jazz.






Huey Lewis & The News: o fogo das décadas de 1970 e 1980

Quem curtiu a fervente década de 1960 e 1970 vai se lembrar de Huey Lewis, que nasceu em 1950 em Nova York. Estudante da Universidade de Cornell, logo foi para a Europa. Voltou aos Estados Unidos e começou a estudar de novo na mesma universidade. Mais uma vez saiu e criou a banda "Slippery Elm" e mudou-se para San Francisco.

Aos 22 anos, em 1972 o conjunto passou a conhecer o gosto do sucesso, com Huey tocando apenas gaita. Quatro anos depois conheceu Nick Lowe e juntos foram para a Grã-Bretanha. Ali lançaram dois álbuns. Além de abrir shows para Elvis Costello e no retorno à Califórnia, o conjunto acabou.

 Em 1978 foi tocar num clube da mesma cidade e tornou-se notícia, pois acabou contratado pela Phonogram, de Bob Brown para ser seu gerente, no ano seguinte mudou o nome para Huey Lewis and The News. Em 1982 gravaram um disco e chegaram às paradas com o hit "Do You Believe in Love". No terceiro disco, Sports (1983) chegou aos primeiros lugares das paradas dos Estados Unidos, vendendo 10 milhões de cópias. Repetiram a dose em 1986, em 1988 com Small World e Hard At Play (1991). Depois foi trabalhar com trilha sonora de filmes, entre eles De Volta para o Futuro, e dar aula de música. Passou a viver de direitos autorais.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Rob Lewis: outro gênio da Black Music


Rob  Lewis é arranjador, compositor de trilhas sonoras para cinema, compositor, produtor, diretor musical, empresário, tecladista e filantropo. Em 15 anos de show biz, ele trabalhou em vários Prêmios Grammy, quando participou de singles e álbuns. 
Sua produção e organização é destaque em diversos discos de platina e ouro, filmes e produções ao vivo. Sua grande oportunidade foi em 1995 ao lado de Brian McKnight como seu tecladista. Em 5 anos juntos, tornou-se diretor musical.
Rob é mais conhecido por sua direção musical. Ele foi diretor musical de astros pop como Christina Aguilera, New Kids On The Block, The Pussycat Dolls, Leona Lewis, Toni Braxton e Jessica Simpson, bem como artistas de R & B como Brian McKnight, Eric Benet ,  Deborah Cox, e Fantasy, e artistas emblemáticos como Patti LaBelle, e Babyface.
É  bem conhecido no gênero Gospel por seus primeiros trabalhos com o grupo Here II Praise. Com seus vocais grandes e capacidades artísticas, seu álbum de estréia ganhou o Bobby Jones Excelência "Melhor Coro Contemporâneo Urbano" prêmio e foi indicado para o prêmio Stellar.
É lindo ouvir o hit "Fall Out Boy" na voz de Christina Aguilera, "Oh Mama" e " Understand", "Heaven" de Jamie Foxx, além de "Your Joy", composição que dividiu com BabyFace e Michele Chrisette, vencedor do Grammy Gospel . 
Junto com os arranjos, Rob é conhecido por suas partituras e músicas com o cineasta e dramaturgo da Naacp, David E. Talbert. Desde 2006, ele produziu, canções escritas e organizadas em vários álbuns , incluindo Christina Aguilera e Jamie Foxx . Como diretor musical viajou em várias turnês com Christina Aguilera no CD Back to Basics: Live and Down Under e atuou como seu produtor vocal. Por causa de seu empenho e profissionalismo, ela ganhou uma indicação ao Grammy em 2006. Rob foi o produtor vocal do hit dela " Ain´t No Other Man",que papou o Grammy de 2007 de Melhor Performance Pop.
Rob escreveu canções para Kelly Rowland, Deborah Cox, Patti LaBelle, Usher, Brian McKnight e Jessica Simpson, além de projetos especiais, dezenas de filmes e passeios. Continua a trabalhar em estreita colaboração com Kenny "Babyface" Edmonds, como escritor, arranjador de cordas, produtor e diretor musical e era parte integrante de seu álbum de Playlist. Ele foi uma parte vital da criação de uma nova classe de composição mestre na Berklee College of Music intitulado "A Música de Kenny" Babyface "Edmonds", em homenagem ao trabalho de BabyFace na indústria da música.
Rob tem sua própria produtora, Blacktrak Entertainment, Inc, que é o guarda-chuva para suas produções ao vivo, compositores de cinema, e sua editora, Blacktrak Publishing. Rob Lewis também iniciou uma joaninha Música rótulo, e Darling, com Sasha Allen, um vocalista aclamado e estrela da Broadway de "Hair", musical, trabalhando em seu álbum de estréia lançado na Primavera de 2009. Em setembro de 2007 foi premiado com o "Premio Alumni Distinguished" da Berklee College of Music, em reconhecimento das realizações de sua carreira.


