Os Spinners foram os que mais reproduziram o que foi o soul da Filadélfia na década de 1970. Apesar de as raízes do conjunto estarem fincadas em Detroit, de onde o grupo surgiu no final de 1957 numa escola de Ensino Médio, na periferia de Ferndale.
Com Bobbie Smith, Pervis Jackson, George W. Dixon, Billy Henderson e Henry Fambrough, quatro anos mais tarde, eles chamaram a atenção do produtor Harvey Fuqua, do selo Triphi Records. O primeiro hit do conjunto foi “ That´s What Girls Are Made For”, que ganhou as paradas de sucesso.
Ao longo da fervorosa década de 1960, eles mudaram do R&B (blues de rua) para o pop. Antes assinaram contrato com a Motown, que comprara a Triphi, a fabrica de sucessos da época, mas a gravadora nunca os teve em boa consideração. Mesmo com o hit “It´s a Shamme” estourando nas paradas, em 1970, mudou a situação.
Com o novo vocalista Phillipe Wynne, eles foram para a Atlantic Records. Ali começaram a trabalhar com o produtor Thom Bell. Conseguirarm criar um som característico da banda, que contou com os falsetes de Wynne, além de dificultosas harmonias musicais.
Entre 1972 e 1977, os Spinners composeram diversos clássicos da soul music, como “ I´ll Be Around”, “Could It Be I´m Fallin in Love”, “Mighty Love”, “Gheto Child”, “The Came You”, “Games People Play” e “The Rubberband Man”. Pelas mãos de Thom Bell, os Spinners tornaram-se um dos grupos de soul music mais populares da década de 1970.
Já nos anos de 1980, o conjunto reduziu o número de hits nas paradas, com destaques para capas de seus discos, como o álbum “ Working My Way Back to You” e medley “ Cupid /I´ve Loved You For a Long Time”. Antes de 1999, o grupo resolveu reprisar todas suas músicas gravadas.