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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Lori Dow: a grande dama da música ao vivo

Ouvir Lori Dow é desfrutar de alegria e admiração, é como receber o primeiro beijo da pessoa a quem amamos. A qualidade de sua voz é impressionante, cheia de suavidade e extremamente melódica.
 Além de uma mulher bonita, Lori consegue deixar uma canção bem atraente por causa do seu estilo de interpretar. Além de sua energia, é grandiosa sua presença de palco, mesclada com o sorriso contagiante e personalidade calorosa fazendo você perceber que a conhece há muito tempo.

Desde a adolescência, Lori gasta tempo com jovens talentos da periferia de Boston, onde se apresenta regularmente. Suas aparições ao vivo são como um passeio num parque de diversões, cheia de interação com o público, carregada de improvisos e brincadeiras que segura a atenção dos fãs. No palco, Lori é bem mais confortável, pois é sua praia.

O CD de estreia, Unconditionally Yours, foi para pessoas que ainda não conhecem suas notáveis performance ao vivo. Recebeu vários elogios da crítica e ganhou o prêmio Urban Music de 2006, quando havia apenas mostrado a superfície das habilidades artísticas que ainda estavam ocultas. Após lançar o segundo álbum, Love Changes, o público recebeu várias canções de qualidade no formato de Soul, R&B, RAP e Gospel.

Esse CD é uma coleção de grooves que fluem sem problemas para a próxima faixa, sem deixar cair a qualidade. Com cinco canções, é visível perceber que Lori em amor em sua mente. O trabalho conta com a participação de artistas como Omekongo Dibinga, Omega Red e os cantores e compositores Montez Cardwell e Leon Jones.

A fundamentação de instrumentação ao vivo se faz presente, mas com um som diferente. Visto que poucos artistas conseguem incorporar instrumentação ao vivo em suas gravações. Porém, no caso de Lori, este tipo de recurso é resquício de uma artista que está acostumada a fazer isso, rompendo a barreira artistíca de se apegar a estúdio, como faz a maioria dos cantores. Ela  já faz isso desde a época de infância, portanto não seria agora que iria mudar.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Double Exposure: a marca registrada da Salsoul Record

Uma das maiores sacadas  da Salsoul Record na década de 1970 foi apostar no grupo Double Exposure, representantes do lendário Som da Filadélfia, que embalou as pistas de danças de todo o mundo naquela época.

Formado no começo dos anos 60, com várias canções clássicas e batidas dançantes. A banda era composta por Leonard Davis,  Chuck Whittington, Jimmy Williams e Joe Harris.

A primeira gravadora deles foi a lendária Stax, depois uniram-se à turma da Filadélfia, onde reinavam Bobbi Eli, Baker/Harris/Young, Larry Goldon e Bunny Singler, no selo Salsoul.
Ali explodiram com os hits "Everyman", "Ten Percent" e  "My Love is Free".

  O grupo se desfez na década de 80, e Williams se juntou aos Trammps por vários anos. No entanto, os quatro membros originais da banda se reuniu em 2010 e começou a realizar shows novamente. Em 2012 o grupo gravou um novo single, "Lady".


Tomas Doncker: a mescla do som oriental com o ocidental

Música de qualidade deve fazer você viajar, resgatando boas lembranças e servindo de ótima terapia. Não pode provocar nervosismo ou melancolia. Assim é o som de Tomas Doncker, um compositor de mão cheia na leva de talentosos artistas que surgiram nos últimos anos.  A ligação com esse mundo maravilhoso de sons, na vida de Doncker, começou quando ele meditava sobre a vida e lenda do imperador etíope Haile Selassie (o mesmo que influenciou várias letras escritas por Bob Marley).
Doncker escreveu a trilha sonora da peça Poder da Trindade ( o significado real do nome de Haile Selassie) do texto composto pelo dramaturgo Roland Wolf. Seus filhos procuraram o cantor e saiu canções com fortes pitadas de Jazz-Funk.

Não demorou para o trabalho virar disco, com apoio do pianista de Jazz Masabumi Kikuchi, além de participações de Boosty Collins, Yoko Ono, o saxofonista Sadao Watanabe e o vencedor de Grammy, Prince Charles Alexander. A partir dai passou a trabalhar com artistas do naipe de Ivan Neville, Bonnie Raitt, Living Colour, Corey Glover e o ex-tecladista do P-Funk, Fiddler Amp entre outros.