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Bill McGee: grande talento dos metais

Bill McGee já comemorou 38 anos de estrada no mundo da música. Sua jornada começou em Atlanta, onde participou da banda Booke T, Washington High School de Martin Luther King Jr., Gladys Knight e Jean Carne e também do Morris Brown College (Tambor Line, Stomp The Yard). Onde era um dos originais membro do grupo Hellaphenalia.

Os mais antigos devem se lembrar que seu primeiro sucesso foi o hit "There is nothing about me Superstar", nos idos de 1971/72; lançado pela Tangerine Ray Charles Records.

Depois a reorganizou o grupo Brick, porque Bill havia retornado para Virginia para terminar o curso de licenciatura em música no Virginia State College. Ali formou o eclético grupo de Funk, Trussel. Após alguns anos de shows em faculdades e clubes de toda a costa leste, o Trussel se transformou em Evelyn Champagne King.

Em seguida, a banda assinou com a Elektra/Aslyum e produziram o hit " Injection of Love". Colocaram mais três hits nas paradas e foram nomeados para o Melhor Grupo de R&B pela Billboard em 1980. Antes o trio Ray, Goodman e Brown ganhou o prêmio idêntico.

Tempos depois, Bill foi trabalhar em estúdios com metais, liderados pelos amigos Marvin Daniels e o saxofonista Darryl Dixon. Ali produziu um dos mais reconhecíveis Hip-Hop e RAP da época. É possível ouvi-los num trompete da banda Grand Master Flash e o s Furious Five, no mega hit" Freedom". O trompete de Bill também está presente nas canções "Apache" e "Let Dance".

Ele foi um dos frequentadores da Sugarhill Records em cañções que caracterizam Spoonie Gee, DJ Starsky, DJ Hollywood, The Four Funky The +1, Angie Stone e muitos outros, incluindo Kool Moe Dee, que na década de 1980 veio ao Brasil, trazido pela equipe de baile Chic Show e se apresentou no ginásio do Palmeiras.

Durante essa época, Bill trabalhou na seção de metais da Sugarhill Records, ao lado de Doug Wimbush, Gary Henry, Jiggs Chase, Skip "Lil Axe" McDonald, Keith "Tackhead" Le Blanc e do falecido Dwayne Mitchell. Por causa das canções "Freedom" e "Wonderful 8ª". Depois foi para a metaleira da Philadelphia Kenny Gamble International Records. Ali deixou a marca do seu som nas músicas de The O´Jays, Leon Huff, The Stylistics e Pattie LaBelle.

Três membros da Sideburns (Marvin, Darryl e Dave) também excursionaram com a The Police. Bill era o trombonista, junto com Melvin "Bonnie". No início dos anos de 1980, ele trabalhou com Joyce "Fenderella" Irby e do supergrupo de garotas do Klymaxx, dirigido por Ron Sweeney. Em seguida saiu do mundo das gravadoras para ensinar música em Richmond, Virginia, onde se tornou mentor para D´Angelo, Mad Skillz, B. Lonnie e Mowf Danja. Reiniciou sua gravadora Funtown e produziu o grupo The Supafriendz. Eles ganharam um Disco de Platina e tiveram vários hits nas paradas.

No ano 2000 foi em busca de sossego se dedicando ao Smooth Jazz, lançando o terceiro CD solo Chase The Sun. Nessa coleção de clássicos, incluindo a canção de "I Wish", de Stevie Wonder, e "Go Outside In The Rain" , da banda The Dramatics. Por essas duas pérolas já vale o investimento de comprar esse CD. O álbum apresenta também seu bom amigo James Holden (sax soprano) na inesquecível "Stop, Look, Listen To Your Heart", versão fantástica dos Stylistics e letra de Thom Bell. É CD de verdadeiras pérolas da Black Music. Vale a pena tê-lo em casa.

Russel Leonce: a boa cria do Caribe


Russell Leonce é outro destaque nas paradas de sucesso, com uma música caribenha que agrada o público de Trinidad e Tobago, em todas as ilhas da América Central, Reino Unido e Estados Unidos. Sua voz carrega as cadências do Neo-Soul e um pouco da pegada de John Legend. Além de muita versatilidade. Já trabalhou como backing vocal com diversos artistas Gospel, incluindo o irmão Ceejay & Luckey e The Love Circle.

Seu estilo vocal é profundo, levantando a curiosidade  do show biz, além de simpatizantes na Europa. Também aproveitou a onda para gravar diversos jingles. Em novembro de 2006, ele ficou em segundo lugar numa competição Gospel, em Trinidad e Tobago. Dois anos depois empolgou as paradas com o hit "Troubles Won´t Last".

Em cima de um palco, Leonce deixa seus fãs em estado de adoração, pois tem ampla capacidade vocal. Sem dúvida alguma ainda é a nova sensação musical que surgiu na região do Caribe. De onde saíram feras como Bob Marley e Peter Tosh, entre outros.