Lucky era versátil, mesmo não sabendo ler música |
Luís
Alberto Alves
Ele às vezes cantava ou dançava, mas não sabia
ler música - ainda assim foi considerado um excelente condutor, um
"dynamaestro." Também chamado de uma multa mestre de cerimônias, um
grande showman, colorido e excêntrico, inteligente e astuto. E seu grupo se diz
ter sido a maior grande banda para tocar Rhythmn and Blues.
De acordo com o
baterista Ed ("Eddie") Shaughnessy, que se juntou a Lucky no Savoy
Ballroom, em Nova York, "ele era um mestre da estimulação da música para
manter os dançarinos felizes. Quero dizer, às vezes - eu não sei qual era a
contagem ... é utilizado para parecer 1500-2000 pessoas lá em cima dançando”. Nos seus 66 anos vividos, terminados em 1966,
Millinder sacudiu o limoeiro do ShowBiz.
Em 1933 tocou em diversas residências de Monte
Carlo e Paris, antes de voltar a Nova York, quando assumiu a liderança da
Rhythmn And Blues Band com excelentes instrumentistas: Henry “Red” Allen,
Charlie Shavers, Harry “Sweets” Edison, JC Higginbotham e Billy Kyle.
Sete
anos depois aumentou o time com a entrada de Buster Bailey (clarinete), Bill
Doggett (piano), George Duvivier (baixo) e Panama Francis (bateria). Mas antes
da fama, aos 17 anos espalhou o boato, em Chicago, de que era filho de um
milionário de Nova York. Acabou contratado pelo lendário Cotton Club, ganhando
bom salário. Durante o final da década de 1920 ganhou a vida como mestre de
cerimônias.
Sua vida mudou ao ajudar o mafioso Al Capone
que havia perdido US$ 10 mil num jogo de dados. Ao recuperar parte do dinheiro,
ganhou US$ 50 mil do criminoso. Daí o apelido Lucky (sorte), pois conseguiu
assim criar a primeira banda com essa grana.
Daí para frente tudo embalou. Entrou na Decca
Records em 1941, lançando vários discos até assinar com a RCA Victor em 1949.
Nas turnês atraia grande público. Em 1953 desfez a banda. Passou a vender
bebidas em anúncios publicitários. Morreu de crise hepática em 1966.
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