Em 2008, ele produziu e lançou Inside Out, com sua banda e com o percussionista Daniel Sadownick e o baixista Booker King, e que seguiu com a The Mercy Suite, com vencedor do prêmio Pulitzer, o  poeta Yusef Komunyakaa. Dois anos depois, Doncker foi à China numa turnê e se apresentou para 100 mil pessoas em Xangai. Ali adotou uma visão mais ampla sobre sua obra musical, que gosta de chamar de Global Soul, pois reúne influências oriental e ocidental, principalmente da África. Seu mérito é fundir R&B, ritmos africanos e Soul.


 

Dojo Cuts: a black music que veio da Austrália

A Soul Music e Funk legítimo ainda têm futuro. Para não deixar a morte atingir esses dois ritmos dançantes, a rapaziada do Dojo Cuts trouxe novo ar ao show-biz, tão poluído de bandas medíocres. É legal ouvir o CD Take From Me e perceber que nem tudo se encontra perdido no mundo da música. Os meninos abraçaram a proposta de trazer a Soul Music de raíz. O mais curioso é que o som vem da Austrália, país sem nenhuma tradição na praia de black music.
Podem ter certeza que esse CD vai virar raridade dentro de pouco tempo, principalmente por causa da faixa título "Take From Me", além da deliciosa Funk Music "Mamacita" e nitroglicerina "Sonny Strut". Não fica de fora, também, a inesquecível "What Do I Have To Do. Não devem ser esquecidas, por quem gosta de canções de qualidade, os hits "My lovin ´Is All About You" e primeiro single "Easy To Come Home".




terça-feira, 10 de julho de 2012

Divines Voices of Praise: a beleza pura do Louvor

É maravilhoso ouvir as vozes do coral Divines Voices of Praise, do ministério musical da Ark Church, em Baltimore, Maryland. Sob a batuta do pastor JL Carter e do ministro de louvor, Marcus D. Smith, o coral inclui membros com mais de 14 anos e mais velhos. Smith é talentoso, premiado e reconhecido nacionalmente por causa do grande talento, além da capacidade de treinar e ensinar música.

Ambos acreditam que o louvor é a chave para amaciar o coração das dores, além de passar grande experiência e do convívio com Deus.

Em Maryland, diversas pessoas conhecem o coral Divines Voice of Praise, pela força de passar as mensagens por meio de louvores, ancorados num som rico e harmonia vibrantes. Em 2006 e 2008, eles participaram de vários eventos em Baltimore.
O louvor "Be Still and Know", do CD Firsts Live, lançado em 2009, é reflexo dos vários projetos calculados para os próximos anos. A ideia principal é um coral projetado para passar a mensagem do Senhor.

Sebastian Dior: o diamante do Gospel


Sebastian Dior resumiu o que faz um artista andar para frente em busca de novos desafios: criatividade. Ela faz com que se possa assumir riscos ao longo da dura caminhada do show-biz.

Quando lançou o CD God Complex, recheado de R&B e Gospel, Sebastian mostrou a paixão por vários ritmos que compõem a black music. Neste álbum é vísivel o amor pelo Blues, Spirituals e o fascínio por Peter Gabriel, Frank Zappa e o cantor pop Seal.
 


Ele compartilha, também, grande amor por gênios como Prince e Jimi Hendrix. Trouxe essas influências para sua carreira. Não se esqueceu do estilo vocal de BabyFace.

Por não estar sob pressão da gravadora, desfruta da liberdade de criar em diversas faixas do CD, fugindo das regras impostas pelos selos de música Gospel atual. É possível notar as influências de Prince e Jimi Hendrix nas faixas "Whispers" e "I Know Who You Are". O dedo da eletrônica está presente no hit "Sun". Ousadia de cunho popular se faz notar na canção "Peace Be Still", onde o som distorcido de uma guitarra cativa. O mesmo se repete no hit "Euroclydon".

