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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Janet Jackson: a rainha do R&B


Janet Jackson representa o poder musical da família ilustre que Michael Jackson como um dos maiores astros da black music de todos os tempos. É cantora, compositora, produtora musical, atriz e dançarina, além de muito bonita, principalmente de corpo. Ou seja, junta fome com vontade de comer. Aos 7 anos, em 1973, começou a carreira como atriz e participou de diversas séries de televisão e cinco filmes. Em 1982, aos 16 anos investiu forte na arte de cantar. Tem sete álbuns número 1 em vendas. Vendeu mais de 100 milhões de discos e 70 milhões de singles. Está na galeria dos recordistas de vendas de discos. Ganhou sete prêmios Grammy e é a primeira mulher negra a ganhar o prêmio de produtora do ano, além de conquistá-lo em seis categorias diferentes. Para fechar o currículo, já atuou como escritora, estilista e empresária, lançando sua primeira linha de roupas em 2011.

Em 1993 lançou o álbum Janet. Foi um dos mais vendidos da história. Para separar o seu nome da família, assina como Janet. Cinco discos consecutivos dela foram listados como os mais vendidos da história dos Estados Unidos. Seis anos depois recebeu o prêmio Legend, no World Music Awards, por mais de 100 milhões de álbuns vendidos no mundo. Também foi eleita a segunda maior artista musical da década de 1990. De acordo com o Guinness Book de recordes musicais, em 2006 seu nome é o item mais buscado na internet.

Janet enumera vários recordes, como longevidade nas paradas e coreografias em apresentações, lhe rendendo títulos de sétima maior artista de todos os tempos e melhor dançarina também. É tida como fonte de inspiração para artistas do naipe de Aaliyah, Britney Spears, Shakira, Ciara, Timbaland, Missy Elliott, Just Bieber, Fergie, Will.I.Am, Rihana, Chris Brown, Mya, Jennifer Lopez, Mary J. Blidge entre outros. Em 2009 recebeu o título americano no hall da fama do Rock. Ela já foi eleita a quinta maior artista de R&B de todos os tempos, sendo chamada de "The R&B Queen" e seu single "Nothing" foi pré-nomeado ao Oscar de 2011. Após protagonizar dois filmes, lançou seu primeiro livro "True You" e fazendo sua maior turnê global até hoje em 2011, quando comemorou seus 35 singles números-um em todo o mundo.

Ela é a filha mais nova de nove filhos da família Jackson, classe média e todos Testemunhas de Jeová. Quando ainda era bebê, seus irmãos mais velhos Jackie, Tito, Jermaine, Marlon e Michael já se apresentavam em casas noturnas e teatros com o nome de The Jackson 5. Em 1969 foram contratados pela Motown Records e até o final daquele ano colocaram quatro singles consecutivos nas paradas. O sucesso retirou a família da pobreza e os levou para o bairro de Encino, em Los Angeles, onde passaram a morar na mansão fechada e chamada como Hayvenhurst.

Quando entrou para a carreira musical em 1973, tendo o pai como empresário, acusado de várias histórias escabrosas contra os filhos, inclusive as meninas, o cenário mudou de figura. De 1977 em diante passou a participar de diversos seriados na televisão dos Estados Unidos. No início da década de 1980, mesmo com medo, resolveu participar de sessões de gravação ao lado da família. A primeira delas foi um dueto junto com o irmão Randy, no hit "Love Song For Kids", primeiro lugar nas paradas em 1978.Em 1982 seu pai lhe conseguiu um contrato de  US$ 1 milhão  para ela ir fazer parte da A&M Records. Com produção supervisionada pelo pai, seu álbum de estreia Janet Jackson, teve os dedos de cantores de soul como Angela Winbush, René Moore e Leon F. Sylvers III. Chegou ao topo da Billboard R&B/Hip Hop Albuns. Até hoje vendeu 1,3 milhão de cópias em todo o mundo. Dai para frente a estrada asfaltada do sucesso não parou de receber a vista de Janet. Como ocorre até hoje.




