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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Lucky Millinder: Outro grande mestre do Rhythmn and Blues


Lucky era versátil, mesmo não sabendo ler música

Luís Alberto Alves

 Ele às vezes cantava ou dançava, mas não sabia ler música - ainda assim foi considerado um excelente condutor, um "dynamaestro." Também chamado de uma multa mestre de cerimônias, um grande showman, colorido e excêntrico, inteligente e astuto. E seu grupo se diz ter sido a maior grande banda para tocar Rhythmn and Blues.

  De acordo com o baterista Ed ("Eddie") Shaughnessy, que se juntou a Lucky no Savoy Ballroom, em Nova York, "ele era um mestre da estimulação da música para manter os dançarinos felizes. Quero dizer, às vezes - eu não sei qual era a contagem ... é utilizado para parecer 1500-2000 pessoas lá em cima dançando”.  Nos seus 66 anos vividos, terminados em 1966, Millinder sacudiu o limoeiro do ShowBiz.

 Em 1933 tocou em diversas residências de Monte Carlo e Paris, antes de voltar a Nova York, quando assumiu a liderança da Rhythmn And Blues Band com excelentes instrumentistas: Henry “Red” Allen, Charlie Shavers, Harry “Sweets” Edison, JC Higginbotham e Billy Kyle.

    Sete anos depois aumentou o time com a entrada de Buster Bailey (clarinete), Bill Doggett (piano), George Duvivier (baixo) e Panama Francis (bateria). Mas antes da fama, aos 17 anos espalhou o boato, em Chicago, de que era filho de um milionário de Nova York. Acabou contratado pelo lendário Cotton Club, ganhando bom salário. Durante o final da década de 1920 ganhou a vida como mestre de cerimônias.

 Sua vida mudou ao ajudar o mafioso Al Capone que havia perdido US$ 10 mil num jogo de dados. Ao recuperar parte do dinheiro, ganhou US$ 50 mil do criminoso. Daí o apelido Lucky (sorte), pois conseguiu assim criar a primeira banda com essa grana.

 Daí para frente tudo embalou. Entrou na Decca Records em 1941, lançando vários discos até assinar com a RCA Victor em 1949. Nas turnês atraia grande público. Em 1953 desfez a banda. Passou a vender bebidas em anúncios publicitários. Morreu de crise hepática em 1966.



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