O CD de Sebastian Dior traz diversos sintetizadores e a destreza musical com várias composições Gospel. Ele sinaliza um diamante puro que será lapidado com o passar dos tempos.



Desi, a grande voz de tenor da Soul Music




O cantor Hill Desi já deixou sua marca na comunidade independente da Soul Music na década passada, ao redor de Washington, para depois sentir o gosto doce do sucesso em todo os Estados Unidos.

Tudo começou em 1993, quando saiu da Carolina do Norte para ir morar em Washington. Ali produziu seu primeiro CD e passou a cantar ao lado de artistas como LTD e Al Krush. Com sua banda, apresentou-se junto com Angela Bofill e Jeffrey Osborne.

Após o lançamento do primeiro CD, no começo de 2005 gravou o segundo, Golden Lady, trabalhando com os produtores Al Johnson e Paul Minor. Fizeram remake dos hits "Lady That" e "Never Can Say Goodbye", com o dedo de Johnson, expert em melodias fortes e excelentes arranjos vocais.


A primeira metade do CD tem como destaque o hit "Golden Lady" e as baladas "Together Forever" e "The Body of Life". "Golden Lady" serviu como introdução de Desi no mercado norte-americano de show-biz. É um bonito cartão de visita.


Desi goza de uma grande voz de tenor. Como bom artista, sabe explorar essa qualidade. Para não cometer o erro de várias gravações independentes, ele não fica refém de instrumentos programados, especialmente nas canções "Never Can Say Goodbye" e "Take Time Out". Adicionou a guitarra de Tom Crosson e Lenair Brian e o saxofone de Lenny Harris em várias faixas, além de sofisticar os arranjos vocais.
 

segunda-feira, 25 de junho de 2012

The Dells: a marca da longevidade na Black Music

Outro grupo musical de grande longevidade é o The Dells. São respeitados pela Soul Music de qualidade que interpretam desde a década de 1950. Começaram interpretando Doo-Wop, passaram para o Jazz e depois migraram para o Soul. Mesmo com as mudanças impostas pelo show biz, conseguiram se manter atuantes, fugindo dos modismos.

Formada em início dos anos de 1950 em Harvey, Illinois por amigos de escola Marvin Júnior, Charles Barksdale, Johnny Funches, Verne Allison, e Michael McGill, o grupo originalmente conhecido como EL-Rays gravou o single "Darling I Know" para a Chess Records, mas não deu em nada. No entanto, a renomeação do nome como The Dells e uma sessão de autógrafos com a Vee Jay Records, dois anos depois começou a ascensão do grupo, em última análise, levando-as ao Top 5 em 1956 com o Doo-Wop  "Oh What A Night". Infelizmente, o grupo foi incapaz de repetir o sucesso de "Night", e para a próxima década passou de Doo-Wop de Jazz a Soul Music em busca de um som característico.
Em 1961, um Funches frustrado deixou o grupo e foi substituído pelo falsete do cantor Johnny Carter. Ele tornou-se a última mudança  pessoal  no grupo e peça que faltava do quebra-cabeça para os Dells. Em 1965, o grupo conseguiu o sucesso que eles estavam procurando por "Stay in My Corner", uma balada de seis minutos, Soulful que destacou que se tornaria marca registrada do som do conjunto: a grande voz do barítono  Junior alternando com o falsete expressivo de Carter. Eles reuniram um grande público nacional ao longo dos próximos anos, com uma enorme quantidade de hits na Cadet Record, incluindo remakes extremamente bem-sucedidos de seus hits anteriores "Oh What a Night" e "Stay in My Corner."
Trabalhando com o produtor Charles Stepney, os Dells atingiu um marco em 1972, com significa liberdade, talvez seu maior álbum  para "The Love We Had (Stays On My Mind)", uma das baladas de Soul Music verdadeiramente seminais da década. Seguiram-lo no ano seguinte com a balada agradável " Give Your  Baby A Standing Ovation", que estreou com uma introdução bastante brega falado (com aplausos da audiência enlatada), mas que no entanto destacou a interação muito grande entre Junior e Carter.
Ao longo dos anos de 1970 e 1980 , os The Dells continuaram a gravar e excursionar regularmente, com dezenas de canções medianas. E justamente quando parecia que iria para sempre ser relegado ao circuito oldies, Robert Townsend bateu na sua porta para consultar sobre seu filme Soul Music The Five Heartbeats (vagamente baseado em experiências de grupo), e trouxe os The  Dells para duas músicas de trilha sonora  do filme, "Stay In My Corner" e uma nova canção , "A Hear Is A House For Love." O último foi um sucesso surpreendente, e trouxe os Dells de volta para os dez mais de 30 anos após sua estréia.
Enquanto os The Dells continuaram a realizar turnês durante a última década, eles lançaram apenas dois álbuns mais relativamente mal-sucedidos, sendo o último o Reminiscingin 2000 sobre Registros  Record. O grupo pegou seu ritmo de gravação, no século 21, lançando dois álbuns, o último dos quais foi Hott de 2003.
Em 2004, os The Dells foram introduzidos ao Rock and Roll Hall of Fame, uma honra bem merecida para um dos maiores grupos de Soul de todos os tempos. O grupo realizou mais esporadicamente como a década avançava. E em agosto de 2009, o tenor John Carter morreu após um longo ataque contra o câncer. A resposta de todo o mundo da música foi esmagadora, uma reflexão sobre o talento de Carter e a importância frequentemente subestimada dos Dells.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