LeNora Jaye: grande compositora de baladas












"Giving 
It Up" é uma das músicas do novo CD de Lenora Jaye, The Story, apesar do empenho, ele não saiu tão bom. A canção fala   de uma mulher que encontra um homem cujo amor lhe permite derrubar o muro erguido após muitos relacionamentos  fracassados. É o hit típico que lembra a Grande Recessão e sobre a busca pela esperança em meio a histórias de demissões. É a luta para superar o cinismo, o medo e a amargura. Leonora escreveu a letra e merece elogios.
Em outras canções ela se conecta com seu amante, como no hit "So Right", para conhecer os caminhos de uma grande conversa. Outro destaque é a canção "You", com sua voz de soprano se movendo com doçura e jogando para longe a insatisfação. Nesse CD The History, Lenora explora diversos temas sociais, como a letra que fala de uma mulher que o ganho do salário é uma batalha perdida, quando vê uma antiga paixão. Já na balada Soul, "Talking Over" ela se torna sedutora, como ocorre também no hit "I Want You". 
Lenora tem a capacidade de cantar as baladas como se fosse uma conversa íntima. Isto ocorre no hit "Remember When (Old Skool Luv)", ali se encontra novamente conversando com uma antiga paixão, mas dessa vez invocando lembranças e imagens do passado na esperança de que não há o suficiente de uma chama para reacender um relacionamento futuro. 
A música combina essas memórias da juventude com o sentimentalismo adulto, que só é atingido com a maturidade. A balada "Will You Love Me The Same" deixa um recado a todos os amantes quanto aos efeitos do tempo num relacionamento, no verso que diz: "Mesmo quando as noites esfriam/ mesmo quando os dias envelhecer/mesmo quando o sol não brilha/ você vai me amar da mesma maneira?". É bonito ouvir o CD The History recheado de várias canções, e histórias belas. 



 

J Phoenix: diamante negro do show bizz

J.Phoenix é um autêntico artista. Premiado como vocalista e compositor, faz um trabalho sério. Escreve canções com lindas melodias e tocam fundo no coração.

Sofreu muito, pois diversas gravadoras não sabiam como aproveitar seu talento, para torná-lo comercialmente vendável. Diziam que não sabia que tipo de música escrevia. Em 2007 gravou um CD independente e o público entendeu o seu talento.

O álbum Masterpiece
explodiu nas paradas.Dedicou a gravar algo bonito. Apresentou o trabalho em clubes e eventos especiais e logo conquistou a simpatia de fãs de Pop, Soul, Blues, Jazz e Hip Hop e do Gospel.

 J. Phoenix começou sua carreira musical, na igreja, aos sete anos. Ao chegar ao Ensino Médio ganhou vários concursos de caça talentos e passou a trabalhar como backing vocal em bandas locais.

Na faculdade prosseguiu na mesma pegada. Os colegas de estudo perceberam que o luga de Phoenix era no mundo da música, não nos campus universitário. Luther Vandross foi o primeiro a reconhecer. Depois veio o produtor e arranjador Mathias Gustafsson, com quem escreveu mais de cem canções. A partir dai o caminho se abriu. Hoje ninguém mais coloca em dúvida o seu talento, principalmente após ganhar o Prêmio Dove ao gravar a canção "I Fall So Deep". No álbum de Platina, estourou com o hit "All That I Am". O fecho final veio com George Benson gravando sua ´canção "Still Waters".


IreneB: sangue espanhol no R&B

 Nascida na Barcelona, Espanha, Irene Bauza, conhecida como IreneB, começou a gostar de R&B e Soul aos 6 anos de idade.

Foi criada ouvindo Bobby Brown, Michael Jackson, Boyz II Men, Mariah Carey e Whitney Houston.

 Michael Jackson, Boyz II Men, Mariah Carey e Whitney Houston, só para citar alguns, que a inspirou a seguir sua própria carreira como cantora / compositora.
Aos 18 anos foi estudar música e passou a manter sua agenda cheia. Logo chegaram as turnês
e ao lado de uma banda de R&B e Soul passou a marcar seu nome no show bizz. Em 2005 gravou seu primeiro CD, Mi Realidad.

  Fez sucesso na Espanha e a fama chegou a outros países. No ano seguinte ganhou Disco de Platina e conheceu o produtor Frankie Biggz e a história mudou.

Passou a viajar frequentemente aos Estados Unidos, onde lançou o segundo CD, Metamorphosis. Marcou a conquista do território norte-americano. É o sangue espanhol na R&B.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Kyle Jason: o multitalento a serviço da black music

Kyle Jason é um grande cantor, além de compositor, poeta, produtor e apresentador de tak show. Após lançar seu primeiro CD Generations, ao lado de Chuck D & Bootsy Collins em 1997 as portas do sucesso se abriram.

Três anos depois já eram visíveis diversas influências musicais em seu trabalho, até ser convidado para participar de um CD lançado por Public Enemy em 2004. Em 2005 lanço o CD Revolution of The Cool.

Não há como negar o talento de Jason, principalmente quando está apresentando seu programa de rádio na Air America. Ele é melódico, emotivo, apaixonado, positivo e relevante.

Pois é no tempo da polarização social, política e econômica que um artista se define, não fica em cima do muro, como muitos fazem. Já compôs para feras como Prince, Isaac Hayes, Staples e The Bar-Kays. Já participou de turnês ao lado de George Clinton, Beverly e Maze Frankie entre outros. Ou seja, é cobra criada. Tire suas dúvidas ouvindo o CD Something That Matter.






 

terça-feira, 18 de setembro de 2012

J Holiday: outra promessa da black music

No começo de 2007, um amigo de J Holiday o arrastou para fora de um elevador para primeira entrevista. Criado sob forte educação, ficou meio cabreiro.

No final de 2008, com o segundo CD gravado, ele já estava mais tranquilo. Tinha começado a entender a indústria da música. Aquele foi um ano incrível, pois passou a conhecer seus fãs de forma intíma.

Não é para menos, o CD só tinha bombas com R&B, como o single "Bed" e "Suffocate", além de outras boas faixas. O suficiente para vender 800 mil cópias. Ganhou o Grammy.
Neste período viajou para Tóquio e várias cidades dos Estados Unidos, também fez turnê ao lado do cantor Keyshia Cole. Repetiu a proeza com Trey Songz. Agora todos já sabem o gosto de canções como "It´s Yours", um som mais calmo e sedutor.  Com um nível artístico maior, J Holiday começou a escrever sua história na galeria dos grandes cantores de Soul Music. Confira ouvindo "Lights Go Out" ou "Fall".

Leig Jones: um diamante lapidado da Soul Music


Que Leig Jones é bonita, ninguém duvida. Mas também é uma artista que sabe transmitir naturalmente suas emoções quando canta. Apesar de branca, é fã de R&B, Jazz, Blues e Pop. Nascida em Los Angeles, já percorreu selo como Motown e Stax Records, dois ícones da história da música mundial. Berry  Gordy e Al Sino foram os responsáveis pelo seu lançamento na estrada do show bizz.

É uma grande massagem nos ouvidos desfrutar das canções do CD Music My Soul lançado pela Peak Records. Ali trabalhou com feras do porte do compositor Bruce Fisher e Billy Meshel, além de grande equipe de amigos. O álbum é repleto de hits para festas, mas falando diretamente ao coração.
Ela escreveu algumas faixas, onde mostrou maturidade. Todas trazendo um pouco do seu interior.

A faixa título "Cain´t Get Enough of Your Love" revela a qualidade do CD. Para deixar o trabalho mais bonito, viajou até Oklahoma para trazer o baixista e produtor Wayman Tisdale, que participou das gravações dos discos da banda DeBarge na década de 1980, inclusive no clássico All This Love. Outro que não faltou fou Walter Afanasieff, o mestre do Funk agridoce, "Freefall". Ou seja, é Soul puro..