The Deele: o som que veio de Cincinnati


A banda The Deele é mais conhecida por sua originalidade em gravar diversos discos pela Solar Record. Produziram trabalhos com Antonio "LA" Reid e Edmonds BabyFace Kenneth. Mas o grande sucesso só veio  no final dos anos com os hits "Two Occasions" e "Shoot Ém Up Movies".

Uma das grandes propostas dos The Deele era mostrar que a presença do negro é importante em Los Angeles. Na verdade, o primeiro projeto que mostrou que a banda iria balançar o show-biz ocorreu em 1987, com o prodigioso tecladista, baterista, guitarrista e vocalista BabyFace, com a canção "Rock Steady".

 Os futuros proprietários de LaFace Records aperfeiçoou sua arte trabalhando como membros integrantes da Deele que foi inicialmente formada em 1981 em Cincinnati, Ohio. BabyFace foi um ex-membro da banda Manchild na década de 1970. O grupo original The Deele  incluia Robertson "Kayo" Kevin (baixo), ´Dee´ Darnell Bristol (vocalista), Carlos "Satin" Greene e Stanley "Sticks" Burke (guitarra e teclados). Os quatro eram estudantes do Ensino Médio em Cincinnati, mesma cidade dos The Isley Brothers. O nome antigo era Essence, mas evoluiu para Deele, sinônimo do estilo de vida dos seus integrantes.

Na verdade, foi o músico Reggie Calloway, da Midnight Star,quem trouxe o The Deele para a Solar Record, pois a música do grupo era diferente com a fusão de R&B, Dance e Pop. Além de muito Funky. Apesar de ser chamado de Technopop, pois é bem diferente do que se está acostumado a ouvir no estado de Ohio. A banda procurou em sua existência combinar ritmo básico com alta tecnologia, reconhecendo a influência de Michael Jackson e Prince e o velho estilo R&B, além das fortes pitadas de James Brown, Sly Stone e Little Richard. O resulto disso são os hits "Body Talk", "Video Villain" e "Beat Street", de 1984.

Na época do seu primeiro lançamento pela Solar Record, o quarteto original tinha sido aumentado com a chegada de Burke (que saiu em 1985) e BabyFace, introduzido no Deele por Jeff Cooper, do Midnight Star. Logo eles lançaram o hit "Just My Luck", com Kenny arrasando nos vocais numa balada bem melodiosa. Mas para pagar dívidas, a banda abriu shows para Luther Vandross, The Dazz Band, DeBarge, Kool & The Gang, George Clinton e Evelyn "Champagne" King, propiciando grande experiência.