Leigh Jones sempre soube que queria ser  cantora. E a primeira música que ela gravitava como uma criança era Soul Music, na voz das Pointer Sisters "" American Music ", em seu primeiro show. A filha de Gary & Annie Jones - ambos cantores e pianistas, por direito próprio - Leigh cresceu rodeado por muitos dos melhores músicos de Los Angeles e participou de sessão muitos dos shows de seu pai como um cantor de estúdio.

Ao redor da casa, havia abundância de Jazz vocal clássico por nomes como Ella Fitzgerald, Nat "King" Cole e sua filha Natalie Cole que Leigh absorvia como uma esponja. Os azuis gritty de Etta James definiram seu gosto pela Soul Music. Outra turma que atraiu foi Rufus, Chaka Khan e Whitney Houston, além de Mariah Carey.

 Curiosamente, a forma como a indústria da música funciona, Leigh encontrou-se inicialmente lutando com produtores para  poder fazer a música que ela sentia um canto mais confortável. Não se esquece de que seu primeiro produtor tesourou três de suas canções, todas de Rock alternativo. Ou seja, pouco tempo depois, eles queriam transformá-la em nova Britney Spears e Christina Aguilera. Para bem da música isto não aconteceu. Tudo mundo quando seu amigo Lorenzo Pryor a apresentou ao mestre Berry Gordy. Dai pra frente todos sabem como ficou a história. Quando ela canto, no formato de cappella a inesquecível "Smille", de Charles Chaplin, o diamante começou ser lapidado.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Orquestra de Teutônia: a Love Unlimited brasileira

Com 26 músicos, a orquestra é a maior sensação no sul do Brasil, onde realiza vários shows

Maestro Dalferth introduziu coreografias

O timbre do baixo elétrico  é idêntico ao da orquestra de Barry White


  O ditado popular diz que nos pequenos frascos estão os melhores perfumes.  Essa máxima é aplicada à Orquestra de Teutônia, do Rio Grande do Sul, cidade com 30 mil habitantes. Criada em 1983, ela é uma mistura de três grandes orquestras (The Love Unlimited – banda de apoio de Barry White -, Ray Conniff e Tabajara, do maestro Severino Araújo).  Em cima desse tripé é mesclado repertório popular, incluindo Rock, Pop, Soul, Jazz, Samba, Chorinho e Blues.

O show realizado em 12 de setembro, no Teatro Brigadeiro, em São Paulo, promovido pelo Grupo Otimiza, empresa de eventos e dona da revista Truck&Motors, mostrou a grande qualidade dessa orquestra. A competência dos seus músicos contribuiu, em 2000, para ficar em primeiro lugar no 4º Festival Internacional de Música de Grimma, na categoria Orquestras Estrangeiras, concorrendo com grupos do Japão, Iugoslávia, Hungria, Polônia, Holanda, Chechênia e República Tcheca. O apoio do Ministério da Cultura foi essencial ao ceder 14 passagens aéreas.
  A coreografia dos músicos (trombone de vara, piston e trompete) durante a apresentação é um dos diferenciais em relação a outras orquestras, onde todos tocam sentados.  Quando executaram canções de Michael Jackson, em São Paulo, eles imitaram a coreografia Moon Walk, quando tocavam o hit “Billie Jean”. Tudo sem nenhum integrante se esbarrar no instrumento do parceiro. A ótima afinação tem o dedo profissional do maestro Astor Jair Dalferth.

Graduado em Música pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, ele rege a orquestra desde 1989. Dalferth foi quem introduziu as coreografias na Orquestra de Teutônia. Outro destaque neste grupo de músico é o gostoso timbre do baixo elétrico, idêntico ao da The Love Unlimited Orchestra, que sob a batuta de Barry White vendeu mais de 90 milhões de discos em todo o mundo.
  No terceiro CD lançado em 2007, Tributo a Ray Conniff, os cantores da Orquestra (dois homens e duas mulheres), destacando os solistas Marlon (ele consegue cantar Soul e Funk como se fosse um negro do Harlem ou de Chicago) e Diana, que além de bela voz, toca saxofone maravilhosamente bem. Ali, Dalferth misturou timbres da voz humana com os timbres dos metais, marca registrada de Ray Conniff. Incluiu canções, também, de Ary Barroso, Burt Bacharach, Bert Kaempfert, ABBa e The Carpenters.
  A sintonia entre músicos e cantores solos funciona perfeitamente na Orquestra Teutônia. Isto ficou nítido quando interpretaram o hit “Don´t Cry For Me Argentina”.  A pausa dos instrumentos de sopros, com os músicos engrossando o coral embelezou a canção. Outro ponto forte é o domínio do uso de scat (técnica de canto que consiste em se cantar vocalizando tanto sem palavras quanto com palavras sem sentido e sílabas, como fazia Billy Stewart na década de 1960 e George Benson apresenta em seus shows). Eles fizeram isto ao cantar um dos maiores sucessos do grupo sueco ABBA, “Dancing Queen”.
Fundação
  Fundada em 1983, inicialmente com 13 músicos que se reuniam toda semana com o professor Airton Grave. O projeto inicial era levar canções instrumentais para festas comunitárias e diversos eventos sócio-culturais. O trabalho da orquestra se concentrava no Centro Cultural 25 de Julho, de Teutônia, numa escola que visava a formação de novos instrumentistas. Em 1986, com mais de 50 alunos inscritos para aulas de trompete, trombone, saxofone, clarinete, teclados, violão e bateria. Alguns instrumentos foram comprados pelo Centro Cultural e emprestados aos alunos. Após três anos de estudos, nasceu a Orquestra Mirim de Teutônia, com a maioria dos alunos com 12,13 ou 14 anos.
  Quem mais se destacou passaram a integrar a Orquestra. Em 1991, o número de músicos chegava a 24, numa faixa etária de 16 anos. A partir de 1996, o crescimento gradual levou o grupo a espetáculo nos principais eventos culturais, congressos e feiras do Rio Grande do Sul. Em 1997 participaram do 3º Festival Internacional de Música de Grimma, na Alemanha, categoria Orquestras de Sopro, concorrendo com mais de 25 grupos europeus e conquistando o primeiro lugar.  Dois anos depois gravaram seu primeiro CD, neles estão reunidos os hits mais interpretados por eles desde 1996.
  O diferencial da Orquestra de Teutônia é a série de Concertos Didáticos com objetivo de repassar dados, curiosidades e aprendizado a toda rede escolar de Teutônia, chegando a atingir cerca de 40 mil ouvintes.  O repertório é composto do melhor da MPB, Jazz, temas musicais do cinema mundial, Rock, Pop, canções Latino-Americana, folclore gaúcho, alemão e italiano. Com 26 músicos distribuídos em naipes de saxofones, trompetes, trombones, teclados, guitarra, baixo elétrico, bateria e percussão, realizam várias apresentações no sul do Brasil. Mas pelo visto os shows vão se espalhar por todo o País e Exterior. Talento e competência a Orquestra de Teutônia tem de sombra.





quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Kipper Jones: o ícone da black music








Kipper Jones dividiu a história da indústria da black music moderna. Entrou na Motown Records na última era de Berry Gordy. Depois passou pelas mãos de mestres como Larkin Arnold e tutelado por Stevie Wonder, Quincy Jones, BabyFace e seu grande ídolo: Luther Vandross.

Em seguida gravou e tocou com feras como  Johnny Mathis, The Winans, Brian Wilson, Anita Baker, Teddy Pendergrass, Brian McKnight, Teena Marie, Eric Clapton, Charlie Wilson, Lauryn Hill, e até mesmo a banda ícone do Rock: Sly Stone.

Mas foi como compositor, onde a lenda do Kipper Jones está mais associada. Foi de suas composições que a estrela e atriz Vanessa Williams (The Right Stuff) ganhou o disco de platina, após vender 5 milhões de cópias pela Atlantic Records. E dele os hits "I Wanna Be Down", "Baby", "Brokenhearted"

Depois escreveu "Never Too Busy" para Kenny Lattimore, o célebre Funk "Deep", gravado por Chaka Khan. Na década de 1990 chegou à Virgin Records, onde lançou o CD Ordinary Story. Logo pegou o macete das gravadoras, onde é preciso colocar o estilo sobre o conteúdo, mas sem deixar em segundo plano a integridade artística.