Segundo LP do grupo, em 1985, "Material Thangz" foi notável porque o quinteto deu uma chance de auto-produzir: "... Reggie Calloway, que produziu nosso primeiro álbum, foi amarrado a produção Midnight Star ...", explicou LA em um bate-papo com o editor John Abbey,da "Blues & Soul" . "Nós esperamos o tempo que podíamos e todo o tempo que estávamos submetendo fitas demo em nossas próprias canções para a empresa. Quando se tornou óbvio que não poderíamos esperar mais, a empresa nos deu a luz verde para a produção de nós mesmos."
O conjunto Deele do segundo álbum rendeu dois singles lançados em forma de faixa-título do álbum "Suspicious ", mas sem grande sucesso, o grupo voltou aos estúdios para chegar a um novo LP e pela terceira vez deu sorte com ,"Eyes of a  Stranger", "Can-u-Dance", "Two Occasions", composta por BabyFace, e "Shoot Em Up Movies", uma volta ao final dos anos 60.


Com babyFace como vocalista, a banda estourou nas paradas dos Estados Unidos. Logo ele virou produtores de artistas como Paula Abdul, Sheena Easton, Karyn White e Johnny Gill. Nessa mesma época, a Solar Record lançou um álbum solo de BabyFace, "Lovers". Era a senha para deixar o The Deele, para se dedicar a composição e produção, formando seu próprio selo em 1991. Em 1993, a banda lançou o CD "Invitation to Love", mas ganhou pouca atenção da crítica. O grupo continua em atividade, mas sem brilho do passado.




Soul Dean: a eletricidade da Soul Music

A especialidade de Soul Dean é cantar louvores influenciados pela rica educação musical que recebeu na Igreja Batista. É o Soul Dean oferecendo hits de qualidade.

Como cantor/compositor/ produtor, Soul Dean reconhece o poder da música, não só como forma de arte, mas como uma fonte de cura. Uma maneira de trazer amor para a comunidade. Soul Dean funde elementos de sua própria jornada musical com sua experiência de crescer na igreja, tanto que o  levou a evoluir como artista. Seus Soulful, tons multifacetados, fala com o coração e a alma.

Ele é um verdadeiro soldado do Exército dos EUA, Soul Dean não é recém-chegado à cena Soul. Já tocou com Kindred e a Soul Family, Raheem DeVaughn, Eric Roberson, Lyfe Jennings, Floetry para citar alguns.

Soul Dean é apenas isso: o "Dean of Soul". Suas letras procuram dar ao ouvinte uma sensação de propósito e amor-próprio. Ele coloca um espelho no rosto do ouvinte, enquanto ao mesmo tempo; ranhuras-os com os seus hits  Gospel.

Composições originais, como Feat "Higher" e "Mothers Child" aproveitam a essência da Soul Music e fazem o público viajar para outro espaço. Outro destaque é a presença de palco de Soul Dean  aliado ao seu  talento, juntamente com a sua presença de palco, deixa o público bem eletrizado.


Daysahead: uma dupla de belas canções

Eles se rotulam como Pat Metheny com Chaka Khan. Este é o duo Daysahead composto por Rock, Jazz, Gospel e Soul nas vozes do guitarrista Steve Wright e da vocalista Kim Leachman.

Quando se ouve o som dessa dupla, percebe-se que eles incorporam diversos elementos de Rock, Jazz e R&B.

Com sede em Atlanta, Daysahead é outro ato impressionante jovem de deixar sua marca na cena vibrante desta cidade musical.

Apoiado pelo baterista James Barrett e pelo baixista Myron Carroll, entre outros, Wright e Leachman lançaram Turning Point, um CD que é tão incomum quanto envolvente. Usando guitarra elétrica de Wright como o centro musical (não existem teclados no álbum), Daysahead explora uma variedade de estilos musicais, um após o outro.


Surgem belas melodias como  "You Move Me" e "Love is Love" que são enriquecidas  por baladas Soul  como "For the Love" e de Jazz igual "Good Ole Days" e "Don't Fall Too Fast." O álbum abrange um amplo território suficiente para que ele ocasionalmente torna difícil estabelecer um modo consistente para o ouvinte, mas o tema comum que mantém tudo isso junto é a instrumentação forte e a sensação "ao vivo" da performance.

A banda é excelente e mantém todo o CD a soar imediato, mesmo sobre as músicas lentas. Parabéns especiais também para Leachman, um cantora de voz maravilhosa  que lida com o material bem variado, especialmente brilhando sobre os cortes mais Soulful.