Kipper é a autêntica expressão da Soul Music unindo gerações, pois sua música é atemporal. Ficou longe de casa (nasceu em Flit), e criou-se em Los Angeles. Está no caminho de ser outro ícone da black music.
 
 

F.L.Jones: outra promessa do R&B

F.L. Jones é a história da perseverança no Funk. Manteve-se fiel às raízes desafiando a moda e os esquemas propostos pelo mercado. Talento não lhe falta: canta, compõe e executa tudo dentro do estúdio. Tem um excelente dom para melodias.

Em seu novo álbum, Becoming  Myself, ele funde o amor da época de ouro da Soul Music, com o brilho contagiante da moderna, impactando direto o coração.

Quando tinha cinco anos começou a cantar para os amigos do pai no salão de barbeiro da cidade. Recebeu grande influência de Stevie Wonder, Donnie Hathaway, Parliament-Funkadelic, Aretha Franklin e Prince.  Para completar, cresceu na era do Hip-Hop, mas seu coração sempre pertenceu à era das bandas de R&B.

Refinou o talento em clubes e teatros, onde descobriu as manhas para agradar o público. Mudou para Nova York e ali descobriu os desafios da cidade grande. Seis meses depois conseguiu um papel no musical Rent. A produção agradou em cheio na Austrália, o colocando diante de milhões de pessoas naquele país.

Retornando para os EUA,  realizou  uma turnê nacional de "Rent", e então começou a tocar ao vivo extensivamente em Nova York, em locais como o Jazz Standard, Le Bar Bat, The Bitter End. Ele também marcou o longa-metragem, "200 american" e atuou como compositor e supervisor de música nos filmes "Whirlwind" e "Raw Moves."
Mas o seu sonho foi o de gravar seu próprio álbum, e algum tempo depois conseguiu, quando passou a trabalhar ao lado de Michael Levey. Tudo feito, na maioria das vezes, em sua casa. A maioria em questão de minutos. No hit "Hey Friend", ele incluiu efeitos de palmas, uma linha de baixo deslizando e staccato (prolongamento de uma nota) piano, juntamente com seus vocais sem esforço. O tiro foi certeiro, com uma música bem arranjada e som de extrema pureza.
 "I Choose You" pulsa com uma batida disco que está totalmente modernizada. O sulco é de propulsão, com a guitarra de trituração e uma vibe febril que constrói a tensão, pingando com uma sensualidade que está incorporado nas notas. Ea faixa-título mostra lado FL do concurso, uma balada que é uma declaração de intenções de como ele quer ser o seu eu autêntico, o tempo todo reconhecendo os desafios universais que enfrentamos na busca do cumprimento final do amor.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Chris Jones: outra doce voz do Gospel




Se Chris Jones não tivesse morrido em 2006, sua carreira seria recheada de muito sucesso. O início foi no grupo de Louvor de uma igreja em Detroit em 2001. Ali soltava a voz cantando os hits " Exalt the King" e " Love  me Like a Rock". Mas poucos prestaram atenção a ele.
 
No começo de 2006, ele lançou o segundo CD pela Tyscot Label, que o colocou no grande pedestal da música Gospel dos Estados Unidos. Nele são visíveis as influências de Kirk Franklin, Fred Hammond e Kurt Carr. Neste trabalho, Jones seguiu a trilha dos grandes intépretes do Gospel.
 
Este CD foi parcialmente composto por letras de Jones e recheada com canções de outros artistas. Ele é lindo. O barítono Soulfun Chris Jones, que lembra o estilo de Hammond, dá um show. A faixa-título "Praise Him", composta por Ernest Lee, e "Sion" e as baladas " We Life Your Name" e "I Give You Everything"   valorizam o trabalho. Para quem gosta de música Gospel alegre, é dificil ficar sem ouvir Chris Jones.